quarta-feira, setembro 14, 2005

UM DOS ÍDOLOS CONTEMPORÂNEOS DA ESQUERDA

Novamente da mui útil Novo Press:



Pois. O heróizinho da Esquerda ocidental tinha mesmo de dizer uma destas, outra coisa não seria de esperar. Habitualmente, os fanáticos anti-Bush são igualmente anti-racistas.

E porquê?

Pela mesma razão que os mesmos esquerdistas estão já a começar a criticar Putin - porque tanto Putin como Bush recusam dar a outra face quando uma gente alienígena (o amado «outro», tão glorificado pela Esquerda intelectual) ataca os seus próprios povos brancos (respectivamente).

Os esquerdistas odeiam a ideia da defesa dos «Nossos» (a nossa Estirpe) contra os «outros» (uma estirpe estrangeira). Uma vez que pretendem a destruição de todas as diferenças e barreiras entre os homens (raça, nação, família), a sua intenção é diluir todos os grupos étnicos, fazê-los desaparecer dê lá por onde der. E o seu modo de lidar com as agressões do «outro», é abraçá-lo, procurando convencê-lo a deixar de nos odiar.
Sim, é repulsivo - é a consequência natural da imposição totalitária de uma doutrina cuja moral manda dar a outra face...

Ainda sobre o aspecto racial, comentado pela Novo Press - é óbvio o motivo pelo qual a Esquerda aposta hoje todas as suas forças na destruição da ideia de raça. A Esquerda odeia mais a diferença racial do que a nacional ou do que qualquer outra, mais até do que as diferenças sociais.

E porquê?

Porque as diferenças sociais são úteis à Esquerda na medida em que dividem as sociedades e voltam irmão contra irmão, o que dá imenso jeito quando se quer diluir uma nação; além disso, tanto as diferenças sociais como as nacionais, são perfeitamente moldáveis. Ou seja, qualquer um pode hoje mudar de classe social e até de país. Assim, grande parte da Esquerda não se importa demasiado com as bandeiras nacionais nas janelas, porque sabe que já consegue dar a nacionalidade portuguesa a qualquer negro vindo da Nigéria... deste modo, a Pátria é esvaziada da sua essência e torna-se numa micro-imagem (em jeito de antecâmara preparativa) do grande projecto internacionalista que é a globalização.

A raça, todavia, não é moldável. Não se pode mudar de raça. A ascendência pelo sangue não é domesticável pelos internacionalistas, a não ser, claro está, por meio da destruição de linhagens, isto é, por meio da miscigenação.

Assim, a diferença racial afigura-se irredutível. E é por isso que a Esquerda exibe tanto empenho em destruí-la.

79 Comments:

Blogger Rodrigo N.P. said...

Tens razaão no que dizes mas continuo teimosamente a dizer que Bush não serve às populações brancas, o voto branco em Bush é apenas consequência de uma tradição do americano branco médio de votar republicano, sucede que há muito que o partido Republicano deixou de representar qualquer força de defesa da herança europeia dos EUA, pelo menos as forças que controlam actualmente o GOP, e no futuro veremos se me enganei...

Entretanto, e a despropósito, hoje o Miccoli lá nos deu uma alegria :)

15 de setembro de 2005 às 00:26:00 WEST  
Blogger vs said...

Benfiquistas!!
Eu vi logo...

Jorge Nuno Pinto da Costa - PRESENTE!
:)

Quanto ao Bush...Deus (ou os Deuses, se preferirem) nos acuda quando for a sucessão.

Hllary Clinton ganha terreno.
E de que maneira. Até nos Estados da antiga Confederação.

De uma forma ou de outra, o belicismo dos EUA crescerá na exacta medida em que os integristas muçulmanos irão forçar o tom.
Com os Democratas chefiados por Hillary se calhar ainda se vai recordar a Administração Arbusto como moderada.

De qulaquer forma, dentro de não muito tempo, qualquer coisa d 'grande' vai acontecer.
Qualquer coisa que vai fazer com que o 11 de Setembro pareça uma brincadeira de crianças.

Querem apostar?

Vivemos tempos perigosos.

15 de setembro de 2005 às 01:49:00 WEST  
Blogger vs said...

Quanto ao GOP deixe estar Rebatet.
Está em muito boas mãos.
pelo menos não são nenhuns 'conas de sabão' e fazem qualquer coisa.
Bem ou mal, mas só os EUA e a Inglaterra parecem ser os únicos países ocidentais que ainda não perderam a capacidade de fazer a guerra.

Gostava que a srª Merkel ganhasse com maioria absoluta.
A Alemanha a juntar-se à 'orquestra bombofónica' era ouro sobre azul.

Quem é contra Bush ou é comuna ou é soarista. :)

Contador: já faltou muito mais para o Irão ficar sem capacidade nuclear, sem força aérea (nem vão ter tempo de levantar, os basbaques) e ficar com a capacidade militar mais reduzida que o Lichtenstein.....tudo isto não em seis dias, mas talvez em seis horas....ou seis minutos, quiçá.

15 de setembro de 2005 às 03:17:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Nisto estou com Buiça.
Em Tal-Afar os americanos enviaram todos os homens com mais de 14 anos para o Jardim das Tabuletas.

Qual seria outro país ocidental com a determinação e o 'sangue-frio' para isto?

Eu respondo: nenhum.

Como se afirmou na "Naval War College Review, Spring 2003"

Os Estados Unidos da América são o "último estado militar ocidental".

Para o bem e para o mal a realidade é essa mesmo.

15 de setembro de 2005 às 04:11:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«o partido Republicano deixou de representar qualquer força de defesa da herança europeia dos EUA»

Sim, porque, de facto, desde há muito que grande parte dos Republicanos se tornou, pelo menos de fachada, para caçar votos, tolerante de misturadas e afins. Mas não todos!...


O que é o GOP?...


«Entretanto, e a despropósito, hoje o Miccoli lá nos deu uma alegria :)»

Ora, aquilo foi um golo de sorte, no último minuto! Era empate certo e merecido, que não fizeram nada o jogo todo, mais a mais em casa!...


«Jorge Nuno Pinto da Costa - PRESENTE!
:)»

António Dias da Cunha - PRESENTE!
Sistema - AUSENTE!
:-)


«Quanto ao Bush...Deus (ou os Deuses, se preferirem) nos acuda quando for a sucessão.»

Aqui há tempos havia quem apontasse o Rudolph Giuliani como sucessor. E, também, a Condoleezza Rice. Também se falou no Colin Powell, que tinha qualidades pessoais e políticas, que era um Herói de Guerra, que tinha os Afro-Americanos na mão, mas depois da II Guerra do Golfo, ou do Iraque, se preferirem, ficou bastante queimado...


«Hllary Clinton ganha terreno.
E de que maneira. Até nos Estados da antiga Confederação.»

Em que medida, exactamente. A não ser em relação à Louisiana, pelo facto de ela ter sido a primeira a levantar a voz e a exigir um Inquérito, o que lhe serve para granjear apoios.


«Com os Democratas chefiados por Hillary se calhar ainda se vai recordar a Administração Arbusto como moderada.»

Ah, afinal há Democratas e Democratas!... Em todo o caso, onde é que estão eles, esses Democratas menos moderados que Bush?...


«De qulaquer forma, dentro de não muito tempo, qualquer coisa d 'grande' vai acontecer.
Qualquer coisa que vai fazer com que o 11 de Setembro pareça uma brincadeira de crianças.»

Isso de certeza absoluta! Em todo o caso, note-se que o próprio Bin Laden não esperava que o atentado tivesse aquela gravidade, pois achava que os aviões não iriam destruir muito mais do que alguns andares, ou na melhor das hipóteses o topo dos edifícios - daí que tivessem apontado ao meio -, simplesmente, acabou por lhes dar um novo alento e subir-lhes a fasquia, fazendo-os desejar mais e acreditar que fazer mais é possível. Gravidade seria se de facto o Congresso tivesse sido atingido, e teria talvez sido bom, porque depois de levar literalmente com os terroristas em cima, talvez algumas cabeças pensantes da Política Norte-Americana se resolvessem a apoiar unanimemente a Administração. Assim... por ironia, foi o único que falhou, e foi o único onde os passageiros se recusaram a ficar de braços cruzados... e logo para salvar as vidas dos Congressistas que eles também não admiram muito!...


«Bem ou mal, mas só os EUA e a Inglaterra parecem ser os únicos países ocidentais que ainda não perderam a capacidade de fazer a guerra.»

E a Rússia, basta ver como agiu no Teatro de Moscovo, em Beslan, e com a morte do Maskhadov, apesar de, indirectamente, fornecer armas a terroristas, quando os seus funcionários corruptos e outros aventureiros roubam o armamento e material desmantelado, incluindo o nuclear e atómico (qual é a diferença, diga-me outra vez Caturo, entre nuclear e atómico, disse da outra vez mas esqueci-me) e acabam por os vender sabe-se lá a quem... sabemos nós!... Talvez por isso, foi bom que na Cimeira dos 60 anos da ONU não se tenha avançado quanto à não-proliferação de armas nucleares: se a Rússia fosse desmantelar ainda mais do que o que já desmantelou, em vez de não-proliferação tínhamos era redistribuição!...


«Gostava que a srª Merkel ganhasse com maioria absoluta.
A Alemanha a juntar-se à 'orquestra bombofónica' era ouro sobre azul.»

Também eu! Ela até tem umas semelhanças com o Ratzinger e tudo!... :-) Mas os Alemães andam estúpidos de todo: o SPD só tem feito merda em Economia (até pode ser que no debate ela não tenha dito muito melhor, mas o Schröder não fez, e não fará melhor, senão já o estaria a fazer, quanto mais não fosse como forma de campanha), mas os gajos continuam a querer votar neles!... Mas se calhar é melhor assim: um desenvolvimento económico como o da Baviera alargado a toda a Alemanha, incluindo o Leste, donde Merkel é originária, só serviria para atrair mais moscas, não sei se me entendem...


«Quem é contra Bush ou é comuna ou é soarista. :)»

Infelizmente, e isto é sintomático, 90% de Portugal é anti-Bush, como também será talvez anti-Nacional(ista)...


«Contador: já faltou muito mais para o Irão ficar sem capacidade nuclear, sem força aérea (nem vão ter tempo de levantar, os basbaques) e ficar com a capacidade militar mais reduzida que o Lichtenstein.....tudo isto não em seis dias, mas talvez em seis horas....ou seis minutos, quiçá.»

Nesse caso, é acrescentar Israel aos EUA, à Grã-Bretanha e à Rússia, basta ver como agiu ao matar dois líderes do Hamas (aquele que o Martins da Cruz, qual Bernardino Soares ou D. Odete dizia que não era um grupo terrorista) em quinze dias, vendo-se inclusivamente obrigado a esconder o nome do novo líder democraticamente eleito :-), e também o facto de, por o falcão Sharon estar amolecido, eles preferirem votar agora num Netaniahu mais endurecido, que nunca o foi, nem eu sabia sequer que ele era do Likud, partido considerado radical e não muito apreciado por alguns, mas do qual saiu, afinal, aquele Primeiro-Ministro, e o actual!...


«Qual seria outro país ocidental com a determinação e o 'sangue-frio' para isto?»

Eu respondo: a Rússia.


«Como se afirmou na "Naval War College Review, Spring 2003"
Os Estados Unidos da América são o "último estado militar ocidental".»

Ah, a não ser que a Rússia não seja Ocidental, mas mais Oriental. Mas é Ocidental em termos Étnicos, Culturais, Religiosos, Políticos, Psicológicos, etc, etc.

15 de setembro de 2005 às 10:43:00 WEST  
Blogger Caturo said...

A Rússia é ocidental sim - o aspecto étnico e civilizacional é determinante e suficiente.

Quanto ao que dizes sobre Bush, Rebatet, concordo no essencial. Bush não serve às populações brancas - mas do mal o menos e ele, pelo menos, faz frente à escumalha terrorista islâmica.

E ó imperador, olhe que não há prova nenhuma concreta de que noventa por cento do povo seja anti-Bush e muito menos anti-nacionalista... uma coisa é a realidade nacional, outra, bem diferente, é a imagem dessa realidade que a imprensa pinta.

15 de setembro de 2005 às 14:42:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Esse Michael Moore, também, é um pobre desgraçado dum idiota que ninguém leva a sério e que distorceu muita coisa no filme que fez "Fahrenheit 9/11"! Ele quer é publicidade e defender a sua ideologia!... Mas alguém vai acreditar no que ele diz?! E ele tem alguns dotes de adivinho?! Até parece que não há nada - e há muita coisa, digo-lhe eu... - que possa impedir tal pseudo-profecia!...

15 de setembro de 2005 às 15:14:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Talvez devesses ler melhor o que se escreve para depois evitares fazer estas figuras. Ninguém aqui disse que o Bush defende a raça branca - na verdade, disse-se o contrário.

O que ninguém foi também capaz de negar, é que a Esquerda odeia o Bush precisamente pelos motivos que eu apontei, ou seja, por aquilo que Bush tem de melhor.

Portanto, quando tiveres argumentos, aparece.

15 de setembro de 2005 às 16:38:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Bem, acho que alguem ja' apontou o erro. Bush e' acusado pelos mais conservadores de abrir as portas dos EUA aos mexicanos, pois os hispanicos sao a minoria que mais vota nos Republicanos (GOP). Mais do que uma vez, Bush ofereceu-se a dar amnistia aos ilegais e lhes dar a cidadania.»

Ou seja, o Michael Moore não tem mesmo razão nenhuma, e quem diz disparates, sobre a Direita, é ele!...

15 de setembro de 2005 às 17:29:00 WEST  
Blogger vs said...

"Eu respondo: a Rússia."

Pois sim.
Tem alguma 'vontade'.
Mas faltam-lhe os meios que os EUA têm.
Os Russos não só têm um exército muito mais rudimentar que o dos EUA (armamento obsoleto, etc.) como não têm o poderio ologístico e económico dos EUA para andar com a 'casa às costas' a fazer guerras por aí fora.

15 de setembro de 2005 às 17:54:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Em primeiro lugar, haja honestidade - você sabe muito bem que não é por causa disso que Bush é odiado pela Esquerda e sim porque reage de armas na mão contra o agressor, tal como Putin, embora dê muitíssimo mais nas vistas. A suposta ligação de Bush à Arábia Saudita, é só um aspecto secundário que ajuda à crítica e nunca em caso algum o fundamento do ódio esquerdista.

Quanto à tal ligação em concreto, é uma imbecilidade pegada o que diz a Esquerda. A relação dos E.U.A. com a Arábia Saudita é de «tensa amizade», mais concretamente, de mera conveniência.

15 de setembro de 2005 às 19:11:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Os Russos não só têm um exército muito mais rudimentar que o dos EUA (armamento obsoleto, etc.)

Olhe que é cada vez menos assim... o seu armamento no campo da Força Aérea melhora a olhos vistos. E os pilotos indianos dos caças de fabrico russo dão que fazer aos seus homólogos yankes...

15 de setembro de 2005 às 19:14:00 WEST  
Blogger vs said...

Ó Cisco, você não me foda, caralho.

Leia bem:

COMM ARMAS DE DESTRUIÇÃO MACIÇA OU NÃO O OBJECTIVO DEVE SER INVADIR E/OU CONTROLAR O MAIS POSSÍVEL UM POLO CIVILIZACIONAL QUE NOS É ANTAGÓNICO.

Por isso:MARRETA NELES!

Percebeu agora, ou quer que lhe faça um desenho?

16 de setembro de 2005 às 02:09:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Ponto por ponto:

O Bush e' odiado pela Esquerda por muitas razoes, mas a mais forte e' por ter mentido ao Pais sobre as razoes da guerra contra o Iraque,

Falso. Isso é só um pretexto para criticarem a sua actuação belicista. Na verdade, Bush sempre foi odiado, mesmo antes do 11 de Setembro.



e fazendo aliancas com paises que tiveram uma forte ligacao com o terrorismo, como o Paquistao e a Arabia Saudita

Também não. Não foi Bush quem fez essas alianças. Na verdade, os E.U.A. já eram aliados do Paquistão e da Arábia Saudita nos anos oitenta, isto é, muito antes de Bush chegar ao poder. Tudo o que Bush fez, foi tentar dar seguimento a uma política internacional de alianças quando possível, para não ter todo o mundo islâmico em guerra.



Alem do mais, gracas a visao do Bush, o Iraque que antigamente era um estado secular - agora sera' um estado islamico como o Irao.

Era um Estado secular cujo líder massacrava civis inocentes do próprio país por meio de armas químicas.
É esse o modelo político da Esquerda?
Já agora, que o Iraque se torna cada vez mais religioso - qual deveria, no entender da Esquerda, ser a actuação de Bush? Varrer o Iraque à bombada nuclear?


Terei todo o prazer de lhe dar links da esquerda a dizer precisamente isto e outras razoes pela qual odeiam o Bush.

O que só demonstraria a hipocrisia e a tibieza ética e argumentativa desses sites. Usam pretextos, nada mais, para desacreditar Bush e culpá-lo por tudo. E até o culpam pelo terrorismo islâmico por «incitar à revolta dos coitadinhos muçulmanos». Falam dele do mesmo modo que falam de Putin (neste caso, culpam-no pelo massacre de Beslan).


Mas o que apontou e' precisamente o inverso.

Não, não é o inverso, e a total ausência de argumentação sua a esse respeito foi esclarecedora.
Parece-me também que as posturas de Mário Soares e de Ken Livingstone têm muito mais peso e são muito mais exemplificativas do que todos os sites que possa mostrar...


Mas ao contrario de si, apresentei-lhe as minhas fontes.

Fontes? Não creio que um livro com insinuações e teorias da conspiração seja uma «fonte». Ou, se o é, é uma fonte seca.

16 de setembro de 2005 às 03:37:00 WEST  
Blogger CiscoKid said...

"Também não. Não foi Bush quem fez essas alianças. Na verdade, os E.U.A. já eram aliados do Paquistão e da Arábia Saudita nos anos oitenta, isto é, muito antes de Bush chegar ao poder."

A questao, deixe-me lembrar, e' a sua tentativa falhada de dizer que:

1) Bush e' implacavel contra o inimigo islamico
2) A esquerda liderada por Michael Moore detesta-o por isso

Ora, pode dizer o que quiser, mas a evidencia aponta o contrario. O inimigo depois de 9/11 era o Paquistao e a Arabia Saudita - paises a quem Bush continua de mao dada - pode falar na relacao de conveniencia (duH!), mas nao me venha a dizer que ele recusa a oferecer a outra face, como o Putin. E ja lhe mostrei que Michael Moore e' critico nessa relacao, logo o seu post (e e' isso que falamos) esta' errado.

As opinioes de Ken Livingstone ou do George Galloway nao falam por mim, nem pela Esquerda. Pode pegar em opinioes mais extremistas - mas a maioria dos Europeus e' contra o Bush, e obviamente contra os extremistas muculmanos. O seu problema e' que ve todos os muculmanos como terroristas, e qualquer pessoa que nao seja contra a sua deportacao, a favor do terrorismo.

"Era um Estado secular cujo líder massacrava civis inocentes do próprio país por meio de armas químicas.
É esse o modelo político da Esquerda?
Já agora, que o Iraque se torna cada vez mais religioso - qual deveria, no entender da Esquerda, ser a actuação de Bush? Varrer o Iraque à bombada nuclear?"

Era simplesmente nao ter atacado o Iraque em primeiro lugar. O Afganistao, pelo contrario, deveria ter sido atacado. Com a merda que o Bush fez, a Al Qaeda hoje em dia nao te problemas em recrutar terroristas e bombistas - para nao falar que o nosso inimigo sao os islamistas e gracas ao Bush o Iraque esta-se a tornar num estado islamista.

Ja percebi que perdeu toda a argumentacao quando fala nas vitimas do Saddam. De repente, tornou-se defensor dos pobres Iraquianos. Isto chama-se escolher entre um mal menor - entre um estado secular brutal, e um estado islamista onde reina agora o terrorismo criado pelos americanos - parece-me obvio.

Continue a defender o Bush - que so' lhe da' credibilidade.

16 de setembro de 2005 às 10:10:00 WEST  
Blogger Caturo said...

A questao, deixe-me lembrar,

Ainda bem que se lembra, porque você é que desviou a conversa para aí. E eu respondi-lhe. Depois de falhar a sua argumentação por esse lado, agora regressa ao tema e, impotententemente, resolve dizer que a minha tentativa foi falhada.

Pois vejamos:

1) Bush e' implacavel contra o inimigo islamico

O que eu disse é que Bush responde de armas na mão; nunca disse que era implacável - pelo contrário, tenho afirmado que age por defeito, e exigia-se uma dureza ainda maior, quando a Esquerda exige uma dureza menor.


2) A esquerda liderada por Michael Moore detesta-o por isso

De facto, você não conseguiu demonstrar o contrário.


Ora, pode dizer o que quiser, mas a evidencia aponta o contrario.

Não, a evidência demonstra isto mesmo.


O inimigo depois de 9/11 era o Paquistao e a Arabia Saudita

Não é um inimigo declarado, até porque Musharraf se dispõe a auxiliar as forças aliadas, caçando, aparentemente, terroristas no seu país. Musharraf é laico.


paises a quem Bush continua de mao dada - pode falar na relacao de conveniencia (duH!),

E você não pode negá-lo, ou pelo menos ainda o não conseguiu (paciência...).


mas nao me venha a dizer que ele recusa a oferecer a outra face,

De facto, recusa. A menos que as invasões do Afeganistão e do Iraque não tenham de facto acontecido.



E ja lhe mostrei que Michael Moore e' critico nessa relacao,

Você não mostrou que Michael Moore critica apenas essa relação.


logo o seu post (e e' isso que falamos) esta' errado.

Logo, o meu post permanece inatacável.


As opinioes de Ken Livingstone ou do George Galloway nao falam por mim,

Mas você não fala pela Esquerda toda. Ken Livingstone, George Gallaway, Mário Soares (a nível nacional), representam muito mais a Esquerda do que você. E era disso que se estava a falar.


Pode pegar em opinioes mais extremistas - mas a maioria dos Europeus e' contra o Bush,

Nada o garante. Também se dizia que Bush perdia as eleições e depois viram-se os resultados…


O seu problema e' que ve todos os muculmanos como terroristas,

Eu vejo o Islão em si como contendo o germe do terrorismo. E demonstrei-o. E você, demonstrou o contrário?
Não disse que todos os muçulmanos eram terroristas.
Entretanto, também é verdade que qualquer pessoa que se oponha à deportação de terroristas islâmicos é, evidentemente, alguém que por estupidez, ignorância ou fanatismo humanista, pactua com o terrorismo.


"Era um Estado secular cujo líder massacrava civis inocentes do próprio país por meio de armas químicas.
É esse o modelo político da Esquerda?
Já agora, que o Iraque se torna cada vez mais religioso - qual deveria, no entender da Esquerda, ser a actuação de Bush? Varrer o Iraque à bombada nuclear?"

Era simplesmente nao ter atacado o Iraque em primeiro lugar

Entendo. E deixar no poder um assassino em massa, suspeito de colaborar com o terrorismo islâmico, podendo inclusivamente fornecer armas nucleares a bin Laden.
Isto não é dar a outra face, que ideia…


Com a merda que o Bush fez, a Al Qaeda hoje em dia nao te problemas em recrutar terroristas e bombistas

Mau argumento. A Alcaida sempre conseguiu recrutar terroristas, independentemente da política americana. A sua argumentação é mais uma vez produzida pela mentalidade acefalamente pacifista - «vamos evitar irritá-los e fazer-lhes frente que é para eles não se irritarem ainda mais…».
É evidente que quando se vai para a guerra, aumentam os contingentes de ambos os lados.


para nao falar que o nosso inimigo sao os islamistas e gracas ao Bush o Iraque esta-se a tornar num estado islamista.

Constato que fugiu à pergunta. Vai de mal a pior. Por isso, repito, desta vez a itálico grosso, para lhe não escapar à vista:
Já agora, que o Iraque se torna cada vez mais religioso - qual deveria, no entender da Esquerda, ser a actuação de Bush? Varrer o Iraque à bombada nuclear?

Aguardo resposta.



Ja percebi que perdeu toda a argumentacao quando fala nas vitimas do Saddam.

De facto, nem isso percebeu. Não estou a defender os pobres Iraquianos… estou a defender os pobres Curdos… Curdos esses que, pelos vistos, não lhe interessam nada, a si, um humanista dos quatro costados. A seu ver, era melhor fazer assim:
Isto chama-se escolher entre um mal menor - entre um estado secular brutal, e um estado islamista onde reina agora o terrorismo criado pelos americanos - parece-me obvio.
Ou seja, deixar que um assassino continue a matar inocentes em massa a seu bel prazer que era para os piores não se chatearem connosco… o argumento da cobardia e da falta de ética. E de respeito pelos tão cantados direitos humanos, já agora.



Continue a defender o Bush

Defendo-o a metade, mas já não espero que perceba isso.


que so' lhe da' credibilidade.

Efectivamente, assim é, uma vez que não tenho neste caso adversários à altura.

16 de setembro de 2005 às 11:50:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Já agora, que o Iraque se torna cada vez mais religioso - qual deveria, no entender da Esquerda, ser a actuação de Bush? Varrer o Iraque à bombada nuclear?"

Nao ha' nada a fazer - a merda ja' foi feita. Ao atacar Iraque, Bush abriu a caixa de Pandora - em vez de trazer uma democracia (que era a sua intencao) - o Pais e' hoje um antro de terrorismo e sujeita a um Estado de menos liberdades que no tempo de Saddam.

Ou seja, não responde, como eu já esperava. Portanto, presume-se que achava melhor deixar lá estar o assassino em massa e possível aliado de circunstância de terroristas.
E ainda quer dar lições de ética - e, pasme-se, até de paz internacional?
Você não se enxerga.



Esta' a utilizar uma argumentacao barata e ja' ultrapassada de que quem e' contra esta guerra do Iraque que so' nos trouxe mais inseguranca - e' pro-Saddam e contra os Kurdos.

Não é ultrapassada. É mais que actual. E a sua resposta anterior confirma-o por inteiro. Porque, se não é por Saddam, pelo menos era pela manutenção da miséria imposta por Saddam, o que vai dar ao mesmo.



O terrorismo islamico foi uma bencao ao Bush

Não. Foi uma prova dura que ele ainda está a suportar. É difícil saber o que fazer contra inimigos fanáticos, dispostos a morrer e, para cúmulo do perigo, «invisíveis», isto é, capazes de actuar a qualquer momento, matando milhares duma só vez. Ora isto significa que Bush tem de:
- assumir a tarefa quase impossível de defender as vidas todas do seu povo;
- aguentar o coro de acusações e insultos de cada vez que algo corre mal e os terroristas são bem sucedidos;
- apresentar resultados concretos, isto é, detenções/mortes de terroristas...



De uma forma similar, a si lhe interessa que existam muculmanos radicais para poder vomitar o seu odio por estas gentes.

E a si, incomoda que estes muçulmanos radicais sejam tão visíveis («maldita internet que deixa estas informações circularem livremente!») porque isso deita por terra a sua insossa e anti-natural visão do mundo como um lugar onde todas as barreiras entre os povos devem desaparecer.
A si incomoda que estes muçulmanos radicais sejam tão visíveis porque isso deita por terra a sua ignara concepção do mundo de que «o outro é nosso amigo porque o Islão é uma religião de paz».
A si incomoda, em suma, que os factos provem, dia a dia, que eu e outros temos razão no que dizemos.

É por isso que os muçulmanos radicais o incomodam.

E agora no que diz a seguir, repare:
Assim sendo, interessa a Esquerda liberal, progressista e multi-culturista que o terrorismo seja destruido,
Depende da maneira como o querem destruir... é que essa maneira é a negação pura e simples - o faz de conta que não existe - e, quando tudo falha, a culpabilização do Ocidente e do capitalismo por obrigar os pobres islâmicos a serem terroristas.

Destruir o terrorismo?

O que os indivíduos como você querem, é destruir a resistência armada ao terrorismo, que é para não haver mais conflitos - assim, os autores do terrorismo deixam de precisar de colocar bombas e passam a fazer o que querem às claras, sem explosões, impondo uma paz podre da qual você e afins são cúmplices.


de forma a evitar conflitos raciais e etnicos que tanto gosta de incitar

Não diga asneiras. Eu simplesmente aponto os conflitos raciais e étnicos que existem e que você e quejandos querem esconder.


o seu comentario de que a Esquerda detesta o Bush por combater os terroristas e' completamente errada

Não, é completamente certa, como se compreende do que ficou exposto.


Por isso, nao me admira que defenda o Bush e as suas accoes. So lhe da' a credibildade que merece.

A credibilidade que você não consegue abalar - e que até destrói a sua (?...), visto que quanto mais fala mais se enterra.

16 de setembro de 2005 às 17:30:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Assim sendo, interessa a Esquerda liberal, progressista e multi-culturista que o terrorismo seja destruido, de forma a evitar conflitos raciais e etnicos que tanto gosta de incitar.»

Mas nós não queremos manter conflitos raciais e étnicos, nós queremos é metê-los nos seus países, para que não tenhamos que andar em conflito e em risco de extinção. Tão simples quanto isso. A esquerdalha atrasada mental é que, ao ver ataques verbais, ideológicos e políticos, e por vezes físicos, julga que a imagem que vê é a do que se pretende (atacar por atacar), quando é apenas uma via para que deixe de haver ataques posteriormente.

16 de setembro de 2005 às 17:31:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Portanto, o seu comentario de que a Esquerda detesta o Bush por combater os terroristas e' completamente errada - e' pelo facto de que este tem ajudado a aumentar o terrorismo e a inseguranca com esta guerra completamente injustificada.»

Nesse caso, porque é que sempre que alguém tenta tomar as medidas mais lógicas e básicas como o Tony Blair se põem logo a gritar "Hitler", "Racismo" e bácoras do género, e a invocar supostos direitos humanos para quem devia era ser logo executado?... Que direitos é que os criminosos têm, de andarem à vontade?... Mas alguma vez na História, antes, durante, após e independentemente do Nazismo, cabia na cabeça dalguém deixar de responder proporcionalmente a uma ameaça com uma gravidade como a desta sob pena de ser aniquilado? É tão ridículo quanto proibirem-nos de agir em auto-defesa por tal acção afectar o indivíduo que nos quer fazer tanto mal ou pior!... Se isso é Nazismo, então somos todos Nazis, chamem-nos o que quiserem, que estamo-nos a cagar! Eu, que sei o que sou e o que não sou, durmo de consciência tranquila! O que é que vocês frouxos liberais podem fazer contra quem se quer defender? O vosso poder não passa de coacção psicológica, de intimidação sem força física ou argumentativa, baseada apenas no armarem em escandalizados como se fossem donos do correcto, na tentativa de levar os mais tíbios a "acreditarem" neles e a sujeitarem-se às suas ideossincrasias.


«Por isso, nao me admira que defenda o Bush e as suas accoes. So lhe da' a credibildade que merece.»

O que é que propõe então? Que não se lute? Preso por ter cão e preso por não ter. Se lutamos aumenta o terrorismo, se não lutamos... se calhar os terroristas vão deixar de os ser!... Ele viu-se, atacaram a 9/11 sem que tivesse havido alguma coisa antes que o justificasse!...

16 de setembro de 2005 às 17:52:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Em vez do Caturo copiar e traduzir posts do JihadWatch sobre radicais muculmanos e depois dizer que os muculmanos sao todos maus (que tem tanta validade como pegar em discursos de Hitler e dizer que todos os europeus sao anti-semitas) -»

É verdade. Mas sempre serve de pretexto. Ainda que não seja verdade, pode ser que sirva indirectamente para o resto. É como a mentira de que havia excesso de natalidade na Europa, que não era para defender os recursos, algo que não era preciso, mas que serviu para deixar a Europa com problemas de natalidade e de acomodamento em não ter chatices, e então aí mandar vir gente para fazer uma grande churrascada / misturada.


« podia comecar por saber quantos muculmanos realmente sao radicais com intencoes de destruir a Europa e os seus valores.»

Engana-se. Ainda que nem todos sejam do tipo Al-Qaeda, o que é certo é que, ainda que possam desaprovar, como convém à sua Religião, ninguém se vai opôr. A maioria dos Cristãos também não se opôs à Inquisição, e muito menos à Censura Religiosa. E quem são os Muçulmanos moderados, são aqueles que não sendo teroristas ou não condenam os atentados ou ainda aproveitam para fazer exigências e chantagens? Ou serão antes aqueles que querem retirar e reprimir tudo o que sejam manifestações doutras Religiões e Ideologias, sob pretexto de os "ofenderem" - agora, esta é muito gira, quando não gostam de algo que não os afecta, dizem que os "ofende", mesmo que não seja da sua conta!... -, algo que vai desde a mesquinhez de proibir as Christmas Carrolls até à filhadaputice de proibir os pais de assistir aos partos dos filhos!... E viva o Islão Moderado!... Pois que expludam como os outros!... Porque pior do que um terrorista, é um terrorista que não se assume!...


« Estes sao tao problematicos como os neo-nazis e escumalha "nacionalista" que ameaca dar um golpe de estado.»

O Nacionalismo é apenas Étnico - quando muito, é também Étnico. Senão, é só Patriotismo ou Estatalismo. Pelo que não leva aspas, quer queira quer não. A não ser, é claro, que para baralhar e aniquilar o "inimigo", vocês, arvorando-se em autênticos "donos das palavras e da linguagem", já queiram retirar os significados às palavras e as próprias palavras para nos impedirem de ter uma definição conceptual daquilo que somos, convencidos de que conseguem "esvaziar" o nosso sentido e a nossa Razão.

17 de setembro de 2005 às 11:23:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Bem lá no fundo,o que esse afaga nabos do ciscokid quer sei eu!

17 de setembro de 2005 às 19:06:00 WEST  
Blogger Caturo said...

CiscoKid, dizes que eu ou sou desonesto ou idiota a respeito da questão do Iraque. Quanto a mim, não te aplico esse «ou» - já demonstraste que és as duas coisas e que essa tirada não passa de uma ridícula fuga para a frente. Ficou explícito que, ou não tens mesmo resposta para sustentar o teu anti-americanismo primário (agora é que aplico o «ou») ou então és um envergonhado (e com razão) apoiante de regimes totalitários, desde que não sejam europeus «fascistas», e, por isso, apoiavas o Saddam Hussein.
A tua idiotice revela-se pois de uma maneira dupla - em não seres capaz de disfarçar a tibieza da tua posição e na tua tentativa de te armares em «analista» objectivo, quando o que fazes é apoiar tudo o que seja anti-americano. É a acefalia esquerdóide no seu pior.


A mim nao me incomoda o que escreve

A si incomoda o que eu escrevo e não é pouco. De tal maneira, que raramente dá respostas frontais.



apenas cai no erro de assumir que todos os muculmanos sao terroristas

Lá vem a tal estupidez argumentativa para a qual já não há pachorra. Eu não disse que todos os muçulmanos são terroristas - o que eu disse e não foi contrariado nem por si nem por ninguém porque eu apresentei passagens do Alcorão que são inequívocas, é que o Islão tem em si a génese do terrorismo.


e depois choraminga

Não, você é que choraminga por não ter argumentos e por dizer que eu incito ao ódio.



Eu quero que os terroristas sejam vencidos, e os radicais muculmanos - aqueles que incitam a violencia, sejam deportados ou postos na cadeia - nao vejo diferenca entre um Mario Machado ou um islamista

Claro que não vê - e não vê porque para si o ideário de Mário Machado se opõe à sua torpe visão ideológica do mundo. Quanto ao islamista radical, o motivo pelo qual você não gosta dele é porque as palavras e acções dele borram a pintura que você quer construir - dão-lhe cabo do cenário com que você tenta esconder a realidade. Está você e quejandos a vender o seu peixe, a dizer que o Islão é pacífico e os muçulmanos são quase todos bonzinhos, e que não há nada a temer com a imigração islâmica, e depois vem o radical e prova que você está a mentir...


A primeira medida contra o terrorismo e' ter um lider a altura, e nao tenho qualquer confianca na lideranca Bush -
cuja incompetencia tem dado conforto ao inimigo e a radicais como o Caturo.

Imperial:
"Mas nós não queremos manter conflitos raciais e étnicos, nós queremos é metê-los nos seus países, para que não"

«Sim, mas para que isso aconteca, pessoas como o Caturo tentam a todo o custo associar o terrorismo a todos os mculmanos para convencer as pessoas a deporta-los.»

Não. Pessoas como o Caturo mostram que um grande contingente de muçulmanos tem sempre no seu seio uma quantidade apreciável de terroristas. No caso britânico, por exemplo, em dois milhões de muçulmanos, há pelo menos cem mil potenciais terroristas.
As pessoas como o CiscoKid querem que os Europeus ignorem isto, que é para continuarem a deixar entrar mais imigração islâmica e se depois há crimes cometidos por muçulmanos, mete-se os gajos na prisão e pronto, fica a conscienciazinha dos CiscoKids satisfeita, enquanto os muçulmanos vão recrutando mais escumalha nas prisões...


Em vez do Caturo copiar e traduzir posts do JihadWatch sobre radicais muculmanos e depois dizer que os muculmanos sao todos maus

Em vez do CiscoKid falar sem ter argumentos só para fingir que contesta, talvez fosse melhor que arranjasse conversa de jeito para não estar sempre a dizer as mesmas asneiras e a ser desarmado e desmascarado da mesma maneira.

18 de setembro de 2005 às 02:16:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Isto parece-me longe da tua tese, de que a Esquerda quer dar a outra face ao inimigo

Parece-te porque vês mal, se é que vês alguma coisa. O que o Red Ken aí diz, é que «vamos continuar a ser pacíficos e livres por mais que nos matem». Se é a essa merda que chamas «combater o terrorismo», então bem podes limpar as mãos à parede. Porque só isso não chega - é preciso combater de armas na mão, eliminar fisicamente uma série de terroristas e deportar muitos outros, coisa que o teu RedKen não quer fazer. Numa mensagem datada de 29 de Agosto, eu disse:
o «mayor» da cidade de Londres, Ken Livingstone, ocupa-se a ameaçar pôr o governo inglês em tribunal se o clérigo Yusuf al-Qaradawi for extraditado do país - note-se que o muçulmano em questão declarou publicamente que os muçulmanos da Palestina e do Iraque têm o dever de se tornarem bombistas-suicidas.

Portanto, juntando uma coisa à outra, isto é, a atitude do sujeito e o discurso dele que aqui puseste, o resultado é este: «Sim, vamos continuar a deixar entrar toda a merda neste país, e a manter este nosso imbecil e suicidário humanismo e nenhuma das vossas bombas nos vai acordar da nossa estupidez que é criminosa contra o nosso próprio povo.»

A isto chamo «dar a outra face» - insistir num humanismo e num pacifismo cretino e suicidário.



Para nos, o terrorismo islamico so' ajuda a radicalzinhos como tu

E a vossa resposta é esta: para que os radicaizinhos como eu não sejam ajudados, os radicalzinhos como tu resolvem mentir ao povo, ocultar factos, distorcer a realidade, manter a população adormecida, enquanto tentam convencer os terroristas de que a democracia humanista é muitaboa e pois agora vamos ver quem é que cede primeiro, se são vocês que cansam os braços a pôr bombas ou se somos nós que cansamos os braços a abraçar mais alienígenas e a dar-lhes casas e tudo o mais.

Se isto fosse um jogo a dinheiro, eu, sinceramente, apostava nos terroristas...



Eles nao aprovam muculmanos liberais e moderados, e voces nao aprovam qualquer muculmano - logo interessa a ambos a sua deportacao para paises mais radicais.

A deportação de terroristas islâmicos para países islâmicos radicais... interessa aos islâmicos radicais?

Estás a ver porque é que vocês têm cada vez menos credibilidade e as fileiras do «nacionalismo nazi» aumentam? É que vocês nem ao menos sabem construir uma treta coerente.



