sexta-feira, setembro 16, 2005

EVIDÊNCIAS SOBRE O ISLÃO

«For us in the world there are only believers and unbelievers; love, charity, fraternity toward believers; contempt, disgust, hatred, and war against unbelievers. Amongst the unbelievers the most hateful and criminal are those who, while recognizing God, attribute to Him earthly relationship, give Him a son, a mother. Learn then, European observers, that a Christian of no matter what position, from the simple fact he is a Christian is in our eyes a blind man fallen from all human dignity.’»

Ou,

«Para nós só há no mundo crentes e descrentes; amor, caridade, fraternidade para os crentes; desprezo, nojo, ódio e guerra contra os descrentes. Entre os descrentes, os mais odiosos e criminosos, são aqueles que, embora reconhecendo Deus, atribuem-Lhe relações terrenas, dão-Lhe um filho, uma mãe. Aprendam portanto, observadores europeus, que um cristão de não importa que posição, pelo simples facto de que é cristão é aos nossos olhos um cego caído de toda a dignidade humana».


Quem disse isto?
Bin Laden? Zarqawi? O falecido Aiatola Komeini?

Um agente sionista da C.I.A.-MOSSAD-MI6, apostado em denegrir os coitados dos muçulmanos?

Não.
Quem disse isto, foi um líder espiritual muçulmano de Bagdad, em artigo dirigido aos Ocidentais, escrito num jornal francês.

Mas quando?
Hoje? Ontem? Há dois anos?

Não.
Foi alguns anos antes de 1920.

Mas como??!
Então em 1920 já havia Bush, Sharon, territórios palestinos ocupados por Israel??!...
Parece que não... parece que aquela tendência para o ódio e violência contra o não muçulmano é mesmo... mesmo... uma coisa muçulmana...

No clarividente artigo de Robert Spencer (Jihad Watch) donde tirei a citação acima traduzida, salienta-se o autismo de alguns dos dirigentes do Ocidente relativamente ao Islão - como meteram na cabeça que «todas as religiões pregam o mesmo, que é a paz» e que, consequentemente, «o Islão não pode ser a causa do problema», estão impossibilitados de compreender a explicação verdadeira e simples do terror perpetrado pelos lacaios de Mafoma.
Acresce que, nas suas mentalidades racionalistas ocidentais, não cabe a ideia de que uma religião esteja apostada na conquista do mundo. E não cabe porque lhes é inteiramente estranha - não acreditam que tal coisa possa existir.

É engraçado que o sujeito diz precisamente algumas das coisas que eu tenho dito, e nem eu copiei por ele nem ele copiou por mim (provavelmente...): além do que é afirmado no parágrafo anterior:
- os polticamente correctos pura e simplesmente não respondem (não respondem mesmo, nalguns casos a sua expressão facial é a de quem nem sequer ouviu a pergunta);
- a ridícula contradição dos «cidadãos do mundo» esquerdistas, que passam a vida a criticar o eurocentrismo, porque é limitação e xenofobia, mas, relativamente ao Islão, pretendem reduzir a questão a um mero conflito entre Judeus e Muçulmanos, embora talvez percebessem algo mais se se lembrassem da guerra de mais de um milénio entre a Índia e o Islão, um confronto que não envolve nem Judeus, nem Norte-Americanos, nem Bush, nem Sharon, nem Blair, nem outros Ocidentais. A ralé politicamente correcta é portanto devota do acto de colocar palas nos seus olhos e nos olho toda a gente.

E diz também o que é mais urgente que se perceba: que o terrorismo é apenas uma das armas do Islão e nem sequer a mais poderosa - Robert Spencer considera que mais importante do que combater o terrorismo islâmico, é travar a migração islâmica para dentro da Europa Ocidental. Porque a partir daí constrói-se o instrumento de islamização mais poderoso - o verdadeiro cavalo de Tróia, mais letal do que o da Ilíada, porque, em vez de se tratar de uma infiltração de soldados, é uma infiltração de povo.

3 Comments:

Blogger Caturo said...

Você contradiz-se na mesma mensagem e nem dá por ela.

Então a mensagem é puramente religiosa... e explica-se por um contexto político?...

18 de setembro de 2005 às 02:05:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Além disso, dizer que «vai para o inferno», é um bocado diferente de incitar, abertamente, a mandar para o inferno... literalmente.

18 de setembro de 2005 às 02:06:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Ja agora, introduzindo o contexto politico de 1920 que voce ou nao sabe ou preferiu nao dizer, a Palestina (e outros paises do Medio Oriente, como a Siria e o Egipto) estavam sob dominio britanico. Nao que teria dito algo diferente se fosse o contrario - mas achei que estava a fazer de conta que a ocupacao estrangeira do Medio Oriente nao existiu antes de Bush e Sharon.»

O Médio Oriente estava dividido em Mandatos Franceses e Britânicos precisamente porque os Árabes não queriam uma solução colonial, e forçados a ceder, limitaram-se a criar Mandatos que, inclusivamente, tinham Chefes de Estado (Reis) próprios.


«Claramente nao existe qualquer referencia politica por parte deste radical, apenas intolerencia religiosa - a mesma que muita gente do campo catolico/cristao: de que os infeis sao condenados ao inferno. Isto e' uma forma de tirar a dignidade dos humanos.»

Não é intolerância nenhuma: é um facto religioso e doutrinário que os infiéis não têm salvação. Nesse caso, é Deus que não é tolerante. E, tirando isso, não fazem mal nenhum a ninguém, antes pelo contrário, dão ou devem dar aos pecadores todo o tempo da sua vida para se redimirem. Depois, é entre eles e Deus, e bem que eu me cagava a rir se tivesse que ver estes porcos imorais que por aqui andam a arder no Inferno enquanto chamam "homofóbico" e merdas do género a Deus!... E é óbivo que um pecador não tem dignidade nenhuma, e só um é que se pode queixar. Ou é toda a gente digna?...

19 de setembro de 2005 às 10:53:00 WEST  

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