sexta-feira, julho 08, 2005

USURPAÇÃO DA NACIONALIDADE

A Nação é a comunidade de indivíduos que tem em comum uma raça, uma etnia, uma língua e uma consciência nacional.
Uma Nação é pois um dos graus da Estirpe, a par da Família, da Etnia e da Raça.
Consequentemente, só pode fazer parte de uma dada Nação, quem nasça no seio de famílias pertencentes a essa Nação.
Assim, a Nação herda-se - nunca se compra, nem se adquire por meio de «serviços» (que é o mesmo que comprar), nem tampouco pelo nascimento num determinado local.
Se esta última condição fosse válida para garantir a pertença a uma dada Nação, então também seria válida para estabelecer a pertença a uma dada família.
Suponha-se por exemplo que uma família Costa dava abrigo em sua casa a uma pobre mulher desconhecida que estivesse prestes a dar à luz. Será que o filho nascido debaixo do tecto da família Costa teria direito a herdar a casa da família Costa?
Nenhum direito, como é bom de ver.
Mais: em sendo a mulher da família Silva, o seu filho, nascido no domicílio dos Costa, só teria direito ao que pertencesse à família Silva, porque o seu sangue assim o determinaria.

Ora uma Nação é como uma família maior; e o território de uma Nação é como a sua casa.

Conclui-se, facilmente, que só é membro da Nação quem seja filho de pessoas dessa Nação, nascendo ou não em território nacional.

Por este motivo, o único critério de nacionalidade legítimo é o do Ius Sanguinis, ou seja, o Direito de Sangue: só deve ser cidadão nacional quem seja filho de cidadãos nacionais.

Ora, à luz do que aqui fica exposto, será que um imigrante pode ser cidadão nacional? Evidentemente que não.
E o filho do imigrante, mesmo que nasça em território nacional, tem direito a ser cidadão nacional? Evidentemente que não, pelo mesmo motivo que os seus pais estão excluídos da Nacionalidade.

Nada mais legítimo.

No entanto, há quem tenha tal ódio às diferenças entre os homens, à simples existência de raças, de etnias, de famílias até e, no que nos interessa neste caso, de nações, que tudo faz e tudo fará para que todas as fronteiras naturais entre os homens sejam abolidas - para que todos os elementos que definem identidades sejam por fim suprimidos.
Estes, que assim pensam são os universalistas.
Toda a Esquerda é universalista - e o governo que dirige Portugal neste momento, sendo fundamentalmente de Esquerda (por mais pormenores ditos «direitistas» que alguns lhe atribuam), vai impor, amanhã, a alteração à lei da Nacionalidade, fazendo com que, a partir de agora, todos os filhos de imigrantes legalizados que nasçam em Portugal passem a ser automaticamente portugueses.
Deste modo, o poder esquerdista (do governo, mas também da ralé adjacente, porque as principais forças da comunicação sucial e da «intelectualidade» estão certamente a favor de tal medida, basta ver que nenhum partido com assento parlamentar se opôs a essa obscenidade) pega na noção de Nacionalidade e esvazia-a por completo, em nome do seu ideal universalista.

Todo o governo é nada mais do que um orgão eleito pelo povo que tem por função administrar o Estado.
Mas o Estado não é a Nação.
O Estado é tão somente uma instituição ao serviço da Nação.
O Estado é pois regido pelo governo - mas o governo não tem o direito de alterar a própria essência da Nação, porque não pode ir além das suas competências, que são, repita-se, meramente administrativas.

Assim, este governo mexe no que não lhe pertence - porque em sendo a Nacionalidade um direito de todos os Portugueses, nenhum português tem o direito de a alterar, pois que, actuando desse modo, interfere com o que também pertence aos outros portugueses.
Voltando ao exemplo concreto que foi dado acima a respeito das famílias, o que o governo está a fazer é como se um dos membros da família Costa decidisse que o recém-nascido da família Silva também teria direito à propriedade dos Costa - seria, obviamente, um gesto de injusta arbitrariedade.

O que o actual governo socialista está a fazer em Portugal é pois um crime contra a Nação - e, se houver justiça no Destino, um dia os seus responsáveis serão julgados em tribunal.

Retornando, uma vez mais, ao exemplo das famílias... suponha-se que o filho da mulher Silva mudava de apelido, passava a chamar-se Costa... quer isso dizer que a família Costa teria de o reconhecer como membro da família Costa, e, portanto, com todos os direitos de herança que têm os filhos da família Costa?
Tal aceitação da parte dos Costa seria um absurdo lógico.

Do mesmo modo, o facto de o governo socialista resolver dar um bilhete de identidade nacional a todos os alienígenas nascidos em Portugal não deve ser levado em linha de conta pelo Povo consciente.
Trata-se de uma situação aberrante que, um dia, talvez possa ser corrigida - e com efeitos retroactivos, por mais que isso custe a alguns.

Porque é que o governo socialista resolve tomar uma medida desta envergadura precisamente nesta altura?

Repare-se:
- num momento em que todas as sondagens da opinião pública revelam, sem deixar margem para dúvidas, que o Povo não quer mais imigrantes, e, especialmente, não quer mais africanos;
- numa altura em que certa sondagem em concreto revelou que Portugal está em quarto lugar na Europa em termos de hostilidade à imigração;
- num cenário político-social em que se torna óbvio que o Nacionalismo pode crescer em Portugal tanto como cresceu em França, por exemplo (onde Le Pen aterroriza meio mundo), como a manifestação de dia 18 de Junho sobejamente o demonstrou, marcando bem a espontânea aderência popular aos ideais nacionalistas (já que nenhum partido consegue convocar manifestações com tanta gente não militante);

numa situação destas,

a elite político-intelectual que governa o País resolve pura e simplesmente acelerar o passo: apressar o processo de «universalização» de Portugal, isto é, de diluição do Povo Português, para que as forças nacionalistas não tenham tempo de crescer.