E ate' provares o contrario, que a grande maioria dos muculmanos que quer viver na Europa e nao no Medio Oriente, porque aprecia a nossa liberdade e os nossos valores

Argumento cretino ou ingénuo. Na verdade, os muçulmanos radicais vêm para o Ocidente, e por cá ficam, mas não é por gostarem dos regimes ocidentais... se o teu intelecto estivesse mais desperto, em vez da tua sentimentalice e humanitarismo baratos, terias percebido que eu e o pessoal do Jihad Watch temos comentado isso imensas vezes - se os muçulmanos radicais não gostam do Ocidente, porque é que cá estão? Várias sondagens demonstram que boa parte da população muçulmana a viver no Ocidente, despreza a cultura ocidental. Nalguns casos, afirmam-no abertamente, tal como o caso de um clérigo muçulmano a viver na Alemanha que, dirigindo-se num discurso aos muçulmanos reunidos numa mesquita, fartou-se de insultar os Alemães, dizendo que cheiravam mal, etc.. Pois se ele não gosta dos Alemães, porque é que está na Alemanha?

Se calhar, é porque as tolerantes e desenvolvidas sociedades muçulmanas, não têm o nível de vida que têm os Europeus...

... ou, se calhar, mas só se calhar, é porque acham que têm o direito de estacionar o coiro na Europa... num artigo escrito por quem andou pelos meandros da comunidade muçulmana em Inglaterra, houve um muçulmano que declarou: «A Inglaterra não pertence aos Ingleses, pertence a Alá».

Portanto, não tenho de provar que é a maioria dos muçulmanos que assim pensa – basta que uma significativa minoria assim pense, para que seja preciso, primeiro, travar de imediato a imigração islâmica para a Europa; segundo, deportar todos os muçulmanos radicais – o que significava mandar embora milhares de adoradores de Alá. Mas depois vinha o teu RedKen dizer que processava a Europa toda se isso fosse feito, pois se ele nem um apoiante do terrorismo deixa extraditar, quanto mais os muçulmanos radicais que não tivessem feito nada...


Quanto aos teus amigos muçulmanos, duvido que tenhas dois milhões de amigos. Portanto, usando a tua própria lógica, tu é que tens de provar que a maioria dos muçulmanos são gajos porreiros que o único defeito que têm é não emborcar uns copos...
Enfim, a julgar pelo que aqui dizes, não admira que sejam teus amigos.



E isso frustra-te: que ninguem veja a tua realidade e ninguem partilhe a tua paranoia.

Isso frustra mas é a ti: porque nada consegues dizer a respeito dos argumentos que aqui coloco, porque és de todo impotente para impedir que eu dê notícias, diariamente, do fanatismo islâmico e porque tudo o que dizes é desmascarado, com o brinde extra de que quanto mais falas, mais falho de ideias e até de ética te mostras. Nesta conversa, por exemplo, não conseguiste esconder que achavas bem nada fazer contra um assassino em massa que lançava armas químicas sobre uma parte do povo do seu país.

E, para cúmulo da impotência, ainda pensas que podes falar em nome de mais alguém que não tu próprio – pois que merda é essa do «ninguém partilhe a tua paranóia»? Mas quem és tu, algum porta-voz de alguma coisa de jeito?
Reduz-te à tua dimensão que é esse o teu lugar.

18 de setembro de 2005 às 02:46:00 WEST  
Blogger Caturo said...

A Nacao para mim e' Portugal que engloba
as pessoas que nasceram ca' e os Portugueses das ex-colonias. Esta gente tem o sangue dos nossos antepassados


A maior parte do seu sangue, não é dos nossos antepassados. Logo, são mais de outro povo do que do nosso povo. Logo, não são portugueses.


e fala a nossa lingua.

Qualquer um pode aprender uma língua estrangeira. A língua, só por si, não expressa nacionalidade.



Os "Nacionalistas" dizem que a sua Nacao e' a sua Raca (branca). Logo automaticamente excluem uma grande parte daquilo que a maioria considera Portugues

Lá está ele a querer falar em nome da maioria...


e portanto, nao os considero verdadeiros Nacionalistas, mas sim simplesmente racistas

Não é racismo. É Nacionalismo, o qual implica forçosamente uma componente racial. Uma Nação é um povo, é uma estirpe, é uma população da mesma raça, e, dentro dessa raça, da mesma etnia, e, dentro dessa etnia, do mesmo povo. A Nação é pois uma subdivisão da Raça. Logo, quem não preza a raça como elemento constituinte da identidade nacional, não é nacionalista - será, quando muito, patriota. E quem se erga contra os Nacionalistas por causa da questão racial, então nem patriota é: é patrioteiro, arauto do internacionalismo a brincar às Pátrias, para melhor as manipular e criar em cada país um reflexo em micro do seu ideal final, que é um mundo sem raças nem etnias nem fronteiras de qualquer espécie.



Uma das perguntas que costumo fazer aos "Nacionalistas" para demonstrar a necessidade das aspas e' o a seguinte: se os nazis invadissem Portugal na II Guerra Mundial, haverias de defender a Nacao? :-)

É uma pergunta idiota, porque todo e qualquer nacionalista lutaria pela sua Nação, fosse contra quem fosse.
Quanto à devolução da pergunta, nem preciso de o fazer, porque sei que se o Islão invadisse Portugal, os patrioteiros da treta não se lhe oporiam - pelo contrário, neste momento já estão a favor dessa invasão.

18 de setembro de 2005 às 02:55:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Anti-americanismo primário (agora é que aplico o «ou») ou então és um envergonhado (e com razão) apoiante de regimes totalitários, desde que não sejam europeus «fascistas», e, por isso, apoiavas o Saddam Hussein.

Este pequeno paragrafo demonstra tudo: que voce e' pro-terrorismo islamico - porque mesmo os defensores do Bush e da guerra sabem que esta guerra do Iraque, que foi feita de forma tao incompetente, aumentou o risco do terrorismo na Europa e nos EUA.

Outra vez a fugir para a frente - não és capaz de responder quando és confrontado com a tua falta de postura e de argumentos e com a constatação do teu apoio a um regime totalitário e assassino em massa.
Eu, entretanto, já respondi incontáveis vezes a essa imbecilidade de que «o terrorismo na Europa aumentou depois da invasão do Iraque». Mas, como não entendeste, só te resta ler de novo, desta feita a itálico grosso, para, já sabes, te entrar melhor:
A Alcaida sempre conseguiu recrutar terroristas, independentemente da política americana. A sua argumentação é mais uma vez produzida pela mentalidade acefalamente pacifista - «vamos evitar irritá-los e fazer-lhes frente que é para eles não se irritarem ainda mais…».
É evidente que quando se vai para a guerra, aumentam os contingentes de ambos os lados.


Portanto, eu respondo e rebato; tu, foges à conversa, nunca respondes e repetes o que já foi rebatido.



Entre os coitados dos Kurdos (que de repente ficou com pena - voce realmente tem lata)

Tu é que tens lata ou então não sabes ler. Há muito que manifesto solidariedade, étnica e não só, para com os Curdos:

em 14 de Outubro de 2003:
http://gladio.blogspot.com/2003/10/turcos-pelo-iraque-adentro-so-um.html

em 15 de Dezembro de 2003:
http://gladio.blogspot.com/2003/12/captura-do-malandro.html

em 29 de Junho de 2004:
http://gladio.blogspot.com/2004/06/cavalo-de-tria-turco-que-muito-mais.html
deste, até cito:
O que convinha aos Europeus, era outra coisa. Convinha que os países da UE estivessem dispostos a desenvolver no seio desta organização uma vertente militar, cooperante com os EUA, quando fosse necessário defender o Ocidente, mas com uma política separada do poder yanke, que é muito pouco fiável. Para a UE, era excelente uma integração da Rússia - este sim, é um país europeu - e uma política de simpatia para com os Curdos, que poderiam ser fiéis aliados da Europa se a Europa lhes desse, ali no Próximo Oriente, uma terra.

Também referi os Curdos noutras mensagens, e uma delas é bem recente:
24 de Agosto de 2005:
http://gladio.blogspot.com/2005/08/traies-e-cobardias-yankes.html

Ora eu, de facto, falo da questão curda desde há muito. Mas essa situação, pelos vistos, não incomoda demasiado a Esquerda mete-nojo, pretensamente humanista, que, tal como tu, borrifa-se para os direitos dessa minoria étnica, pactuando com o massacre contra ela cometido, desde que tal massacre não nos incomode e seja feito por inimigos dos Americanos...

A Esquerda defende os Palestinianos, porque os inimigos dos Palestianianos, os Judeus, são fortes aliados dos E.U.A. - mas cala-se a respeito dos Curdos e cala-se a respeito dos Hindus massacrados pelo terrorismo islâmico em Caxemira.

Assim se vê a merdice ética da Esquerda, a sua total falta de vergonha e de respeito verdadeiro pelas minorias étnicas.



e as nossas gentes, voto pela nossa seguranca.

Não é uma escolha assim tão simples. De acordo com uma visão com toques de humanismo, e de intervenção mundialista, diga-se, os Americanos preferem ir à terra do inimigo e impedi-lo de se fortalecer, impedi-lo de oferecer armas de destruição maciça aos terroristas. Porque, se eles as adquirem, deixará de haver «a nossa segurança».

Entretanto, repito (novamente) o que já disse neste blogue: para mim, o Ocidente devia limitar-se a libertar os Curdos, não só do Iraque, mas também da Turquia; quanto aos problemas internos dos Iraquianos propriamente ditos, isto é, dos Árabes xiitas e sunitas, eles que se entendessem; assim, já as tropas ocidentais teriam largado essa terra.

Depois, se o Iraque se afigurasse perigoso para o Ocidente, era devastado de ponta a ponta por um brutal ataque nuclear e acabava-se a chatice.

Mas enfim, os Yankes têm a mania que são bonzinhos e que não querem chacinar uma população inteira, e depois é isto...



Pergunta 1: dado a situacao do Iraque hoje - como haveria de resolver a questao do terrorismo islamico em todo mundo, de uma vez por todas?

Respondido acima - acrescento que se faria o mesmo ao Paquistão e à Arábia Saudita. Aliás, o bombardeamento dos locais sagrados do Islão não estaria fora de questão.



Aos radicais muculmanos e a voces nao lhes interessa muculmanos integrados na sociedade ocidental.

Evidentemente que não, embora por motivos diferentes: os Nacionalistas, pura e simplesmente não os querem cá; os radicais muçulmanos, querem-nos cá, mas a formar guetos cada vez maiores e mais impositivos.



"Isso frustra mas é a ti: porque nada consegues dizer a respeito dos argumentos que aqui coloco, porque és de todo impotente para impedir que eu dê notícias"

Nao te des demasiada importancia

Claro que dou. Porque é que não daria importância a mim próprio?
Ora essa!...



"Lá está ele a querer falar em nome da maioria..."

Enquanto o PNR nao tiver uma maioria, penso que e' claro que a maioria dos Portugueses nao concorda com os vossos ideais

Não é assim tão simples. É natural que o PNR tenha ainda uma votação baixa, porque surgiu há muito pouco tempo e tem um poder propagandístico muito reduzido, dada a sua escassez de meios económicos. Mas basta ouvir o que diz o povo nas ruas, nos transportes públicos, nos cafés, nas conversas de amigos até, para se perceber que, no essencial, a maioria concorda com os fundamentos ideológicos do PNR. É aliás sintomático, a esse respeito, que todos os partidos, à excepção do PNR, sejam favoráveis à imigração, e, no entanto, todas as sondagens demonstram que a maioria do povo não quer mais imigrantes.



E se ainda nao se aperceberam de que o PNR e' apenas uma fachada politica da FN,

Teoria da conspiração ridícula e baseada num lugar-comum. Na verdade, a F.N. surgiu depois do P.N.R. e foi criada por alguns jovens. Ora, ninguém acredita que jovens com menos de trinta anos andem a manipular homens de família com mais de quarenta...



"É Nacionalismo, o qual implica forçosamente uma componente racial. Uma Nação é um povo, é uma estirpe, é uma população da mesma raça,”

Pergunta 2: Entao, o Brasil, os EUA, a Singapura nao podem ser considerados uma Nacao?

Uma nação à maneira europeia, não o são de certeza; e mesmo à sua própria maneira, também não. No Brasil e nos E.U.A., há movimentos separatistas de índole racial, tanto no seio da raça branca, como no seio da raça negra. A isso, não se chama uma Nação.


"É uma pergunta idiota, porque todo e qualquer nacionalista lutaria pela sua Nação, fosse contra quem fosse."

Nao e' idiota visto que muitos neo-nazis e skins ficam parados na questao

Pura e simplesmente porque a entendem como uma provocação idiota.



Basta ir aos forums nacionalistas e perceber que os Nacionalistas acham que a Nacao e' a Raca, e a cultura e' o neo-nazismo (14, 88, 18...) e a cultura skin, que inclui uma musica propria, uma maneira de vestir,

Então, quem não ouve apenas fado e não anda vestido à campino do Ribatejo – não é português?...



"se o Islão invadisse Portugal, os patrioteiros da treta não se lhe oporiam - pelo contrário, neste momento já estão a favor dessa invasão."

O Islao invadisse Portugal? Marrocos? Arabia Saudita?

Imigrantes a trazer o seu poder e as suas imposições, como já acontece na Holanda, em França, na Alemanha e em Inglaterra. Isso é uma forma de invasão consciente e deliberada. Vai devagar, mas sem parar. E vocês, apesar da vossa proclamada luta pelos direitos humanos!, borrifam-se por completo para o caso porque, devido ao vosso vício mental humanista da treta, não são capazes de dizer não a gente colorida de pele. E, assim, quando os Europeus lutam pelos seus direitos étnicos, vocês contrapõem com a vossa asquerosa «luta pelos direitos humanos!»; mas quando a tropa islâmica mata quem fala mal do Islão e impõe a burca às suas mulheres (e, a longo prazo, talvez às europeias) e se prepara para avançar com a chária em território ocidental, isso para vocês são «idiossincracias culturais que têm de ser respeitadas». Nem um só mísero pio se ouve das vossas palavrosas bocas a respeito das perdas de direitos das mulheres em regimes como o Irão; nem um só mísero pio das vossas bocas é ouvido a respeito da mulher africana Hirsi Ali, que fala contra o Islão na Holanda e é por isso ameaçada de morte.

A vossa falta de vergonha e de dignidade é cada dia mais flagrante, mas, como dominam a imprensa, vão conseguindo escondê-la... e, aos iminvasores, limitam-se a dizer «Mais devagarinho, é pá não sejam tão maus, olhem que a gente até gosta de vocês mesmo que vocês não gostem de nós, de quem a gente não gosta mesmo é dos nazis que vos querem fazer mal! Vá lá, sejam lá porreiros...»

É assim, a vossa postura «moral».

18 de setembro de 2005 às 19:45:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Um terrorista que nao se assume?»

Eu não quis dizer que eram terroristas, mas que eram Fundamentalistas e impositores, ainda que não fossem terroristas.


«Os exemplos de mesquinhice que referiu de certeza nao definem um terrorista.»

Então pronto, proibem-no de fazer tudo o que eles não gostam, mas como não é terrorismo, você fica contente!...


«E todos anos oico as Cancoes de Natal, por isso nao sei de que fala.»

Vá a Espanha. E não me diga que só em Espanha é que lhes dá para isso!... Vai ver, daqui a um tempo só vai alastrar. E esse caso das canções de Natal é apenas um entre muitos. Se lesse mesmo a JihadWatch e a DhimmiWatch com olhos de ler e não com os seus óculos cor de rosa, verificaria rapida e facilmente que muitas das notícias até nem se referem a terrorismo, mas a situações de atrito causadas por gente que, em vez de viver e deixar viver, pretende reduzir, naquilo que lhes convém e apenas segundo o critério dos seus gostos e Religião, aquilo que são manifestações públicas de actividades livres, tentando com isso restringir ao mínimo, se não mesmo a espaços fechados e a quase semi-clandestinidade, actividades que antes se faziam livremente. Alguma vez um ateu ou um Protestante se queixou de vr manifestações de Fés que não a sua? Só estes, porque são intolerantes. Os Hare Krishna estão lixados, e os Jeovás e os Mórmones vão a seguir!...


«Essa historia do hospital tem de ser melhor contada - nao acredito que alguem proiba um Pai de assistir o parto!»

Nem eu. Pois não. Também não acreditava que alguém defendesse que o "amor" pelas outras Raças devesse ser expresso através da extinção da sua própria, que alguém chegasse à loucura de não ter filhos como em Inglaterra ou de se esterilizar como na Alemanha por causa do suposto "excesso de população", leia-se, para criar a necessidade e deixar entrar mais imigrantes. Só falta, e já faltou mais, que se comecem a suicidar colectivamente para que possam vir imigrantes para os lugares deles!...


«A unica coisa que lhe dou razao e' que de facto, tal como os Alemaes no inicio acharam que os mais radicais eram palhacos (Hitler & co.) - os muculmanos moderados decidiram ignorar os mais radicais.
Mas o que se engana e' dizer que os muculmanos moderados aprovam os radicais. Depois das bombas em Londres, os muculmanos foram atacados e insultados pelos Ingleses - ou seja, nao podem ignorar o radicalismo. E' injusto que as pessoas tenham que justificar pelas accoes dos outros - mas nos dias que correm, e' absolutamente necessario que cooperem com as autoridades para retirar este mal.»

Aí você refere-se ao terrorismo propriamente dito e a lamentáveis ataques sobre quem não é responsável por eles, e que não deveriam ter acontecido. Eu não os faria cá, muita gente não os faria e não os faz, e na América, depois do 9/11 não houve nada do género - se houvesse, a comunicação sucial teria de certeza referido e empolado, de maneira que não passaria despercebido. Eu refiro-me a outro tipo de afrontas que, pelos vistos, não incomodam minimamente os "amantes da Liberdade", que só se ralam se eles matam ou não. Connosco Nacionalistas já é bem diferente: ainda que nunca matemos, seremos sempre "nazis"!...


«A Nacao para mim e' Portugal que engloba
as pessoas que nasceram ca' e os Portugueses das ex-colonias. Esta gente tem o sangue dos nossos antepassados e fala a nossa lingua.»

E porque é que a Nação se esgota apenas nesse elementos? A Nação é feita de pessoas, também. E as pessoas são uma entidade que, entre outras características, tem as físicas, e dentre as físicas algumas a que se convencionou chamar raciais.


«Os "Nacionalistas" dizem que a sua Nacao e' a sua Raca (branca).»

Exagero bem corrente entre os mais fanáticos. A Nação não se reduz à Raça. Cada Raça tem as suas variantes, as Etnias. Daí que sejam distintos os Eslavos, os Bálticos, os Germanos, os Celtas, os Helénicos, os Itálicos, etc. E, sendo que todos eles são grupos distintos, para se defenderem essas mesmas identidades, nunca se pode meter tudo no mesmo saco de "Raça Branca", ou cometer-se-ia o mesmo erro que meter todas as Raças no mesmo saco da "Humanidade" abstracta, que não existe.


«Logo automaticamente excluem uma grande parte daquilo que a maioria considera Portugues»

Consideram eles. E será que é mesmo a maioria? E estarão certos ou, estando, a sua verdade é que é a correcta? Também se acreditava que o Sol girava à volta da Terra, e neste caso acreditam que os que não são semelhantes a nós pertencem ao mesmo grupo que nós, e outros similares a nós não. Contraditório, no mínimo.


«- e portanto, nao os considero verdadeiros Nacionalistas, mas sim simplesmente racistas.»

E o que é que isso quer dizer? Para vocês, racismo é tudo o mesmo. Este tipo de "Racismo" não é mau. Defender o nosso lugar sossegado no nosso canto é tão criminosos quanto não dar um passo. O que é mau é o tal que defende posturas de sujeição, extermínio, e afins, que prejudiquem a vida alheia. Mas, que eu saiba, ninguém sofre de nada por estar no país x em vez de estar no país y. (A questão económica não conta, visto que o desenvolvimento dos países é um objectivo incontestável - fiquem lá para cumprirem esse objectivo - e, sendo que os países são todos para se desenvolverem, a questão de ficarem mal por não emigrarem passa a ser irrelevante. Quanto mais cedo começassem - era para ontem - menos situações haveria em que se salvam alguns imigrantes e se deixa o resto tudo na merda.)


«Sao voces que se apropriaram da palavra "Nacionalista" para tornarem as vossas ideias de exclusao mais aceitaveis.»

E porque é que não são aceitáveis? Por acaso você é criminoso por não deixar entrar ninguém em sua casa? Nesse caso, também não faz mal nenhum não deixar ninguém entrar no nosso país, que é a nossa casa. Os outros também não ficam mal por não entrarem. O nosso lugar é da nossa conta. É isso que ainda ninguém me explicou: que mal é que lhes faz não querermos viver com eles? Por acaso eles são donos das nossas pessoas e bens?...


«Uma das perguntas que costumo fazer aos "Nacionalistas" para demonstrar a necessidade das aspas e' o a seguinte: se os nazis invadissem Portugal na II Guerra Mundial, haverias de defender a Nacao? :-)»

Claro que sim! Por muito Germanófilo que seja, o Mundo não é só a Alemanha, e para mim as outras Etnias têm o mesmo valor. Incluindo a minha.


«Este pequeno paragrafo demonstra tudo: que voce e' pro-terrorismo islamico - porque mesmo os defensores do Bush e da guerra sabem que esta guerra do Iraque, que foi feita de forma tao incompetente, aumentou o risco do terrorismo na Europa e nos EUA.»
«Fui a favor da remocao dos Taliban e da captura do Osama Bin Laden - mas todos os recursos para o ataque e captura destes animais da Al Qaeda foram desviados para uma guerra que tem aumentado o terrorismo e a formacao de um Estado Islamico. E' suposto ser isto a guerra contra o terrorismo? Ou se acha que foi incompetente...»

E fez, apesar de ser apenas como pretexto (também atacaram a América sem que lhes tivessem feito nada, ainda que não fizessemos, eles só iam bater ainda mais, onde vêem mole - é um daqueles casos típicos de ser preso por ter cão e preso por não ter), mais ou menos como a Tomada de Jerusalém por Saladino: acha mesmo que se alguns Cruzados não andassem a atacar Caravanas e Cidadelas um Comandante Militar como ele, que já tinha um Império que ia do Egipto até à Síria, e que desejava que a Cidade Santa fosse do Islão, não ia arranjar outra desulpa qualquer?... Mas o que aqui está em causa não são os resultados, são as intenções. É verdade que enfureceu os Iraquianos [desculpem lá, julgávamos que os Xiitas eram civilizados e viveriam em concórdia com os Sunitas, como os Católicos e os Protestantes vivem em paz no Baden-Württemberg, e que todos os homens tinham uma inclinação natural para a Liberdade, mas afinal parece que as Raças não são todas iguais... :-)], mas também, a intenção, apesar de tudo, não era a de recrudescer o terrorismo, era isso sim de libertar um país que se suspeitava na altura de ser terrorista, e é sobre os dados da altura que os podemos julgar, e não aqui agora, armados em comentadores de bancada, vulgo "paineleiros", a analisar as imagens em câmara lenta calmamente sentados no sofá ou na poltrona. Na política, e na vida, as decisões têm que ser tomadas com base naquilo de que se dispõe de dados, de meios e de tempo, mesmo as mais difíceis, que não são poucas.


«Entre os coitados dos Kurdos (que de repente ficou com pena - voce realmente tem lata) e as nossas gentes, voto pela nossa seguranca.»

Certo.


«Pergunta 1: dado a situacao do Iraque hoje - como haveria de resolver a questao do terrorismo islamico em todo mundo, de uma vez por todas?»

Duma vez por toda é impossível. A Liberdade e a Segurança nunca são completamente seguras. Faz-se o que se pode. Simplesmente, quando nos anos 90 ninguém estava virado para o terrorismo, apesar de a segurança ser igualmente precária, havia menos gente a pô-la em causa. Havia atentados, mas não havia Muçulmanos a impôr-nos formas de vida na Europa e a congeminar na sombra (estes últimos nem todos, claro).


«"A deportação de terroristas islâmicos para países islâmicos radicais... interessa aos islâmicos radicais?"
Refiro-me obviamente `a deportacao de MUCULMANOS LIBERAIS e MODERADOS para paises islamicos radicais.»

Estava distraído. Não pediu foi desculpa.


«Enquanto o PNR nao tiver uma maioria, penso que e' claro que a maioria dos Portugueses nao concorda com os vossos ideais.»

Não é assim tão simples! Vê, aí está o poder manipulador da publicidade (ou da sua ausência) e da censura. Como quase ninguém sabe qual é o programa ou sequer que o Partido existe, como existe quem seja racialista (ou "Racista", se preferir, só porque defende o fim da imigração, que grande crime, mas enfim, já se sabe, o crime não é matar, é viver sem ser amigo deles) mas julgue que não há perigo (só assim se explica que os Partidos Nacionalistas estejam sempre a subir nas votações, porque houve quem reparasse na situação), ou como há gente acomodada, isso faz com que o Partido tenha menos força. O que é certo é que e 75% dos Portugueses são contra a entrada de mais imigrantes. E, se não gosta, como diz o Paulo Portas, "demita o Povo" - como diria Humberto Delgado, "não se pode demitir um Povo"!...


«E se ainda nao se aperceberam de que o PNR e' apenas uma fachada politica da FN, escondido por detras de manifestacoes contra a criminalidade e de defesa da familia.. e' simplesmente porque nao sao suficientemente corajosos para mostrar as suas verdadeiras cores.»

Existem moderados. São é insultados e enxovalhados e pior por não serem tão activos e não darem a cara, em parte com razão. Mas, se não houvesse radicais pelo meio, provavelmente davam a cara, o que eles não querem é dar-se com eles, mas também não querem abandonar o Partido... Qualquer temor inicial se desvaneceria com o tempo. Como na Grã-Bretanha, onde os Nacionalistas estão todos no BNP, de tal forma que o outro Partido, a NatFront, se tornou apenas um Partido residual, dos "skinheads", como alguns moderados do PNR o classificam, e obiviamente com conteúdos, posturas e métodos perfeitamente distintos dos do BNP.


«Pergunta 2: Entao, o Brasil, os EUA, a Singapura nao podem ser considerados uma Nacao?»

São um conjunto, misto ou não, de Nações. Ou não se distinguem perfeitamente dentro deles os Italianos, Alemães, Índios, cruzados, etc, etc?...


«O Islao invadisse Portugal? Marrocos? Arabia Saudita? Sim, realmente nao da' para esconder mais, es demasiado inteligente.»

Sim, ou não existem Muçulmanos a entrar na Europa? O Le Pen até já disse: "quando os Muçulmanos em França forem não cinco milhões mas vinte e cinco milhões, serão eles a mandar"!... Obviamente!... E o próprio fundamentalismo não é estatal (Marrocos, Arábia Saudita), mas internacional, e suficientemente forte.


«Andamos em contacto com os governos dos paises islamistas para virem atacar a Portugal, porque realmente queremos perder todas as liberdades que andamos a conquistar estes anos contra voces fascistas, e queremos mesmo as leis sharias e burcas para as nossas portuguesas. :-)»

"Fascistas" ponto e vírgula, nem todos os que são Nacionalistas são pela Ditadura, ou pelo menos uma coisa não implica a outra. Os Socialistas também não são todos pela Ditadura do Proletariado. E não me venha com essa de que é "Fascista" não o deixarmos casar com a Chinesa, porque Fascista é obrigar uma Nação inteira a integrar dezenas de Chinesas só por causa dos caprichos de meia dúzia de meninos!...

19 de setembro de 2005 às 14:52:00 WEST  
Blogger Caturo said...

A unica coisa que precisam e' convencer os Portugueses das vantagens de fechar as portas e de isolar o Pais a outras culturas/povos/etc.

Os Portugueses já sabem que não há vantagens em manter as portas escancaradas para deixar entrar toda a bicharada... como as sondagens o demonstram...;)


Bem como explicar melhor a questao da deportacao dos Portugueses nao-europeus (aqueles cuja unica patria ha' geracoes e' a Portuguesa!)

É preciso explicar que Pátria é uma coisa - Nação é outra. E que o tempo não faz, só por si, justiça, ou então quem roubasse podia fugir para o estrangeiro, depois voltar e viver descandamente sem ir dar com os ossos na pildra.

19 de setembro de 2005 às 20:03:00 WEST  
Blogger Caturo said...

E' essa a sua SOLUCAO? Libertar os kurdos do Iraque e da Turquia (e leva-los para onde?)

Não é levá-los para lado nenhum... eles estão na sua terra, que se chama Curdistão mas não está unida nem tem independência política...



e se este e outros paises como o Paquistao e a Arabia Saudita se tornarem problematicos, arrasa-os com bombas nucleares, incluindo a lugares sagrados? E' uma solucao tao anormal,

Em primeiro lugar, tu aqui não ditas sentenças sobre o que é ou deixa de ser normal, porque tudo o que defendes é intrinsecamente anormal. Esse é o primeiro ponto.
Quanto ao resto, a verdade é que, por mais violenta e bizarra que pareça, essa é a melhor solução. Só a imbecilidade chapada ou um pacifista sem coluna vertebral é que pode levar a preferir ser aniquilado ou submetido na sua própria terra em vez de matar em legítima defesa (estás a ver como não tens ideia nenhuma do que é ser normal? É assim...).

Naturalmente que a tua solução, perante uma eventualidade dessas, era «dialogar» e no fim pedir para usarem vaselina contigo, mas essa opinião não conta.

A respeito dos lugares sagrados, são a única vulnerabilidade dos terroristas muçulmanos. Por sorte ou por azar, consoante as perspectivas (neste caso, é sorte), a Arábia Saudita está por trás do terrorismo islâmico internacional, pelo que uma bomba nuclear em Meca não exigiria um grande esforço a criar pretextos... e os muçulmanos, por mais radicais que sejam, pensariam duas vezes se soubessem que o Ocidente estava mesmo, mas mesmo disposto a destruir o que para eles é mais sagrado.

É preciso convencê-los disso, do mesmo modo que se convenceu os Soviéticos de que se avançassem pela Europa adentro, seriam aniquilados com uma saraivada nuclear.

Porque, até ao momento, a convicção dos muçulmanos radicais é a de que os Ocidentais são burgueses moles que não estão dispostos a morrer numa guerra. E, por isso, continuarão a esticar a corda, enquanto não forem severamente agredidos. Têm efectivamente uma mentalidade de rufia e o rufia só respeita a força.



"Ora, ninguém acredita que jovens com menos de trinta anos andem a manipular homens de família com mais de quarenta..."

O site do Lobo mau (Mario) indica o contrario, de que foi ele que pos os Nacionalistas a marchar.

Tu nem o que lês consegues interpretar, devido à tua ausência de senso e de compreensão da política. Confundes uma acção de rua com todo um projecto político. Achas provavelmente que foi o Mário Machado que mandou os quarentões do PNR para a política para no dia 17 poder fazer uma manifestação.

Isso é não compreender sequer a diferença entre táctica e estratégia.


Pergunta 2: Entao, o Brasil, os EUA, a Singapura nao podem ser considerados uma Nacao?

Uma nação à maneira europeia, não o são de certeza; e mesmo à sua própria maneira, também não. No Brasil e nos E.U.A., há movimentos separatistas de índole racial, tanto no seio da raça branca, como no seio da raça negra. A isso, não se chama uma Nação.

Portanto, o Brasil e os EUA nao sao Nacoes como Portugal ou a Franca, e' o que me diz?

É.

19 de setembro de 2005 às 20:17:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«A unica coisa que precisam e' convencer os Portugueses das vantagens de fechar as portas e de isolar o Pais a outras culturas/povos/etc.»

Se me souber explicar em que medida é que nós por vivermos só com música celta, folclore e touradas passamos a viver pior por não podermos dispôr de teatro kabuki, de capoeira e do kuduro!... E, também, é claro, o que é que nós ganhamos em nos arraçarmos seja com quem for. Se as Raças são iguais em termos de rendimento e produtividade, é absolutamente indiferente. Esse é outro estúpido argumento falacioso dos do costume, derivado da "negritude" do seu amigo Léopold Senghor, que acreditava, aí sim de forma racista, que os indivíduos resultantes da união entre Europeus e Africanos eram superiores a uns e a outros sozinhos. E, por qualquer razão, nunca ninguém da esquerdalha se queixou!... Talvez seja porque, mais importante do que defenderem ou não supremacias que, pelos vistos, defendem, o que eles querem mesmo é defender a "união entre os Povos", como se o oposto fosse um crime ou algo de insuportável!...

20 de setembro de 2005 às 10:01:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Temos de escrever `as Nacoes Unidas - e dizer que existem membros ilegais. :-)»

Não são ilegais porque são Estados. São é Estados artificiais, como a Bélgica, onde meteram Franceses e Flamengos no mesmo barco. Pelo que Estado e Nação não correspondem exactamente ao mesmo, mesmo que não se refira à Nação em termos Étnicos (temos o caso da Espanha, onde até os Bascos são do mesmo tipo dos Espanhóis, Portugueses e, até, Irlandeses; simplesmente, são os únicos que conseguiram manter a Cultura da sua raíz autóctone, apesar das sucessivas invasões de Celtas e Romanos).

20 de setembro de 2005 às 10:07:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«E' a solucao de um covarde e de um maniaco achar que tudo se resolve com uma bomba nuclear. E as consequencias??? Aonde comecar? No ponto de vista humano, milhares de criancas, mulheres e outros seres humanos haveriam de morrer de uma forma horrivel (e voce queixa-se que a Esquerda apoia o regime brutal de Saddam???), e as futuras geracoes haveriam de ser deficientes. O efeito ecologico seria devastador para o Medio Oriente e regioes vizinhas. As economias mundiais haviam cair, sim, porque estamos todos dependentes do Petroleo destas regioes. E atacar centros religosos daria forca aos terroristas, porque haveria de tirar o moral aos ocidentais - e poria todos os muculmanos contra nos. Alias, percebe-se que a razao de querer punir todos os muculmanos e' o seu odio a estes - mas isto isto seria catastrafico, e haveria de escalar a inseguranca. E' tao ridicula a sua solucao, que so' lhe tira o pouco credito que ainda tem.»

Quem fez essa sugestão foi um Senador dos Estados Unidos da América, alguém perfeitamente alheio ao campo Nacionalista e, portanto, insuspeito quanto a isto. Ele lá saberá o que está a fazer!...

20 de setembro de 2005 às 10:09:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«A unica coisa que lhe dou razao e' que de facto, tal como os Alemaes no inicio acharam que os mais radicais eram palhacos (Hitler & co.)»

De facto, quando os Alemães viram o Hitler, o Goering e o Goebbels a marchar lado a lado em parada, julgaram que se tratavam do Charlot, do Bucha e do Estica!...;-))))))))))))))))))

20 de setembro de 2005 às 10:11:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Ou apesar dos caprichos de meia duzia de meninos? :-) »

Eh pá, pela última vez, você pode gostar de quem quiser, o que não pode é obrigar-nos a nós a ter que levar também com eles, porque não dispõe das nossas pessoas como se fossem seus escravos ou, dito doutra forma, os estrangeiros que tanto ama também não podem tomar conta dum país que não é o deles e impôr-se como parte de algo que não é deles e que não quer fazer parte deles! É estúpido ou não quer perceber? Além do mais, essas paixonetas que aliás quase ninguém tem, e muito menos se não houver misturadas prévias (um monstro que se alimenta de si próprio, ou seja, se não houver contactos já não existem situações destas de que se queixar, pelo que com o não contacto já não fica privado de nada, só fica privado do que contacta e quer mas não pode ter) passam depressa e ainda que fique privado acaba por encontrar por cá alguém tão bom ou melhor (a não ser que acredite que somos piores do que os outros) e não tem de que se queixar! Bem sei que nunca fica completamente justificado, mas ainda tenho uma outra solução de algibeira na manga (?!), mas que não revelo...

20 de setembro de 2005 às 14:13:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Quanto ao resto, a verdade é que, por mais violenta e bizarra que pareça, essa é a melhor solução.

E' a solucao de um covarde e de um maniaco

Maníaco é quem tem a mania de dar a outra face e de estar sempre a querer desculpar os povos alienígenas; covarde é quem arranja subterfúgios para negar a necessidade de fazer frente ao oponente, tendo o nojento descaramento de mascarar a sua tibieza com a máscara da «racionalidade», ou, pasme-se, da «coragem», que é o que tu estás a fazer, procurando inverter a situação.

Tu é que és covarde e, como se não bastasse, desonesto na argumentação. Se tens tanto medo de tudo isso que dizes, digo-te o que tens a fazer: vai explicar isso tudo, a saber, passo a citar,
E as consequencias??? Aonde comecar? No ponto de vista humano, milhares de criancas, mulheres e outros seres humanos haveriam de morrer de uma forma horrivel (e voce queixa-se que a Esquerda apoia o regime brutal de Saddam???), e as futuras geracoes haveriam de ser deficientes. O efeito ecologico seria devastador para o Medio Oriente e regioes vizinhas. As economias mundiais haviam cair,

vais explicar tudo isto aos terroristas islâmicos, porque foram eles a tomar a iniciativa de ameaçar o Ocidente com ataques nucleares terroristas, o que pode vir a suceder não só nos E.U.A., mas também em Itália, e, eventualmente, noutros países europeus.

Perante esta ameaça, essa gente recuaria, porque respeita a força e saberia que, num cenário destes, o Ocidente ainda tem capacidade para destruir o mundo islâmico de alto a baixo (não interessa quantos milhões sejam, eram todos varridos) sem sofrer por aí além, especialmente se o programa IDE (Iniciativa de Defesa Estratégica, também conhecido como «Guerra das Estrelas») estivesse mais desenvolvido.

Já na altura da guerra fria com a União Soviética, em que o equilíbrio político-militar mundial se baseava na crença, de ambos os lados, de que o inimigo não hesitaria em responder na mesma moeda, com armas nucleares até, caso fosse atacado - já nessa altura havia cobardes como tu (ao fim ao cabo, do mesmo sector ideológico, olha que surpresa...) que queriam o desarmamento unilateral do Ocidente e que declaravam «antes vermelhos do que mortos!». Pois bem, os Norte-Americanos não foram nessa imbecil cobardia e elegeram Ronald Reagan, que desenvolveu o tal IDE a ponto de deixar os Soviéticos ligeiramente à rasca, obrigando-os a baixar a bolinha e, ao mesmo tempo, a dispender mais verbas com o armamento, o que agravou definitivamente o já de si medíocre estado da economia.

No que toca ao ataque a lugares santos, os resultados são discutíveis: há quem afirme que os muçulmanos se revoltariam, mas há também quem garanta que a maior parte dos muçulmanos se sentiria fragilizada, especialmente os mais fanáticos, porque ficariam cheios de dúvidas de um Deus que deixava que uma coisa dessas acontecesse e que se revelava incapaz de os proteger. Além do mais, o que conta não é o ataque em si, e isto é uma coisa que ainda não meteste nos cornos, ou para a qual não tens resposta (e por isso, foges toscamente) - o que conta não é o ataque em si, mas sim, nota bem, vai a grosso itálico para te entrar melhor pela mioleira adentro, o que conta é a crença de que os seus centros sagrados seriam vaporizados com ataques nucleares - se eles estivessem mesmo convencidos disso, hesitariam em atacar o Ocidente ou sequer em dar guarida a terroristas.

E foi isto que os Norte-Americanos demonstraram na guerra do Iraque: que estão dispostos a invadir qualquer país que dê guarida a terroristas.

De momento, é verdade que o caos está instalado no Iraque (apesar de já terem conseguido realizar lá umas eleições, com grande afluência às urnas, coisa que os esquerdóides como tu garantiam ser impossível, além de que as próprias Nações Unidas acabaram por reconhecer a legitimidade dos E.U.A. na zona, que chatice tão pouco noticiada em Portugal), daí que aumente o terrorismo naquela zona, mas tal era inevitável.

Portanto, já te expliquei, tu aqui não falas em credibilidade - primeiro, porque já revelaste que não tens nenhuma (nem intelectual nem sequer ética); depois, porque a cada passo, a cada argumentação, em cada caso, fica evidente que perdes as posições todas e não tens resposta de jeito para coisa alguma.

Quem quer que:
- ache que um assassino em massa devia ser mantido no poder;
- despreze por completo os direitos de uma minoria étnica oprimida;
- recuse até o direito de legítima defesa ao seu próprio povo,

e,
no entanto,

venha armar em:
- «racional»;
- defensor dos direitos humanos (tão preocupadinho com os efeitos das armas nucleares sobre as crianças islâmicas, mas borrifando-se completamente para os efeitos das armas químicas sobre as crianças curdas, até mete nojo)

não merece sequer respeito.



Sim. O terrorismo haveria de escalar de uma forma vertiginosa. Aqui esta uma noticia, saida ontem, sobre o relatorio das Nacoes Unidas em que diz que o Iraque tornou-se no novo centro de terrorismo - o que contradiz tudo o que disse a este respeito.

Não contradiz em nada, a menos que possas provar que eu tenha dito o contrário. Ficas pois intimado a provar isso, ou dás-te automaticamente como mentiroso.



Portanto, o Brasil e os EUA nao sao Nacoes como Portugal ou a Franca, e' o que me diz?

É.

Temos de escrever `as Nacoes Unidas - e dizer que existem membros ilegais. :-)

Força nisso. E diz também que a União Soviética nunca devia ter feito parte das Nações Unidas, a menos que porventura penses que também era uma nação (nesse caso, a Ucrânia seria... uma região? E o Cazaquistão, e toda a Sibéria, a Moldova também, eram todos da mesma nação que os Russos... não vás é dizer isso muito perto dos Lituanos e dos Letões, que esses se calhar até te escarram na cara...).
De caminho manda também alterar o nome do festival da Eurovisão, porque Israel e a Turquia não pertencem ao continente europeu... se calhar, andam lá ilegais...:-)

20 de setembro de 2005 às 14:46:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Num mundo perfeito, haveriamos de atacar todos os paises que cometem atrocidades: a China, a Korea do Norte, o Paquistao, a Arabia Saudita, a grande maioria dos paises Africanos. Alias, varriamos todos com uma bomba nuclear. Nao defendo essa posicao,

Presumo então que também não apoiarias uma intervenção armada contra uma Alemanha nazi que tivesse campos de concentração, se tal potência Alemanha possuísse armas nucleares.
E mesmo que as não possuísse, o efeito de uma guerra com esse país seria devastador.
Nesse caso, condenas o ataque aliado à Alemanha. Certo ou errado? ;)



que queremos resolver.

Mas se esse país se revelasse perigoso para o Ocidente, era uma questão de auto-defesa. A isso, também não respondes.



A questao kurda foi terrivel, ainda mais que o Bush (pai) prometeu ajudar os Kurdos na altura da libertacao do Kuwait,

Ah, percebo - como te lembraste de que era possível culpar a América, agora já tens autorização para falar do caso dos Curdos. Boa...



estes se revoltaram contra o Saddam, e este vingou-se. Mas o Saddam nao era o nosso inimigo principal - os islamistas e a Al Qaeda e' que sao.

Mas se Saddam apoia esses islamistas, passa a ser parte do problema principal.



Não contradiz em nada, a menos que possas provar que eu tenha dito o contrário. Ficas pois intimado a provar isso, ou dás-te automaticamente como mentiroso.

Noticia: "there is no shortage of recruits for terrorism worldwide and that Iraq has provided new training ground for them, replacing al Qaeda bases lost in Afghanistan.... Recruits travel to Iraq from many parts of the world, "acquire skills in urban warfare, bomb-making, assassination and suicide attacks," and return to integrate with local fighters in their home countries, the report said."

Caturo: "Eu, entretanto, já respondi incontáveis vezes a essa imbecilidade de que «o terrorismo na Europa aumentou depois da invasão do Iraque»"

Se voce realmente fosse uma pessoa honesta,

Se você fosse honesto, ou se, pelo menos, tivesse dois dedos de testa, não cometia tal acto de desonestidade imbecil, que é citar o que eu digo só pela metade. Por isso, eu coloco aqui o discurso completo, do qual você cortou uma parte:
Eu, entretanto, já respondi incontáveis vezes a essa imbecilidade de que «o terrorismo na Europa aumentou depois da invasão do Iraque». Mas, como não entendeste, só te resta ler de novo, desta feita a itálico grosso, para, já sabes, te entrar melhor:
A Alcaida sempre conseguiu recrutar terroristas, independentemente da política americana. A sua argumentação é mais uma vez produzida pela mentalidade acefalamente pacifista - «vamos evitar irritá-los e fazer-lhes frente que é para eles não se irritarem ainda mais…».
É evidente que quando se vai para a guerra, aumentam os contingentes de ambos os lados.


Só uma dose inaudita de desespero e de atrasadice mental é que podiam levar à sua atitude.

Por isso, repito-lhe, porque você, como seria de esperar, tem dificuldade em entender o que lê, ou só lê até às partes em que lhe não doa a cabeça: você não tem credibilidade alguma, muito menos para julgar a credibilidade dos outros, como aqui se tem demonstrado, em todas as caixas de comentários, com o derrube por inteiro das tretas que você aqui vem trazer e o desmascaramento límpido da sua argumentação rasca e indigentemente desonesta.

20 de setembro de 2005 às 18:04:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«O terrorismo aumentou e ameaca aumentar porque as forcas americanas estao no sitio errado, numa guerra incompetente - e como se viu na noticia que divulguei, os terroristas estao-se a formar no mesmo sitio que era suposto nao existir.»

Nesse caso, o melhor ainda é esperar para ver: quando os Americanos finalmente retirarem do Iraque e este dispuser dum Governo perfeitamente capaz, legítimo e próspero, e mesmo assim o terrorismo continuar, chegamos à conclusão de que não existe por causa da Invasão, a não ser que, então, eles se revoltem é contra a Democracia, e da pior maneira possível o fazem desde já, ao matar os seus próprios civis, que nem loucos! Nesta questão do tipo de vítimas do Iraque é que os seus argumenros são falhos. A não ser, é claro, que, dado que o nosso humanitarismo valoriza mais o Iraquiano do que eles próprios com o seu fanatismo pelo meio, eles aproveitam-se dos nossos sentimentos de culpa e matam os seus próprios, sabendo que isso nos faz esmorecer. Afinal de contas, eu também já concluí que, afinal, o Saddam até servia para os pôr na ordem!... Já dizia Thomas Hobbes: "A pior tirania é preferível ao Estado de Natureza." Os esquerdistas sempre disseram que não, embriagados em Jean-Jacques Rousseau e outras aberrações, que influenciaram também a Direita que, em muitos aspectos, já é mais esquerda do que outra coisa, e o que é facto é que a esquerda também se assumiu como anti-Saddam, mas o que é certo é que, afinal, em termos teóricos, e práticos também, estão todos errados.

20 de setembro de 2005 às 19:00:00 WEST  
Blogger Caturo said...

E' esse o teu melhor argumento?

É um dos que te mais incomoda, sem dúvida. Mas tu podes ajuizar pela maneira como ele te dói.



Se ficassemos parados, a Alemanha haveria de conquistar a Europa.

Do mesmo modo, se ficássemos parados, o Iraque havia de servir de base para a Alcaida ou pelo menos vender armas de destruição maciça à escumalha de bin Laden.

Já agora, nada prova que a Alemanha quisesse conquistar a Europa toda. Talvez possas apresentar aí uma declaração feita por Hitler a provar o que estás a dizer, não?...



Se te lembras, a guerra comecou depois da Alemanha ter invadido uma serie de paises.

A Alemanha invadiu territórios de minorias alemãs, que lhe tinham sido tirados no fim da primeira guerra mundial; além disso, também argumentavam que tinham de se proteger do avanço soviético, na Polónia.

A Alemanha não invadiu a Dinamarca, por exemplo, que é mesmo ali ao lado e não tinha poder para enfrentar a máquina de guerra alemã.


Ja agora, o ataque nuclear no Japao foi totalmente desnecessario e uma grande atrocidade por parte dos aliados.

É discutível. Há quem diga que o Japão desenvolvia armas químicas para lançar em território norte-americano.



O efeito da guerra foi necessario e devastador, mas havia uma moral clara.

No caso da guerra do Iraque, idem.



A guerra do Iraque foi baseada em presupostos falsos

Não, não foi - o Iraque é que se recusou a deixar inspeccionar as suas instalações; e tinha certamente possuído armas químicas. Disso, não restam dúvidas.



e no argumento de que a nossa sobrevivencia estava a jogo. E isso, como se provou, nao era verdade.

Não, não se provou. A menos que sejas capaz de apresentar que provas são essas.



O nosso verdadeiro inimigo, aquele que aparece na TV, que cometeu os atentados na Europa e nos EUA ainda aparece rindo.

Naturalmente que um inimigo desta natureza não desaparecia de um momento para o outro - e nunca os Aliados fizeram a promessa de que acabavam de vez com bin Laden se invadissem o Iraque.



terrorismo aumentou e ameaca aumentar porque as forcas americanas estao no sitio errado, numa guerra incompetente

Completamente errado, para não variar. Os terroristas podiam recrutar tão facilmente no Iraque, como recrutam na Arábia Saudita, no Egipto e, sobretudo, no Paquistão. De notar que de entre os terroristas de Londres, nenhum era iraquiano.



e como se viu na noticia que divulguei, os terroristas estao-se a formar no mesmo sitio que era suposto nao existir.

Ninguém disse que era suposto não existir. É só outra mentira das tuas.


Nao vou repetir aquilo que disse outra vez.

Nem precisas, porque já foi rebatido.



A direita de Bush, e que defendes, tem se mostrado a maior arma para os terroristas - hoje ha' mais terroristas do que ha' 4 anos

Novamente, porque se insistes na estupidez, é necessário insistir no remédio:
Eu, entretanto, já respondi incontáveis vezes a essa imbecilidade de que «o terrorismo na Europa aumentou depois da invasão do Iraque». Mas, como não entendeste, só te resta ler de novo, desta feita a itálico grosso, para, já sabes, te entrar melhor:
A Alcaida sempre conseguiu recrutar terroristas, independentemente da política americana. A sua argumentação é mais uma vez produzida pela mentalidade acefalamente pacifista - «vamos evitar irritá-los e fazer-lhes frente que é para eles não se irritarem ainda mais…».
É evidente que quando se vai para a guerra, aumentam os contingentes de ambos os lados.



isto e' inegavel bem como o sentido de inseguraca que se sente em todo o mundo.

O sentido de insegurança que se sente em todo o mundo, começou bem antes da invasão do Iraque - começou antes de qualquer invasão - começou a 11 de Setembro (ou talvez antes, para os mais atentos).



Deixo-te a ultima palavra, nao vou escrever mais sobre isto

Se entretanto mudares de ideias ed voltares a repetir as mesmas inanidades, voltarei a repetir as mesmas lições. Fica prometido.



- deixei de considerar-te uma pessoa seria

Repito:
não tens credibilidade alguma, muito menos para julgar a credibilidade dos outros, como aqui se tem demonstrado, em todas as caixas de comentários, com o derrube por inteiro das tretas que vens trazer e o desmascaramento límpido da tua argumentação rasca e indigentemente desonesta.


me dizeres que a resolucao dos problemas no Medio Oriente e' deitando bombas nucleares.

A tua solução é melhor - baixar as calças, mas com óculos de doutor nas ventas e um discurso racional e corajoso nas beiças, que é para parecer que não estás de calças arreadas.

20 de setembro de 2005 às 20:38:00 WEST  
Blogger Caturo said...

o que é facto é que a esquerda também se assumiu como anti-Saddam, mas o que é certo é que, afinal, em termos teóricos, e práticos também, estão todos errados.

Nem toda a esquerda... o bravo capitão de Abril Otelo Saraiva de Carvalho, declarou «não tenho dúvidas de que é um homem de esquerda».

Quanto aos b.es., mais inteligentes, condenam Saddam na primeira linha do discurso e depois passam uma hora a falar mal da América, de Bush e da invasão do Iraque...

20 de setembro de 2005 às 20:41:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Já agora, nada prova que a Alemanha quisesse conquistar a Europa toda. Talvez possas apresentar aí uma declaração feita por Hitler a provar o que estás a dizer, não?...»

Eu tenho uma: "Heute Europe, morgen die Welt"!...


«A Alemanha invadiu territórios de minorias alemãs, que lhe tinham sido tirados no fim da primeira guerra mundial; além disso, também argumentavam que tinham de se proteger do avanço soviético, na Polónia.»

E onde é que entra a França no meio disto tudo?...


«A Alemanha não invadiu a Dinamarca, por exemplo, que é mesmo ali ao lado e não tinha poder para enfrentar a máquina de guerra alemã.»

Ai isso é que invadiu! Admira-me que saiba tanto e que não saiba que a Dinamarca e a Noruega foram anexadas logo em 1940!... Ou não sabe, ou é revisionismo!...


«É discutível. Há quem diga que o Japão desenvolvia armas químicas para lançar em território norte-americano.»

Diz-se muita coisa! Nesse caso, haveriam de usar o memso tipo de armas ou, quando muito, uma boma suja de TNT, mas nada daquelas proporções! É como matar moscas a tiro!...


«Não, não foi - o Iraque é que se recusou a deixar inspeccionar as suas instalações; e tinha certamente possuído armas químicas. Disso, não restam dúvidas.»

Não é verdade! O Dubya até mandou os Inspectores da ONU, liderados por Hans Blix, retirar a toda a pressa do Iraque, dizendo que ia atacar, e eles até argumentaram que não tinham acabado de fazer o seu trabalho como deve ser!...


«Não, não se provou. A menos que sejas capaz de apresentar que provas são essas.»

Quem tem que provar que há armas são os Yankees! Se conhece alguma maneira de provar algo que não existe, agradeço-lhe que nos diga qual é, porque ainda nos pode vir a dar jeito!...


terrorismo aumentou e ameaca aumentar porque as forcas americanas estao no sitio errado, numa guerra incompetente

«Completamente errado, para não variar. Os terroristas podiam recrutar tão facilmente no Iraque, como recrutam na Arábia Saudita, no Egipto e, sobretudo, no Paquistão. De notar que de entre os terroristas de Londres, nenhum era iraquiano.»

Mas ainda assim recrutam mais Iraquianos do que recrutavam antes. E, se ainda não apareceu nenhum (por cá, porque no Iraque são Iraquianos quem, geralmente, os faz, a não ser que esses atentados não contem - vai dizer isso ao Sérgio Vieira de Mello), é porque ainda não calhou, mas pode muito bem estar aí a bater à porta!... Além de que se não recrutam muito mais Iraquianos, recrutam de certeza estrangeiros para o Iraque, para aí treinarem e praticarem!...


«Ninguém disse que era suposto não existir. É só outra mentira das tuas.»

Mas piorou, ou não piorou? A não ser que consiga passear calmamente pelas ruas de Bagdad e ouvir as explosões como se não fosse nada! Eh pá, isto é que é ser militarista!...


«Novamente, porque se insistes na estupidez, é necessário insistir no remédio:
Eu, entretanto, já respondi incontáveis vezes a essa imbecilidade de que «o terrorismo na Europa aumentou depois da invasão do Iraque». Mas, como não entendeste, só te resta ler de novo, desta feita a itálico grosso, para, já sabes, te entrar melhor:
A Alcaida sempre conseguiu recrutar terroristas, independentemente da política americana. A sua argumentação é mais uma vez produzida pela mentalidade acefalamente pacifista - «vamos evitar irritá-los e fazer-lhes frente que é para eles não se irritarem ainda mais…».
É evidente que quando se vai para a guerra, aumentam os contingentes de ambos os lados.»

O terrorismo pode não ter aumentado na Europa depois da invasão do Iraque, mas deu-lhes pretextos para tal, e aliciou ou consolidou quem os queria fazer, tanto mais que eles usam por vezes como argumento a retaliação à invasão. Será que pode garantir que não fariam os atentados na mesma? Nem o oposto. Afirmar peremptoriamente uma coisa ou a outra é, no mínimo, estupidez, mas que a invasão não deixa os terroristas mais ressabiados, também não é muito inteligente. Pode dizer-se que se é preso por ter cão e preso por não ter: por terem atacado, passam a ser alvo de maior movimentação contra si; se não tivessem atacado, dariam sinais de fraqueza. Simplesmente, o Iraque não era apoiante do terrorismo. Só que o facto de ter sido atacado com esse pretexto, verdadeiro ou falso, representa um ataque ao Islão Fundamentalista só por si. Basicamente, atacaram um país inocente como se fosse culpado por não terem outro onde pudessem demonstrar que estavam decididos a atacar os países que tivesse que ser para os derrotar.


«O sentido de insegurança que se sente em todo o mundo, começou bem antes da invasão do Iraque - começou antes de qualquer invasão - começou a 11 de Setembro (ou talvez antes, para os mais atentos).»

Começou, mas não acabou!...


«A tua solução é melhor - baixar as calças, mas com óculos de doutor nas ventas e um discurso racional e corajoso nas beiças, que é para parecer que não estás de calças arreadas.»

Não é o uso das armas, é a sua perspectiva, não se esqueça!...


«Nem toda a esquerda... o bravo capitão de Abril Otelo Saraiva de Carvalho, declarou «não tenho dúvidas de que é um homem de esquerda».»

Ah pois foi. Mas o Anacleto, ao invés, usou um adjectivo depreciativo de que não me recordo para classificar o Regime Saddâmico. E toda a gente sabe que, pelo menos em matéria teórica, o Anacleto é mais radical do que o Otelo!


«Quanto aos b.es., mais inteligentes, condenam Saddam na primeira linha do discurso e depois passam uma hora a falar mal da América, de Bush e da invasão do Iraque...»

Uma no cravo, outra na ferradura. O Politicamente Correcto também se aplica a eles!...


«Fica por explicar porque invadiram paises como a Noruega, Finlandia, Franca e outros que nao mencionou.»

Correcção: a Finlândia não foi invadida. Foi Aliada do Eixo pelo facto de este se opôr à União Soviética, contra a qual estavam em guerra por esta querer anexar regiões e portos marítimos que desejava, ao passo que a Finlândia queria reunificar a Pátria dos seus Antepassados, que ficara cortada ao meio na Independência de 1918, e na qual se incluem metade da Lapónia e a Carélia.


«Totalmente errado. Antes da guerra do Iraque, os inspectores das Nacoes Unidas estavam a inspecionar os sites - e tiveram de sair por causa da guerra.»

Pois foi. Os Americanos diziam que tinham provas de que eles tinham mesmo armas, e que os Inspectores não eram suficientemente bons, que o Saddam conseguia esconder o armamento na mesma, que o tinha tido no Passado e que poderia estar ainda a produzi-lo (o Colin Powell até veio com aquelas fotografias de satélite) e, como o próprio Hans Blix (ou seria o David Kelly, já não sei) suspeitava que as armas estariam provavelmente "enterradas no deserto" e eram, por isso, muito difíceis de encontrar, acabou por se dar o benefício da dúvida aos Aliados. A esquerdalha, essa, só acertou por acaso!...


«Se no seu inicio, era preciso recrutar - hoje nao precisa - as pessoas voluntarizam. E isto faz toda a diferenca.»

Acho que não. Tanto faz dar-lhe na burra como na burra lhe dar. Ainda que não houvesse voluntários, os outros eram susceptíveis, já tinham "algo" dentro de si, e era só preciso um "chamamento"!...

21 de setembro de 2005 às 10:35:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Estao aqui os paises invadidos pelos
nazis. Fica por explicar porque invadiram paises como a Noruega, Finlandia, Franca e outros que nao mencionou.


Por questões de estratégia militar - porque a Alemanha sabia que os Aliados se preparavam para tomar esses países como plataforma de ataque contra o Reich.

Leia aqui:
http://www.geocities.com/iturks/html/world_war_ii_4.html

De resto, a ocupação foi feita sem conhecer resistência, como se lê aqui:
«At 5.15 AM on day 9, in fact, in base to the directives of Hitler, Nazi forces disembarked in the principal Norwegian harbors , from Oslo up to Narvik, and they appropriated without meeting resistance.»

Mas escusa de perder muito tempo com isso, que nao preciso de "licoes" suas sobre este periodo.

Precise ou não, já lha dei.

Até porque você precisa de todas as lições que lhe puderem dar.



Antes da guerra do
Iraque, os inspectores das Nacoes Unidas
estavam a inspecionar os sites - e tiveram de sair por causa da guerra.


Totalmente errado. As autoridades iraquianas não expulsaram os inspectores, mas não lhes deixaram inspeccionar tudo o que eles queriam. Isso, nem os seus donos desmemtem.



"A Alcaida sempre conseguiu recrutar terroristas, independentemente da política americana."

Continuas a repetir este paragrafo como se fosse um facto - mas isto e' a tua opiniao,

Não, não é opinião. Aqui, não há lugar para «opiniões» - é um facto. Leia e aprenda (olhe, mais outra lição, e vão duas):
http://en.wikipedia.org/wiki/Al-Qaida
«The origins of al-Qaeda can be traced to the Soviet invasion of Afghanistan when a cadre of Muslim fighters joined the largely United States and Pakistani-funded Afghan mujāhidīn resistance movement. Al-Qaeda was a leading fundraiser and recruitment agency for the Afghan cause in Muslim countries; it channelled Islamic fighters to the conflict, distributed money and provided logistical skills and resources. But before the Soviet withdrawal from Afghanistan in 1992, al-Qaeda was already beginning to place itself in opposition to the United States and the United Kingdom, specifically in their sending troops to Saudi Arabia in preparedness for ending the Iraqi invasion of Kuwait. Its supporters came to regard both the U.S. and U.K. as oppressive toward Muslims. Supporter groups worldwide have used the invasion and occupation of Iraq, ("Iraq War"), the presence of military bases in several Islamic countries and U.S. unilateral support for Israel in the controversial Arab-Israeli conflict to attempt to recruit and radicalise young Muslims who are then channelled to al-Qaeda for training.»

Se no seu inicio, era preciso recrutar - hoje nao precisa - as pessoas voluntarizam.

Errado, para não variar. Já antes de voluntarizavam, especialmente no Paquistão, que nada tem a ver com os E.U.A. mas sim com a Índia (será que Bush também é presidente da Índia?...).



E isto faz toda a diferenca

Ora, como isso é falso, a sua falácia está desmontada sem apelo nem agravo.
Adiante.


Mas, ja agora, para finalizar... repete la' aquele paragrafo outra vez. Pois quem sabe, dizendo varias vezes, ate' torna-se verdade. :-)

Ah, então é por pensares assim que andas a repetir as mesmas imbecilidades, mesmo depois de elas serem reduzidas a cinzas... está explicada a tua insistência.

21 de setembro de 2005 às 15:43:00 WEST  
Blogger Caturo said...

E onde é que entra a França no meio disto tudo?...

Na vingança pela primeira guerra mundial.



i isso é que invadiu!

Leia acima.


Diz-se muita coisa! Nesse caso, haveriam de usar o memso tipo de armas

Não vejo porquê. Só se pode usar as armas que o inimigo possuir? É uma nova regra da guerra inventada por si?
O Japão não se deixava convencer facilmente - pois se uma só bomba não bastou para que se rendessem, foram precisas duas, seguidas, aos Norte-Americanos não restavam alternativas de jeito a não ser continuar a enviar os seus jovens para a possibilidade da morte.



«Não, não foi - o Iraque é que se recusou a deixar inspeccionar as suas instalações; e tinha certamente possuído armas químicas. Disso, não restam dúvidas.»

Não é verdade! O Dubya até mandou os Inspectores da ONU,

Respondido acima.

De resto, é um facto que o Iraque tinha possuído armas químicas, pois que as utilizou nos anos oitenta, tanto contra as tropas iranianas como contra os civis curdos. Eu, por mim, duvido que Saddam Hussein fosse tão angelical ao ponto de se arrepender de possuir e aplicar armas tão poderosas e resolvesse delas abdicar.



Mas ainda assim recrutam mais Iraquianos do que recrutavam antes.

Repito:
É evidente que quando se vai para a guerra, aumentam os contingentes de ambos os lados



Será que pode garantir que não fariam os atentados na mesma?

Basta lembrar que já o tinham feito antes.



mas que a invasão não deixa os terroristas mais ressabiados, também não é muito inteligente.

Repito:
A Alcaida sempre conseguiu recrutar terroristas, independentemente da política americana. A sua argumentação é mais uma vez produzida pela mentalidade acefalamente pacifista - «vamos evitar irritá-los e fazer-lhes frente que é para eles não se irritarem ainda mais…».




Simplesmente, o Iraque não era apoiante do terrorismo.

Havia indícios de que estava prestes a fornecer armas de destruição maciça à Alcaida (se é que não forneceu mesmo).



Só que o facto de ter sido atacado com esse pretexto, verdadeiro ou falso, representa um ataque ao Islão Fundamentalista só por si.

Errado. Saddam era laico. Os islâmicos fundamentalistas é que usam esse argumento, mas isso é outra história.



«O sentido de insegurança que se sente em todo o mundo, começou bem antes da invasão do Iraque - começou antes de qualquer invasão - começou a 11 de Setembro (ou talvez antes, para os mais atentos).»

Começou, mas não acabou!...

Nem acaba com duas cantigas.



«A tua solução é melhor - baixar as calças, mas com óculos de doutor nas ventas e um discurso racional e corajoso nas beiças, que é para parecer que não estás de calças arreadas.»

Não é o uso das armas, é a sua perspectiva

Não, é mesmo o uso das armas.



«Quanto aos b.es., mais inteligentes, condenam Saddam na primeira linha do discurso e depois passam uma hora a falar mal da América, de Bush e da invasão do Iraque...»

Uma no cravo, outra na ferradura.

Meia no cravo e quinhentas na ferradura, é mais exacto.

21 de setembro de 2005 às 16:00:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Por questões de estratégia militar - porque a Alemanha sabia que os Aliados se preparavam para tomar esses países como plataforma de ataque contra o Reich.»

O termo "Lebensraum" decerto não lhe será estranho!...
Em todo o caso, isto só prova que foi uma guerra estúpida. Os Aliados atacaram-nos por receio de conquistarem outros países como, de facto, pretendiam e demostraram ao invadir a Polónia e, mais tarde, todos os Balcãs, onde o Comunismo não era nem uma ameaça; os Alemães atacaram com receio de que os outros os atacassem pelos motivos acima referidos!... E assim se faz a espiral e se fecha o círculo duma guerra sem lógica que matou mais de 60.000.000 de pessoas...


«De resto, a ocupação foi feita sem conhecer resistência»

Naturalmente, porque já não valia a pena. Depois de os Checos se terem rendido sem luta, e sendo a Dinamarca e a Noruega países com poucos recursos e habitantes apesar de prósperos, preferiram evitar um derramamento de sangue desnecessário. De tal maneira, que quando a Alemanha se rendeu, a Noruega e a Dinamarca se encontravam integralmente como parte das bolsas Alemãs ainda mantidas. Ou isso, ou também eram adeptos do Regime. Já a Suécia, oscilou, mas manteve-se neutra; se tivesse pendido mais para o lado Alemão, teriam decerto sido também incorporados.


«Totalmente errado. As autoridades iraquianas não expulsaram os inspectores, mas não lhes deixaram inspeccionar tudo o que eles queriam. Isso, nem os seus donos desmemtem.»

Pois não, quem os "expulsou" foram mesmo os Americanos, cheios de pressa de invadir!... E, deixassem ou não inspeccionar (não é o que consta, o que consta é que o Iraque estava a colaborar em tudo, e faltou foi tempo, quando muito tempo para insistir sem violência que os deixassem ver o que faltava...), o que é certo é que também não se encontrou nada, nem tão pouco puderam esconder ou retirar o que quer que houvesse.


«The origins of al-Qaeda can be traced to the Soviet invasion of Afghanistan when a cadre of Muslim fighters joined the largely United States and Pakistani-funded Afghan mujāhidīn resistance movement. Al-Qaeda was a leading fundraiser and recruitment agency for the Afghan cause in Muslim countries; it channelled Islamic fighters to the conflict, distributed money and provided logistical skills and resources. But before the Soviet withdrawal from Afghanistan in 1992, al-Qaeda was already beginning to place itself in opposition to the United States and the United Kingdom, specifically in their sending troops to Saudi Arabia in preparedness for ending the Iraqi invasion of Kuwait. Its supporters came to regard both the U.S. and U.K. as oppressive toward Muslims. Supporter groups worldwide have used the invasion and occupation of Iraq, ("Iraq War"), the presence of military bases in several Islamic countries and U.S. unilateral support for Israel in the controversial Arab-Israeli conflict to attempt to recruit and radicalise young Muslims who are then channelled to al-Qaeda for training.»

Mas hoje tem fenómenos que fundamentam a sua luta!...


«Ah, então é por pensares assim que andas a repetir as mesmas imbecilidades, mesmo depois de elas serem reduzidas a cinzas... está explicada a tua insistência.»

Não é nada disso, ele estava a ser irónico com as suas frases, pelo facto de eu ter feito uma citação de P.J. Goebbels.


«Na vingança pela primeira guerra mundial.»

E depois de se estarem vingados, o que é que faziam, devolviam a França?...


«Não vejo porquê. Só se pode usar as armas que o inimigo possuir? É uma nova regra da guerra inventada por si?»

Não, mas a proporcionalidade é um princípio da mais elementar Justiça, e não se trata de usar as as armas que o inimigo possui, trata-se duma regra do Código de Guerra que não inventei mas que existe desde sempre, desde que os guerreiros mostram consideração pelos seus inimigos e agem apenas em função daquilo que é necessário. A regra de não massacrar milhares de pessoas por algo que era de menor gravidade e não exigia algo de tão monstruoso, e aqui fica respondido o porquê. O Cisco Kid enganou-se, não é um "pequeno terrorista"!...


«O Japão não se deixava convencer facilmente - pois se uma só bomba não bastou para que se rendessem, foram precisas duas, seguidas, aos Norte-Americanos não restavam alternativas de jeito a não ser continuar a enviar os seus jovens para a possibilidade da morte.»

Lançaram uma e nem deram tempo aos Japoneses de respirar! O Governo, não sabendo o que fazer, em dois dias também não ordenou que as tropas parassem de combater, visto que tinha uma tragédia enorme em mãos, milhares de mortos e feridos para atender, e não suspeitava que fossem lançar ainda mais outra! Quanto a essa questão duvidosa de morrer mais gente se fosse doutra maneira, o que é facto é que já tinham conquistado tudo ao Japão, excepto o próprio Japão, e se não fossem uns cowboys com a mania das vitória totais, e sendo que também não queriam conquistar o Japão, cujo projecto de conquista já estava mais do que falhado, teriam deixado o país em paz, que já não se levantava mais dali, e não tinham feito a merda que lá fizeram, ao fazer uma Constituição ultra-liberal e republicana primária que até os títulos proibiu, e ao lançar as bases que permitiram aburguesar uma sociedade magnificamente cavalheiresca, de sacrifício e abnegação dos seus guerreiros, feudal e aristocrática.


«Respondido acima.»

Não é verdade. Não leu as notícias da altura como deve ser! Um dos argumentos da gritaria da esquerda era mesmo esse, de que a América impediu a conclusão dos trabalhos e que a ONU não deu, inclusivamente, nenhum aval a essas manobras, a não ser agora, perante o facto consumado e para que se pudesse dar legitimidade à limpeza da casa que tem que ser feita, algo que não seria necessário se se tivessem feito as coisas doutra maneira...


«De resto, é um facto que o Iraque tinha possuído armas químicas, pois que as utilizou nos anos oitenta, tanto contra as tropas iranianas como contra os civis curdos. Eu, por mim, duvido que Saddam Hussein fosse tão angelical ao ponto de se arrepender de possuir e aplicar armas tão poderosas e resolvesse delas abdicar.»

Facto. Mas eram em poucas quantidades, e já não tinham praticamente nada. Aliás, acabou de o dizer, usaram-nas!... Nada nos garante que tivessem refeito o arsenal, especialmente num país em crise, que já não podia invadir ninguém, que nem sequer o deixavam, e onde ainda havia muitos Palácios por erguer!...


«É evidente que quando se vai para a guerra, aumentam os contingentes de ambos os lados»

Ou seja, se os Americanos não tivessem ido para a guerra, não tinham aumentado os contingentes dos terroristas. E contingentes que não aumentaram foram os nossos, que a opinião pública está toda em maior número e convicção contra nós, efeito inverso do que se pretendia...


«Basta lembrar que já o tinham feito antes.»

Mas seria diferente. Não teriam um pretexto para tal. Mantendo-se a inocência, aí sim, tornar-se-ia legítimo responder a tal ataque, pois seríamos vítimas, e não carrascos.


«A Alcaida sempre conseguiu recrutar terroristas, independentemente da política americana. A sua argumentação é mais uma vez produzida pela mentalidade acefalamente pacifista - «vamos evitar irritá-los e fazer-lhes frente que é para eles não se irritarem ainda mais…».»

Talvez. Mas também atacam com mais ímpeto se forem atacados, ou não?...


«Havia indícios de que estava prestes a fornecer armas de destruição maciça à Alcaida (se é que não forneceu mesmo).»

Mentira. Não há provas nenhumas disso, ou de terem sequer sido fabricadas, não se encontraram quaisquer ligações entre Saddam ou o Baas e a Al-Qaeda, não passam dos argumentos erróneos de Bush, aliás, se a Al-Qaeda as tivesse, das duas uma: ou os espiões já o saberiam, ou já tinham sido utilizadas!...


«Errado. Saddam era laico. Os islâmicos fundamentalistas é que usam esse argumento, mas isso é outra história.»

Pois usam. Um ataque a um país com e de Muçulmanos, ainda que esteja subjugado a um Regime laico, é um ataque a toda a Comunidade de Crentes. Ou não serão eles uma irmandade universal?...


«Nem acaba com duas cantigas.»

Mas piorou! E Portugal também aparece na fotografia das Lajes e é um perfeito passador, que até o mais analfabeto dos terroristas o percebe, e a Itália também é um país com certas vulnerabilidades, especialmente a nível político e de permissividade encorajada pelos comunistas, e a Austrália também estava lá em força e não se viu nada, aliás, a esta, acertaram-lhe ao lado, em Bali!...


«Não, é mesmo o uso das armas.»

Mas então não disse que bastava a possibilidade do uso de armas nucleares para manter a URSS mais calma? Aqui também! A não ser, é claro, que queira correr a Raça Semita à bombada nuclear!...


«Meia no cravo e quinhentas na ferradura, é mais exacto.»

Mas deram, e foi notório. Apesar de pouco, para quem diz a verdade e se assume, especialmente consoante as situações mais um menos mediáticas, basta uma vez, dá tanto ou mais nas vistas, e é inequívoco. Se se contradisserem, têm que se justificar.

21 de setembro de 2005 às 16:59:00 WEST  
Blogger Caturo said...

O termo "Lebensraum" decerto não lhe será estranho!...

Esse espaço já estava garantido e localizava-se nas imediações da Alemanha.



Em todo o caso, isto só prova que foi uma guerra estúpida. Os Aliados atacaram-nos por receio de conquistarem outros países

Uma guerra de antecipações, como seria de esperar da parte de dois inimigos frios e calculistas, ou não fossem Ingleses e Alemães povos irmãos do álgido norte.



como, de facto, pretendiam e demostraram ao invadir a Polónia e, mais tarde, todos os Balcãs, onde o Comunismo não era nem uma ameaça;

Quem avançou para as Balcãs, foram os Italianos. Os Croatas, por seu turno, já eram aliados dos Alemães.



«De resto, a ocupação foi feita sem conhecer resistência»

Naturalmente, porque já não valia a pena. Depois de os Checos se terem rendido sem luta, e sendo a Dinamarca e a Noruega países com poucos recursos e habitantes apesar de prósperos, preferiram evitar um derramamento de sangue desnecessário

Não é argumento. A Grécia, embora pobre e mais pequena, resistiu com sucesso ao gigante imperial italiano; os poucos Finlandeses, resistiram bravamente ao gigante soviético.



De tal maneira, que quando a Alemanha se rendeu, a Noruega e a Dinamarca se encontravam integralmente como parte das bolsas Alemãs ainda mantidas.

Se calhar, é porque as populações desses países não se opunham ao Reich...



Pois não, quem os "expulsou" foram mesmo os Americanos, cheios de pressa de invadir!...

Não. Esses inspectores queixavam-se constantemente da má vontade das autoridades iraquianas e da dificuldade de entrar em todas as instalações.



E, deixassem ou não inspeccionar (não é o que consta, o que consta é que o Iraque estava a colaborar em tudo,

Não, não estava.



Mas hoje tem fenómenos que fundamentam a sua luta!...

Sempre teve.



«Ah, então é por pensares assim que andas a repetir as mesmas imbecilidades, mesmo depois de elas serem reduzidas a cinzas... está explicada a tua insistência.»

Não é nada disso, ele estava a ser irónico

E eu devolvi-lhe a ironia pelos cornos adentro. Ou você não percebeu a contra-ironia?



«Na vingança pela primeira guerra mundial.»

E depois de se estarem vingados, o que é que faziam, devolviam a França?...

Porque não?



«Não vejo porquê. Só se pode usar as armas que o inimigo possuir? É uma nova regra da guerra inventada por si?»

Não, mas a proporcionalidade é um princípio da mais elementar Justiça,

Não se aplica de todo quando a guerra é total e sem quartel.



e não se trata de usar as as armas que o inimigo possui, trata-se duma regra do Código de Guerra que não inventei mas que existe desde sempre, desde que os guerreiros mostram consideração pelos seus inimigos e agem apenas em função daquilo que é necessário.

Agora já escreve Código de Guerra com letra maiúscula, para lhe dar mais consistência... pois bem - os Norte-Americanos acharam que aquilo era necessário. E agora?



A regra de não massacrar milhares de pessoas por algo que era de menor gravidade

O que é que era de menor gravidade?...



«O Japão não se deixava convencer facilmente - pois se uma só bomba não bastou para que se rendessem, foram precisas duas, seguidas, aos Norte-Americanos não restavam alternativas de jeito a não ser continuar a enviar os seus jovens para a possibilidade da morte.»

Lançaram uma e nem deram tempo aos Japoneses de respirar!

Falso. Deram tempo sim. Os Japoneses recusaram a rendição.


o que é facto é que já tinham conquistado tudo ao Japão, excepto o próprio Japão,

Que era a maior parte...



e se não fossem uns cowboys com a mania das vitória totais,

Mas a guerra era total.



«Respondido acima.»

Não é verdade. Não leu as notícias da altura como deve ser!

Você é que não leu. Todos os dias os inspectores se queixavam da manha e da falta de clareza das autoridades iraquianas.



«De resto, é um facto que o Iraque tinha possuído armas químicas, pois que as utilizou nos anos oitenta, tanto contra as tropas iranianas como contra os civis curdos. Eu, por mim, duvido que Saddam Hussein fosse tão angelical ao ponto de se arrepender de possuir e aplicar armas tão poderosas e resolvesse delas abdicar.»

Facto. Mas eram em poucas quantidades, e já não tinham praticamente nada.

Isso é que não se podia saber.



Aliás, acabou de o dizer, usaram-nas!...

E disse também - duvido que resolvessem deixar de as usar.



Nada nos garante que tivessem refeito o arsenal, especialmente num país em crise, que já não podia invadir ninguém,

Mas invadiu o Koweit. E não foi ocupado pelos E.U.A., que fizeram nessa altura o que o CiscoKid queria - deixaram lá Saddam Hussein no poder, porque temiam que o seu lugar fosse ocupado por um fundamentalista.



«É evidente que quando se vai para a guerra, aumentam os contingentes de ambos os lados»

Ou seja, se os Americanos não tivessem ido para a guerra, não tinham aumentado os contingentes dos terroristas.

Aumentavam pouco ou nada - e continuavam a pôr bombas calmamente, sem chatices... ou então conseguiam tanta coisa que já nem precisariam das bombas.



E contingentes que não aumentaram foram os nossos, que a opinião pública está toda em maior número e convicção contra nós,

Será? O que é certo é que a opinião pública americana deu a vitória a Bush... apesar dos «conhecedores» (e, sobretudo, fazedores...) da opinião pública assegurarem que Bush perdia popularidade nos E.U.A. por causa do Iraque e tal... ele viu-se, a credibilidade desses «analistas».



«Basta lembrar que já o tinham feito antes.»

Mas seria diferente. Não teriam um pretexto para tal.

Sempre tiveram. Ou pensa que os suicidas não tinham motivos para fazerem o que fizeram?



Mantendo-se a inocência,

Não seja inocente.:) Essa inocência não era reconhecida pelos terroristas.



«A Alcaida sempre conseguiu recrutar terroristas, independentemente da política americana. A sua argumentação é mais uma vez produzida pela mentalidade acefalamente pacifista - «vamos evitar irritá-los e fazer-lhes frente que é para eles não se irritarem ainda mais…».»

Talvez. Mas também atacam com mais ímpeto se forem atacados, ou não?...

E a solução é não os atacar que é para eles terem ligeiramente menos ímpeto e nos matarem com menos força, não?...



«Havia indícios de que estava prestes a fornecer armas de destruição maciça à Alcaida (se é que não forneceu mesmo).»

Mentira. Não há provas nenhumas disso,

Mentira não, verdade. Havia provas concretas da presença de bin Laden e de outros gajos da Alcaida no Iraque, em negociações, embora difíceis, com Saddam.



se a Al-Qaeda as tivesse, das duas uma: ou os espiões já o saberiam, ou já tinham sido utilizadas!...

Mau argumento. Não basta tê-las - é preciso conseguir introduzi-las nos E.U.A.. E há quem afirme que eles já as têm, quer por via do Iraque, quer por via do Paquistão, quer por via do mercado negro que faria circular pelo mundo algumas ogivas do antigo império soviético.



«Errado. Saddam era laico. Os islâmicos fundamentalistas é que usam esse argumento, mas isso é outra história.»

Pois usam. Um ataque a um país com e de Muçulmanos, ainda que esteja subjugado a um Regime laico, é um ataque a toda a Comunidade de Crentes. Ou não serão eles uma irmandade universal?...

E um ataque a um país com e de cristãos, ainda que laico, é um ataque a toda a Comunidade de Cristãos?
O papa já disse que não...



«Nem acaba com duas cantigas.»

Mas piorou!

Só resta ir em frente o mais depressa possível e acabar de vez com eles.



E Portugal também aparece na fotografia das Lajes e é um perfeito passador,

Já o era antes.



«Não, é mesmo o uso das armas.»

Mas então não disse que bastava a possibilidade do uso de armas nucleares para manter a URSS mais calma? Aqui também!

Evidentemente. O CiscoKid é que queria que essa hipótese nunca se pusesse, o que impossibilitava essa ameaça sobre o oponente.

21 de setembro de 2005 às 18:02:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Esse espaço já estava garantido e localizava-se nas imediações da Alemanha.»

Tem graça! Julguei que eles queriam o mais possível! Que eles é que eram superiores, e que todos os demais lhes eram um entrave!...


«Uma guerra de antecipações, como seria de esperar da parte de dois inimigos frios e calculistas, ou não fossem Ingleses e Alemães povos irmãos do álgido norte.»

Mas estúpida na mesma, porque anteciparam coisas que só acontecerem porque eles resolveram antecipar!... Não há volta a dar-lhe! Demasiada inteligência de Raças ditas superiores continua a dar estupidez, já dizia o Albert Einstein que a estupide humana é infinita!...


«Quem avançou para as Balcãs, foram os Italianos. Os Croatas, por seu turno, já eram aliados dos Alemães.»

Para a Grécia, mais exactamente.


«Não é argumento. A Grécia, embora pobre e mais pequena, resistiu com sucesso ao gigante imperial italiano; os poucos Finlandeses, resistiram bravamente ao gigante soviético.»

Nesse caso, era porque eram mesmo partidários!...


«Não. Esses inspectores queixavam-se constantemente da má vontade das autoridades iraquianas e da dificuldade de entrar em todas as instalações.»
«Não, não estava.»
«Você é que não leu. Todos os dias os inspectores se queixavam da manha e da falta de clareza das autoridades iraquianas.»

Nenhum veículo de informação afirmou tal coisa, nenhuma comunicação social de país nenhum. Pelo menos o que eu ouvi cá, era só sobre a dubieza da situação.


«Sempre teve.»

Mas agora, pior!


«E eu devolvi-lhe a ironia pelos cornos adentro. Ou você não percebeu a contra-ironia?»

Julguei que tinha percebido mal a resposta dele.


«E depois de se estarem vingados, o que é que faziam, devolviam a França?...
Porque não?»

Mas alguém acredita nisso, que andam em guerra só para se vingarem e que depois largam tudo, que não querem engrandecer o Reich?! Ná!


«Não se aplica de todo quando a guerra é total e sem quartel.»

Não era o caso do Japão, e não deve envolver inocentes.


«Agora já escreve Código de Guerra com letra maiúscula, para lhe dar mais consistência... pois bem - os Norte-Americanos acharam que aquilo era necessário. E agora?»

Agora, a História julga-os!... E, como já foram morrendo os manda-chuvas da altura, começa a ser um julgamento menos favorável!...


«O que é que era de menor gravidade?...»

A possibilidade de o Japão usar armas obviamente menos danosas do que as nucleares. Além de que o Japão já mal se podia coçar, quanto mais atacar os EUA! Só podia era opôr resistência à entrada no seu espaço!


«Falso. Deram tempo sim. Os Japoneses recusaram a rendição.»

Não é o que os relatos dizem. Nunca ouvi falar em nenhuma proposta de paz antes da rendição incondicional oferecida e / ou imposta após a segunda bomba. Eles queriam era fazer uma demonstração de força aos Soviéticos, e quem se lixa é sempre o mexilhão!


«Que era a maior parte...»

E que não servia de nada! Eles só queriam travar o Imperialismo Japonês e não acabar com o Japão!


«Mas a guerra era total.»

Já estava quase no fim! Bastava que oferecessem ao Japão a paz, em troca de os deixarem ficar como estavam e como ficaram na mesma depois, mesmo após o lançamento das bombas. Para ficar na mesma... Ainda que não aceitassem, já não poderiam fazer nada quanto a isso. Não morreriam tantos para dar um outro golpe que, não os derrotando, pelo menos fizesse ver que estavam a lidar com um inimigo demasiado poderoso.


«Facto. Mas eram em poucas quantidades, e já não tinham praticamente nada.»
«Isso é que não se podia saber.»

Pode, pode. Não se encontrou nada, é tudo mentira, e toda a gente sabe! Ninguém disse o contrário! Até o próprio Bush reconheceu!


«E disse também - duvido que resolvessem deixar de as usar.»

Talvez. Mas de certeza que não se não as tivessem.


«Mas invadiu o Koweit. E não foi ocupado pelos E.U.A., que fizeram nessa altura o que o CiscoKid queria - deixaram lá Saddam Hussein no poder, porque temiam que o seu lugar fosse ocupado por um fundamentalista.»

Mas isso foi antes. Depois, já não tinham armamento. E quanto ao Saddam ter ficado, até foi bom. "A pior tirania é preferível ao estado de Natureza." Todos os crimes que cometeu foram antes de 1992, nunca mais fez nada de tão grave. Até já quase que se estava a tornar "bom"! Senão, para quê esse falso argumento das armas de destruição maciça?...


«Aumentavam pouco ou nada - e continuavam a pôr bombas calmamente, sem chatices... ou então conseguiam tanta coisa que já nem precisariam das bombas.»

Ou não. Ou agora colocam com menos calma? Não é uma guerra no Iraque, que aliás nada tinha que ver, que afecta as células terroristas isoladas! Eles nem sequer temem a morte!...


«Será? O que é certo é que a opinião pública americana deu a vitória a Bush... apesar dos «conhecedores» (e, sobretudo, fazedores...) da opinião pública assegurarem que Bush perdia popularidade nos E.U.A. por causa do Iraque e tal... ele viu-se, a credibilidade desses «analistas».»

Mas o resto do Mundo, 60% pelo menos é contra o Bush. Ou 80%, já não sei.


«Sempre tiveram. Ou pensa que os suicidas não tinham motivos para fazerem o que fizeram?»

Sim. Mas agora não só têm Ocidentais do lado deles, como levou a que alguns, que não eram terroristas, passassem a querer vingar-se, como os Alemães!...


«Não seja inocente.:) Essa inocência não era reconhecida pelos terroristas.»

Mas sim pela opinião pública mundial, e ter-se-ia mais espaço de manobra política e credibilidade e menos dúvidas.


«E a solução é não os atacar que é para eles terem ligeiramente menos ímpeto e nos matarem com menos força, não?...»

Do mal o menos. Haveria menos ataques, porque parte dos ataques se deve ao procedimento dos Americanos.


«Mentira. Não há provas nenhumas disso,»

Então porque é que toda a gente desmente? Não havia ligações entre Saddam e a Al-Qaeda, são os Serviços Secretos Britânicos e Americanos, o MI5, o MI6, a CIA e o FBI que o garantem!


«Mentira não, verdade. Havia provas concretas da presença de bin Laden e de outros gajos da Alcaida no Iraque, em negociações, embora difíceis, com Saddam.»

Até podem ter tentado.


«Mau argumento. Não basta tê-las - é preciso conseguir introduzi-las nos E.U.A.. E há quem afirme que eles já as têm, quer por via do Iraque, quer por via do Paquistão, quer por via do mercado negro que faria circular pelo mundo algumas ogivas do antigo império soviético.»

Haver há, mas não são do Iraque. E, apesar de não serem introduzidas na América, tal não é preciso, são detectáveis fora dela.


«E um ataque a um país com e de cristãos, ainda que laico, é um ataque a toda a Comunidade de Cristãos?
O papa já disse que não...»

Mas para os Islâmicos é. E para os Cristãos já foi, aliás, a morte de Irmãos de Fé é sempre de lamentar. Não foi só um ataque puro e simples a um país de Muçulmanos, mas sim um ataque de não Muçulmanos a um país de Muçulmanos, com base em argumentos de ordem religiosa, sobre o combate ao terrorismo e fundamentalismo Islâmicos.


«Só resta ir em frente o mais depressa possível e acabar de vez com eles.»

O que não é fácil, e não se faz à lagarder e a martelo!... Mas com cabeça!


«E Portugal também aparece na fotografia das Lajes e é um perfeito passador,»
«Já o era antes.»

E ninguém o atacou. Porque pura e simplesmente é irrelevante! É como a Suíça. Hitler disse que, no final da II Guerra Mundial, quando os seus Exércitos tivessem conquistado a Europa toda (para defesa, ou por vingança, ou para brincar às guerras), haveria de tomar a Suíça com a Corporação de Bombeiros de Berlim!...


«Evidentemente. O CiscoKid é que queria que essa hipótese nunca se pusesse, o que impossibilitava essa ameaça sobre o oponente.»

Mas é só para dissuadir, não é para andar aí a matar milhares e milhões duma vez!

21 de setembro de 2005 às 18:58:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Certo. Eu não punha sequer a hipótese de as lançar, apenas a de convencer o inimigo de que estaríamos dispostos a fazê-lo! Claro que não íamos lançar! Pela mesma razão que não se lançou contra a URSS! Porque era um suicídio autêntico! Só que, se demonstrarmos tanto apego à vida como os terroristas, e que já não haveria nada a perder, talvez eles se acalmassem.

22 de setembro de 2005 às 11:15:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Esse espaço já estava garantido e localizava-se nas imediações da Alemanha.»


Tem graça! Julguei que eles queriam o mais possível!


Isso é consigo.



Que eles é que eram superiores,

Duvido que se considerassem muito superiores aos nórdicos mais puramente germânicos do que eles próprios.



Mas estúpida na mesma, porque anteciparam coisas que só acontecerem porque eles resolveram antecipar!...

Não é estupidez... é não correr riscos e jogar pelo seguro. O descuido ou a incúria, são a morte do artista.


«Não é argumento. A Grécia, embora pobre e mais pequena, resistiu com sucesso ao gigante imperial italiano; os poucos Finlandeses, resistiram bravamente ao gigante soviético.»

Nesse caso, era porque eram mesmo partidários!...

Mais me ajuda. Não se tratou pois de uma invasão militar como outra qualquer...



«Não. Esses inspectores queixavam-se constantemente da má vontade das autoridades iraquianas e da dificuldade de entrar em todas as instalações.»
«Não, não estava.»
«Você é que não leu. Todos os dias os inspectores se queixavam da manha e da falta de clareza das autoridades iraquianas.»

Nenhum veículo de informação afirmou tal coisa,

Afirmou sim, diariamente.


«Sempre teve.»

Mas agora, pior!

Até ver.



«E depois de se estarem vingados, o que é que faziam, devolviam a França?...
Porque não?»

Mas alguém acredita nisso, que andam em guerra só para se vingarem e que depois largam tudo, que não querem engrandecer o Reich?!

Certo. Assim que os Franceses nacionalistas tomassem conta do assunto, os Alemães acabariam por sair.



«Não se aplica de todo quando a guerra é total e sem quartel.»

Não era o caso do Japão,

Era sim, porque também os Japoneses matavam inocentes nos territórios ocupados.


«Agora já escreve Código de Guerra com letra maiúscula, para lhe dar mais consistência... pois bem - os Norte-Americanos acharam que aquilo era necessário. E agora?»

Agora, a História julga-os!...

Sempre os julgou. E há mais do que um resultado desse julgamento.




«O que é que era de menor gravidade?...»

A possibilidade de o Japão usar armas obviamente menos danosas do que as nucleares.

Uma arma química é da maior gravidade - nunca de menor gravidade.



«Que era a maior parte...»

E que não servia de nada! Eles só queriam travar o Imperialismo Japonês

Para isso, tinham de acabar com a resistência japonesa, o que só aconteceu depois das duas bombas atómicas.



Já estava quase no fim! Bastava que oferecessem ao Japão a paz,

Os militares japoneses recusavam-na.


«Facto. Mas eram em poucas quantidades, e já não tinham praticamente nada.»
«Isso é que não se podia saber.»

Pode, pode.

Não, na altura não se podia saber.



Mas isso foi antes. Depois, já não tinham armamento.

Repito - isso não se podia saber nessa altura.



E quanto ao Saddam ter ficado, até foi bom.

Não me parece que as vítimas dele concordem consigo. O Iraque podia e devia ter sido dividido.



"A pior tirania é preferível ao estado de Natureza." Todos os crimes que cometeu foram antes de 1992, nunca mais fez nada de tão grave.

Massacrou xiitas revoltados, que contavam com o apoio dos E.U.A. mas lixaram-se.



Senão, para quê esse falso argumento das armas de destruição maciça?...

Porque ele era mesmo suspeito de as possuir.



«Aumentavam pouco ou nada - e continuavam a pôr bombas calmamente, sem chatices... ou então conseguiam tanta coisa que já nem precisariam das bombas.»

Ou não. Ou agora colocam com menos calma?

Com mais raiva sim, o que, tanto quanto sei, não aumenta o poder exlosivo das mesmas.


Não é uma guerra no Iraque, que aliás nada tinha que ver,

Tinha sim. E tem.



«Será? O que é certo é que a opinião pública americana deu a vitória a Bush... apesar dos «conhecedores» (e, sobretudo, fazedores...) da opinião pública assegurarem que Bush perdia popularidade nos E.U.A. por causa do Iraque e tal... ele viu-se, a credibilidade desses «analistas».»

Mas o resto do Mundo, 60% pelo menos é contra o Bush.

E os Norte-Americanos ralados...



«Sempre tiveram. Ou pensa que os suicidas não tinham motivos para fazerem o que fizeram?»

Sim. Mas agora não só têm Ocidentais do lado deles,

Não têm os Ocidentais do lado deles coisa nenhuma. Têm é a puta da imprensa mete-nojo do lado deles. Mas de certeza que o cidadão comum europeu não fica do lado deles sabendo que eles podem explodir-lhe com o coiro ou com o corpo dos seus familiares.



«Não seja inocente.:) Essa inocência não era reconhecida pelos terroristas.»

Mas sim pela opinião pública mundial, e ter-se-ia mais espaço de manobra política

Ao fim ao cabo, os Aliados continuam a actuar e nada mudou nesse aspecto. Até Blair aumentou de popularidade após os ataques de Londres, veja bem... afinal, nem são só os Norte-Americanos que apoiam um líder «belicista»...



«E a solução é não os atacar que é para eles terem ligeiramente menos ímpeto e nos matarem com menos força, não?...»

Do mal o menos. Haveria menos ataques,

Mas mais poder islâmico, o que ainda era pior.



«Mentira. Não há provas nenhumas disso,»

Então porque é que toda a gente desmente?

Toda a gente - quem?...


Não havia ligações entre Saddam e a Al-Qaeda, são os Serviços Secretos Britânicos e Americanos, o MI5, o MI6, a CIA e o FBI que o garantem!

De certeza que não o garantiam na altura. E mesmo agora, duvido.




Haver há, mas não são do Iraque.

Como é que você sabe?



E, apesar de não serem introduzidas na América, tal não é preciso,

É preciso, se a quiserem atacar.



«E um ataque a um país com e de cristãos, ainda que laico, é um ataque a toda a Comunidade de Cristãos?
O papa já disse que não...»

Mas para os Islâmicos é.

Azar o deles. Porque se atacar um islâmico, mesmo que dominado por laicos, é atacar todos, então se se é atacado por um islâmico, é porque se é atacado por todos...



E para os Cristãos já foi, aliás, a morte de Irmãos de Fé é sempre de lamentar. Não foi só um ataque puro e simples a um país de Muçulmanos, mas sim um ataque de não Muçulmanos a um país de Muçulmanos, com base em argumentos de ordem religiosa,

Mentira. Os Aliados não usaram quaisquer argumentos de ordem religiosa para invadir o Iraque.


sobre o combate ao terrorismo e fundamentalismo Islâmicos.

Isso sim. Mas não a luta por um ideal religioso, como alguns anti-americanos primários querem fazer crer.



«Só resta ir em frente o mais depressa possível e acabar de vez com eles.»

O que não é fácil, e não se faz à lagarder e a martelo!...

E também não se faz sem o martelo.



«E Portugal também aparece na fotografia das Lajes e é um perfeito passador,»
«Já o era antes.»

E ninguém o atacou.

E agora também ninguém o atacou.



Porque pura e simplesmente é irrelevante!

Então, porque é que falou em Portugal?

22 de setembro de 2005 às 11:56:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Mentira não, verdade. Havia provas concretas da presença de bin Laden e de outros gajos da Alcaida no Iraque, em negociações, embora difíceis, com Saddam."

Divulge as tais provas que o Osama Bin Laden esteve no Iraque a negociar com Saddam. Ou se nao as tiver, espero (como voce diz) um silencio idiota.

Olhe que, às vezes, quem espera, desespera. Tome lá e continue a aprender:

http://www.techcentralstation.com/092503F.html

Até o ajudo:
And many of bin Laden's men were in Iraq prior to the liberation. A wealth of evidence on the public record -- from government reports and congressional testimony to news accounts from major newspapers -- attests to longstanding ties between bin Laden and Saddam going back to 1994.
Those who try to whitewash Saddam's record don't dispute this evidence; they just ignore it. So let's review the evidence, all of it on the public record for months or years:
* Abdul Rahman Yasin was the only member of the al Qaeda cell that detonated the 1993 World Trade Center bomb to remain at large in the Clinton years. He fled to Iraq. U.S. forces recently discovered a cache of documents in Tikrit, Saddam's hometown, that show that Iraq gave Mr. Yasin both a house and monthly salary.
* Bin Laden met at least eight times with officers of Iraq's Special Security Organization, a secret police agency run by Saddam's son Qusay, and met with officials from Saddam's mukhabarat, its external intelligence service, according to intelligence made public by Secretary of State Colin Powell, who was speaking before the United Nations Security Council on February 6, 2003.
* Sudanese intelligence officials told me that their agents had observed meetings between Iraqi intelligence agents and bin Laden starting in 1994, when bin Laden lived in Khartoum.
* Bin Laden met the director of the Iraqi mukhabarat in 1996 in Khartoum, according to Mr. Powell.
* An al Qaeda operative now held by the U.S. confessed that in the mid-1990s, bin Laden had forged an agreement with Saddam's men to cease all terrorist activities against the Iraqi dictator, Mr. Powell told the United Nations.
* In 1999 the Guardian, a British newspaper, reported that Farouk Hijazi, a senior officer in Iraq's mukhabarat, had journeyed deep into the icy mountains near Kandahar, Afghanistan, in December 1998 to meet with al Qaeda men. Mr. Hijazi is "thought to have offered bin Laden asylum in Iraq," the Guardian reported.
* In October 2000, another Iraqi intelligence operative, Salah Suleiman, was arrested near the Afghan border by Pakistani authorities, according to Jane's Foreign Report, a respected international newsletter. Jane's reported that Suleiman was shuttling between Iraqi intelligence and Ayman al Zawahiri, now al Qaeda's No. 2 man.

Continue a ler no endereço que forneci.



"Mas então não disse que bastava a possibilidade do uso de armas nucleares para manter a URSS mais calma? Aqui também!

Evidentemente. O CiscoKid é que queria que essa hipótese nunca se pusesse, o que impossibilitava essa ameaça sobre o oponente. "

A hipotese de usar bombas nucleares no Iraque nunca se pos por ninguem com o minimo de juizo

Em primeiro lugar, você não tem capacidade para averiguar quem é que tem ou não tem juízo. Em segundo lugar, um dos que pôs a hipótese de usar armas nucleares no Iraque, armas de baixa potência, foi Tony Blair, líder eleito e re-eleito pela maior parte dos Ingleses.



O oponente, como sabemos, nao tem medo de morrer

Mas tem medo de perder - de ser aniquilado.



utilizacao de uma bomba nuclear no Iraque seria uma catastrofe a todos os niveis,

Se o Iraque atacasse o Ocidente, a bomba nuclear como resposta seria perfeitamente indicada. O CiscoKid, com a desonestidade que o caracteriza, está a falar como se eu tivesse defendido o uso da arma nuclear agora, quando o que eu disse foi que tal deveria acontecer numa hipótetica situação futura em que um Iraque fundamentalista atacasse a Europa e/ou os E.U.A..



O ataque ao terrorismo comeca com o adquirir de inteligencia entre as varias instituicoes mundiais, e agindo em pano de fundo - e matando ou aprisionando os individuos que pertencem as celulas terroristas.

Falou e disse, a sua excelência el CiscoKid. Os Norte-Americanos é que nunca tinham pensado em matar ou aprisionar os indivíduos que pertencem às células terroristas, por isso é que nunca andaram à caça deles em toda a parte e usando até escutas em toda a Europa e tal, mesmo incomodando a opinião pública.

22 de setembro de 2005 às 12:05:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Tem graça! Julguei que eles queriam o mais possível!»
«Isso é consigo.»

Não é, não. Um dos principais objectivos do III Reich era a máxima expansão possível, em nome da Glória da Grande Nação Ariana (isto soa um bocado a benfiquista)...


«Duvido que se considerassem muito superiores aos nórdicos mais puramente germânicos do que eles próprios.»

Mas esses, pelos vistos, alinharam logo com eles. Mas não o resto das Nações que eles atacaram e ocuparam.


«Não é estupidez... é não correr riscos e jogar pelo seguro. O descuido ou a incúria, são a morte do artista.»

Mas se não estivessem a tentar antecipar coisas que não tinham que antecipar, não tinham motiuvos para entrar em guerra. Em paz estavam eles antes, e assim deviam ter ficado!


«Mais me ajuda. Não se tratou pois de uma invasão militar como outra qualquer...»

Mas a História chama-lhe "Ocupação Alemã / Nazi".


«Afirmou sim, diariamente.»

Talvez uma das suas fontes geralmente mal informadas, a RTP, a SIC, a TVI, a rádio e os jornais não de certeza! Eu bem via no forum do Sapo toda a gente a gritar com os "guerreiros de sofá" alegando que não os tinham deixado em paz, comentando notícias da TSF e doutras que alegavam isso mesmo.


«Até ver.»

E vai ver.


«Certo. Assim que os Franceses nacionalistas tomassem conta do assunto, os Alemães acabariam por sair.»

Então os nazis eram pelo Nacionalismo Mundial e não pelo Nacionalismo exclusivamente Alemão?! Mas alguém vai acreditar nisso? Milhares de Historiadores leram os documentos do Regime e chegaram a conclusões bem diferentes de todas estas.


«Era sim, porque também os Japoneses matavam inocentes nos territórios ocupados.»

Mas já não ocupavam nada. O quartel era o Japão. O Império da Manchúria até já tinha caído antes de Hiroshima!...


«Sempre os julgou. E há mais do que um resultado desse julgamento.»

Há, até se chegar a uma conclusão, à qual ainda se não chegou. Política pelo meio...


«Uma arma química é da maior gravidade - nunca de menor gravidade.»

Ai para si as nucleares são melhores!... Por isso é que estava tão ansioso por atacar nuclearmente o Iraque por usar armas químicas!...


«Para isso, tinham de acabar com a resistência japonesa, o que só aconteceu depois das duas bombas atómicas.»

Não era preciso. Na prática, já estavam derrotados. Talvez nem fosse preciso morrerem aqueles soldados todos que dizem que era preciso. Preferiram foi matar 100.000 Japoneses do que o mesmo número ou menos de Americanos. Já dizia o Goering na mini-série "Nuremberga": lançaram bombas atómicas no Japão, algo que nunca fariam na Europa, por considerarem as crianças Japoneses menos humanas do que as Europeias"!... Essa é que é essa, num país onde a sujeição racial e o KKK eram reinantes!...


«Os militares japoneses recusavam-na.»

Antes de saberem das bombas. Lá está, queriam era fazer uma demonstração de força, pelo menos aos Soviéticos!...


«Não, na altura não se podia saber.»
«Repito - isso não se podia saber nessa altura.»

Podia. Os Inspectores não encontraram nada. Por favor, até os Americanos já desistiram! Você é mais Papista do que o próprio Papa! Que maluqueira! O PNR andou a guerra toda a fazer campanha contra ela, e agora aqui está você, quando já não tem sentido nenhum, defendê-la!...


«Não me parece que as vítimas dele concordem consigo.»

E a mim não me parece que as actuais e próximas contínuas vítimas concordem consigo.


«O Iraque podia e devia ter sido dividido.»

Isso defendo eu! O Curdistão para os Curdos! Já lhe tinham prometido em 1918, mas os Turcos tiveram aquela recuperação... Senão, tinha sido fácil retirar o Curdistão dos Mandatos da Síria e do Iraque, que tinham nas mãos.


«Massacrou xiitas revoltados, que contavam com o apoio dos E.U.A. mas lixaram-se.»

Precisamente.


«Porque ele era mesmo suspeito de as possuir.»

E, baseado numa suspeição, atacou de certeza!... Era o mesmo que prenderem e matarem Nacionalistas moderados por suspeitarem de que são radicais muito bem escondidos, que estão sempre a deitar água na fervura para disfarçar!...


«Ou não. Ou agora colocam com menos calma?»

Mas continuam a colocar, e até colocam mais.


«Com mais raiva sim, o que, tanto quanto sei, não aumenta o poder exlosivo das mesmas.»

Mas aumentou o seu número!...


«Tinha sim. E tem.»

Tem para si, que é o único no Mundo, Neo-Cons incluídos, que ainda acredita que o Saddam é terrorista!...


«Mas o resto do Mundo, 60% pelo menos é contra o Bush.»
«E os Norte-Americanos ralados...»

Mas quem leva com as represálias não são só eles, especialmente porque alguns Europeus também se foram meter ao barulho levados por eles!... Além disso, como os Americanos agem fora da América, eles devem ralar-se sim senhor, porque as consequências dos seus actos recaem também sobre outros.


«Não têm os Ocidentais do lado deles coisa nenhuma. Têm é a puta da imprensa mete-nojo do lado deles. Mas de certeza que o cidadão comum europeu não fica do lado deles sabendo que eles podem explodir-lhe com o coiro ou com o corpo dos seus familiares.»

A esquerdelha não é só a imprensa.


«Ao fim ao cabo, os Aliados continuam a actuar e nada mudou nesse aspecto.»

Continuam a actuar porque estão a arrumar a casa, que é a obrigação deles, depois de terem andado a brincar às guerras!...


«Até Blair aumentou de popularidade após os ataques de Londres, veja bem... afinal, nem são só os Norte-Americanos que apoiam um líder «belicista»...»

Foi uma resposta a quente.


«Do mal o menos. Haveria menos ataques,»
«Mas mais poder islâmico, o que ainda era pior.»

Sem aumento dos ataques? Como é que é isso possível? Ah, já sei, o Iraque era terrorista, pois claro!...


«Então porque é que toda a gente desmente?»
«Toda a gente - quem?...»

Tudo é que é público. Tudo o que são fontes de informação negam que o Iraque fosse fornecer armas a quem nem era da Ideologia deles, Socialistas e laicos, até nem se tinha a certeza de que tinham armas, quanto mais se eram para venda!...


«Não havia ligações entre Saddam e a Al-Qaeda, são os Serviços Secretos Britânicos e Americanos, o MI5, o MI6, a CIA e o FBI que o garantem!»
«De certeza que não o garantiam na altura. E mesmo agora, duvido.»

Já desmentiram! Os Americanos até jogaram o jogo do empurra para culpar os Serviços Secretos Britânicos, mas acabou por se sugerir que a culpa estaria lá, e eles fizeram o mesmo em relação aos Americanos e a terceiros, e acabou tudo por ficar em águas de bacalhau, à boa maneira nacional-porreirista Tuga, sem o ser!... Toda a comunicação social o confirmou!


«Como é que você sabe?»

Sei, porque já toda a gente sabe que o Iraque não tem armas nenhumas. Não estão lá, pura e simplesmente!


«É preciso, se a quiserem atacar.»

Atacam noutro sítio qualquer! Kafir é kafir!...


«Mas para os Islâmicos é.»
«Azar o deles. Porque se atacar um islâmico, mesmo que dominado por laicos, é atacar todos, então se se é atacado por um islâmico, é porque se é atacado por todos...»

E azar o nosso, que eles atacam com base nisso, por serem seus inimigos ideológicos e os estarem a atacar! Só ficam mais decididos e activos! Pior do que atacarmos é atacarmos e responderem-nos!...


«Mentira. Os Aliados não usaram quaisquer argumentos de ordem religiosa para invadir o Iraque.»

Não usaram, mas era como se o tivessem feito: usaram o do combate à sua Religião, a do Fundamentalismo terrorista Islâmico. É esta a Religião deles!...


«sobre o combate ao terrorismo e fundamentalismo Islâmicos.»
«Isso sim. Mas não a luta por um ideal religioso, como alguns anti-americanos primários querem fazer crer.»

O ideal Religioso era o da tolerância e Liberdade Religiosa.


«O que não é fácil, e não se faz à lagarder e a martelo!...»
«E também não se faz sem o martelo.»

Depende. É agir conforme a crise. Alguns é que estão convencidos de que em caso algum se pode fazer algo sem um Holocausto!...


«E Portugal também aparece na fotografia das Lajes e é um perfeito passador,»
«Já o era antes.»
«E ninguém o atacou.»
«E agora também ninguém o atacou.»

Até agora. Prioridade de alvos. Portugal, se é fácil de atacar, pelas mesmas razões que é fácil de atacar (um país decadente), é perfeitamente irrelevante em termos de aterrorizador, e até é um favor que fazem ao resto da Europa em destruí-lo: estariam a dar um brinde à Espanha e a livrar a União Europeia dum cancro que só estoira com dinheiro deles que não dá nada em troca, antes os puxa para baixo!...


«Porque pura e simplesmente é irrelevante!»
«Então, porque é que falou em Portugal?»

Porque pode não o ser assim tanto para eles. Além de que se trata dum país amigo de terroristas. A começar pelas cúpulas, Mário Soares, de Freitas do Amaral, Martins da Cruz... O BSE ainda o ajudava a pôr as bombas!...


«Em primeiro lugar, você não tem capacidade para averiguar quem é que tem ou não tem juízo. Em segundo lugar, um dos que pôs a hipótese de usar armas nucleares no Iraque, armas de baixa potência, foi Tony Blair, líder eleito e re-eleito pela maior parte dos Ingleses.»

O que só mostra que ele não tem juízo! Um Socialista, eleito pelo povo, o mesmo que tem o cérebro lavado e que o seu amigo Adolfo tanto desprezava!...

22 de setembro de 2005 às 13:26:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Não é, não. Um dos principais objectivos do III Reich era a máxima expansão possível,

Errado. Isso era um objectivo secundário e meramente militar. O cerne da ideologia NS não é o império, mas sim a raça. Não há prova alguma de que Hitler quisesse ocupar o mundo todo, incluindo a Itália e o Japão, seus aliados.



«Duvido que se considerassem muito superiores aos nórdicos mais puramente germânicos do que eles próprios.»

Mas esses, pelos vistos, alinharam logo com eles. Mas não o resto das Nações que eles atacaram e ocuparam.

Questões militares e étnicas locais.



«Não é estupidez... é não correr riscos e jogar pelo seguro. O descuido ou a incúria, são a morte do artista.»

Mas se não estivessem a tentar antecipar coisas que não tinham que antecipar,

Tinham que antecipar sim. Homem prevenido vale por dois. E só não ocuparam Portugal porque Salazar conseguiu contentar ambos os lados. Mas havia um plano anglo-americano para tomar conta deste país.



«Mais me ajuda. Não se tratou pois de uma invasão militar como outra qualquer...»

Mas a História chama-lhe "Ocupação Alemã / Nazi".

Ocupação, sim; invasão militar, não.



«Afirmou sim, diariamente.»

Talvez uma das suas fontes geralmente mal informadas,

Talvez: eram elas os noticiários da RTP, da SIC, da TVI, da rádio e dos jornais de certeza.



Eu bem via no forum do Sapo toda a gente a gritar com os "guerreiros de sofá" alegando que não os tinham deixado em paz, comentando notícias da TSF

Comentavam algumas, não comentavam todas. Além disso, a TSF apoia o B.E. e está tudo dito.



«Até ver.»

E vai ver.

Você também, se cá estiver.



«Certo. Assim que os Franceses nacionalistas tomassem conta do assunto, os Alemães acabariam por sair.»

Então os nazis eram pelo Nacionalismo Mundial e não pelo Nacionalismo exclusivamente Alemão?! Mas alguém vai acreditar nisso?

Não vejo porque não, se havia tantos voluntários estrangeiros nas SS, incluindo espanhóis e portugueses, bem como indianos, etc..



«Era sim, porque também os Japoneses matavam inocentes nos territórios ocupados.»

Mas já não ocupavam nada.

Mas tinham ocupado. E não se ensaiavam nada de matar civis.



«Uma arma química é da maior gravidade - nunca de menor gravidade.»

Ai para si as nucleares são melhores!...

São mais poderosas. Mas o facto de o serem, não faz das armas químicas um mal menor, como quem fala de cocktails molotov.



«Para isso, tinham de acabar com a resistência japonesa, o que só aconteceu depois das duas bombas atómicas.»

Não era preciso. Na prática, já estavam derrotados.

Mas resistiam. E, se era verdade que possuíam armas de destruição maciça, então o caso está explicado.



Talvez nem fosse preciso morrerem aqueles soldados

Suposições suas.



lançaram bombas atómicas no Japão, algo que nunca fariam na Europa, por considerarem as crianças Japoneses menos humanas do que as Europeias"!

Talvez o Göering da série não soubesse que a bomba atómica estava inicialmente projectada para ser lançada contra a Alemanha... e que Einstein colaborou nisso... e que o mesmo Einstein passou a ser contra o uso da bomba atómica quando a hipótese de a lançar sobre a Alemanha foi abandonada e a ideia passou a ser mandá-la contra o Japão...



«Não, na altura não se podia saber.»
«Repito - isso não se podia saber nessa altura.»

Podia.

Não podia. Os inspectores não puderam examinar tudo, porque as autoridades iraquianas não colaboravam.



Os Inspectores não encontraram nada. Por favor, até os Americanos já desistiram!

Não, não desistiram.



Você é mais Papista do que o próprio Papa!

Não. Não sou bushista; e estou dele menos próximo do que você, que se diz conservador.



Que maluqueira! O PNR andou a guerra toda a fazer campanha contra ela,

O PNR diz o que quiser e eu digo o que eu quiser.



«Não me parece que as vítimas dele concordem consigo.»

E a mim não me parece que as actuais e próximas contínuas vítimas concordem consigo.

E a mim parece que as famílias das possíveis vítimas, concordam comigo e não consigo.



«Porque ele era mesmo suspeito de as possuir.»

E, baseado numa suspeição, atacou de certeza!...

O risco era demasiado grande.



Era o mesmo que prenderem e matarem Nacionalistas moderados por suspeitarem de que são radicais muito bem escondidos,

Só se esses moderados andassem a ter negociações com a Alcaida.



«Ou não. Ou agora colocam com menos calma?»

Mas continuam a colocar, e até colocam mais.

Mas também morrem mais.



«Com mais raiva sim, o que, tanto quanto sei, não aumenta o poder exlosivo das mesmas.»

Mas aumentou o seu número!...

O que não significa que o Islão radical esteja melhor por causa disso.



«Tinha sim. E tem.»

Tem para si, que é o único no Mundo, Neo-Cons incluídos, que ainda acredita que o Saddam é terrorista!...

E você não acredita que um gajo que lança armas químicas sobre civis inocentes seja terrorista. Afinal, é você o pequeno terrorista.



«Mas o resto do Mundo, 60% pelo menos é contra o Bush.»
«E os Norte-Americanos ralados...»

Mas quem leva com as represálias não são só eles, especialmente porque alguns Europeus também se foram meter ao barulho levados por eles!...

A solução era os Europeus não se meterem e ficarem quietinhos no seu canto enquanto os Americanos eram reduzidos à impotência, e depois os islâmicos tinham tempo para se voltarem para a Europa...



como os Americanos agem fora da América, eles devem ralar-se sim senhor, porque as consequências dos seus actos recaem também sobre outros.

E ralam-se. Mas não com as tretas de opinion makers cobardes e mentirosos.



«Até Blair aumentou de popularidade após os ataques de Londres, veja bem... afinal, nem são só os Norte-Americanos que apoiam um líder «belicista»...»

Foi uma resposta a quente.

Mas a resposta «a quente» dos Espanhóis não foi essa.



«Do mal o menos. Haveria menos ataques,»
«Mas mais poder islâmico, o que ainda era pior.»

Sem aumento dos ataques?

Leia o artigo «O CERNE DA QUESTÃO», do Gladius de dia 22 de Setembro de 2005...


«Então porque é que toda a gente desmente?»
«Toda a gente - quem?...»

Tudo é que é público. Tudo o que são fontes de informação negam que o Iraque fosse fornecer armas a quem nem era da Ideologia deles,

Errado. Alguns jornalistas negam, enquanto outros analistas confirmam.


«Não havia ligações entre Saddam e a Al-Qaeda, são os Serviços Secretos Britânicos e Americanos, o MI5, o MI6, a CIA e o FBI que o garantem!»
«De certeza que não o garantiam na altura. E mesmo agora, duvido.»

Já desmentiram!

Errado. Disseram que as observações relativamente à posse de armas nucleares por parte do Iraque não estavam bem feitas, mas não negaram as relações de Saddam com a Alcaida.



«Como é que você sabe?»

Sei, porque já toda a gente sabe que o Iraque não tem

Mas na altura não se sabia. Quantas vezes é que vou ter de repetir isto até lhe entrar nos cornos de vez?



E azar o nosso, que eles atacam com base nisso,

E azar seria o deles, se os Ocidentais estivessem dispostos a jogar esse jogo, porque o Ocidente ainda é muitíssimo mais poderoso do que o mundo islâmico.



«Mentira. Os Aliados não usaram quaisquer argumentos de ordem religiosa para invadir o Iraque.»

Não usaram, mas era como se o tivessem feito

Não, não é como se o tivessem feito. Nunca disseram que iam combater o Islão para impor o Cristianismo. Não emprenhe pelos ouvidos a ponto de ser convencido pela parte mais imbecil da propaganda esquerdista que chama «cruzados» aos Aliados.



«sobre o combate ao terrorismo e fundamentalismo Islâmicos.»
«Isso sim. Mas não a luta por um ideal religioso, como alguns anti-americanos primários querem fazer crer.»

O ideal Religioso era o da tolerância e Liberdade Religiosa.

Isso não é um ideal religioso. É um ideal laico.



«E Portugal também aparece na fotografia das Lajes e é um perfeito passador,»
«Já o era antes.»
«E ninguém o atacou.»
«E agora também ninguém o atacou.»

Até agora. Prioridade de alvos. Portugal, se é fácil de atacar, pelas mesmas razões que é fácil de atacar (um país decadente), é perfeitamente irrelevante em termos de aterrorizador,

Então, está tudo na mesma.



«Porque pura e simplesmente é irrelevante!»
«Então, porque é que falou em Portugal?»

Porque pode não o ser assim tanto para eles.

Mas é ou não é, em que é que fica?
Decida-se.

23 de setembro de 2005 às 02:04:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Isto e' o melhor que pudeste fazer? Trazer um texto escrito ha 2 anos atras completamente desactualizado?

Alto e pára o baile que você está a levar. Agora trate de provar aqui que essas provas foram «plagiadas da tese de um estudante inglês». Prove que foi o estudante inglês que inventou a presença de membros da Alcaida no Iraque a receber salários e todas as outras presenças e encontros.



Esta a dizer que o Tony Blair pos a hipotese de utilizar armas nucleares no Iraque? Quando e' que disse isso e aonde? Ponha-me um link com o seu discurso.

http://news.bbc.co.uk/1/hi/uk_politics/1883258.stm

The UK is prepared to use nuclear weapons against rogue states such as Iraq if they ever used "weapons of mass destruction" against British troops in the field, defence secretary Geoff Hoon has told MPs.

Um homem do governo de Blair, disse-o; e Blair também, que eu ouvi a notícia na RTP.



"Se o Iraque atacasse o Ocidente, a bomba nuclear como resposta seria perfeitamente indicada. O CiscoKid, com a desonestidade que o caracteriza, está a falar como se eu tivesse defendido o uso da arma nuclear agora, quando o que eu disse foi que tal deveria acontecer numa hipótetica situação futura em que um Iraque fundamentalista atacasse a Europa e/ou os E.U.A.."

Estou um passo a sua frente. A tal hipotetica situacao aconteceu:

Está à frente só se for no caminho para trás, porque essa hipotética situação não aconteceu, uma vez que não foi possível provar qualquer ligação concreta entre os Estados do Paquistão, da Arábia Saudita ou do Egipto e os terroristas.


Ou seja, de acordo com a sua mentalidade

Você não entende mentalidade nenhuma - nem tampouco tem noção da tibieza da sua.



de pequeno (porque apenas fala alto)

Não fale do que não sabe (mas isto dito a si, é pura retórica, já que faz parte da sua natureza mandar postas de pescada sobre o que ignora.)


ja teria deitado as bombas nucleares para resolver a questao terrorista (alias, foi isso que lhe perguntei inicialmente).

Mas não percebeu a resposta, ou está a querer distorcê-la.
Infelizmente para si, está tudo escrito, daí que a sua credibilidade (da qual você tanto gosta de falar) seja negativa.

23 de setembro de 2005 às 02:17:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Errado. Isso era um objectivo secundário e meramente militar. O cerne da ideologia NS não é o império, mas sim a raça. Não há prova alguma de que Hitler quisesse ocupar o mundo todo, incluindo a Itália e o Japão, seus aliados.»

Nem há prova de que não quisessem! Entram por ali adentro a matar, ninguém acredita que não queiram o mais possível!... E eram meros Aliados de conveniência, tanto mais que os Japoneses eram considerados sub-humanos, já o dizia no "Mein Kampf", que eram meros imitadores, como J. Andrade Saraiva também dizia. O facto de no mesmo ano (1932) estarem os dois de acordo com se conhecerem, mostra que estas doutrinas já tinham raízes mais antigas, derivadas do Darwinismo.


«Questões militares e étnicas locais.»

Mas alguém se queria submeter a um qualquer Reich estranho?! Tanto mais que muitos estavam vários furos abaixo do modelo ideal racial Alemão?...


«Tinham que antecipar sim. Homem prevenido vale por dois.»

Que esperteza! Um dos lados desconfia do outro e pretende atacá-lo para não lhe fazer mal, depois o outro percebe essa intenção, e resolve preparar também um ataque preventivo... Não percebe que isto é uma falácia? É o mesmo que dois países em paz e sem ressentimentos entrarem em querra apenas por desconfianças mútuas! Mal de nós se tal pobreza de espírito se viesse a tornar uma força política!...


«E só não ocuparam Portugal porque Salazar conseguiu contentar ambos os lados. Mas havia um plano anglo-americano para tomar conta deste país.»

Provas?


«Ocupação, sim; invasão militar, não.»

Havia lá Militares Alemães, para manter a ordem e garantir que assim continuavam!...


«Talvez: eram elas os noticiários da RTP, da SIC, da TVI, da rádio e dos jornais de certeza.»

Então desculpe lá, mas não ouviu os mesmos telediários de toda a gente do país, tanto mais que, se for a perguntar, toda a gente discorda consigo!...


«Comentavam algumas, não comentavam todas. Além disso, a TSF apoia o B.E. e está tudo dito.»

As principais. Com certeza que não davam notícias contraditórias, e só se viam as que ilibavam o Regime Iraquiano! E, por muito que gostem do BE, não podem falsificar dados e notícias internacionais!...


«Você também, se cá estiver.»

E você, se também cá estiver.


«Não vejo porque não, se havia tantos voluntários estrangeiros nas SS, incluindo espanhóis e portugueses, bem como indianos, etc..»

Que loucura! Já dizia um Professor meu: gajos que defendem uma doutrina que, trinunfante, os reduziria a meros agricultores e pouco mais...


«Mas tinham ocupado. E não se ensaiavam nada de matar civis.»

Já tinham! Logo, já não ocupavam nem matavam!...


«São mais poderosas. Mas o facto de o serem, não faz das armas químicas um mal menor, como quem fala de cocktails molotov.»

As armas químicas não provocam os danos que as atómicas e nucleares! Ou acha que maior número de mortos, o cancro e as malformações são menos graves que menos mortes e umas meras irritações de pele para os demais?...


«Mas resistiam. E, se era verdade que possuíam armas de destruição maciça, então o caso está explicado.»

Resistiam, no seu reduto, para que, depois de tudo perdido, não lhes tomassem também a sua Pátria, como os Americanos estavam a tentar fazer ao continuar a avançar em sua direcção!... E quem afirma que tinham essas armas não sou eu. E, mesmo que tivessem, já se viu que não tinham em como as utilizar: se saíssem em direcção à América, caiam-lhes logo em cima, que o Pacífico já não era todo deles e já não tinham o espaço de manobra que tinham aquando de Pearl Harbor.


«Suposições suas.»

E suas! Cá para mim, você só quer é andar a matar amarelos! E ainda lhes chama Aliados do seu bem amado Führer!...


«Talvez o Göering da série não soubesse que a bomba atómica estava inicialmente projectada para ser lançada contra a Alemanha...»

Talvez. Mas nunca foi usada. E quem também andava em pesquisas era a própria Alemanha, inicialmente com o próprio Wernher von Braun.


«e que Einstein colaborou nisso... e que o mesmo Einstein passou a ser contra o uso da bomba atómica quando a hipótese de a lançar sobre a Alemanha foi abandonada e a ideia passou a ser mandá-la contra o Japão...»

Ele sempre se opôs a que se usassem as suas descobertas científicas para o Mal!... Você quer é denegrir o Judeu!... E, se fosse verdade, mais não era que um gesto, ainda que irracional, de vingança pelos "1.100.000 Judeus mortos de tifo" (diz você)!...


«Não podia. Os inspectores não puderam examinar tudo, porque as autoridades iraquianas não colaboravam.»

Ou porque quando estavam a tentar os Americanos os mandaram retirar?... À primeira dificuldade, passaram logo à Guerra! Primarismo puro!... Deveriam ter insistido! É esta mentalidade de "cowboy, a mascar chewing gum e a pastar vacas na pradaria e a tratar como gado o resto do Mundo" que é muito mais muito lesiva da Ordem Mundial!...


«Não, não desistiram.»

Pois não, não desistiram. Até o Colin Powell já se diz aqui que desistiu!...


«Não. Não sou bushista; e estou dele menos próximo do que você, que se diz conservador.»

É que no essencial, parece que não é assim. Eu tenho convicções pessoais de Conservador. Você, tem as mesmas convicções de guerrilheiro que Bush, que afectam os que estão fora de nós mesmos...


«O PNR diz o que quiser e eu digo o que eu quiser.»

Continue assim, que ainda é saneado, como fazem em todos os outros Partidos em que defendem o oposto do Partido, dando uma imagem errada daquilo que é a sua orientação.


«E a mim parece que as famílias das possíveis vítimas, concordam comigo e não consigo.»

Mão me diga! Então os mortos do Iraque e seus parentes e amigos concordam consigo!... Eh pá, isto é que eles são suicidas!...


«O risco era demasiado grande.»

Demasiado grande para as armas que havia, e se não havia, também não havia lugar para grandes suspeitas!...


«Só se esses moderados andassem a ter negociações com a Alcaida.»

Aí era a esquerda que os apoiava!...


«Mas também morrem mais.»

Ah pois morrem, afinal sempre está de acordo!


«O que não significa que o Islão radical esteja melhor por causa disso.»

O que conta é que não morra gente, ou morra o menos possível, não lhe parece?...


«E você não acredita que um gajo que lança armas químicas sobre civis inocentes seja terrorista. Afinal, é você o pequeno terrorista.»

Mas não foi um acto terrorista! Foi um acto político e de Estado, apesar de mau! A não ser que a supressão de qualquer revolta seja terrorismo!... Também o seriam as execuções de soldados quer pelos nazis, quer pelos soviéticos!... E já tinha sido nos anos 80, não era agora que o iam atacar! Era tão estúpido quanto atacar agora a Líbia por causa de Lockerbie!...


«A solução era os Europeus não se meterem e ficarem quietinhos no seu canto enquanto os Americanos eram reduzidos à impotência, e depois os islâmicos tinham tempo para se voltarem para a Europa...»

Mas não havia razão nenhuma para atiçar os Islâmicos quer contra nós, quer contra a América atacando o Iraque desnecessariamente!...


«E ralam-se. Mas não com as tretas de opinion makers cobardes e mentirosos.»

Não só. É a do grosso da população mundial, nomeadamente do Mundo Civilizado!...


«Mas a resposta «a quente» dos Espanhóis não foi essa.»

A quente, fazem-se asneiras!... Se são iguais ou não, é irrelevante!... Os Britânicos atiraram-se de unhas e dentes contra os terroristas, até chegaram ao ponto de atacar Muçulmanos nas ruas; os Espanhóis, que são todos uma cambada de "rojos", agiu a quente para o outro lado, vingando-se do Governo de Aznar por ter sido belicista e ter irritado os Muçulmanos!...


«Leia o artigo «O CERNE DA QUESTÃO», do Gladius de dia 22 de Setembro de 2005...»

Está convencido que existe um determinismo, qual fatalismo Muçulmano, que determina que os terroristas ataquem inexoravelmente e sem qualquer sensibilidade ou influência vinda do que os rodeia!...


«Errado. Alguns jornalistas negam, enquanto outros analistas confirmam.»

Não conheço nenhum que o confirme ou, pelo menos, que o confirme depois de se ter percebido o barrete que se enfiou!... Até o João Pereira Coutinho, que dizia, preto no branco, "atacar para não ser atacado".


«Errado. Disseram que as observações relativamente à posse de armas nucleares por parte do Iraque não estavam bem feitas, mas não negaram as relações de Saddam com a Alcaida.»

A última notícia que eu tenho é a de que "não existem quaisquer provas de ligações entre Saddam e a Al-Qaeda". Até fomos "apedrejados" por causa disso, nós os que estávamos convencidos de que era uma Guerra legítima!... A não ser que as trapalhadas e contradições já sejam tantas que se digam e desdigam constantemente, e eu também não posso estar de orelha alerta a ver se eles se vão desdizer e contradizer outra vez amanhã!...


«Mas na altura não se sabia. Quantas vezes é que vou ter de repetir isto até lhe entrar nos cornos de vez?»

Isso já eu disse atrás! Não lhe entrou foi nos seus!... Só podemos fazer julgamentos com base nas informações de que se dispunha na altura!... O que eu digo é que não se insista em algo que, agora, com as informações de que se dispõe, se sabe que é mentira! Ou acha que alguém ia condenar esta Guerra sabendo que, de facto, havia motivos para ela ser feita?...


«E azar seria o deles, se os Ocidentais estivessem dispostos a jogar esse jogo, porque o Ocidente ainda é muitíssimo mais poderoso do que o mundo islâmico.»

Então, ataque-se o que deve ser atacado, e não o que não deve! Como "não há almoços grátis", é não só uma irresponsabilidade como também uma demostração de estupidez desperdiçar recursos onde eles não são ou são menos necessários!... Se de facto há armas de destruição maciça, gastem os recursos a tentar localizá-las, e não atolados no pântano da Mesopotâmia!...


«Não, não é como se o tivessem feito. Nunca disseram que iam combater o Islão para impor o Cristianismo. Não emprenhe pelos ouvidos a ponto de ser convencido pela parte mais imbecil da propaganda esquerdista que chama «cruzados» aos Aliados.»

É óbvio que não é para impôr o Cristianismo, mas essa questão é irrelevante! Não interessa se é para impôr o Cristianismo ou o Judaísmo, o que interessa é que é para impôr um Sistema Político e uma perspectiva Religiosa que entra em confronto com a sua visão do Islão, e para eles um Islão que não é terrorista é como se lhes estivessem a impôr outra coisa qualquer.


«Isso não é um ideal religioso. É um ideal laico.»

O que, para os terroristas, é tão mau ou pior!...


«Então, está tudo na mesma.»
«Mas é ou não é, em que é que fica?
Decida-se.»

A não ser que o queiram usar como Qaeda (Base), ou mesmo, se tiverem de Portugal a mesma imagem que os Nacionalistas Portugueses, andar a matar Portugueses para que os outros se lhes rendam e, mais do que isso, se ponham a fazer campanhas de vitimização deles e por eles terroristas!...


«2) O dodgy report, baseado na tese do estudante encontra-se aqui.
Fica de notar que este site refere que Powell tinha uma casette audio que provava que Saddam apoiava Osama - mas e a traducao independente desta mostrava que Osama afinal o que queria mesmo era a morte de Saddam.»

Na série "24" fizeram algo de semelhante: havia uma gravação feita em Chipre que provava a ligação entre três Estados do Médio Oriente e um grupo terrorista, mas afinal era uma peça forjada por um industrial petrolífero, ansioso de aumentar os seus lucros. Moral da História: chamou-se a atenção para os interesses e as faltas de cuidado da vida real!...


«Está à frente só se for no caminho para trás, porque essa hipotética situação não aconteceu, uma vez que não foi possível provar qualquer ligação concreta entre os Estados do Paquistão, da Arábia Saudita ou do Egipto e os terroristas.»

Não se provou destes, que são autênticos barris de pólvora, e provou-se do Iraque!... O desnorte é completo! Mas, de qualquer modo, esta guerra é, de facto, uma guerra preventiva: o Dubya atacou ainda antes mesmo de perceber o que é que se passava e o que é que estava a fazer!... De facto, mais preventivo do que isto não pode haver!... O que não se entende é que, a posteriori, ainda continua a haver quem esteja na mesma situação!...


«como voce havia de resolver a questao do terrorismo no mundo e no Iraque?»

A solução é a solução exactamente oposta: os ataques têm que ser cirúrgicos! A não ser, é claro, que as vidas inocentes sejam irrelevantes, mas aí seríamos piores do que os terroristas... seríamos grandes terroristas!...

23 de setembro de 2005 às 12:39:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Ao fim ao cabo, os Aliados continuam a actuar e nada mudou nesse aspecto. Até Blair aumentou de popularidade após os ataques de Londres, veja bem... afinal, nem são só os Norte-Americanos que apoiam um líder «belicista»...»
«Em primeiro lugar, você não tem capacidade para averiguar quem é que tem ou não tem juízo. Em segundo lugar, um dos que pôs a hipótese de usar armas nucleares no Iraque, armas de baixa potência, foi Tony Blair, líder eleito e re-eleito pela maior parte dos Ingleses.»
«Esta a dizer que o Tony Blair pos a hipotese de utilizar armas nucleares no Iraque? Quando e' que disse isso e aonde? Ponha-me um link com o seu discurso.»
«Repito: uma bomba nuclear seria catastrofica em qualquer parte do mundo. Nao consigo imaginar algum politico, ainda mais como o Tony Blair, a defender o seu uso em qualquer circunstancia, e portanto, aguardo a sua resposta.»
«Mais precisamente, 66% nao votou em Blair nas eleicoes de 2005, certo?»
«(E ainda estou a espera da afirmacao do Tony Blair sobre a utilizacao de armas nucleares no Iraque)»
«Um homem do governo de Blair, disse-o; e Blair também, que eu ouvi a notícia na RTP.»


http://www.bnp.org.uk/news_detail.php?newsId=527


The vile truth about Blair revealed

20th September 2005

News article filed by BNP news team










The real nature of Prime Minister Tony Blair as a lying, intolerant warmonger has been revealed in an astonishing new book by a former Blair aide who felt disgusted by the endless rows and dirty dealings amongst the New Labour hierarchy.

“Diary of a Spin Doctor” by the former No. 10 press officer and BBC journalist Lance Price is due to be published by Hodder and Stoughton next month, but the Mail on Sunday newspaper obtained an advance unabridged copy and has begun to serialise the book which exposes the rotten heart of government.

Exposure

According to the book Blair "feared" Ken Clarke becoming Conservative leader, and that special arrangements were made to ensure that Blair did not have to interrupt his holiday for the Omagh bombing memorial service following the 1998 attack which claimed the lives of 28 people. Relations between

Gordon Brown and ex-trade secretary Peter Mandelson were in a state of "almost open warfare" and those between the chancellor and Mr Blair were "difficult".

Gagging order

No. 10 has used its considerable clout to try and gag Mr. Price and prevent the book from being published over the past few weeks.

The books shows how the Labour hierarchy bully the press to report Labour news favourably and gives preference to BBC reporters who allow Blair and his team to see the planned questions in advance.

Under Civil Service rules, Price, 47, was obliged to submit his manuscript to the Government for clearance. He was then pressured into making cuts.

Censorship

But it is what is not in the new book that sends a chill through the spine, three items were forcibly removed from the publication at the demand of the government; these the Mail on Sunday claims are :

• That Blair appeared privately to "relish" sending British troops to war in Iraq as his "first blooding", while publicly claiming he did it "with a heavy heart".
• That the Government promised media mogul Rupert Murdoch it would not change its policy on Europe without telling him first.
That the Prime Minister repeatedly bawled out in rage 'f****** Welsh' when an election in the principality was going against Labour.

Two leaked letters obtained by The Mail on Sunday show how the diaries by Price have thrown the Government into a panic. The first, sent by Cabinet Secretary Sir Gus O'Donnell to Price's publishers eleven days ago, angrily accuses him of "betrayal" for refusing to be gagged.

The second, sent by one of O'Donnell's senior officials on Thursday, secretly warns up to 20 Ministers that they feature in Price's exposé, and tells them how to protect their reputations.

Murdoch’s manipulation

The diary is also littered with examples of the close links between Rupert Murdoch, owner of News International, which publishes The Times and Sun newspapers, and Mr Blair.

But Price was pressured into changing the entry relating to the Government's stance on whether the UK will join the euro. His original diary said No 10 was "very edgy" after pro-euro comments by Peter Mandelson "because apparently we've promised News International we won't make any changes to our Europe policy without talking to them".

The Downing Street censors demanded that Price change the entry to: "... apparently, News International are under the impression we won't make any changes without asking them."

It is an extraordinary revelation of the power of one man who is not a British subject, is not a citizen of any EU member state and a man who doesn't pay any tax to the British exchequer.

The book is sure to be a huge success with the British electorate who are sick and tired of Blair and Co, their lies, their incompetence, their contempt for the voters, their double dealings and dishonesty. Even many of those who voted for New Labour in May, just 4 months ago, are bitterly regretting their decision. Blair is hanging on only by bullying, enacting more repression and stifling opposition.

23 de setembro de 2005 às 13:02:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Alto e pára o baile que você está a levar."

O facto de ter reforcar os seus posts com afirmacoes destas, mostra o seu desespero

Alto e volta a parar o baile que você começa já a levar - é que quem começou com afirmações desse jaez, foi você, a referir-se à minha credibilidade (já a formiga tem catarro...). Por conseguinte, a sua lógica deve ser aplicada a si - assim, a sua opção de mencionar a minha credibilidade, passo a citar, mostra o seu desespero - pois o que escreve devia falar por si - e pelos visto, as coisas estao muito fraquinhas do seu lado. :-) , como aliás se comprova pela queda progressiva dos seus argumentos e pela minhas respostas factuais às suas questões, que você esperava não terem resposta mas que lhe saíram pela culatra.

Adiante.



"Agora trate de provar aqui que essas provas foram «plagiadas da tese de um estudante inglês». Prove que foi o estudante inglês que inventou a presença de membros da Alcaida no Iraque a receber salários e todas as outras presenças e encontros."

A tese do ingles foi escrita ha mais de 12 anos atras (julgo no tempo da libertacao do Kuwait), logo nao teria esses dados concretos

Então, você mentiu quando disse, passo a citar,
E essas "provas" hoje sabe-se que foram plagiadas da tese de um estudante ingles, se nao me engano.
Siga a dança.


1) A comissao de 9/11 (composta por republicanos e democratas) concluiu oficialmente nao haver QUALQUER ligacao entre o Iraque e a Al Qaeda. link
O documento poe por terra todos os argumentos do autor do link que deu.


De facto, não deita. O que eu disse é que, naquela altura, tudo indicava que havia fortes ligações entre o Iraque e a Alcaida (um Estado que paga um salário a um líder terrorista deve certamente ter alguma espécie de relação positiva com a organização terrorista à qual o sujeito pertence). Ora leia da sua própria fonte:
The staff report said that bin Laden "explored possible cooperation with Iraq" while in Sudan through 1996, but that "Iraq apparently never responded" to a bin Laden request for help in 1994. The commission cited reports of contacts between Iraq and al Qaeda after bin Laden went to Afghanistan in 1996, adding, "but they do not appear to have resulted in a collaborative relationship. Two senior bin Laden associates have adamantly denied that any ties existed between al Qaeda and Iraq. We have no credible evidence that Iraq and al Qaeda cooperated on attacks against the United States."

E, já agora, falta explicar o salário do outro… para isso, não houve resposta. Estranho e selectivo esquecimento, o seu.

Portanto, com os elementos que tinham na altura, os Aliados tinham toda a razão em atacar.


2) O dodgy report, baseado na tese do estudante encontra-se aqui.

Este, também não deita por terra os argumentos da página que forneci.
Que continue o bailado.



"Está à frente só se for no caminho para trás, porque essa hipotética situação não aconteceu, uma vez que não foi possível provar qualquer ligação concreta entre os Estados do Paquistão, da Arábia Saudita ou do Egipto e os terroristas."

Mas a natureza do terrorismo e' a Al Qaeda e grupos terroristas, nao Estados Islamicos (pois nao teriam qualquer hipotese de enfrentar os aliados)

Por isso mesmo é que o terrorismo é tão difícil de enfrentar. No entanto, isso pode mudar no futuro próximo se outros Estados islâmicos além do Paquistão começarem a adquirir armamento de destruição maciça, ou se Musharraf cair do poder e for substituído por algum radical islâmico.
Também pode mudar se se provar com segurança que qualquer desses Estados islâmicos dá guarida a terroristas, o que, no caso do Paquistão, já parece claro – mesmo que aparentemente os terroristas treinados no Paquistão estejam destinados a actuar em Caxemira, o que é facto é que nada os impede de irem para o Iraque ou para Londres.



guntei-lhe o que faria para resolver o problema do terrorismo no Mundo e falou-me em bombas nucleares como solucao

Está outra vez a mentir, o que, tal como a referência constante à credibilidade, também serve para constatar o seu desespero. Experimente ser honesto pelo menos uma vez. Vai ver que não dói.

Volto a explicar. O que eu disse, foi:
Entretanto, repito (novamente) o que já disse neste blogue: para mim, o Ocidente devia limitar-se a libertar os Curdos, não só do Iraque, mas também da Turquia; quanto aos problemas internos dos Iraquianos propriamente ditos, isto é, dos Árabes xiitas e sunitas, eles que se entendessem; assim, já as tropas ocidentais teriam largado essa terra.

Depois, se o Iraque se afigurasse perigoso para o Ocidente, era devastado de ponta a ponta por um brutal ataque nuclear e acabava-se a chatice.

Mas enfim, os Yankes têm a mania que são bonzinhos e que não querem chacinar uma população inteira, e depois é isto...



Pergunta 1: dado a situacao do Iraque hoje - como haveria de resolver a questao do terrorismo islamico em todo mundo, de uma vez por todas?

Respondido acima - acrescento que se faria o mesmo ao Paquistão e à Arábia Saudita. Aliás, o bombardeamento dos locais sagrados do Islão não estaria fora de questão.

Ou seja, fechava o Ocidente por completo ao Islão. Não entrava mais ninguém na Europa que viesse daqueles lados. Os que cá estivessem ilegalmente, eram imediatamente expulsos; os presos, idem, após cumprimento integral de duras penas de prisão; e, quanto ao resto, operar-se-ia um repatriamento gradual e progressivo. A partir daí, não haveria laços entre o Ocidente e o mundo islâmico e o único modo de este o atacar (ao Ocidente), seria por meio da guerra, o que seria alcançado se se estabelecesse um califado lá para aqueles lados. Ora, se o Ocidente tivesse uma situação de fronteira a leste como a Índia tem com o Paquistão, a guerra acabaria por ser inevitável e, nesse caso, o ataque nuclear rápido e brutal teria de ser efectuado pela Europa e E.U.A., porque um país islâmico fundamentalista que possuísse armas nucleares, não hesitaria em aplicá-las caso entrasse em guerra. Daí que os E.U.A. tenham intervido prontamente na escalada do conflito entre a Índia e o Paquistão, que esteve à beira de se tornar numa guerra nuclear.

Mais ainda: na actual situação política, eu defendo que, caso haja uma explosão nuclear nalgum país ocidental como resultado de um ataque terrorista, será altura de deitar por terra as máscaras todas e responsabilizar os países islâmicos mais radicais, incluindo a Arábia Saudita, o que pode levar ao bombardeamento nuclear dos locais santos (Medina e, em último caso, Meca). Se os terroristas estiverem convencidos de que um dos seus lugares sagrados é vaporizado com um tiro de total aniquilação, duvido que se disponham a matar uns quantos civis ocidentais, porque sabem que ficar sem Medina seria um golpe profundo no moral das suas tropas, do mesmo modo que esperam infligir um golpe profundo na moral dos Ocidentais com o seu terror e concretização de ameaças.

Considerar que este pensamento é terrorista, é pura imbecilidade.

23 de setembro de 2005 às 16:24:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Mais precisamente, 66% nao votou em Blair nas eleicoes de 2005, certo?

E Blair ganhou popularidade depois dos ataques terroristas, certo?



E ja agora, o Bush tem uma popularidade (ha alguns meses) que ronda os 40%, mais ou menos a mesma percentagem que apoia a guerra no Iraque.

E, no entanto, ganhou as eleições com uma das maiores margens de sempre, chegando ao ponto de tomar zonas que eram tradicionalmente posse dos democratas.

23 de setembro de 2005 às 16:26:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Cisco Kid, mostre esta aos seus amigos mafométicos - e depois não diga que eles não afectam a vida de ninguém!...

http://gladio.blogspot.com/2005/09/acerca-do-medo-e-da-parvoce.html

23 de setembro de 2005 às 17:17:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Sem duvida, ridiculo. Mas foram apenas algumas dezenas de idiotas, provavelmente a troco de um radical qualquer.»

Eu já não sei se fazem isto de propósito só para chatear, ou pelo gozo de nos ver a sujeitarmo-nos a eles. Ou, mesmo, para apalpar terreno e ver ou mostrar a quem se interessa, em que ponto é que se está em termos de dhimmitude. Ainda que inicialmente não o queiram, acabam por aproveitar e por nos transformar em meros lacaios, algo que acontece com qualquer outra pessoa que, exageradamente, se ponha a fazer favores a outras: essas, acabam por quase fatalmente se aproveitar da outra. E isto vindo de quem era moderado, que até come gelados, e só vinha para aproveitar as regalias do Mundo Livre... afinal, em que é que ficamos?... Além de que não são sempre os mesmos idiotas a fazer isto e outras coisas do género...


«Altaf Yussif: "Sim, ate' ja escrevi uma carta a dizer que havia de por uma bomba num dos restaurantes."»

Para quem defenda a Liberdade até para quem veio de meios em que esta não é prezada, admira-me que reduza os males causados pelos radicais, e reduza os próprios radicais apenas aos que colocam bombas. Como só estão a determinar como é que devemos ter as caixas dos gelados e como é que havemos de viver, para si já não é grave!...


«Cisco: "Va la'... nao facas isso... o que vao os meus amigos Nacionalistas pensar? Que todos os muculmanos sao assim terroristas e idiotas para verem o logo do Ala num gelado? "»

Mas mais ninguém faz isto! Alguma vez um ateu se queixou do excesso de elementos Cristãos no dia a dia, ou alguém doutra Religião, ou mesmo da Cristã se queixa a este ponto? São sempre os mesmos, os Muçulmanos, porque a sua Religião é, por natureza, radical e intolerante, e mesquinha também, pelos vistos.


«Altaf Yussif: "Eles tem razao, queremos pouco a pouco terminar com a liberdade que os Nacionalistas vos habituaram.»

Não querem mas tiram. Ou acha que para andar a agradar aos pedidos mais ridículos não deixamos de ser livres?... Além de que os Nacionalistas não são necessariamente contra as Liberdades, aliás, um bom Nacionalista defende o direito de os seus compatriotas fazerem o que bem lhes apetece no seu próprio país, incluindo o direito de não terem que ser obrigados a misturar-se com estrangeiros, ou isto não é Liberdade?...


«Infelizmente, nem todos sao fracos como voces de Esquerda. Estamos preocupados com alguns sites que divulgam a nossa verdadeira natureza"»

Mas são laxistas. E quem nos obriga a fazer estas ridicularias como a do gelado não só os Muçulmanos de per si, que sozinhos não mandam nada e podiam, inclusivamente, levar nas orelhas e ficarem calados, mas sim quem manda e quem manda beijar-lhes o cu, ou seja, a esquerda, e certa "direita", que de resto ninguém mais faz isto!...


«Altaf Yussif: "E' o site do caturo que leio todos os dias. Alias, o seu blogue e' lido por todo o mundo, e nao podemos permitir que divulge as verdades sobre a razao de ser do nosso povo, bem como o nosso objectivo final: o vosso aniquilamento."»

Se os deixar entrar à vontade, ainda que seja só para virem comer gelado e ficarem por cá, é óbvio que nos aniquilam mesmo sem quererem, através da sua alta natalidade e da nossa baixa natalidade. Pelo que é mais seguro não os deixar entrar.


«Altaf Yussuf: "No mundo real, a nossa conversa estaria cheia de erros logicos e factuais. Mas estamos no site do Caturo. Neste site nao existem leis de logica, de causa e efeito ou mesmo senso comum. Assim vive-se uma realidade alternativa. E' nessa realidade que tudo o que eu disse faz sentido."»

Se calhar percebeu a lógica mas não percebeu os factos: é lógico que alguns fundamentalistas não fazem todos fundamentalistas, simplesmente, o Alcorão, ou seja, o Livro pelo qual todos eles se guiam ou tendem ou devem guiar, fundamentalistas ou não, e ainda que alguns prefiram ser moderados, manda fazer guerra aos Infiéis. E, como quem pode o mais pode o menos, também nos fazem este tipo de coisas, de maneira a que fiquemos submetidos ao supremacismo da sua Religião. Ainda que alguns sejam moderados, como a sua Religião não o é, eles ou os seus sucessores, podem muito bem vir a tornar-se radicais, risco que não temos que correr - em nome de quê? Porque é que temos que receber Muçulmanos (eles não têm os seus países)? Só porque é bonito?...

24 de setembro de 2005 às 10:41:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Errado. Isso era um objectivo secundário e meramente militar. O cerne da ideologia NS não é o império, mas sim a raça. Não há prova alguma de que Hitler quisesse ocupar o mundo todo, incluindo a Itália e o Japão, seus aliados.»

Nem há prova de que não quisessem!

Você é que acusa, logo, você é que tem de provar que eles o queriam, não é?



Entram por ali adentro a matar, ninguém acredita que não queiram o mais possível!...

Já expliquei isso: vingança e estratégia militar.



E eram meros Aliados de conveniência, tanto mais que os Japoneses eram considerados sub-humanos, já o dizia no "Mein Kampf", que eram meros imitadores,

Diz imitadores, mas não os considera «sub-humanos». Não invente.



como J. Andrade Saraiva também dizia.

J. Andrade Saraiva também não disse que os Orientais eram sub-humanos. Pelo contrário, salientou a sua inteligência e, consequentemente, a sua periculosidade.



Mas alguém se queria submeter a um qualquer Reich estranho?!

A chegada das tropas do Reich foi saudada por essas minorias germânicas.



«Tinham que antecipar sim. Homem prevenido vale por dois.»

Que esperteza! Um dos lados desconfia do outro e pretende atacá-lo para não lhe fazer mal, depois o outro percebe essa intenção, e resolve preparar também um ataque preventivo... Não percebe que isto é uma falácia?

Não é falácia, se não se souber o que o outro lado está realmente a fazer. Será que você não percebe que eles tinham de raciocinar com os elementos que tinham nessa altura e não com os elementos que você tem hoje?
Que erro de perspectiva o seu.



«E só não ocuparam Portugal porque Salazar conseguiu contentar ambos os lados. Mas havia um plano anglo-americano para tomar conta deste país.»

Provas?

Estuda-se isso em História na Universidade. Informe-se.



«Ocupação, sim; invasão militar, não.»

Havia lá Militares Alemães, para manter a ordem

Sim, na Alemanha também.



«Talvez: eram elas os noticiários da RTP, da SIC, da TVI, da rádio e dos jornais de certeza.»

Então desculpe lá, mas não ouviu os mesmos telediários de toda a gente do país,

Ouvi. Há é muita gente de memória curta. Mas talvez você deva ouvir o que Pacheco Pereira também ouviu - ou ele não faz parte dessa «toda a gente»?



«Comentavam algumas, não comentavam todas. Além disso, a TSF apoia o B.E. e está tudo dito.»

As principais. Com certeza que não davam notícias contraditórias, e só se viam as que ilibavam o Regime Iraquiano!

Mais me ajuda.



E, por muito que gostem do BE, não podem falsificar dados e notícias internacionais!

Mas podem pura e simplesmente nem as referir ou dá-las tão depressa que ninguém delas se aperceba.



«Não vejo porque não, se havia tantos voluntários estrangeiros nas SS, incluindo espanhóis e portugueses, bem como indianos, etc..»

Que loucura! Já dizia um Professor meu: gajos que defendem uma doutrina que, trinunfante, os reduziria a meros agricultores e pouco mais...

Prove que assim se passaria.



«Mas tinham ocupado. E não se ensaiavam nada de matar civis.»

Já tinham! Logo, já não ocupavam nem matavam!...

Mas ocuparam e mataram. Ou você acha que, como já tinha acontecido, é como se não fosse nada com eles?
Quem semeia ventos, colhe tempestades.



«São mais poderosas. Mas o facto de o serem, não faz das armas químicas um mal menor, como quem fala de cocktails molotov.»

As armas químicas não provocam os danos que as atómicas e nucleares!

Mas provocam danos gravíssimos e matam em larga escala, ou então não estariam classificadas, tal como as nucleares, ao nível de «armas de destruição maciça».



Ou acha que maior número de mortos, o cancro e as malformações

Ainda hoje há curdos e iranianos a sofrer com os efeitos das armas químicas iraquianas.



E, mesmo que tivessem, já se viu que não tinham em como as utilizar:

Não, não se viu. Há quem afirme que possuíam aviões muito rápidos, ou que estavam a fabricá-los nessa altura, capazes de as lançar nos E.U.A..



«Suposições suas.»

E suas!

Minhas, não - suas. O que digo, é afirmado por historiadores.



Cá para mim, você só quer é andar a matar amarelos!

Não seja primário.



«Talvez o Göering da série não soubesse que a bomba atómica estava inicialmente projectada para ser lançada contra a Alemanha...»

Talvez. Mas nunca foi usada.

Pois não, porque a Alemanha já estava de rastos. Rendeu-se incondicionalmente.



«e que Einstein colaborou nisso... e que o mesmo Einstein passou a ser contra o uso da bomba atómica quando a hipótese de a lançar sobre a Alemanha foi abandonada e a ideia passou a ser mandá-la contra o Japão...»

Ele sempre se opôs a que se usassem as suas descobertas científicas para o Mal!... Você quer é denegrir o Judeu!...

Não diga asneiras. O que eu disse é sabido historicamente. Einstein perdeu o interesse no projecto atómico quando soube que a bomba não ia ser lançada contra a Alemanha mas sim contra o Japão. De contrário, não tinha colaborado na sua feitura, a princípio.



E, se fosse verdade, mais não era que um gesto, ainda que irracional, de vingança pelos "1.100.000 Judeus mortos de tifo" (diz você)!...

Eu não falei em tifo, não diga ainda mais asneiras. Além do mais, eu não estou a dizer que Einstein tinha razão ou não - você é que já está a descartar-se da coisa.



«Não podia. Os inspectores não puderam examinar tudo, porque as autoridades iraquianas não colaboravam.»

Ou porque quando estavam a tentar os Americanos os mandaram retirar?...

Não, é porque os iraquianos não colaboravam mesmo, não os deixando ver o que seria mais importante.



À primeira dificuldade, passaram logo à Guerra! Primarismo puro!... Deveriam ter insistido!

Insistiram durante meses.



É esta mentalidade de "cowboy, a mascar chewing gum e a pastar vacas na pradaria e a tratar como gado o resto do Mundo" que é muito mais muito lesiva da Ordem Mundial!...

E muito menos lesiva do que a mentalidade do pacifista pseudo-europeísta que vira as costas aos seus aliados e se encolhe no seu canto, deixando que o inimigo real cresça.



«Não, não desistiram.»

Pois não, não desistiram. Até o Colin Powell já se diz aqui que desistiu!...

Colin Powell não fala em nome de Bush, de Blair, da América e da Inglaterra.



«Não. Não sou bushista; e estou dele menos próximo do que você, que se diz conservador.»

É que no essencial, parece que não é assim. Eu tenho convicções pessoais de Conservador. Você, tem as mesmas convicções de guerrilheiro que Bush,

Errado. Bush é mole e intervencionista em casa alheia. Já expliquei o que faria.



«O PNR diz o que quiser e eu digo o que eu quiser.»

Continue assim, que ainda é saneado,

Não se preocupe comigo. Debata ou não, mas deixe lá os seus conselhos... até porque eu dispensaria fazer parte de um partido que não respeitasse as divergências políticas menores. Lá que você aprovasse tal saneamento, isso é lá consigo.



como fazem em todos os outros Partidos em que defendem o oposto do Partido, dando uma imagem errada daquilo que é a sua orientação.

Outra parvoíce. Dita por quem não percebe que eu nunca falo em nome do partido.



«E a mim parece que as famílias das possíveis vítimas, concordam comigo e não consigo.»

Mão me diga! Então os mortos do Iraque e seus parentes e amigos concordam consigo!

Mas os vivos dos E.U.A. e da Europa que têm sido salvos pelas actuações das polícias ocidentais, e os vivos do futuro que sejam salvos do terrorismo islâmico, não concordam consigo.



«O risco era demasiado grande.»

Demasiado grande para as armas que havia,

Enganou-se a escrever, não?



«Mas também morrem mais.»

Ah pois morrem, afinal sempre está de acordo!

Referia-me aos terroristas...



«O que não significa que o Islão radical esteja melhor por causa disso.»

O que conta é que não morra gente, ou morra o menos possível, não lhe parece?...

O que conta é que o Ocidente continue livre. Não lhe parece?
Ou prefere a rendição em vez da morte?



«E você não acredita que um gajo que lança armas químicas sobre civis inocentes seja terrorista. Afinal, é você o pequeno terrorista.»

Mas não foi um acto terrorista!

Mas quem o apoia, pactua com o massacre de inocentes.



Foi um acto político e de Estado, apesar de mau! A não ser que a supressão de qualquer revolta seja terrorismo!... Também o seriam as execuções de soldados quer pelos nazis, quer pelos soviéticos!...

Matar soldados é uma coisa; matar civis é outra.



E já tinha sido nos anos 80, não era agora que o iam atacar!

Mas o sujeito continuava a oprimir o seu povo, para além de ser suspeito de colaborar com o terrorismo.



«A solução era os Europeus não se meterem e ficarem quietinhos no seu canto enquanto os Americanos eram reduzidos à impotência, e depois os islâmicos tinham tempo para se voltarem para a Europa...»

Mas não havia razão nenhuma para atiçar os Islâmicos quer contra nós,

O ataque de 11 de Setembro ocorreu antes de qualquer «atiçamento».



«E ralam-se. Mas não com as tretas de opinion makers cobardes e mentirosos.»

Não só. É a do grosso da população mundial, nomeadamente do Mundo Civilizado!...

Não da população que conta para que Bush seja eleito.



«Mas a resposta «a quente» dos Espanhóis não foi essa.»

A quente, fazem-se asneiras!... Se são iguais ou não, é irrelevante!...

Não é irrelevante. O que interessa aqui é que, ao contrário do que você diz, a questão não é pura e simplesmente a da «resposta a quente», porque em situações similares, as respostas foram opostas. Por isso, o «calor» aqui não tem nada a ver. Deite fora o aquecedor.



Os Britânicos atiraram-se de unhas e dentes contra os terroristas, até chegaram ao ponto de atacar Muçulmanos nas ruas; os Espanhóis, que são todos uma cambada de "rojos", agiu a quente para o outro lado, vingando-se do Governo de Aznar por ter sido belicista e ter irritado os Muçulmanos!...

Ora bem.



«Leia o artigo «O CERNE DA QUESTÃO», do Gladius de dia 22 de Setembro de 2005...»

Está convencido que existe um determinismo, qual fatalismo Muçulmano, que determina que os terroristas ataquem inexoravelmente e sem qualquer sensibilidade

Estou convencido que o terrorismo muçulmano aumenta se os muçulmanos não levarem na corneta a sério. É só isso.



«Errado. Alguns jornalistas negam, enquanto outros analistas confirmam.»

Não conheço nenhum que o confirme ou, pelo menos, que o confirme depois de se ter percebido o barrete que se enfiou!... Até o João Pereira Coutinho, que dizia, preto no branco, "atacar para não ser atacado".

Esse, por acaso, mantém o que dizia, que ainda no outro dia o li a falar disso, por ocasião de uma crítica a Michael Moore.



«Errado. Disseram que as observações relativamente à posse de armas nucleares por parte do Iraque não estavam bem feitas, mas não negaram as relações de Saddam com a Alcaida.»

A última notícia que eu tenho é a de que "não existem quaisquer provas de ligações entre Saddam e a Al-Qaeda".

O que eu li sobre isso, não foi explícito a esse respeito.



«Mas na altura não se sabia. Quantas vezes é que vou ter de repetir isto até lhe entrar nos cornos de vez?»

Isso já eu disse atrás!

Então reconhece que eles tinham razão em atacar.



«Não, não é como se o tivessem feito. Nunca disseram que iam combater o Islão para impor o Cristianismo. Não emprenhe pelos ouvidos a ponto de ser convencido pela parte mais imbecil da propaganda esquerdista que chama «cruzados» aos Aliados.»

É óbvio que não é para impôr o Cristianismo, mas essa questão é irrelevante! Não interessa se é para impôr o Cristianismo ou o Judaísmo, o que interessa é que é para impôr um Sistema Político e uma perspectiva Religiosa que entra em confronto com a sua visão do Islão,

Não é para impor uma perspectiva religiosa - e não me diga que acha que não pode haver um Islão tolerante...;=)



e para eles um Islão que não é terrorista é como se lhes estivessem a impôr outra coisa qualquer.

Todo o povo iraquiano quer o Islão terrorista, diz você?



«Está à frente só se for no caminho para trás, porque essa hipotética situação não aconteceu, uma vez que não foi possível provar qualquer ligação concreta entre os Estados do Paquistão, da Arábia Saudita ou do Egipto e os terroristas.»

Não se provou destes, que são autênticos barris de pólvora, e provou-se do Iraque!...

O Iraque era mais abertamente belicista.

25 de setembro de 2005 às 04:15:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"como aliás se comprova pela queda progressiva dos seus argumentos e pela minhas respostas factuais às suas questões, que você esperava não terem resposta mas que lhe saíram pela culatra."

Queda progressiva?

Sim. Ou não percebe a expressão?



Voce e' tao ridiculo que estao aqui duas pessoas de espectros politicos diferentes, incluindo um Nacionalista, a contradizer o seu revisionismo

Você é que é ridículo e prova-o mais uma vez. Estupidamente, diz que eu faço revisionismo, quando o que digo está provado, sem que você fosse capaz de o contrariar por uma só vez. Eu não disse que havia ou não havia armas de destruição maciça no Iraque - o que eu disse é que, com os dados que tinham, os Americanos fizeram o que podiam fazer. E você, cobarde ou imbecilmente, continua a dizer «ah, mas agora já se sabe que não havia e que não havia ligações à Alcaida», o que constitui uma tentativa idiota de desviar a conversa e fazer parecer que você ainda tem alguma razão... veio tentar abalar a minha credibilidade, e afinal foi você que saiu chamuscado.



Respostas factuais? Aqui esta' um classico caturo: "Os nazis nao invadiram a Dinamarca" - e depois para justificar a sua ignorancia ou desonestidade, fica a discutir a semantica da palavra 'invasao'.

E o CiscoKid, como não percebe uma discussão em que se usem palavras com mais de duas linhas, fica sem perceber o conteúdo da «semântica» - escapou-lhe por completo a diferença entre invasão militar e ocupação - ele acha que entrar num país para ocupar posições contra terceiros, é o mesmo que entrar num país para o destruir e massacrar.

E menciona isto para escapar ao massacre argumentativo de que está a ser alvo a sua posição mal sustentada em pressupostos que os seus donos lhe meteram pelo miolo adentro a respeito da guerra no Iraque...



Por isso, espero sempre uma resposta sua: apenas continuo ca' porque rio-me com as suas respostas,

Argumento tipicamente infantil: as crianças mimadas e impotentes é que dizem «ai, eu rio-me de ti» ou «eu tenho é pena de ti», quando nada podem fazer para se vingar de uma derrota ou de um vexame.

Portanto, CiscoKid, continue aí a rir-se... a amarelice do seu sorriso topa-se à distância.



"Então, você mentiu quando disse, passo a citar,
E essas "provas" hoje sabe-se que foram plagiadas da tese de um estudante ingles, se nao me engano."

Estava a referir-me das "provas" que o Colin Powell apresentou nas Nacoes Unidas

Mas respondeu isso directamente ao que eu citei aqui do site relativo às provas apresentadas.
Portanto, das duas uma: ou estava a mentir e foi apanhado, ou estava a tentar desviar a conversa.

Ou ambas as coisas, que é o mais provável e, sobretudo no caso da segunda, o mais habitual em si.



Pedi provas da ligacao entre a Al Qaeda e o Iraque, e voce traz-me um artigo de um jornalista que lista uma serie de coisas (e podia tambem dizer que o Saddam pagava o Pai Natal),

Outro argumento típico do CiscoKid: apresentar provas concretas de que o Bush pode ter razão é da mesma água que dizer que o Pai Natal existe. É estupidez esquerdista no seu auge, mas ele não se apercebe, por isso é que não percebe que eu «cante vitória», tal é a sua indigência intelectual.



e obviamente nem eu, nem tu temos a capacidade de provar que estas coisas aconteceram ou nao

Ah, agora já é tudo «relativo»... agora, já não há provas de nada e cada um fica no que lhe parece... diga lá, agora também se ri, é?
É que eu, sinceramente, ri-me...



porque nao temos dados e fontes (classificados ate') suficientes para o investigar.

Ok. Portanto, você agora diz que Saddam estava feito com invasores marcianos e tanta razão tenho eu como você.



Mas a comissao 9/11 teve acesso a estes dados e a diversas fontes - e chegou a conclusao que NAO HA LIGACAO ENTRE AL QAEDA e o IRAQUE.

Mas não disse isso ANTES DO ATAQUE AO IRAQUE. Só RECENTEMENTE é que «DESCOBRIU» isso.

E fica por explicar o tal salário... ah, essa não conta, porque o seu amigo Yusuf diz que nunca recebeu nenhum salário de ninguém, portanto, o salário foi pago ao Pai Natal... siga...



Muita gente escreve coisas, mas ha' que descriminar as fontes: voce escolhe uma fonte dubia,

Você é que diz que uma fonte cuja argumentação nunca foi totalmente negada, é «dúbia».



e eu uma fonte oficial aprovada pelo governo americano,

E essa fonte confirma que houve de facto contactos suspeitos.
E foi por isso que o ataque se efectuou. Ponto final.




E Blair ganhou popularidade depois dos ataques terroristas, certo?

E, no entanto, [Bush] ganhou as eleições com uma das maiores margens de sempre, chegando ao ponto de tomar zonas que eram tradicionalmente posse dos democratas.

Uma das mais baixas para um Pais que esta' em guerra.

Mas como!... então aquele povo é masoquista?... Ou não conta como «povo» porque a opinião expressa nas urnas não condiz com a sua?...;)



E Blair, subiu alguma coisa nos atentados, mas nada de extraordinario

Mas subiu. Não desceu. Nem se manteve. Subiu.



De qualquer forma, se voce esta a tomar em conta a opiniao da populacao, as coisas nao vao nada bem para um e outro. E voce com eles. :-)

Está como os seus patrões do B.E.: «Eles mentem, eles perdem!». Ele viu-se quem é que perdeu... Bush, ganhou com uma vantagem eleitoral como há muito não se via; Blair, está reforçado; Durão Barroso, alçou-se a um lugar importantíssimo da U.E.... e os B.E. perderam uma oportunidade de estarem caladinhos... e você com eles...;)

25 de setembro de 2005 às 04:38:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Caro Anónimo, você é mau. Está para aí a criticar a conversa do CiscoKid com o seu amigo Altaf Yussif só para arranjar intrigas entre um europeu e um muçulmano, depois de eles já terem feito as pazes, quando o CiscoKid baixou as calças e deixou que o seu amigo se vingasse nele pelos excessos cometidos por este blogue!... E depois a seguir, foi ter a sua lição diária de lógica, de causa e efeito e de senso comum, porque a lógica, a causaeefeito e o senso comum que ele tinha, estão lentamente a ser substituídos pelas doses maciças de aprendizagens integradas e totalizantes (isto é, aquilo a que a lógica, a causaeefeito e o senso comum do Gladius chamariam «lavagem cerebral», ou poluição mental), daí que ele esteja ainda a meio caminho: não consegue ainda dizer nada de jeito de acordo com a nova lógica, mas também não consegue contrapôr nada do que aqui é dito... simplesmente, como já tem umas noções da «nova lógica», ele «sente» que o que aqui é dito, não tem nada dessa «nova lógica»...

25 de setembro de 2005 às 04:49:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Disse mal. Pelo facto dos governos americanos e britanicos terem fabricado as provas para justificar a guerra

Você é que continua a dizer mal... a menos que possa provar que as provas que apresentei acima, trazidas do site que indiquei, foram fabricadas... força nisso. Estou à espera.



Hoje sabe-se ainda que antes do 9/11, ja havia um plano para invadir o Iraque pelo GWB.

Não é nada do outro mundo, já que as provas da ligação entre o Iraque e Alcaida já existiam desde há muito, e a própria Alcaida já tinha dado sinais da sua existência.


E se quer provas disso, faca mas e' uma procura na net

Faça você e diga-me, já que diz conhecer tantos sites que provam isto e aquilo... portanto, tenha honestidade e não seja preguiçoso.



Voce diz que ha' provas da ligacao Al-Qaeda vs Iraque baseadas nas afirmacoes de um jornalista qualquer em 2003

O que eu digo é que, na altura da invasão, as provas eram sobejamente convincentes.
E, contra isso, você nada diz - é que nem sequer foi capaz de responder à questão do salário de um alto dirigente da Alcaida sem ser pela imbecilmente cobarde tentativa de fazer humor por meio da evocação do Pai Natal. É a isso que você chama «argumentar».



E eu digo-lhe que nao ha' provas da ligacao entre ambos baseadas num relatorio oficial

E eu nem sequer discuto esse relatório. Pelo contrário - até apontei nesse relatório os indícios que apoiavam a intervenção no Iraque.



E se nao sabe, fica a saber: uma prova nao e' uma suspeicao.

E você não sabe, mas talvez fique a saber, o que duvido, já que a sua incompreensão do que lê tem sido manifesta: isto não é matemática - raramente há provas absolutas e conclusivas.



"escapou-lhe por completo a diferença entre invasão militar e ocupação "

Talvez por ter escrito esta perola, que transcrevo por completo:
"A Alemanha não invadiu a Dinamarca, por exemplo, que é mesmo ali ao lado e não tinha poder para enfrentar a máquina de guerra alemã."

Se voce sabia que a Alemanha tinha de facto ocupado a Dinamarca, seja la porque motivos, nao faz sentido o que escreveu no resto do paragrafo (a negrito) - pois voce escreveu isto para justificar que a Alemanha apenas ocupou paises que lhe foram retirados na I guerra mundial ou para se protegerem do avanco sovietico.


Não falei apenas do avanço soviético, mas também do avanço aliado - e você falha flagrantemente ao fazer de conta que eu não disse que a Dinamarca foi ocupada, não por motivos imperialistas relativamente ao seu território (onde o governo dinamarquês continuou a governar, ocupação curiosa, essa...) mas sim para daí partirem para a Noruega, para prevenir um ataque britânico.



"ele acha que entrar num país para ocupar posições contra terceiros, é o mesmo que entrar num país para o destruir e massacrar"

Noutras palavras, voce diz que a Alemanha nao invadiu, mas ocupou - porque invadir " é o mesmo que entrar num país para o destruir e massacrar" .

Entao, quer-me explicar esta outra perola: ""A Alemanha invadiu territórios de minorias alemãs, que lhe tinham sido tirados no fim da primeira guerra mundial"


É simples: a Alemanha invadiu territórios pertencentes a outros países, mas que tinham população de origem alemã. Ou seja, entrou disposta a combater contra o Estado que controlava esses territórios, mas nunca contra essas minorias, evidentemente.

Portanto, ficou com mais umas pérolas. Deve estar rico.

Adiante.


"arranjar intrigas entre um europeu e um muçulmano, depois de eles já terem feito as pazes, quando o CiscoKid baixou as calças e deixou que o seu amigo se vingasse nele pelos excessos cometidos por este blogue!... E..."

E' ironico que voce, que e' contra o "homosexualismo ideologico", esteja agora a despejar as suas fantasias homo-eroticas inter-raciais

Ó rapaz, não fique tão atrapalhado. Pelos vistos, a brincadeira tocou-lhe fundo e você, profundamente ofendido sabe-se lá porquê (é lá consigo), resolve pôr-se com análises «freudianas» perante uma metáfora tão comum no linguajar nacional (talvez considere que a maioria dos portugueses são homossexuais...). Portanto, é assim: quem diz o que quer, ouve o que não quer. E se você não tem estofo para aguentar que gozem consigo, não tente gozar com os outros. É um jogo.;)

25 de setembro de 2005 às 21:21:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Ja lhe disse que nao posso (nem voce) provar coisa

Deixe-se de paneleirices. Ou fala das provas que existem ou não. Se vem dizer que não sei quem acha que as provas não são conclusivas, eu venho dizer que naquela altura as provas eram convincentes e, para além do mais, há coisas nessas provas que nunca ficaram esclarecidas.
Para alguém que armava ao pingarelho sobre os seus conhecimentos de sites e mais sites sobre o assunto, você meteu o rabo entre as pernas cedo demais.



Voce continua a chamar provas. Se fossem provas, a comissao oficial nao teria negado a existencia delas.

Entendo - o «oficial» para si só tem valor quando vai de encontro ao que você gosta... quererá você dizer que o que é oficial «não engana»? Então qual dos «oficiais» está correcto, o que se sabe e não foi desmentido, ou o que diz essa comissão assim por alto e sem se referir aos casos todos?



"A Alemanha não invadiu a Dinamarca"

"diferença entre invasão militar e ocupação - ele acha que entrar num país para ocupar posições contra terceiros, é o mesmo que entrar num país para o destruir e massacrar.

"e você falha flagrantemente ao fazer de conta que eu não disse que a Dinamarca foi ocupada,"

"É simples: a Alemanha invadiu territórios pertencentes a outros países, mas que tinham população de origem alemã. "

Agora, ja utiliza a palavra 'invadir'.

Nem sempre usei o termo com precisão. Mas, quando se discutiu a palavra em concreto, eu expliquei-lha e você, como não a negou, é porque a aceitou... ou terá algo a dizer para além das suas habituais tentativas de desviar as atenções?



"baixar as calças, mas com óculos de doutor nas ventas e um discurso racional e corajoso nas beiças, que é para parecer que não estás de calças arreadas."

"um europeu e um muçulmano, depois de eles já terem feito as pazes, quando o CiscoKid baixou as calças e deixou que o seu amigo se vingasse nele"

"análises «freudianas» perante uma metáfora tão comum no linguajar nacional

Fique a vontade, caro Caturo, a casa e' sua. Acredito que no meio que ambienta e' comum falar-se em baixar as calcas e ser-se vingado. Mas confesso que para mim este tipo de conversa e' rasca e gay-zola,

Mais rasca é vir dizer que o discurso do oponente não tem, passo a citar, «lógica, causaeefeito e senso comum» e depois não ser capaz de apresentar um único caso em que assim seja; mais rasca, é armar aos cágados com sites e mais sites, e depois dizer «ai, eu não sei, sei lá eu!, não sou da CIA...»; mais rasca, mas muito mais, é fazer-se humanitário dos quatro costados, criticar o belicismo do oponente e depois dizer que se está borrifando para os povos do «lá-longe», invocando a ideia de que «nós primeiro», numa suja e asquerosamente revoltante manobra para usar o patriotismo como forma de encobrir um esquerdismo mete-nojo e primariamente anti-americano.

Isso é que é rasca. Tenha vergonha.

26 de setembro de 2005 às 00:17:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Você é que acusa, logo, você é que tem de provar que eles o queriam, não é?»

"Heute Europe, morgen die Welt!" Com certeza não queria que eles deixassem os sub-humanos continuar a viver, mais a mais ao pé dos sobre-humanos!...


«Já expliquei isso: vingança e estratégia militar.»

E, entretanto, morreram 60 milhões de pessoas, um terço ou mais das quais naquela aventura maluca de invadir a Rússia!...


«Diz imitadores, mas não os considera «sub-humanos». Não invente.»

Ai não? Mas é lógico! Quem apenas imita e não consegue criar nada está abaixo dos que o conseguem fazer, e a sua prevalência e ameaça, o famoso "Perigo Amarelo", põe inclusivamente em risco a sobrevivência do Homem. É a conclusão que se tira das premissas apresentadas.


«J. Andrade Saraiva também não disse que os Orientais eram sub-humanos. Pelo contrário, salientou a sua inteligência e, consequentemente, a sua periculosidade.»

Serem suficientemente aptos para serem perigosos não os torna bons e inventivos.


«A chegada das tropas do Reich foi saudada por essas minorias germânicas.»

Pois!... Conquistar países inteiros por causa de minorias Alemãs!... Olhe se fossem Islâmicos!...


«Não é falácia, se não se souber o que o outro lado está realmente a fazer. Será que você não percebe que eles tinham de raciocinar com os elementos que tinham nessa altura e não com os elementos que você tem hoje?
Que erro de perspectiva o seu.»

E havia algum motivo para desconfiar dos Ingleses? Os Ingleses é que começaram a desconfiar do "Alargamento a Leste" Alemão!... E, nomeadamente, da remilitarização da Renânia... para quê, senão para lançar um ataque?... E foi sob a chantagem de guerra que anexaram a Checoslováquia!... Os Franceses, ao invés, só queriam essa desmilitarização para se sentirem mais seguros! De 1918 a 1939 nunca atacaram a Alemanha, a não ser para defender a Polónia que a Alemanha atacou!... E, se não fosse para conquista mas para defesa contra a França, não tinham tido o cuidado meticuloso prévio de conquistar o inofensivo Benelux!...


«Estuda-se isso em História na Universidade. Informe-se.»

Fico na mesma. Até pode ser mentira! O revisionista Rosas também ensina História na Universidade!...


«Sim, na Alemanha também.»

Mas na Alemanha ninguém era contra a Alemanha. Na Noruega, já é diferente!...


«Ouvi. Há é muita gente de memória curta. Mas talvez você deva ouvir o que Pacheco Pereira também ouviu - ou ele não faz parte dessa «toda a gente»?»

Aquilo que toda a gente tem presente actualmente, é que era tudo mentira! Dificilmente se defenderia tal coisa se as provas apontassem claramente noutro sentido!...


«Comentavam algumas, não comentavam todas. Além disso, a TSF apoia o B.E. e está tudo dito.»
«As principais. Com certeza que não davam notícias contraditórias, e só se viam as que ilibavam o Regime Iraquiano!»
«Mais me ajuda.»

Porquê, se eram a verdade?... Se só davam aquelas e não davam contraditórias, era por aquelas serem verdade. Além do mais, os outros também não diziam o contrário.


«Mas podem pura e simplesmente nem as referir ou dá-las tão depressa que ninguém delas se aperceba.»

E esconder a verdade por completo?! Isso é tapar o Sol com uma peneira!... Toda a gente viu os próprios Americanos a reconhecer o seu erro, em parte assobiando para o lado, mas nunca continuando a insistir no mesmo erro!


«Prove que assim se passaria.»

Com certeza não os iam tratar com igualdade! Quem mata ou deixa morrer milhões de Judeus que eram considerados mais inteligentes que os Japoneses e que eram quase parentes dos Espanhóis e Portugueses, decerto que não tem melhor destino reservado para os outros!...


«Mas ocuparam e mataram. Ou você acha que, como já tinha acontecido, é como se não fosse nada com eles?
Quem semeia ventos, colhe tempestades.»

Actualmente, em guerra, atacam-se ameaças reais, e não como vingança das que houve!... Significa então que foram atacados mais pelo que fizeram do que pelo que constituiam!... Muito bonito! É tudo o que a ONU mais abomina, pois foi para impedir situações e abusos desses que foi criada!


«Mas provocam danos gravíssimos e matam em larga escala, ou então não estariam classificadas, tal como as nucleares, ao nível de «armas de destruição maciça».»

Então, vai daí, usam-se armas piores, para se matar mais do que eles, e tornarmo-nos piores do que eles!...


«Ainda hoje há curdos e iranianos a sofrer com os efeitos das armas químicas iraquianas.»

E ainda hoje há Japoneses a sofrer com os efeitos das bombas atómicas Americanas, tanto mais que as malformações são apanágio das armas atómicas e não das químicas.


«Não, não se viu. Há quem afirme que possuíam aviões muito rápidos, ou que estavam a fabricá-los nessa altura, capazes de as lançar nos E.U.A..»

Diz-se muita coisa!... Também podiam acusar um país qualquer de ter armas de destruição massiça e aniquilá-lo, só porque lhes parece / apetece.


«Minhas, não - suas. O que digo, é afirmado por historiadores.»

Quais, dos seus ou dos meus?...


«Não seja primário.»

Pois não! Você é que gosta de atacar com base em suposições remotas, mas se fosse um país Europeu eu queria ver!...


«Pois não, porque a Alemanha já estava de rastos. Rendeu-se incondicionalmente.»

E o Japão era só uma questão de tempo. Contra América e Rússia não iam aguentar muito tempo sozinhos, não lhe parece?...


«Não diga asneiras. O que eu disse é sabido historicamente. Einstein perdeu o interesse no projecto atómico quando soube que a bomba não ia ser lançada contra a Alemanha mas sim contra o Japão. De contrário, não tinha colaborado na sua feitura, a princípio.»

Da maneira como o fez, arrependendo-se e exortando ao não uso em qualquer circunstância daquela arma, agora que se percebiam os seus verdadeiros efeitos, não foi decerto motivado pela mudança de alvo.


«Eu não falei em tifo, não diga ainda mais asneiras.»

Mas andava a circular por aqui essa versão!...


«Além do mais, eu não estou a dizer que Einstein tinha razão ou não - você é que já está a descartar-se da coisa.»

E eu disse que não tinha! Esse tipo de vinganças são sempre excessivas, pois não atingem os culpados que, a bem ver, eram menos numerosos do que as vítimas.


«Não, é porque os iraquianos não colaboravam mesmo, não os deixando ver o que seria mais importante.»

Mas não os deixaram insistir. Também não se pode entrar por aí a matar, deve ir-se até à última na busca de soluções pacíficas... mas o seu espírito é totalmente oposto ao da Ordem Internacional.


«Insistiram durante meses.»

Semanas, quando muito. Eu só ouvi falar de insistências durante não mais de um mês.


«E muito menos lesiva do que a mentalidade do pacifista pseudo-europeísta que vira as costas aos seus aliados e se encolhe no seu canto, deixando que o inimigo real cresça.»

Não percebe! Eu não disse que não se devia enfrentar o inimigo, só disse que o inimigo não era este e que, por isso, atacá-lo é o jogo dos disparates!...


«Colin Powell não fala em nome de Bush, da América»

NÃO?! Esta agora é que me deixa sem palavras! Então quer dizer o quê, que ele age por conta própria?!...


«de Blair e da Inglaterra.»

Eles também já querem retirar do Iraque!...


«Errado. Bush é mole e intervencionista em casa alheia. Já expliquei o que faria.»

Já: Holocausto nuclear!...


«Não se preocupe comigo. Debata ou não, mas deixe lá os seus conselhos... até porque eu dispensaria fazer parte de um partido que não respeitasse as divergências políticas menores. Lá que você aprovasse tal saneamento, isso é lá consigo.»

Ora essa, todos os Partidos o fazem!... Não é só o PCP!... Ainda agora, no PSD e no PS, sem esquecer o famoso Deputado do Queijo!... Aliás, o que é que aconteceu ao ACR, não foi corrido por ter posições diversas às que se pretendiam num Partido Nacional?...


«Outra parvoíce. Dita por quem não percebe que eu nunca falo em nome do partido.»

Nesse caso, não se candidate por ele!... Ou muda de discurso?...


«Mas os vivos dos E.U.A. e da Europa que têm sido salvos pelas actuações das polícias ocidentais, e os vivos do futuro que sejam salvos do terrorismo islâmico, não concordam consigo.»

Quais, os que contestam e insultam abertamente as movimentações dos Aliados?... E salvos de quê, duma ameaça inexistente naquelas bandas?...


«O risco era demasiado grande.»
«Demasiado grande para as armas que havia,»
«Enganou-se a escrever, não?»

Não. As armas eram poucas, e o risco era considerado / empolado demasiado grande!...


«Referia-me aos terroristas...»

Morrem, morrem! No Iraque então, têm morrido centenas de terroristas!...


«O que conta é que o Ocidente continue livre. Não lhe parece?
Ou prefere a rendição em vez da morte?»

A vida humana, julgava eu, é o Valor Máximo.


«Mas quem o apoia, pactua com o massacre de inocentes.»

Mas não deve ser abordado sob a pespectiva do terrorismo, os m.o. inclusivamente são completamente diferentes!... Aliás, esses ataques não foram feitos contra nós ou sequer em nome do Islão, mas por motivos domésticos lá deles, o que não significa que sejam de negligenciar, apenas digo que não correspondem a terrorismo. A esquerdelha é que vem com essa do terrorismo de Estado...


«Matar soldados é uma coisa; matar civis é outra.»

Não foi o que se decidiu em Nuremberga, ao condenar à morte por enforcamento o Comandante Militar responsável pela execução / massacre de prisioneiros de guerra, mais pelo acto em si (Direito Natural) do que propriamente pela Convenção de Genebra.


«Mas o sujeito continuava a oprimir o seu povo,»

Vai daí, matam-se milhares de pessoas apenas para que as outras vivam mais comodamente!...


«para além de ser suspeito de colaborar com o terrorismo.»

Pois sim! O que eles queriam sei eu!... Tanta suspeita sobre coisas que não se verificam chamam-se mentiras. Follow the money!...


«O ataque de 11 de Setembro ocorreu antes de qualquer «atiçamento».»

Mas agora pior!... E não é tanto assim... Bin-Laden usou argumentos políticos.


«E ralam-se. Mas não com as tretas de opinion makers cobardes e mentirosos.»
«Não só. É a do grosso da população mundial, nomeadamente do Mundo Civilizado!...»
«Não da população que conta para que Bush seja eleito.»

E são eles que mandam no Mundo e na Verdade?... Um bando de ignorantes e de crédulos, da América profunda, que nada sabe de Política Internacional?...


«Não é irrelevante. O que interessa aqui é que, ao contrário do que você diz, a questão não é pura e simplesmente a da «resposta a quente», porque em situações similares, as respostas foram opostas. Por isso, o «calor» aqui não tem nada a ver. Deite fora o aquecedor.»
«Os Britânicos atiraram-se de unhas e dentes contra os terroristas, até chegaram ao ponto de atacar Muçulmanos nas ruas; os Espanhóis, que são todos uma cambada de "rojos", agiu a quente para o outro lado, vingando-se do Governo de Aznar por ter sido belicista e ter irritado os Muçulmanos!...»
«Ora bem.»

Mas como são irracionais e, portanto, desenquadradas da realidade, ambas têm o mesmo valor. Uma delas está certa, visto que a outra está errada, mas não significa que a "sua" é que esteja certa, apenas por eles a terem tomado!...


«Estou convencido que o terrorismo muçulmano aumenta se os muçulmanos não levarem na corneta a sério. É só isso.»

Os Muçulmanos, portanto, os Iraquianos que estavam sossegados, mesmo à força, e não os terroristas que pululavam por outros Estados!... Vá mas é atacar os campos de treino da Líbia e da Argélia!...


«Esse, por acaso, mantém o que dizia, que ainda no outro dia o li a falar disso, por ocasião de uma crítica a Michael Moore.»

O que ele critica é a irresponsabilidade e o irrealismo da abordagem de Michael Moore, derivados das suas próprias ideias políticas a priori, e não que ele pudesse ter alguma razão.


«O que eu li sobre isso, não foi explícito a esse respeito.»

Já toda a gente se convenceu, nunca mais ninguém falou do assunto. Até ter vindo o Michael Moore, e mesmo aí o que lhe foi criticado foi mais as motivações que ele apontou, e não que o ataque Americano tivesse sido bem feito.


«Mas na altura não se sabia. Quantas vezes é que vou ter de repetir isto até lhe entrar nos cornos de vez?»
«Isso já eu disse atrás!»
«Então reconhece que eles tinham razão em atacar.»

Sim, se não estivessem deliberadamente a mentir, como há quem defenda. Mas agora já se sabe, como diz, e continuar a defender agora, que já se sabe, é que não tem lógica! Eu próprio também fui enganado!...


«Não é para impor uma perspectiva religiosa - e não me diga que acha que não pode haver um Islão tolerante...;=)»

Haja ou não haja, era, contudo, aquilo que eles pretendiam impôr. Para os terroristas, impôr um Islão onde não existe a pena de morte para os Infiéis reincidentes (existe uma palavra melhor, usada pela Santa Inquisição, mas esqueci-me qual é) é o mesmo que defender o Cristianismo sem Moral Sexual.


«Todo o povo iraquiano quer o Islão terrorista, diz você?»

Não é o Povo Iraquiano, são os que são terroristas, Iraquianos ou não.


«O Iraque era mais abertamente belicista.»

Em 1991, hoje não! Alguma vez o Iraque era ameaçador? Até quase que me esquecia que o Iraque existia e que o Saddam anda lá estava!...

26 de setembro de 2005 às 14:16:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«(onde o governo dinamarquês continuou a governar, ocupação curiosa, essa...)»

Ai sim? Então porque é que os respectivos Monarcas, da Dinamarca e da Noruega, tiveram que partir para o exílio?


«Se vem dizer que não sei quem acha que as provas não são conclusivas, eu venho dizer que naquela altura as provas eram convincentes e, para além do mais, há coisas nessas provas que nunca ficaram esclarecidas.»

Mas o essencial ficou. E o que aqui contestamos, já se disse, não é o facto de defender a decisão com base no que se sabia na altura, apesar de haver coisas nessas provas que nunca ficaram esclarecidas, mas sim que, agora que sabe que foi uma asneira, continue a achar que devia ter sido invadido de qualquer maneira, por dizer que o Iraque É, e não JULGAVA-SE QUE ERA culpado.

26 de setembro de 2005 às 14:29:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«deste modo, a Pátria é esvaziada da sua essência e torna-se numa micro-imagem (em jeito de antecâmara preparativa) do grande projecto internacionalista que é a globalização.»

Já existe, chama-se Estados Unidos da América, e é usado por alguns como arma de arremesso contra tudo o que mexa e use toalha, cortinado ou abajour na cabeça!...

26 de setembro de 2005 às 15:39:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

É engraçado que se fale aqui do Pai Natal: é que, sendo que o Pai Natal é uma forma do Deus Odin, e como o Caturo acredita em Odin, acaba por acreditar também no Pai Natal!... E, já se sabe, quem acredita no Pai Natal, também acredita que há Armas de Destruição Maciça no Iraque!...

27 de setembro de 2005 às 16:42:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Você é que acusa, logo, você é que tem de provar que eles o queriam, não é?»

«"Heute Europe, morgen die Welt!"»

Tem um significado ideológico, não militarmente imperial. Nunca Hitler falou em ocupar todo o planeta.



Com certeza não queria que eles deixassem os sub-humanos continuar a viver,

O NS não considerava o resto da humanidade como sub-humana. Já lhe disse que não inventasse.



Já expliquei isso: vingança e estratégia militar.

E, entretanto, morreram

Como em todas as guerras. Para quem tanto gaba a aristocracia, admira-me que se oponha a uma guerra parcialmente de honra...



60 milhões de pessoas, um terço ou mais das quais naquela aventura maluca de invadir a Rússia!...

Isso é uma questão de estratégia, não de ideologia ou de ética.



«Diz imitadores, mas não os considera «sub-humanos». Não invente.»

Ai não? Mas é lógico! Quem apenas imita e não consegue criar nada está abaixo dos que o conseguem fazer, e a sua prevalência e ameaça,

Vale menos, mas não ao ponto de ser considerado infra-humano. Portanto, não invente mais.


o famoso "Perigo Amarelo",

Por acaso, nunca ouvi os NS a falar desse perigo.



«J. Andrade Saraiva também não disse que os Orientais eram sub-humanos. Pelo contrário, salientou a sua inteligência e, consequentemente, a sua periculosidade.»

Serem suficientemente aptos para serem perigosos não os torna bons e inventivos.

Também não os torna sub-humanos de certeza.



«A chegada das tropas do Reich foi saudada por essas minorias germânicas.»

Pois!... Conquistar países inteiros por causa de minorias Alemãs!... Olhe se fossem Islâmicos!...

A diferençazita é que essas terras já eram germânicas antes de terem sido integradas nos Estados não germânicos...



«Não é falácia, se não se souber o que o outro lado está realmente a fazer. Será que você não percebe que eles tinham de raciocinar com os elementos que tinham nessa altura e não com os elementos que você tem hoje?
Que erro de perspectiva o seu.»

E havia algum motivo para desconfiar dos Ingleses?

Evidentemente, porque a guerra já tinha começado.



Os Franceses, ao invés, só queriam essa desmilitarização para se sentirem mais seguros! De 1918 a 1939 nunca atacaram a Alemanha,

Mas as condições do Tratado de Versalhes, em grande parte impostas pelos Franceses, eram humilhantes para a Alemanha. E os próprios Ingleses o reconheciam.



E, se não fosse para conquista mas para defesa contra a França, não tinham tido o cuidado meticuloso prévio de conquistar o inofensivo Benelux!...

Errado. Tratou-se de uma questão de estratégia, de facilidade do ataque da blitzkrieg.



«Estuda-se isso em História na Universidade. Informe-se.»

Fico na mesma. Até pode ser mentira!

Tudo pode ser mentira, até a suposta inexistência das provas de que o Iraque estivesse relacionado com a Alcaida...



«Sim, na Alemanha também.»

Mas na Alemanha ninguém era contra a Alemanha. Na Noruega, já é diferente!...

Pouco diferente.



«Ouvi. Há é muita gente de memória curta. Mas talvez você deva ouvir o que Pacheco Pereira também ouviu - ou ele não faz parte dessa «toda a gente»?»

Aquilo que toda a gente tem presente actualmente,

É o que eu digo: ausência de memória de longo termo; manipulação das massas.



é que era tudo mentira! Dificilmente se defenderia tal coisa se as provas apontassem claramente noutro sentido!...

Ingenuidade sem sentido.



«Comentavam algumas, não comentavam todas. Além disso, a TSF apoia o B.E. e está tudo dito.»
«As principais. Com certeza que não davam notícias contraditórias, e só se viam as que ilibavam o Regime Iraquiano!»
«Mais me ajuda.»

Porquê, se eram a verdade?...

Porque seriam verdades incómodas.



Se só davam aquelas e não davam contraditórias, era por aquelas serem verdade.

Não. Era por preferirem aquelas.



Além do mais, os outros também não diziam o contrário.

Diziam sim.



«Mas podem pura e simplesmente nem as referir ou dá-las tão depressa que ninguém delas se aperceba.»

E esconder a verdade por completo?! Isso é tapar o Sol com uma peneira!...

Acontece. E não acontece poucas vezes.



Toda a gente viu os próprios Americanos a reconhecer o seu erro,

Reconhecer que erro em concreto? Erro ao atacar o Iraque? Nunca reconheceram isso.



«Prove que assim se passaria.»

Com certeza não os iam tratar com igualdade! Quem mata ou deixa morrer milhões de Judeus que eram considerados mais inteligentes que os Japoneses

Não, não eram. Onde é que leu isso?
Além do mais, não percebeu que o anti-semitismo ns não se baseava na ideia da inferioridade judaica, mas sim na da sua suposta maldade intrínseca? Não era para os ns uma questão intelectual, e sim ética.



e que eram quase parentes dos Espanhóis e Portugueses, decerto que não tem melhor destino reservado para os outros!

Suposição sua sem qualquer base.



«Mas ocuparam e mataram. Ou você acha que, como já tinha acontecido, é como se não fosse nada com eles?
Quem semeia ventos, colhe tempestades.»

Actualmente, em guerra, atacam-se ameaças reais, e não como vingança das que houve!

Não falei em vingança. Falei em combate até ao fim, porque os Japoneses só entendiam essa linguagem.



«Mas provocam danos gravíssimos e matam em larga escala, ou então não estariam classificadas, tal como as nucleares, ao nível de «armas de destruição maciça».»

Então, vai daí, usam-se armas piores,

Então vai daí, usam-se as armas que forem necessárias para impedir o inimigo de usar as suas, destruindo-o antes que tenha tempo de matar a nossa gente. Se acha que isso é tornarmo-nos piores do que eles, então ou está sem argumentos ou anda a ser contaminado por ideias pacifistas tendencialmente suicidas, ou masoquistas.

Nunca se é pior do que o inimigo quando é o inimigo a atacar.



«Ainda hoje há curdos e iranianos a sofrer com os efeitos das armas químicas iraquianas.»

E ainda hoje há Japoneses a sofrer com os efeitos das bombas atómicas Americanas,

E ainda hoje há curdos e iranianos a sofrer com os efeitos das armas químicas iraquianas.

Só que os curdos… eram civis inocentes e não estavam em guerra contra o Iraque… acresce que os rebeldes Curdos lutavam pela sua independência, não por uma intenção imperial, como o Japão.



«Não, não se viu. Há quem afirme que possuíam aviões muito rápidos, ou que estavam a fabricá-los nessa altura, capazes de as lançar nos E.U.A..»

Diz-se muita coisa!... Também podiam acusar um país qualquer de ter armas de destruição massiça e aniquilá-lo,

Argumento ilógico.



«Minhas, não - suas. O que digo, é afirmado por historiadores.»

Quais, dos seus ou dos meus?...

Dos meus é que não são – olhe, se calhar até são é dos seus, uma vez que, legitimando a actuação norte-americana, serão provavelmente conservadores…



«Não seja primário.»

Pois não! Você é que gosta de atacar com base em suposições remotas,

Errado. Não falei em suposições remotas, mas bem sólidas.



mas se fosse um país Europeu

Se fosse um país europeu que nos ameaçasse, não hesitaria. E você?


«Pois não, porque a Alemanha já estava de rastos. Rendeu-se incondicionalmente.»

E o Japão era só uma questão de tempo.

Enquanto isso, morriam jovens brancos norte-americanos.


Contra América e Rússia não iam aguentar muito tempo sozinhos, não lhe parece?...

A Rússia não estava a lutar contra o Japão.



«Não diga asneiras. O que eu disse é sabido historicamente. Einstein perdeu o interesse no projecto atómico quando soube que a bomba não ia ser lançada contra a Alemanha mas sim contra o Japão. De contrário, não tinha colaborado na sua feitura, a princípio.»

Da maneira como o fez, arrependendo-se e exortando ao não uso em qualquer circunstância daquela arma, agora que se percebiam os seus verdadeiros efeitos,

Percebiam-se? Só por suposição, porque a bomba ainda não tinha sido lançada.


não foi decerto motivado pela mudança de alvo.

Pois não. Foi só coincidência…



«Eu não falei em tifo, não diga ainda mais asneiras.»

Mas andava a circular por aqui essa versão!...

Também o que você diz circula por aqui. Já sabe que eu não exerço censura.



«Além do mais, eu não estou a dizer que Einstein tinha razão ou não - você é que já está a descartar-se da coisa.»

E eu disse que não tinha!

Ficamos entendidos.


«Não, é porque os iraquianos não colaboravam mesmo, não os deixando ver o que seria mais importante.»

«Insistiram durante meses.»

Semanas,

Meses.


«E muito menos lesiva do que a mentalidade do pacifista pseudo-europeísta que vira as costas aos seus aliados e se encolhe no seu canto, deixando que o inimigo real cresça.»

Não percebe! Eu não disse que não se devia enfrentar o inimigo, só disse que o inimigo não era este

Isso é uma questão estratégica, não ética. E o que se discutia, era a ética do ataque.



«Colin Powell não fala em nome de Bush, da América»

NÃO?! Esta agora é que me deixa sem palavras! Então quer dizer o quê, que ele age por conta própria?!...

Quer dizer que Bush e Blair têm mais importância do que ele e não vieram reconhecer nada disso que você diz.


«de Blair e da Inglaterra.»

Eles também já querem retirar do Iraque!...

Tal como os Norte-Americanos – sempre quiseram lá estar menos tempo do que aquele que já lá passaram.



«Errado. Bush é mole e intervencionista em casa alheia. Já expliquei o que faria.»

Já: Holocausto nuclear!...

Isso era uma escolha do inimigo, sabendo que se atacasse, sofreria o «holocausto» nuclear.



«Não se preocupe comigo. Debata ou não, mas deixe lá os seus conselhos... até porque eu dispensaria fazer parte de um partido que não respeitasse as divergências políticas menores. Lá que você aprovasse tal saneamento, isso é lá consigo.»

Ora essa, todos os Partidos o fazem!...

O PNR, não.


Não é só o PCP!... Ainda agora, no PSD e no PS,

Errado. No PSD e no PS, há diferentes posições quanto ao aborto.



sem esquecer o famoso Deputado do Queijo!...

O deputado do queijo deixou o seu partido ficar mal numa questão essencial. Não é comparável.


Aliás, o que é que aconteceu ao ACR, não foi corrido por ter posições diversas às que se pretendiam num Partido Nacional?...

Nunca. Foi corrido por questões administrativas e de liderança. Não por questões ideológicas ou políticas.



«Outra parvoíce. Dita por quem não percebe que eu nunca falo em nome do partido.»

Nesse caso, não se candidate por ele!

Este blogue é pessoal, não fala em nome do partido. Nem o partido está vinculado ao que aqui se diz. Ou você acha que o partido toma conta do indivíduo em todos os aspectos da sua vida?


Ou muda de discurso?...

Não preciso.



«Mas os vivos dos E.U.A. e da Europa que têm sido salvos pelas actuações das polícias ocidentais, e os vivos do futuro que sejam salvos do terrorismo islâmico, não concordam consigo.»

Quais, os que contestam e insultam abertamente as movimentações dos Aliados?...

Não. Os que votam nos partidos que apoiam essas intervenções… e ganham eleições…


E salvos de quê, duma ameaça inexistente naquelas bandas?...

Não é inexistente.



«O risco era demasiado grande.»

As armas eram poucas, e o risco era considerado / empolado demasiado grande!...

O risco de Saddam Hussein fornecer armas de destruição maciça a terroristas, era sem igual.



«Referia-me aos terroristas...»

Morrem, morrem! No Iraque então, têm morrido centenas de terroristas!...

E muito mais centenas morrerão. Olhe, ainda hoje morreu o número dois de Zarkawi.



«O que conta é que o Ocidente continue livre. Não lhe parece?
Ou prefere a rendição em vez da morte?»

A vida humana, julgava eu, é o Valor Máximo.

Se acha isso, então não venha dizer que « Eu não disse que não se devia enfrentar o inimigo». Porque quem está disposto a lutar pela liberdade, não considera a Vida como Valor Máximo.



«Mas quem o apoia, pactua com o massacre de inocentes.»

Mas não deve ser abordado sob a pespectiva do terrorismo,

Quem massacra inocentes daquela maneira, também auxilia terroristas.


A esquerdelha é que vem com essa do terrorismo de Estado...

E eu acho que um Estado que não dá a independência a uma minoria e massacra os seus civis, é um Estado terrorista.



«Matar soldados é uma coisa; matar civis é outra.»

Não foi o que se decidiu em Nuremberga, ao condenar à morte por enforcamento o Comandante Militar responsável pela execução / massacre de prisioneiros de guerra,

Matar prisioneiros de guerra não é o mesmo que matar soldados em combate. Deixe-se de erros grosseiros e primários.


«Mas o sujeito continuava a oprimir o seu povo,»

Vai daí, matam-se milhares de pessoas apenas para que as outras vivam mais comodamente!...

Não – é para que as outras não sejam mortas também.



«para além de ser suspeito de colaborar com o terrorismo.»

Pois sim! O que eles queriam sei eu!... Tanta suspeita sobre coisas que não se verificam

As suspeitas são assim mesmo – podem-se verificar ou não.


chamam-se mentiras.

Não – chamam-se suspeitas mesmo.


«O ataque de 11 de Setembro ocorreu antes de qualquer «atiçamento».»

Mas agora pior!...

Inevitavelmente.


E não é tanto assim... Bin-Laden usou argumentos políticos.

Argumentos político-religiosos que nada tinham a ver com o Iraque ou com o Afeganistão.
Arranjam sempre motivos quando querem fazer a guerra «santa», seja na Arábia, na Índia ou em qualquer outro lado.


«E ralam-se. Mas não com as tretas de opinion makers cobardes e mentirosos.»
«Não só. É a do grosso da população mundial, nomeadamente do Mundo Civilizado!...»
«Não da população que conta para que Bush seja eleito.»

E são eles que mandam no Mundo e na Verdade?...

Têm o direito de impedir que uma parte do Mundo os impeça de viver de acordo com a sua Verdade.


Um bando de ignorantes e de crédulos, da América profunda,

Que são tão ignorantes, mas tão ignorantes, que até têm a única super-potência do mundo.
Quem dera aos outros povos todos serem assim tão «ignorantes».

Nalguns casos são ignorantes, sim – mas na maior parte das vezes em que foram ignorantes, beneficiaram o Islão.


«Não é irrelevante. O que interessa aqui é que, ao contrário do que você diz, a questão não é pura e simplesmente a da «resposta a quente», porque em situações similares, as respostas foram opostas. Por isso, o «calor» aqui não tem nada a ver. Deite fora o aquecedor.»
«Os Britânicos atiraram-se de unhas e dentes contra os terroristas, até chegaram ao ponto de atacar Muçulmanos nas ruas; os Espanhóis, que são todos uma cambada de "rojos", agiu a quente para o outro lado, vingando-se do Governo de Aznar por ter sido belicista e ter irritado os Muçulmanos!...»
«Ora bem.»

Mas como são irracionais e, portanto, desenquadradas da realidade,

Desenquadradas da realidade é que não são. Pelo contrário, estão no cerne da mesma – as reacções a quente também são necessárias à sobrevivência.


ambas têm o mesmo valor

Não têm nada o mesmo valor se obedecem a tendências opostas.


Uma delas está certa, visto que a outra está errada, mas não significa que a "sua" é que esteja certa,

Nem significa que seja a «sua» que esteja certa.



«Estou convencido que o terrorismo muçulmano aumenta se os muçulmanos não levarem na corneta a sério. É só isso.»

Os Muçulmanos, portanto, os Iraquianos que estavam sossegados,

Sossegadíssimos… os xiitas, os curdos, os sunitas, estavam quietíssimos de todos, nem houve massacres nos anos noventa nem nada…


mesmo à força, e não os terroristas que pululavam por outros Estados!..

Errado. Esses terroristas, vão lá parar, e comem pela medida grande.



Vá mas é atacar os campos de treino da Líbia e da Argélia!...

Tudo a seu tempo.



«Esse, por acaso, mantém o que dizia, que ainda no outro dia o li a falar disso, por ocasião de uma crítica a Michael Moore.»

O que ele critica é a irresponsabilidade

E mantém as motivações do ataque. E critica quem critica o ataque. O seu amigo J.P.C. nem sempre concorda consigo.



«O que eu li sobre isso, não foi explícito a esse respeito.»

Já toda a gente se convenceu,

Toda a gente, não. Deixe-se de generalismos baratos.



«Mas na altura não se sabia. Quantas vezes é que vou ter de repetir isto até lhe entrar nos cornos de vez?»
«Isso já eu disse atrás!»
«Então reconhece que eles tinham razão em atacar.»

Sim, se não estivessem deliberadamente a mentir, como há quem defenda.

Não há é quem prove que eles estavam a mentir. Portanto, até prova em contrário, concorda que eles tinham razão em atacar. Não é assim?



«Não é para impor uma perspectiva religiosa - e não me diga que acha que não pode haver um Islão tolerante...;=)»

Haja ou não haja, era, contudo, aquilo que eles pretendiam impôr. Para os terroristas, impôr um Islão onde não existe a pena de morte para os Infiéis reincidentes (existe uma palavra melhor, usada pela Santa Inquisição, mas esqueci-me qual é) é o mesmo que defender o Cristianismo sem Moral Sexual.

E acha que os terroristas têm legitimidade para estabelecer políticas a nível internacional?
Acha que se deve evitar tomar qualquer medida que seja para evitar que os terroristas sejam incomodados?
É impressão minha ou isso é a legitimação do terrorismo?



«Todo o povo iraquiano quer o Islão terrorista, diz você?»

Não é o Povo Iraquiano, são os que são terroristas, Iraquianos ou não.

Mais me ajuda.

27 de setembro de 2005 às 17:54:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«(onde o governo dinamarquês continuou a governar, ocupação curiosa, essa...)»

Ai sim? Então porque é que os respectivos Monarcas, da Dinamarca e da Noruega, tiveram que partir para o exílio?

Talvez para se salvarem da guerra, não?



<«Se vem dizer que não sei quem acha que as provas não são conclusivas, eu venho dizer que naquela altura as provas eram convincentes e, para além do mais, há coisas nessas provas que nunca ficaram esclarecidas.»

Mas o essencial ficou.

Não ficou.



E o que aqui contestamos, já se disse, não é o facto de defender a decisão com base no que se sabia na altura,

Mas é isso que afirmo desde o início. Portanto, se não contesta isso, então está a discutir uma coisa diferente~.

27 de setembro de 2005 às 17:57:00 WEST  
Blogger Caturo said...

É engraçado que se fale aqui do Pai Natal: é que, sendo que o Pai Natal é uma forma do Deus Odin, e como o Caturo acredita em Odin, acaba por acreditar também no Pai Natal!...

Acreditar no que está por detrás do Pai Natal, não é o mesmo que acreditar no Pai Natal; se assim fosse, então quem acreditasse que em JC, também acreditaria que Deus fez o mundo em seis dias e descansou ao sétimo... e quem acredita nisso, também acredita que os Americanos são os maus da fita e os pobres iraquianos não fazem mal a uma mosca...

27 de setembro de 2005 às 17:59:00 WEST  
Blogger Caturo said...

A Biblia e' um livro que promove violencia, terrorismo e que sugere que aderentes do paganismo como o Caturo sejam postos na fogueira?

Nao. Mas ambos livros sao suficientemente ambiguos para que as pessoas de formacao dubia justifiquem os seus actos.


O Alcorão não é «dúbio» quando manda massacrar pagãos.

27 de setembro de 2005 às 18:04:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Dou-lhe um 3/10. Dramatismo a mais,

Quando a rasquice intelectual é muita, a incapacidade para responder ou sequer defender os pontos de vista é substituída por uma atitude cobarde e espalhafatosa de fuga para a frente e discurso circense, centrando-se na forma e esquecendo cuidadosamente o conteúdo... por isso, em não sendo de todo capaz de continuar a mascarar a sua nojice, falta de carácter e falta de ideias, depois de ter sido apanhado em flagrante delito de merdice argumentativa, resolve enveredar pela «crítica literária».

E depois tem o descaramento de pretender que não precisa de lições.

Pois precisa e não é pouco. E cá vai outra: a «originalidade», a «criatividade» no discurso político-ideológico, é um adorno, não é uma condição sine qua non para que se tenha razão... aprenda mais esta.

Diz não gostar de sentimentalismo porque lhe parece teatro - mas foi ele quem tentou fazer teatro com as suas «tiradas humorísticas», que, aliás, em vez de resultarem em teatro, resultaram em circo, mas só com um palhaço pobre armado em malabarista e em ilusionista, ele próprio.

Isto, dando o desconto de nem sequer saber distinguir entre sentimentalismo e desprezo.

Pelo caminho, fica a «boca» seca, árida mesmo, de se pôr a armar em «psicólogo» a respeito das repetições das palavras, o que, aliás, condiz ponto por ponto com a rasquice intelectual da sua laia: é sabido que não há um só esquerdóide pretensamente intelectualóide que não goste de mandar a sua tirada «freudiana», procurando numa só vez mostrar que tem cultura e ao mesmo tempo empreender um ataque ad hominem.

Também eu poderia fazer-lhe ataques ad hominem, mas para isso era preciso que ele fosse um hominem a sério, e não uma forma de vida algo rastejante.

Para cúmulo da inanidade mental travestida de espírito crítico-humorista, conclui a fuga para a frente com uma comparação com um objecto, e sugere que eu faça o mesmo.

Pois bem, não é preciso muita originalidade para lhe aplicar tal raciocínio: o CiscoKid é como um balde de lixo - logo à primeira vista (às primeiras palavras), mostra que não é grande coisa, mas enfim, sempre pode ter alguma utilidade. Mas depois, quanto mais se lhe mexe, mais mal cheira.

Veio armado em defensor do bom senso e da ética contra a imprudência de Bush (aparência de utilidade), e mostrou que as suas posições nada têm de ético, mas apenas de anti-americanismo primário mal disfarçado de espírito objectivo (fedor); mas, insistindo em mostrar-se objectivo, veio com sites e mais sites, livros e provas e sites, e livros, e «factos»; mais ainda, pediu pelas provas contrárias (aparência de utilidade) - mas depois, quando, mais de uma vez, lhe apresentei com as provas em cheio à frente das ventas, aí engasgou-se, atrapalhou-se ainda mais do que é costume, saiu-lhe um «lol» de adolescente retardado americanizado (esta gente copia o pior dos E.U.A. e depois gosta de ser anti-americana...) e disse que as provas não interessavam porque Colin Powell já tinha dito não sei o quê e porque se provou que essas provas eram duma tese dum estudante inglês; ora, quem quer objectividade, tem de ir até ao fim e, por isso, provou do seu próprio remédio - e, assim, quando lhe perguntei se as provas concretas que lhe apresentei, tiradas dum site dum jornalista, eram fabricadas pela tese do estudante inglês ou se por acaso tinham sido desmentidas por Colin Powell, o lixo fedeu ainda mais porque mostrou que guardava lá materiais que tinham urgentemente de ser enterrados longe da convivência humana, ou seja, o sujeito lá confessou que afinal, as provas que eu citei, não tinham a ver nem com a atitude de Colin Powell nem com a tese do inglês... que, afinal, o sujeito só tinha falado no Colin Powell porque calhou, olha, lembrou-se!, é como um daqueles jogos de associação de ideias, em que um diz «CiscoKid» e o outro responde «Remela transformada em ranho pelas ventas abaixo do puto». Enfim, criatividades do discurso...

Mais uma criatividade: como tinha o espinho de uma das provas bem cravado na carne, e como, por mais que procurasse nos seus sites especializados, feitos pelos seus donos, não conseguia arranjar resposta para isso, ei-lo que, num assomo de originalidade fresca e juvenil, resolve comparar a prova com o Pai Natal.

Portanto, nesta perspectiva, quando o CiscoKid tem quem lhe dê as respostas, espeta com elas aqui; quando não tem, olha, diz que foi o Pai Natal, o Coelho da Páscoa ou o bicho papão e pronto, convence-se automaticamente que a coisa está feita.

Talvez não saiba é que o Pai Natal andou pelo Médio Oriente e levou as armas químicas do Iraque para a Síria, que foi uma acusação que os Norte-Americanos fizeram durante a guerra. Mas, nessa altura, talvez o CiscoKid se lembre de vir dizer que o Pai Natal não existe...

Como continuou a ser apertado no sentido de falar das provas (que ele próprio tinha pedido), ei-lo que se compenetrou da sua pequenez e disse, mui lucidamente: «Eu sei lá, eu não sou da CIA...».
Pois se não é da CIA, escusava de estar armado em James Bond, ou em Sherlock Holmes, quando afinal ele nem ao lugar de Watson chegava.

Talvez o escaldão lhe tenha servido de lição. Mas, se não serviu, mais lições se seguirão. Rimou e é verdade.


Mas, para salvar a face, onde nunca morou qualquer senso de vergonha, que faz ele?

Pois faz o que lhe mandaram fazer os seus donos, lá na sede do B.E.: repete as mesmas imbecilidades de sempre, mesmo que tenham sido rebatidas, não interessa, quem não tem cão, caça com gato, mesmo que nem gato tenha.

Por isso, basta repetir o que já foi dito, que o faz fugir continuamente para a frente (e depois tropeçar e espalhar-se ao comprido):

1) Sem qualquer ligacao `a realidade e ao mundo que vivemos: holocausto nuclear como possivel solucao no medio oriente.

Mentira infantilóide. Por isso, repito o que disse, a itálico grosso para o ajudar a entender:
para mim, o Ocidente devia limitar-se a libertar os Curdos, não só do Iraque, mas também da Turquia; quanto aos problemas internos dos Iraquianos propriamente ditos, isto é, dos Árabes xiitas e sunitas, eles que se entendessem; assim, já as tropas ocidentais teriam largado essa terra.
Depois, se o Iraque se afigurasse perigoso para o Ocidente, era devastado de ponta a ponta por um brutal ataque nuclear e acabava-se a chatice.
Mas enfim, os Yankes têm a mania que são bonzinhos e que não querem chacinar uma população inteira, e depois é isto...
Acrescento que se faria o mesmo ao Paquistão e à Arábia Saudita. Aliás, o bombardeamento dos locais sagrados do Islão não estaria fora de questão.
Ou seja, fechava o Ocidente por completo ao Islão. Não entrava mais ninguém na Europa que viesse daqueles lados. Os que cá estivessem ilegalmente, eram imediatamente expulsos; os presos, idem, após cumprimento integral de duras penas de prisão; e, quanto ao resto, operar-se-ia um repatriamento gradual e progressivo. A partir daí, não haveria laços entre o Ocidente e o mundo islâmico e o único modo de este o atacar (ao Ocidente), seria por meio da guerra, o que seria alcançado se se estabelecesse um califado lá para aqueles lados. Ora, se o Ocidente tivesse uma situação de fronteira a leste como a Índia tem com o Paquistão, a guerra acabaria por ser inevitável e, nesse caso, o ataque nuclear rápido e brutal teria de ser efectuado pela Europa e E.U.A., porque um país islâmico fundamentalista que possuísse armas nucleares, não hesitaria em aplicá-las caso entrasse em guerra. Daí que os E.U.A. tenham intervido prontamente na escalada do conflito entre a Índia e o Paquistão, que esteve à beira de se tornar numa guerra nuclear.

Mais ainda: na actual situação política, eu defendo que, caso haja uma explosão nuclear nalgum país ocidental como resultado de um ataque terrorista, será altura de deitar por terra as máscaras todas e responsabilizar os países islâmicos mais radicais, incluindo a Arábia Saudita, o que pode levar ao bombardeamento nuclear dos locais santos (Medina e, em último caso, Meca). Se os terroristas estiverem convencidos de que um dos seus lugares sagrados é vaporizado com um tiro de total aniquilação, duvido que se disponham a matar uns quantos civis ocidentais, porque sabem que ficar sem Medina seria um golpe profundo no moral das suas tropas, do mesmo modo que esperam infligir um golpe profundo na moral dos Ocidentais com o seu terror e concretização de ameaças.

Considerar que este pensamento é terrorista, é pura imbecilidade.



2) Pouco instruido: [Os nazis so' invadiram paises com minorias germanicas e por causa do avanco sovietico, e como exemplo, a dinamarca nao foi invadida pelos nazis e ainda por cima, estavam la perto e nem tinha exercito]

Mais uma mentira infantilóide, feita por meio de afirmações tiradas do contexto, contexto esse no qual CiscoKid não foi capaz de demonstrar qualquer erro da minha parte (ou seja, é mesmo verdade que as invasões alemãs também se explicavam como modo de fazer frente ao poder soviético, e é mesmo verdade que a ocupação da Dinamarca não era um acto propriamente imperial mas sim estratégico para prevenir futuros ataques ingleses). Como é por completo destituído de qualquer coisa de parecido com cultura, não consegue sequer discutir este tema e limita-se por isso a fazer colagens com cuspe.


3) Desonesto: (eu nao errei: eu nao disse que nao foi ocupada, apenas disse que nao invadida - existe uma diferenca pois invasao e' o "mesmo que entrar num país para o destruir e massacrar. Nao, isto nunca seria a intencao do meu amigo Adolfo.

Como foi apanhado várias vezes em flagrante desonestidade, agora quer vingar-se, tentando puxar-me para o mesmo pântano em que vive. Esquece por completo a diferença que lhe foi explicada (o que já não surpreende, dado que demonstrou sobejamente que evita o conteúdo para se fixar na forma, ou seja, quanto mais se lhe vai dentro, em direcção ao conteúdo real das suas afirmações, mais fedorento é o seu lixo) e escuda-se em jogos de palavras.


4) Idiota: Ver 2) e 3)

Já se viu quem é o idiota.
Aliás, já se tinha visto.


e o facto de ter utilizado sempre a palavra 'invasao' para falar da "ocupacao" dos EUA no Iraque. Agora esta' a dizer que os EUA quer entrar no pais para o destruir e massacrar?

Efectivamente, os E.U.A. invadiram o Iraque para destruir. Alguém o negou?


Quem é que é anti-americano? (60% dos americanos que nao concordam com o Bush?

Não. É a maioria dos americanos que o elegeram numa vitória histórica do partido Republicano...


Desculpe,

Está desculpado. O seu mal lhe basta:;)



5) Sem logica ou senso-comum: Achar que um jornalista obscuro que diga que o Pai Natal recebeu

Cá está a comprovação do que se disse acima: agora, todas as provas que possam dar razão a Bush, foram pura e simplesmente inventadas, assim do pé para a mão - é a solução tipicamente esquerdista para quem não recebeu dos seus donos a liçãozinha completa...

Ora como a lição não está completa, é preciso dar-lha.


um salario do Saddam e' verdade porque um relatorio oficial aprovado pelo Bush nao se deu ao trabalho de contradizer

Ah pois, que um alto representante da Alcaida esteja a viver no Iraque, a ser pago por Saddam, é mera coincidência... enfim, deve ter sido um imigrante que subiu a custo e alcançou o sucesso... ou então disfarçou-se de Pai Natal e Saddam achou-lhe tanta piada que lhe passou a dar um vencimento para ele todos os anos animar os natais do palácio do tirano.


Enfim, até há qualquer coisa no lixo que pode ser aproveitada (às vezes, há enganos de quem atira desperdícios para o caixote) - a sua comparação entre mim e uma cebola. Tem essa comparação um fundo de verdade: quando gente sem preparação me vem tentar descascar, acaba a chorar, mas não é de rir... daí que o CiscoKid tanto esperneie e esbraceje, sem ser ao menos capaz de se defender com brio.

27 de setembro de 2005 às 19:00:00 WEST  
Blogger Caturo said...

3) Desonesto: (eu nao errei: eu nao disse que nao foi ocupada, apenas disse que nao invadida - existe uma diferenca pois invasao e' o "mesmo que entrar num país para o destruir e massacrar. Nao, isto nunca seria a intencao do meu amigo Adolfo.

Completando: o que eu disse é que a Dinamarca não foi anexada por motivos imperiais, foi apenas ocupada por uma questão de lógica estratégica, relacionada com a necessidade de fazer frente a potenciais movimentações inglesas no Mar do Norte.
Hitler não ordenou massacres na Dinamarca; e nem sequer destituiu o governo dinamarquês.

Se for possível negar isto, será possível dizer que estou enganado ou que enganei; se não for possível e mesmo assim for mencionadoo como argumento contra o que digo... a que é que se chama isso? Estupidez? Ou esquizofrenia?

27 de setembro de 2005 às 19:11:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Mas sao os Nacionalistas que reduzem os muculmanos a radicais e terroristas. Estava a fazer uma parodia deste facto.»

Mas dá ideia de que desculpabiliza os não terroristas por "apenas" nos obrigarem a fazer esse tipo de coisas, como a do gelado.


«Cristaos: Ofendidos com a historia da evolucao, e em dois estados americanos ja estao a conseguir meter a historia de Adao e Eva nos livros de ciencia.
Ateus: Ofendidos com a mencao "Nation under God" no juramento da bandeira americana, e querem retirar o "In God we trust" nas notas americanas. Sentem-se ofendidos porque acham que e' uma violacao dos seus direitos de nao acreditar em Deus.
Judeus: Ofendidos com a construcao de um tempo hindu, pois estava adornado de cruzes suasticas.
Defesa dos animais: Ofendidos pelo facto das pessoas beberem leite, porque e' explorar as vaquinhas coitadinhas. O ano passado puseram uns cartazes a comparar estes animais ao judeus nos campos de concentracao, e este ano comparam com a escravidao negra. Os judeus e negros nao gostaram nada. :)»

Mas só os Muçulmanos é que são sobreatentidos. Os outros, ou ninguém ouve falar deles ou nem sequer lhes dá importância, quanto mais não seja por serem, igualmente, minorias.


«E' neste contexto que aperece um grupo de muculmanos "ofendidos". E eu nao ouvi nenhuma organizacao muculmana oficial a protestar os gelados do BK.»

Vê? Por isso mesmo! Os outros têm organizações e ninguém quer saber; os outros, basta-lhes um atoalhado qualquer esboçar um protesto e a escumalha até pessoas despede!...


«Os factos sao estes: historicamente os muculmanos quando ocuparam/invadiram a Europa, nunca tiveram uma pratica sistematica de aniquilacao ou convercao forcada dos infieis - nao ao nivel dos cristaos e da Igreja Catolica.»

E tiveram na Índia?! Se calhar, esqueceram-se de fazer o mesmo cá!...


«E e' um facto que um dos grupos mais violentos e racistas nos EUA sao cristaos, e nao falo do KKK, mas sim da Christan Identity.
A Biblia e' um livro que promove violencia, terrorismo e que sugere que aderentes do paganismo como o Caturo sejam postos na fogueira?
Nao. Mas ambos livros sao suficientemente ambiguos para que as pessoas de formacao dubia justifiquem os seus actos. E decididamente sao os mais perigosos, aqueles que justificam as suas accoes com Deus.»

Falso. O Alcorão é bem explícito. A Bíblia, também, em termos de Antigo Testamento. Mas também tem o novo, que como que apaga qualquer fundamento de violência e terrorismo do Antigo, visto que os seus conteúdos pouco ou nada têm a ver com ele, e é sobre o Novo que fundamentamos a nossa Religião, e só somos Cristãos por causa dele, pelo que não faz sentido acenar com o Antigo Testamento para nos dizer que, afinal, até somos violentos e terroristas, pois nem sequer seguiríamos esta Religião se fosse só pelo Antigo Testamento. Mas o Alcorão não tem nada do género. O Caturo que poste aqui as passagens do Alcorão que o confirmam.


«Eu nao sou contra a imigracao porque sou um imigrante, e seria hipocrita se dissesse o contrario, tal como os milhares de portugueses por ai fora.
Mas voce nao e' imigrante, e por isso voce tem o direito de dizer que nao quer estrangeiros em Portugal porque cada um na sua terra. Isto e' honesto e nao ha' argumentos racionais contra isso.»

É isso que lixa tudo. Mas cá é que deviam estar, e dou-vos razão quanto ao facto de o cancro em que este País se tornou não lhes permitir dar largas aos talentos que têm. Mas, também não é assim tão mau em termos económicos. Muitos, não sendo pobres, já têm o suficiente. Querem é "mais dinheiro, mais dinheiro"!...


«E existem precedentes, obviamente. A Africa do Sul tinha o apartheid, ou seja, o direito de um branco de nao ver, conviver, sentar-se ao lado de um negro ou um individuo de cor.»

Até aí, tudo bem. Simplesmente, é diferente fazer isto num País onde todos se cruzam e fazê-lo com cada um no seu canto. Também estivemos séculos sem saber que existiam Africanos e Asiáticos e nunca ninguém se queixou. A questão é que o Apartheid não servia propriamente para afastamento, mas sim para que um grupo se sobrepusesse ao outro em termos económicos e políticos. De resto, o afastamento em si não tem mal nenhum e não afecta as vidas de ninguém. Só que os "misturistas peganhentos" que querem obrigar toda a gente a aceitar toda a gente (não em abstracto mas mesmo "em cima de nós") sob pena de se ser um "criminoso" é que aproveitou para atacar esse mesmo afastamento em si juntamente com a questão social, como se ambos tivessem uma ligação em absoluto. E, agora, toda a gente critica que se viva longe dos Africanos (noutro País!!!) porque isso "provoca Apartheid"!...


«Da mesma fora, percebo que o meu direito de associacao com a hipotetica chinesa no meu proprio Pais, retira o seu possivel direito de ver ou sentar-se ao lado de um estrangeiro. E vice-versa.»

Retira não, obriga. O que quer dizer é que por não meter cá estrangeiros "amigos" (???) nós também não levamos com eles, mas com isso podemos nós bem, tanto mais que, como diz o bom do Adalberto João da Madeira, "nós não os queremos cá"!...


«E felizmente para si, tem o PNR que se tiver votos suficientes, tera' uma posicao de introduzir no nosso Pais leis mais duras. Ou entao, um golpe de estado. :-)»

Não hão de ser morte de homem. Desde que cada Cidadão tenha aquilo de que necessita e possa perpetuar a sua descendência (em lugar de a diluir), tudo bem.

28 de setembro de 2005 às 15:16:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«O Caturo e' como uma cebola.»

Essa é de ir às lágrimas!... ;-))))))))))))))))))))))

28 de setembro de 2005 às 15:17:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Mas só os Muçulmanos é que são sobreatentidos. Os outros, ou ninguém ouve falar deles ou nem sequer lhes dá importância, quanto mais não seja por serem, igualmente, minorias.

Acresce que os tais outros não possuem grandes organizações terroristas a pôr bombas pelo mundo fora.

28 de setembro de 2005 às 17:18:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Mas também tem o novo, que como que apaga qualquer fundamento de violência e terrorismo do Antigo,

Não é só por isso, dado que os cristãos aceitam o Antigo Testamento como revelação igualmente divina.

O verdadeiro motivo é que no Ocidente, predomina um laicismo, dando assim livre curso à mentalidade genuinamente europeia, que é greco-romana, de origem árica, daí que o Ocidente seja tolerante, tal como a Índia, que é também de raiz árica.

No mundo islâmico, pelo contrário, o Islão ganha força e carrega consigo as sementes da intolerância, que não são naqueles lados neutralizadas por nenhum forte substracto greco-romano ou espiritualmente afim.

28 de setembro de 2005 às 17:23:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Tem um significado ideológico, não militarmente imperial. Nunca Hitler falou em ocupar todo o planeta.»

Mas fez por isso!... Até queria tomar Cabo Verde!... E os EUA, com a ajuda da Colónia Alemã!...


«O NS não considerava o resto da humanidade como sub-humana. Já lhe disse que não inventasse.»

Essa agora! Até os Eslavos eram sub-humanos! Com certeza que, sendo os Germanos superiores, por exclusão de partes... quem seria igual a eles?


«Como em todas as guerras. Para quem tanto gaba a aristocracia, admira-me que se oponha a uma guerra parcialmente de honra...»

Parcialmente... Além de que o Código de Guerra nunca defendeu massacres como os que se fizeram, nem tão pouco que, por mais que se quisesse conquistar, matar tanta gente e com tão pouco cuidado com os civis como houve, até mesmo em França!


«Isso é uma questão de estratégia, não de ideologia ou de ética.»

Eh pá, mas acreditar que uma guerra que matou mais de 60 milhões de pessoas foi feita meramente por motivos preventivos e defensivos e sem quaisquer intenções de "fazer mal"...


«Vale menos, mas não ao ponto de ser considerado infra-humano. Portanto, não invente mais.»
«Também não os torna sub-humanos de certeza.»

Para mim eram. A não ser, é claro, que estes sejam os "humanos" - é que no meio de tantos sobre-humanos e sub-humanos, faltavam os humanos!...


«Por acaso, nunca ouvi os NS a falar desse perigo.»

Com este termo ou de todo? Julgava que J. Andrade Saraiva defendia a mesma perspectiva que, de facto, historicamente, circulava pela Europa da altura.


«A diferençazita é que essas terras já eram germânicas antes de terem sido integradas nos Estados não germânicos...»

Quais, a França?! :-)))) A Checoslováquia Eslava, que só era parte Germânica por causa de imigrantes mandados vir pelos Reis Karel I e Wenzel I no século XIII para terem mão de obra técnica especializada (onde é que eu já vi isto?)?! As Eslavíssimas Bielorússia, Ucrânia e Polónia (parte era da Prússia, mas essa parte perdida nunca foi de colonização Germânica)?


«Evidentemente, porque a guerra já tinha começado.»

Eu dizia antes. Entre 1934 e 1938.


«Mas as condições do Tratado de Versalhes, em grande parte impostas pelos Franceses, eram humilhantes para a Alemanha. E os próprios Ingleses o reconheciam.»

Reconheciam mas assinaram-no!... Além do mais, a parte mais humilhante era a de ficarem à mercê dessa maneira, e não propriamente pela parte militar e logística em si, que apenas os impossibilitava de encetar uma guerra de ataque, mas deixava o suficiente para uma defesa, defesa essa que era desnecessária no contexto de aproximação à Paz que os Aliados procuravam e que se enquadrava no espírito da então criada Sociedade das Nações.


«Errado. Tratou-se de uma questão de estratégia, de facilidade do ataque da blitzkrieg.»

Para facilitar a conquista, portanto.


«Tudo pode ser mentira, até a suposta inexistência das provas de que o Iraque estivesse relacionado com a Alcaida...»

Algo que não existe é mentira, apesar de não haver nada que o afirme?! Lógico!...


«Pouco diferente.»

Mas diferente.


«É o que eu digo: ausência de memória de longo termo; manipulação das massas.»

A minha memória é óptima, muito obrigado. Quanto à manipulação da informação, pode não existir, e ser apenas negação de factos que já toda a gente viu. Com certeza que não manipulam as declarações de Colin Powell e doutros!...


«é que era tudo mentira! Dificilmente se defenderia tal coisa se as provas apontassem claramente noutro sentido!...
Ingenuidade sem sentido.»

Parvoíce sem sentido! É óbvio que ninguém se ia opôr à intervenção no Iraque se houvesse bons motivos, também não é tudo parvo!


«Porque seriam verdades incómodas.»
«Não. Era por preferirem aquelas.»
«Diziam sim.»
«Acontece. E não acontece poucas vezes.»

Essas teorias da conspiração já parecem de facto uma loucura! "É tudo mentira", "se não dizem é porque encobrem"!... "O Pai Natal não existe! - Existe pois." E essas afirmações sem pontos de exclamação ainda tornam essa casmurrice mais irritante! Pergunte a quem ouviu os Responsáveis Americanos pela própria boca e logo ficará a saber a verdade! Pergunte a que conclusão é que se chegou presentemente!


«Reconhecer que erro em concreto? Erro ao atacar o Iraque? Nunca reconheceram isso.»

Ai não? Até reconheceram que os fundamentos nos quais se baseavam eram falsos, e que aquilo era uma situação difícil de sustentar - algo que antes não havia...


«Não, não eram. Onde é que leu isso?
Além do mais, não percebeu que o anti-semitismo ns não se baseava na ideia da inferioridade judaica, mas sim na da sua suposta maldade intrínseca? Não era para os ns uma questão intelectual, e sim ética.»

Eu li uma pasagem do "Mein Kampf" onde dizia claramente que se reconhecia que os Judeus eram inteligentes, só que, na realidade, essa inteligência mais não era do que imitando (ou outra palavra) ou fazendo coisas a partir do que já havia, e não criando nada de novo. O resto, intelectual ou ético, não altera o essencial.


«Suposição sua sem qualquer base.»

Com certeza que não iriam ocupar Altos Cargos na Sociedade Ariana, a não ser que chamassem aos indivíduos competentes, ainda que não fossem Arianos, "algo que ficou da grandeza da Raça e que deve ser mantido". De resto, os Militares estrangeiros eram mera carne para canhão, que os Alemães também são pragmáticos.


«Não falei em vingança. Falei em combate até ao fim, porque os Japoneses só entendiam essa linguagem.»

Mas no fiml, arrumados, já eles estavam! Escusavam de bater mais no ceguinho, muito menos com tanta força! Também, para quem defende o lançamento de bombas atómicas na moirama sem olhar a bons e a maus...


«Então vai daí, usam-se as armas que forem necessárias para impedir o inimigo de usar as suas, destruindo-o antes que tenha tempo de matar a nossa gente. Se acha que isso é tornarmo-nos piores do que eles, então ou está sem argumentos ou anda a ser contaminado por ideias pacifistas tendencialmente suicidas, ou masoquistas.
Nunca se é pior do que o inimigo quando é o inimigo a atacar.»

Não se matam 100.000 pessoas quando se podem matar menos! Isso é você! É pior quando se mata mais e pior do que nos fariam, e ai sim, eu defendo ideias pacifistas, supostamente tendencialmente suicidas, ou alegadamente masoquistas. Pergunte a qualquer pessoa normal se faria o mesmo.


«E ainda hoje há curdos e iranianos a sofrer com os efeitos das armas químicas iraquianas.
Só que os curdos… eram civis inocentes e não estavam em guerra contra o Iraque… acresce que os rebeldes Curdos lutavam pela sua independência, não por uma intenção imperial, como o Japão.»

Mas mesmo assim, os civis eram inocentes, ainda que talvez menos.


«Não, não se viu. Há quem afirme que possuíam aviões muito rápidos, ou que estavam a fabricá-los nessa altura, capazes de as lançar nos E.U.A..
Diz-se muita coisa!... Também podiam acusar um país qualquer de ter armas de destruição massiça e aniquilá-lo,
Argumento ilógico.»

Argumento sem base. Podia nem ser verdade, era algo de não consubstanciado. E sem se saber, só porque se desconfia, não se vai aniquilar alguém por completo daquela maneira! Se assim fosse, far-se-ia sempre guerra dessa maneira, e ninguém o faz!


«Dos meus é que não são – olhe, se calhar até são é dos seus, uma vez que, legitimando a actuação norte-americana, serão provavelmente conservadores...»

Também há Conservadores "dos seus"!... E a Verdade, no fim, há-de vir ao de cima. Em todo o caso, se se verificar que não tinham conhecimentos e apenas tiveram a sorte de os Japoneses erem assim tão ameaçadores, também não abona muito em seu favor!...


«Errado. Não falei em suposições remotas, mas bem sólidas.»

Nenhumas delas eram sólidas, Japonesas ou Iraquianas! Essa então é demais!


«Se fosse um país europeu que nos ameaçasse, não hesitaria. E você?»

Pensei!... Que era só para os indesejáveis!...


«Enquanto isso, morriam jovens brancos norte-americanos.»

Prefere então matar 100.000 Japoneses para poupar meia dúzia de milhar que fossem de Americanos, de origem Europeia, claro!...


«A Rússia não estava a lutar contra o Japão.»

Ai não? Então o que é que eles foram fazer à Manchúria e à Coreia, até prenderam o Imperador da Manchúria e só depois, já em 1950, é que o entregaram aos Chineses?...


«Percebiam-se? Só por suposição, porque a bomba ainda não tinha sido lançada.»

Qualquer um que fosse investigador sabia os efeitos das radiações mais em detalhe!...


«Pois não. Foi só coincidência...»

Até podia ser! Mas, também, é uma questão acessória. Não sou Judeu, não tenho que limpar a imagem de Albert Einstein. Apenas sempre me pareceu boa pessoa, um velhinho pacifista, simpático e crente em Deus.


«Eu não falei em tifo, não diga ainda mais asneiras.»
Mas andava a circular por aqui essa versão!...
Também o que você diz circula por aqui. Já sabe que eu não exerço censura.»

Mas não a contestou, antes a confirmou, e até foi criticado, se não foi pelo Buíça, foi por alguém que aí andou algum tempo, e que não eu.


«Insistiram durante meses.»
Semanas,
Meses.»

Pois por mim, não passaram meses.


«Isso é uma questão estratégica, não ética. E o que se discutia, era a ética do ataque.»

Julguei que era a culpabilidade, porque quanto à ética, já estávamos conversados!


«Quer dizer que Bush e Blair têm mais importância do que ele e não vieram reconhecer nada disso que você diz.»

Nesse caso existem descoordenação e contradições na Administração Americana, semelhantes às do Governo de Santana Lopes!... Isto só na América!...


«Tal como os Norte-Americanos – sempre quiseram lá estar menos tempo do que aquele que já lá passaram.»

Ai é só por isso, não é por terem visto que não encontram lá nada!...


«Isso era uma escolha do inimigo, sabendo que se atacasse, sofreria o «holocausto» nuclear.»

Ah, é que umas vezes diz que é só ameaça, e nas outras já diz que lança mesmo!...


«O PNR, não.»

Estranho, logo este!


«Errado. No PSD e no PS, há diferentes posições quanto ao aborto.»

Mas quanto aos Candidatos a Autarcas...


«O deputado do queijo deixou o seu partido ficar mal numa questão essencial. Não é comparável.»

E deixar passar a imagem de o PNR ser um Partido de Guerrilheiros de Sofá por causa de um, não é.


«Nunca. Foi corrido por questões administrativas e de liderança. Não por questões ideológicas ou políticas.»

Ora, por coisas que quem eu sei que lidou com ele sabe que não se lhe podem apontar?! Então não foi por ele ter uma postura "Nacionalista" imigracionista e tal colidir com o verdadeiro Nacionalismo?!...


«Este blogue é pessoal, não fala em nome do partido. Nem o partido está vinculado ao que aqui se diz. Ou você acha que o partido toma conta do indivíduo em todos os aspectos da sua vida?»

Não, mas o indivíduo age em tudo de acordo com a sua ideologia política, até na maneira e nas pessoas com quem lida. Pelo menos, é assim que eu faço.


«Não preciso.»

Nesse caso, o PNR é que fez mal em ter assumido uma única postura como se fosse a "do Partido" todo, tipo unanimidade Norte-Coreana!...


«Não. Os que votam nos partidos que apoiam essas intervenções... e ganham eleições...»

Nem mesmo os que são apontados como supostamente terem sido salvos por esta guerra se coibem de atacar quem a fez. Alguns até matavam, se pudessem!...


«Não é inexistente.»

E você insiste! Vá lá então você dizer onde é que então as armas, se é assim, se sabe mais do que os Serviços Secretos todos e tudo o resto, porque até agora ainda ninguém as encontrou!...


«O risco de Saddam Hussein fornecer armas de destruição maciça a terroristas, era sem igual.»

Armas que não tinha?!...


«E muito mais centenas morrerão. Olhe, ainda hoje morreu o número dois de Zarkawi.»

Que sorte, ter sido hoje, para a toilette!... Só é pena é que os números dois nunca andem por aí a explodir!...


«Se acha isso, então não venha dizer que « Eu não disse que não se devia enfrentar o inimigo». Porque quem está disposto a lutar pela liberdade, não considera a Vida como Valor Máximo.»

Deve enfrentar-se o inimigo sempre que ele queira provocar mais baixas do que as que se podem impedir com uma guerra feita por nós. Há quem lute por ambas as coisas. E há quem mate para que os outros não disponham de si, mas nesse caso já é mais legítimo.


«Quem massacra inocentes daquela maneira, também auxilia terroristas.»

Como? Não creio que os terroristas ganhassem alguma coisa com o massacre de Curdos. A não ser que ganhassem aliados contra o Estado Laico!...


«E eu acho que um Estado que não dá a independência a uma minoria e massacra os seus civis, é um Estado terrorista.»

Sob uma perspectiva Nacionalista... Também o é a perseguição a quem não quer casar com estrangeiros.


«Matar prisioneiros de guerra não é o mesmo que matar soldados em combate. Deixe-se de erros grosseiros e primários.»

Pois não, é mais criminoso e é até ilegal. Têm a mesma dignidade que os civis.


«Não – é para que as outras não sejam mortas também.»

Isso era o que se pretendia, mas está visto que está mais perto de acontecer o contrário. Além do mais, tirando um ou outro em torturas, depois das valas comuns e gaseamentos e I Guerra do Golfo anteriores a 1992, quantas pessoas depois disso matou ele, e quantas viria a matar? Não tantas que justificassem a intervenção.


«As suspeitas são assim mesmo – podem-se verificar ou não.»

Procure-se saber mais e não atacar sempre contentando-se com as suspeitas. Também não existe uma impossibilidade assim tão grande de obter inteligência que gere tantas e tão embricadas situações - às tantas, é porque o caso era mesmo simples!... Se alguém fizesse o mesmo ao aniquilar uma Europa Nacionalista com medo que fossem Nazis e quisessem conquistar outros Países quando apenas queriam era sossego, apesar de defenderem a sua Raça, era o mesmo princípio. E era ignóbil.


«Não – chamam-se suspeitas mesmo.»

Que por não se verificarem ou por não se verificarem sequer as bases para que elas existissem, leva a pensar que se tratava de mentiras deliberadas.


«O ataque de 11 de Setembro ocorreu antes de qualquer «atiçamento».»
Mas agora pior!...
Inevitavelmente.»

Eu disse pior graças ao ataque ao Iraque. Inevitavelmente, portanto, porque depois de atacarem, o terrorismo só podia aumentar. Que vitória!...


«Argumentos político-religiosos que nada tinham a ver com o Iraque ou com o Afeganistão.
Arranjam sempre motivos quando querem fazer a guerra «santa», seja na Arábia, na Índia ou em qualquer outro lado.»

Usou sim. Falou nas crianças mortas no Iraque na I Guerra do Golfo, falou na maneira como os Americanos tratavam certos países e que levou a que se fizessem atentados prévios nas Embaixadas Americanas desses mesmos países, etc.


«Têm o direito de impedir que uma parte do Mundo os impeça de viver de acordo com a sua Verdade.»

E nós também. Mas como a Verdade de alguém ser terrorista ou não não depende de escolhas pessoais como "os Deuses" - afinal até é relativista!... -, não têm o direito de serem mentirosos apesar de terem a mania que têm razão e que lhes apetece.


«Que são tão ignorantes, mas tão ignorantes, que até têm a única super-potência do mundo.
Quem dera aos outros povos todos serem assim tão «ignorantes».»

Recursos, sorte, trabalho bruto e ganância - afinal de contas, foi assim que se conquistou o Oeste e se fez a América. Não é por isso que são os melhores. Os melhores são as Pacíficas e até relativamente Monárquicas Noruega e Finlândia.


«Nalguns casos são ignorantes, sim – mas na maior parte das vezes em que foram ignorantes, beneficiaram o Islão.»

Agora, quando os irritaram mesmo a sério!...


«Desenquadradas da realidade é que não são. Pelo contrário, estão no cerne da mesma – as reacções a quente também são necessárias à sobrevivência.»

Mas como não são reflectidas, por princípio, não são calculadas de modo a verificar se são ou não adequadas. É apenas uma questão de sorte. Senão, os Espanhóis não teriam tomado a decisão errada... a quente! Uma Guerra Preventiva ou qualquer outra deve ser feita de modo racional, reflectido e planeado. Como diz o Ministro António da Costa, "os Debates Parlamentares não se conduzem à martelada", ou à Mokh(t)ad(a Al-Sadr)!...


«Não têm nada o mesmo valor se obedecem a tendências opostas.»

Têm em termos de princípio, não em termos de resultados. Para si só os fins importam, tem uma ética de resultados; mas o planeamento é que permite discernir o Bem do Mal.


«Nem significa que seja a «sua» que esteja certa.»

Ficávamos aqui anos!... Até nunca mais se encontrarem as armas!...


«Sossegadíssimos… os xiitas, os curdos, os sunitas, estavam quietíssimos de todos, nem houve massacres nos anos noventa nem nada...»

E não houve. Ninguém falou neles! Pelo menos agora, quando se fez a retrospectiva do Governo de Saddam. Apenas houve mortos pelo Saddam, e antes de 1992.


«Errado. Esses terroristas, vão lá parar, e comem pela medida grande.»

Os que vão. E há os que saem...


«Vá mas é atacar os campos de treino da Líbia e da Argélia!...
Tudo a seu tempo.»

Tudo a seu tempo: primeiro atacam o que não há ou se suspeita apenas que haja, e depois, quando se puder, ataca-se onde há de certeza!...


«Esse, por acaso, mantém o que dizia, que ainda no outro dia o li a falar disso, por ocasião de uma crítica a Michael Moore.
O que ele critica é a irresponsabilidade
E mantém as motivações do ataque. E critica quem critica o ataque. O seu amigo J.P.C. nem sempre concorda consigo.»

Eu não me referia ao J.P.C., referia-me à crítica feita pelo Michael Moore ao planeamento e à condução da Guerra!


«Toda a gente, não. Deixe-se de generalismos baratos.»

Ninguém defende já a Guerra, apenas o princípio que a motivou, mas isso também eu. Quanto a factos, muitos que eram ardentemente pró-guerra e que não se iam enganar a si próprios por não serem amigos de terroristas, também deixaram de a defender! Fique na sua! O tempo dará razão a quem diz o contrário!


«Não há é quem prove que eles estavam a mentir. Portanto, até prova em contrário, concorda que eles tinham razão em atacar. Não é assim?»

Então eram irresponsáveis. Porque suspeitaram quando podiam ter visto que não havia razões, logo, são incompetentes e têm um QI de 90 como o Chefe Bush!...


«E acha que os terroristas têm legitimidade para estabelecer políticas a nível internacional?»

Não era internacional, era no Iraque. E, cada um, no seu País, ainda que com algum estrangeiro a ajudar, como também houve estrangeiros a lutar pelos Nacionalistas da Grécia, do Rio Grande do Sul, e outros.


«Acha que se deve evitar tomar qualquer medida que seja para evitar que os terroristas sejam incomodados?»

Não. O que está é a tentar convencer-me de que o Saddam era um deles!


«É impressão minha ou isso é a legitimação do terrorismo?»

Nunca disse que legitimava. Apenas expus o seu pensamento.


«Todo o povo iraquiano quer o Islão terrorista, diz você?»
Não é o Povo Iraquiano, são os que são terroristas, Iraquianos ou não.
Mais me ajuda.»

Era a quem eu me estava a referir na conversa.


«Talvez para se salvarem da guerra, não?»

Mas se os Alemães não foram para lá para destruír e massacrar e deixaram o Governo a funcionar, que motivo haveria para que a Chefia de Estado cessasse as suas funções? Talvez porque, afinal, tinham deixado de ser Estados e o seu Chefe era o Alemão, o Reichskänzler e Reichsführer!...


«Se vem dizer que não sei quem acha que as provas não são conclusivas, eu venho dizer que naquela altura as provas eram convincentes e, para além do mais, há coisas nessas provas que nunca ficaram esclarecidas.
Mas o essencial ficou.
Não ficou.»

Então está a dizer que, de facto, houve fundamentos para a Guerra que não ficaram esclarecidos? Ou que não ficaram esclarecidos os argumentos opostos? O que não fica esclarecido no meio disto tudo é porque é que com tanta incerteza, porque é que decidiram para um lado em vez do outro e porque é que, se havia dúvidas quanto à não razão dos que contestavam a guerra, não resolveram verificar melhor.


«Mas é isso que afirmo desde o início. Portanto, se não contesta isso, então está a discutir uma coisa diferente.»

Estava a discutir o facto de ainda achar que eles têm razão agora, apesar de apenas terem tido razão na altura que eles, julgando que estavam certos, estavam afinal enganados. Até diz que não reconheceram o erro!...


«Acreditar no que está por detrás do Pai Natal, não é o mesmo que acreditar no Pai Natal; se assim fosse, então quem acreditasse que em JC, também acreditaria que Deus fez o mundo em seis dias e descansou ao sétimo... e quem acredita nisso, também acredita que os Americanos são os maus da fita e os pobres iraquianos não fazem mal a uma mosca...»

Era só uma piada. Como costuma dizer, não leve as coisas demasiado a sério!...

28 de setembro de 2005 às 17:59:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Mas também tem o novo, que como que apaga qualquer fundamento de violência e terrorismo do Antigo,
Não é só por isso, dado que os cristãos aceitam o Antigo Testamento como revelação igualmente divina.
O verdadeiro motivo é que no Ocidente, predomina um laicismo, dando assim livre curso à mentalidade genuinamente europeia, que é greco-romana, de origem árica, daí que o Ocidente seja tolerante, tal como a Índia, que é também de raiz árica.»

Primeiro diz que "não é só", depois diz que "é o verdadeiro motivo". Mas é: o Novo Testamento tem prevalência sobre o Antigo, porque o explica, porque é mais recente, e porque foi com ele que se fez o Cristianismo, e não é legítimo interpretar passando por cima desses ensinamentos. Só que, como lhe convém atacar o Cristianismo, diz que pelo facto de alguns fanáticos se terem baseado no Antigo Testamento à revelia do Novo usando esse mesmo argumento, que esse é que é o comportamento correcto à luz do Cristianismo, pois que não o é, e diz que só os Arianos é que o salvam! Pois sim! Durante quatro séculos os Cristãos foram sempre vítimas, o fanatismo veio depois! E nesses quatro séculos sempre seguiram correctamente o Evangelho. Só depois é que não, mas isso não faz com que essa seja a interpretação correcta e com que a única coisa que impede uma interpretação violenta é algo de estranho, porque está visto que não é verdade. JC nada tinha de Helénico e a sua Lei era a do tal Mandamento de "amar o Outro" que tanto detesta. Em que é que ficamos? O Cristianismo é pelo terrorismo, ou é pela "solidariedade peganhenta"?... Se é pelo terrorismo e defende essa "solidariedade peganhenta", então, por essa lógica, isso deve-se aos Greco-Romanos!...

28 de setembro de 2005 às 18:12:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Tem um significado ideológico, não militarmente imperial. Nunca Hitler falou em ocupar todo o planeta.»

«Mas fez por isso!... Até queria tomar Cabo Verde!...»



«E os EUA, com a ajuda da Colónia Alemã!...»

Essa então é ridícula…



«Essa agora! Até os Eslavos eram sub-humanos!»

Esse é um caso à parte, decorrente da propaganda de guerra e de antigas rivalidades entre Alemães e Eslavos.



«Como em todas as guerras. Para quem tanto gaba a aristocracia, admira-me que se oponha a uma guerra parcialmente de honra...»

«Parcialmente... Além de que o Código de Guerra nunca defendeu massacres como os que se fizeram,»

De ambos os lados.

Mas ficou por responder a questão da honra. Responderá?



«Isso é uma questão de estratégia, não de ideologia ou de ética.»

«Eh pá, mas acreditar que uma guerra que matou mais de 60 milhões de pessoas foi feita meramente por motivos preventivos e defensivos»

Os sessenta milhões morreram no desenrolar da guerra, não como consecução de algum objectivo predeterminado.



«Vale menos, mas não ao ponto de ser considerado infra-humano. Portanto, não invente mais.»
«Também não os torna sub-humanos de certeza.»

«Para mim eram.»

Mas não é você que define o que é o sub-humano na doutrina nacional-socialista.



«Por acaso, nunca ouvi os NS a falar desse perigo.»

«Com este termo ou de todo?»

De todo.



«Julgava que J. Andrade Saraiva defendia a mesma perspectiva que, de facto, historicamente, circulava pela Europa da altura.»

Também não me recordo de ver J. Andrade Saraiva a definir-se como ns.



«A diferençazita é que essas terras já eram germânicas antes de terem sido integradas nos Estados não germânicos...»

«Quais, a França?!»

Não, a Alsácia-Lorena.



«As Eslavíssimas Bielorússia, Ucrânia e Polónia«

Invasões decorrentes da guerra.



«Evidentemente, porque a guerra já tinha começado.»

«Eu dizia antes. Entre 1934 e 1938.»

Ao que se refere?





«Mas as condições do Tratado de Versalhes, em grande parte impostas pelos Franceses, eram humilhantes para a Alemanha. E os próprios Ingleses o reconheciam.»

«Reconheciam mas assinaram-no!«

Isso não altera o facto de o terem reconhecido – só agrava a sua culpa.



«Além do mais, a parte mais humilhante era a de ficarem à mercê dessa maneira, e não propriamente pela parte militar e logística em si, que apenas os impossibilitava de encetar uma guerra de ataque,»

E de terem um exército decente, e de se rearmarem.




«Tudo pode ser mentira, até a suposta inexistência das provas de que o Iraque estivesse relacionado com a Alcaida...»

«Algo que não existe é mentira, apesar de não haver nada que o afirme?! Lógico!...»

Lógico. Mas deixa de o parecer – e, eventualmente, ser – se houver algo que o confirme.



«Pouco diferente.»

«Mas diferente.»

Mas pouco.



«É o que eu digo: ausência de memória de longo termo; manipulação das massas.»

«A minha memória é óptima, muito obrigado.»

Pelos vistos, não é.



«Quanto à manipulação da informação, pode não existir, e ser apenas negação de factos que já toda a gente viu.»

Mas nem todos os factos foram negados.



«Com certeza que não manipulam as declarações de Colin Powell e doutros!...»

Com certeza que Colin Powell não fala em nome da América. Nem tampouco da Inglaterra.



«Parvoíce sem sentido! É óbvio que ninguém se ia opôr à intervenção no Iraque se houvesse bons motivos,»

E havia.



«Porque seriam verdades incómodas.»
«Não. Era por preferirem aquelas.»
«Diziam sim.»
«Acontece. E não acontece poucas vezes.»

«Essas teorias da conspiração já parecem de facto uma loucura!»

São melhores as outras teorias de conspiração, que dizem que aquilo foi tudfo inventado só para deitarem mão ao petróleo… essas é que são as teorias de conspiração sensatas.



"É tudo mentira", "se não dizem é porque encobrem"!... "O Pai Natal não existe! - Existe pois."

«E essas afirmações sem pontos de exclamação»

As afirmações com pontos de exclamação é que irritam a sério, mas a fundo, e desde há muito tempo. Dá um tal ar histérico à conversa que se torna ridículo. E a coroar esse ridículo, está o facto de que o ponto de exclamação em si não vale a real ponta dum corno como auxiliar da argumentação.



«Pergunte a quem ouviu os Responsáveis Americanos pela própria boca»

Já lhe disse que os Responsáveis Americanos mais importantes não disseram nada disso. Nem Bush, nem outro pessoal da sua administração.



«e logo ficará a saber a verdade! »

Ahaha, agora a verdade foi descoberta, agora esta verdade é que é a boa, a definitiva…


«Reconhecer que erro em concreto? Erro ao atacar o Iraque? Nunca reconheceram isso.»

«Ai não? Até reconheceram»

Bush reconheceu?



«que os fundamentos nos quais se baseavam eram falsos,»

Bush disse isso? E Blair, também?



«Não, não eram. Onde é que leu isso?
Além do mais, não percebeu que o anti-semitismo ns não se baseava na ideia da inferioridade judaica, mas sim na da sua suposta maldade intrínseca? Não era para os ns uma questão intelectual, e sim ética.»

«Eu li uma pasagem do "Mein Kampf" onde dizia claramente que se reconhecia que os Judeus eram inteligentes, só que, na realidade, essa inteligência mais não era do que imitando (ou outra palavra) ou fazendo coisas a partir do que já havia, e não criando nada de novo.»

É uma explicação para o brilhantismo judaico. Mas para imitar, é preciso inteligência – para alcançar poder, também. Inteligência dita «malévola».




«Suposição sua sem qualquer base.»

«Com certeza que não iriam ocupar Altos Cargos na Sociedade Ariana,»

Na sociedade alemã, não, evidentemente, o que não significa que não pudessem ter as suas próprias sociedades.


De resto, os Militares estrangeiros eram mera carne para canhão,»

Interpretação sua.

Em suma, mais suposições.



«Não falei em vingança. Falei em combate até ao fim, porque os Japoneses só entendiam essa linguagem.»

«Mas no fiml, arrumados, já eles estavam!»

Mas continuavam a matar americanos.



«Também, para quem defende o lançamento de bombas atómicas na moirama sem olhar a bons e a maus...»

É melhor então criar bombas nucleares que só matem os maus e poupem a vida aos bons. Decerto que as conhece e está a ponto de um dia destes fornecer os planos da sua construção aos Norte-Americanos. Sabe como é, a bomba nuclear, até agora, não adquiriu a sofisticação da sua Inquisição, que só queimaria vivos os que fossem malandros



«Então vai daí, usam-se as armas que forem necessárias para impedir o inimigo de usar as suas, destruindo-o antes que tenha tempo de matar a nossa gente. Se acha que isso é tornarmo-nos piores do que eles, então ou está sem argumentos ou anda a ser contaminado por ideias pacifistas tendencialmente suicidas, ou masoquistas.
Nunca se é pior do que o inimigo quando é o inimigo a atacar.»

«Não se matam 100.000 pessoas quando se podem matar menos»

Mata-se o que for preciso para que não morram dos nossos. Cem mim ou um milhão. Ou cem mil milhões, se os houvesse.



«É pior quando se mata mais e pior do que nos fariam, e ai sim, eu defendo ideias pacifistas, supostamente tendencialmente suicidas, ou alegadamente masoquistas. Pergunte a qualquer pessoa normal se faria o mesmo.»

Uma pessoa normal prefere salvar uma vida dos seus do que um milhão de vidas alienígenas.



«E ainda hoje há curdos e iranianos a sofrer com os efeitos das armas químicas iraquianas.
Só que os curdos… eram civis inocentes e não estavam em guerra contra o Iraque… acresce que os rebeldes Curdos lutavam pela sua independência, não por uma intenção imperial, como o Japão.»

«Mas mesmo assim, os civis eram inocentes, ainda que talvez menos.»

Mas estavam em guerra total.



«Não, não se viu. Há quem afirme que possuíam aviões muito rápidos, ou que estavam a fabricá-los nessa altura, capazes de as lançar nos E.U.A..
Diz-se muita coisa!... Também podiam acusar um país qualquer de ter armas de destruição massiça e aniquilá-lo,
Argumento ilógico.»

« Podia nem ser verdade, era algo de não consubstanciado. E sem se saber, só porque se desconfia,»

Se calhar, havia provas convincentes.




«Dos meus é que não são – olhe, se calhar até são é dos seus, uma vez que, legitimando a actuação norte-americana, serão provavelmente conservadores...»

«Também há Conservadores "dos seus"!...»

O que nada tem a ver com o caso.



«Errado. Não falei em suposições remotas, mas bem sólidas.»

«Nenhumas delas eram sólidas, Japonesas ou Iraquianas!»

Eram bem sólidas sim. Convincentes.




«Se fosse um país europeu que nos ameaçasse, não hesitaria. E você?»

«Pensei!... Que era só para os indesejáveis!...»

Todos os inimigos que nos querem aniquilar são indesejáveis.



«Enquanto isso, morriam jovens brancos norte-americanos.»

«Prefere então matar 100.000 Japoneses para poupar meia dúzia de milhar que fossem de Americanos, de origem Europeia, claro!...»

Claro. Claríssimo. Mas sem lugar para qualquer espécie de sombra de dúvida.



«A Rússia não estava a lutar contra o Japão.»

«Ai não? Então o que é que eles foram fazer à Manchúria e à Coreia,»

Não estavam a lutar contra o Japão no Pacífico.




«Pois não. Foi só coincidência...»

«Até podia ser! Mas, também, é uma questão acessória.»

Então, porque fala tanto nela?





«Eu não falei em tifo, não diga ainda mais asneiras.»
Mas andava a circular por aqui essa versão!...
Também o que você diz circula por aqui. Já sabe que eu não exerço censura.»

«Mas não a contestou, antes a confirmou,»

Nunca a confirmei. E nem sempre tenho tempo para confirmar ou desmentir tudo, sobretudo quando não estou informado sobre a matéria.



«Insistiram durante meses.»
Semanas,
Meses.»

«Pois por mim, não passaram meses.»

Por mim, passaram.




«Isso é uma questão estratégica, não ética. E o que se discutia, era a ética do ataque.»

«Julguei que era a culpabilidade,»

É a mesma coisa.



«Quer dizer que Bush e Blair têm mais importância do que ele e não vieram reconhecer nada disso que você diz.»

«Nesse caso existem descoordenação e contradições na Administração Americana,»

O que não significa que seja o lado de Colin Powell a ter razão.



«Tal como os Norte-Americanos – sempre quiseram lá estar menos tempo do que aquele que já lá passaram.»

«Ai é só por isso, não é por terem visto que não encontram lá nada!...»

Antes da guerra, já diziam que só queriam lá ficar seis meses.




«Isso era uma escolha do inimigo, sabendo que se atacasse, sofreria o «holocausto» nuclear.»

«Ah, é que umas vezes diz que é só ameaça, e nas outras já diz que lança mesmo!...»

Claro que digo, consoante a pergunta que me faça. E reafirmo, evidentemente, que lançaria essas armas se houvesse um ataque de grande gravidade empreendido por gente islâmica.
É também evidente que era preciso estar pronto a usá-la, e não a dizer para toda a gente saber «Ai, a gente diz que usava, mas na realidade não usava, fiquem lá descansadinhos, ó islâmicos expansionistas…»




«O PNR, não.»

«Estranho, logo este!»

Porque haveria este de ser como os outros? Não está já claro que o não é?




«Errado. No PSD e no PS, há diferentes posições quanto ao aborto.»

«Mas quanto aos Candidatos a Autarcas...»

Não sei.




«O deputado do queijo deixou o seu partido ficar mal numa questão essencial. Não é comparável.»

«E deixar passar a imagem de o PNR ser um Partido de Guerrilheiros de Sofá»

É melhor deixar passar a imagem de o PNR ser um Partido de Lacaios com Dono, ou de direitinhas sem personalidade que vão atrás do que diz a imprensa de Esquerda.

Além do mais, os comunicados do PNR falam por si, não são afectados pelo que diz um blogue de um dos seus militantes.



«Nunca. Foi corrido por questões administrativas e de liderança. Não por questões ideológicas ou políticas.»

«Ora, por coisas que quem eu sei que lidou com ele sabe que não se lhe podem apontar?! Então não foi por ele ter uma postura "Nacionalista" imigracionista e tal colidir com o verdadeiro Nacionalismo?!...»

Não, não foi – já disse que nada teve a ver com questões ideológicas.
Até porque A.C.R., nessa altura, também era contra a imigração…
«Então perdemos as colónias e agora vamos meter cá dentro o antigo Império??!», disse ele a Manuel Múrias, que, esse sim, defendia a imigração. Isto, fui eu que ouvi, a menos de meio metro de distância.



«Este blogue é pessoal, não fala em nome do partido. Nem o partido está vinculado ao que aqui se diz. Ou você acha que o partido toma conta do indivíduo em todos os aspectos da sua vida?»

«Não, mas o indivíduo age em tudo de acordo com a sua ideologia política,»

E nada há no Nacionalismo que obrigue a ser contra o ataque ao Iraque.



«até na maneira e nas pessoas com quem lida. Pelo menos, é assim que eu faço.»

Quanto a mim, não conheço nenhum modo especificamente nacionalista de limpar o ânus. No Islão é que há prescrições nesse campo; no Nacionalismo, acho que ainda não.




«Não preciso.»

«Nesse caso, o PNR é que fez mal em ter assumido uma única postura como se fosse a "do Partido" todo,»

Não confunda postura do partido com afirmação de unanimidade. Uma coisa não implica a outra.
Repare por exemplo que o PNR é contra o aborto, mas, segundo me foi dito pelo presidente da altura, há no PNR quem seja a favor.




«Não. Os que votam nos partidos que apoiam essas intervenções... e ganham eleições...»

«Nem mesmo os que são apontados como supostamente terem sido salvos por esta guerra se coibem de atacar quem a fez.»

Há também quem não o faça.



«Não é inexistente.»

«E você insiste! Vá lá então você dizer onde é que então as armas,»

Repito que as provas eram convincentes. Não retorne à mesma merda.



«se é assim, se sabe mais do que os Serviços Secretos todos»

Os Serviços Secretos todos dizem que não há lá adm de certeza?



«O risco de Saddam Hussein fornecer armas de destruição maciça a terroristas, era sem igual.»

«Armas que não tinha?!...»

Armas que se pensava que tivesse.



«E muito mais centenas morrerão. Olhe, ainda hoje morreu o número dois de Zarkawi.»

«Que sorte, ter sido hoje, para a toilette!...»

E há pouco tempo morreu outro dos maiorais.



«Só é pena é que os números dois nunca andem por aí a explodir!...»

Não há números dois a pontapé.



«Se acha isso, então não venha dizer que « Eu não disse que não se devia enfrentar o inimigo». Porque quem está disposto a lutar pela liberdade, não considera a Vida como Valor Máximo.»

«E há quem mate para que os outros não disponham de si, mas nesse caso já é mais legítimo.»

Não é legítimo matar para não ser escravizado?



«Quem massacra inocentes daquela maneira, também auxilia terroristas.»

«Como? Não creio que os terroristas ganhassem alguma coisa com o massacre de Curdos.»

Nada tinham a perder com isso, que nada tem a ver com o contexto.




«E eu acho que um Estado que não dá a independência a uma minoria e massacra os seus civis, é um Estado terrorista.»

«Sob uma perspectiva Nacionalista...»

Que é a minha. Não é a sua?





«Matar prisioneiros de guerra não é o mesmo que matar soldados em combate. Deixe-se de erros grosseiros e primários.»

«Pois não, é mais criminoso e é até ilegal. Têm a mesma dignidade que os civis.»

Mais me ajuda.



«As suspeitas são assim mesmo – podem-se verificar ou não.»

«Procure-se saber mais e não atacar sempre contentando-se com as suspeitas. »

Depende das suspeitas.



«Se alguém fizesse o mesmo ao aniquilar uma Europa Nacionalista com medo que fossem Nazis e quisessem conquistar outros Países»

Se essa Europa tivesse dado mostras disso e andasse a ter encontros com terroristas, era um gesto defensivo…



«Não – chamam-se suspeitas mesmo.»

«Que por não se verificarem ou por não se verificarem sequer as bases»

As bases das suspeitas justificavam-se.



«O ataque de 11 de Setembro ocorreu antes de qualquer «atiçamento».»
Mas agora pior!...
Inevitavelmente.»

«Eu disse pior graças ao ataque ao Iraque.»

E eu respondi «inevitavelmente».



«Inevitavelmente, portanto, porque depois de atacarem, o terrorismo só podia aumentar.»

É a guerra. Ou pensa que quando se aceita guerrear, as mortes diminuem?



«Argumentos político-religiosos que nada tinham a ver com o Iraque ou com o Afeganistão.
Arranjam sempre motivos quando querem fazer a guerra «santa», seja na Arábia, na Índia ou em qualquer outro lado.»

«Usou sim. Falou nas crianças mortas no Iraque na I Guerra do Golfo, falou na maneira como os Americanos tratavam certos países e que levou a que se fizessem atentados prévios nas Embaixadas Americanas desses mesmos países, »

Argumentos do costume.



«Têm o direito de impedir que uma parte do Mundo os impeça de viver de acordo com a sua Verdade.»

«E nós também. Mas como a Verdade de alguém ser terrorista ou não não depende de escolhas pessoais como "os Deuses" - afinal até é relativista!...»

Do que fala?



«Que são tão ignorantes, mas tão ignorantes, que até têm a única super-potência do mundo.
Quem dera aos outros povos todos serem assim tão «ignorantes».»

«Recursos, sorte, trabalho bruto e ganância»

E inteligência.



«afinal de contas, foi assim que se conquistou o Oeste e se fez a América. Não é por isso que são os melhores.»

Ninguém disse que eram os melhores.



«Os melhores são as Pacíficas e até relativamente Monárquicas Noruega e Finlândia.»

E a Islândia. Mas, já agora – estaria qualquer destes países pronto a entrar em guerra contra o Islão? O futuro o dirá.



«Desenquadradas da realidade é que não são. Pelo contrário, estão no cerne da mesma – as reacções a quente também são necessárias à sobrevivência.»

«Mas como não são reflectidas, por princípio, não são calculadas de modo a verificar se são ou não adequadas»

São adequadas quando resultam. Porque têm mesmo de ser tomadas rapidamente. E, já agora, diz você que é a quente, especulando. Mas pode-se pensar friamente e depressa.



«Não têm nada o mesmo valor se obedecem a tendências opostas.»

«Têm em termos de princípio,»

Não têm em termos de princípio, se os princípios são opostos.



« Para si só os fins importam,»

Não. Importam sobretudo os princípios.



«tem uma ética de resultados»

Errado, como seria de esperar de um raciocínio que começou mal.



«mas o planeamento é que permite discernir o Bem do Mal.»

Um princípio pode ser correcto sem planeamento.



«Sossegadíssimos… os xiitas, os curdos, os sunitas, estavam quietíssimos de todos, nem houve massacres nos anos noventa nem nada...»

«E não houve. Ninguém falou neles!»

Falaram sim. Informe-se. Em meados de noventa, os xiitas revoltaram-se e esperaram, em vão, um apoio norte-americano.




«Errado. Esses terroristas, vão lá parar, e comem pela medida grande.»

«Os que vão.»

Que são os que se está a discutir.



«E há os que saem...»

Inevitavelmente.






«Esse, por acaso, mantém o que dizia, que ainda no outro dia o li a falar disso, por ocasião de uma crítica a Michael Moore.
O que ele critica é a irresponsabilidade
E mantém as motivações do ataque. E critica quem critica o ataque. O seu amigo J.P.C. nem sempre concorda consigo.»

«Eu não me referia ao J.P.C., referia-me à crítica feita pelo Michael Moore ao planeamento e à condução da Guerra!»

Esse, sempre foi contra a guerra – e nunca teve credibilidade.



«Toda a gente, não. Deixe-se de generalismos baratos.»

«Ninguém defende já a Guerra,»

Os governos americano e inglês, defendem.



«Não há é quem prove que eles estavam a mentir. Portanto, até prova em contrário, concorda que eles tinham razão em atacar. Não é assim?»

«Então eram irresponsáveis.»

Responda primeiro.


«Porque suspeitaram quando podiam ter visto que não havia razões,»

Não, não podiam ter visto. O problema está mesmo aí.



«logo, são incompetentes e têm um QI de 90 como o Chefe Bush!...»

Já estudou o Q.I. do chefe dos caubóis?



«Acha que se deve evitar tomar qualquer medida que seja para evitar que os terroristas sejam incomodados?»

«Não. O que está é a tentar convencer-me de que o Saddam era um deles!»

Não. O que estou a dizer é que tudo indicava que Saddam os apoiava com armamento e meios. Não ideologicamente, mas materialmente.



«É impressão minha ou isso é a legitimação do terrorismo?»

«Nunca disse que legitimava. Apenas expus o seu pensamento.»

Expôs foi o seu.



«Talvez para se salvarem da guerra, não?»

«Mas se os Alemães não foram para lá para destruír e massacrar e deixaram o Governo a funcionar, que motivo haveria para que a Chefia de Estado cessasse as suas funções?»

Talvez devido a complicações posteriores. Mas antes, permaneceram em funções depois da ocupação.



«Se vem dizer que não sei quem acha que as provas não são conclusivas, eu venho dizer que naquela altura as provas eram convincentes e, para além do mais, há coisas nessas provas que nunca ficaram esclarecidas.
Mas o essencial ficou.
Não ficou.»

«Então está a dizer que, de facto, houve fundamentos para a Guerra que não ficaram esclarecidos?»

Estou.



«Mas é isso que afirmo desde o início. Portanto, se não contesta isso, então está a discutir uma coisa diferente.»

«Estava a discutir o facto de ainda achar que eles têm razão agora,»

Agora, não se podem ir embora sem mais nem menos, ou podem?



«apesar de apenas terem tido razão na altura que eles, julgando que estavam certos, estavam afinal enganados.»

Mas estavam certos na atitude, embora pudessem não o estar na teoria.



«Acreditar no que está por detrás do Pai Natal, não é o mesmo que acreditar no Pai Natal; se assim fosse, então quem acreditasse que em JC, também acreditaria que Deus fez o mundo em seis dias e descansou ao sétimo... e quem acredita nisso, também acredita que os Americanos são os maus da fita e os pobres iraquianos não fazem mal a uma mosca...»

«Era só uma piada.»

A minha também.


«Como costuma dizer, não leve as coisas demasiado a sério!...»

Não levei.

4 de outubro de 2005 às 19:45:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Primeiro diz que "não é só", depois diz que "é o verdadeiro motivo".

Quis eu dizer «o essencial».




Mas é: o Novo Testamento tem prevalência sobre o Antigo,

Mas o antigo é também divino.




Só que, como lhe convém atacar o Cristianismo, diz que pelo facto de alguns fanáticos se terem baseado no Antigo Testamento à revelia do Novo

Engano seu. Alguns fanáticos usaram mesmo a argumentação do Novo. E, afinal, até você defende a Inquisição.



Durante quatro séculos os Cristãos foram sempre vítimas, o fanatismo veio depois!

Errado. Os cristãos demonstraram fanatismo e intolerância bem antes de a poderem exercer pela força. Tertuliano foi disso um exemplo.



Em que é que ficamos? O Cristianismo é pelo terrorismo, ou é pela "solidariedade peganhenta"?...

Pelo terrorismo em nome da solidariedade peganhenta...;)

4 de outubro de 2005 às 19:50:00 WEST  

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