Com a população não portuguesa a aumentar de número e a possuir direito de voto, aumenta também a quantidade de cidadãos que nunca votarão no Nacionalismo, mas sempre nos partidos de ideal universalista.

As «elites» de Esquerda querem pois que o resultado da sua acção seja irreversível.


Há também, nessas fileiras universalistas, quem siga a moral de dar a outra face - e, perante a violência crescente perpetrada por «jovens» filhos de imigrantes, a Esquerda opta por dizer «Não nos batam, não vêem que nós gostamos de vocês e queremos que vocês sejam dos nossos
Ora a ralé criminosa, com o seu instinto predatório da selva, percebe o sentido de tal atitude: percebe que se trata de pura e simples fraqueza.
Percebe que se trata de uma profunda recusa de resistir.
O criminoso, o abusador, o agressor, o provocador, o que quer mostrar que ele é que manda - esse tipo de sujeito fica comovido por atitudes de fraqueza?
O Povo sabe bem que quem muito se agacha acaba por mostrar as nádegas.

No dia Dez de Junho, a escumalha criminosa africana resolveu mostrar aos Portugueses quem é que mandava. Fez o que fez numa praia, e que já tinha feito noutras ocasiões. Nenhum dos integrantes dessa escumalha foi preso.
No dia seguinte, fizeram o mesmo no Algarve.
Poucos dias depois, assaltaram livremente quem lhes apeteceu, na linha de Sintra. Houve até portugueses que ficaram feridos ao saltarem do combóio, tal foi o pânico que sentiram.

Em suma, a escumalha criminosa percebe, perfeitamente, que faz o que quer e lhe apetece sem que a «sociedade racista!!!» (que eles acusam...) lhes aplique o menor castigo. E se aparece algum cidadão, menos entorpecido, a querer dar-lhes o devido correctivo, eles, criminosos, sabem que haverá logo um coro de «castrati» a cantarolar loas ao anti-racismo e a vituperar quem se quer pura e simplesmente defender dos criminosos alienígenas.

E depois de tudo isto, o governo até lhes dá cidadania.

O resultado?
A escumalha criminosa percebe que a táctica da violência resulta.
E, evidentemente, continua a proceder como sempre procedeu, mas de um modo cada vez mais grave e ofensivo da dignidade dos Portugueses.

E se alguém resolver falar em travar a imigração e repatriar os criminosos alienígenas, aparecerá uma ou várias formas sub-humanas de vida a responder «Ai ai, isso não!, agora já não pode ser, porque agora, já são portugueses...»
Aliás, isto foi realmente dito, a propósito do arrastão - um porta-voz do CDS/PP chegou mesmo a dizer, na Assembleia da República, que os jovens que fizeram o arrastão de Carcavelos «são portugueses» e frisou-o bem frisado.

Com a nova lei, essa abjecção, esse NOJO REVOLTANTE, repetir-se-á em frequência e em intensidade.

E é por isso que digo e repito: o verdadeiro Povo não pode reconhecer a validade da alteração legal da lei da Nacionalidade. E não pode porque o governo não tem legitimidade moral para o fazer.

Falo pois do direito à desobediência civil, previsto na Constituição.
Efectivamente, o Povo tem o direito de resistir aos abusos de poder - isto até os democratas mais abrilistas reconhecem, como por exemplo o BE, que andou a dar colóquios à sua jumentude, ensinando-lhe técnicas de desobediência civil.

Daí se conclui que é preciso, agora mais do que nunca, passar palavra: À REVOLTA, PORTUGUESES!!!

14 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Gladius Said: " para que as forças nacionalistas não tenham tempo de crescer. "
Por acaso achas que eles são parvos?
Os grandes capitalistas foram suficientemente espertos para criar fortunas colossais!...
Achas que eles iriam deixar que os nacionalistas lhes fossem afectar as suas fortunas?
Deixa estar que se a esquerda se perspectivar como uma ameaça... eles rapidamente também lhes cortam as pernas!... eh!eh!eh!eh!eh!eh!eh!eh!eheh!eh!eh!eh!eh!

8 de julho de 2005 às 07:04:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Caturo, grande Português!

Você é a voz do verdadeiro Portugal.

Cumprimentos camarada!

Anonymuz

8 de julho de 2005 às 13:09:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Este texto conjuga os sentimentos mais profundos (estruturantes da Identidade Nacional) com a inteligência mais acutilante. Assim, de um forma pedagógica e lúcida, Gladius traça-nos o quadro da actualidade e - ainda - apela ao exame de consciência e à tomada de posição por parte dos Portugueses.
Brilhante!

Saudações Nacionalistas,
Mendo Ramires

8 de julho de 2005 às 15:47:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Eles podem tirar-nos a nossa Nacionalidade, mas não nos podem tirar a nossa Raça e aquilo que somos; não é um simples documento de papel que vai determinar uma coisa que só o sangue determina. Não nos podem impedir de resistir a esta palhaçada, no nosso dia a dia, em tudo em que ainda podemos «discriminar» «o outro:)».

8 de julho de 2005 às 18:06:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Numa Europa dominada por outras Raças... os Nativos Europeus irão ser os NOVOS CIGANOS!!!!
Quando alguém 'fizer mal' a um Nativo Europeu... depois vamos todos, com tacos de basebol, dar uma lição aos gajos!
Ya, é fixe ser skinhead!!!

8 de julho de 2005 às 18:25:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Num post anterior deste blogue, já existiam nacionalistas a argumentar que uma parte da América do Norte deveria ser entregue aos Índios!
Então, e os investimentos das multinacionais?
Não tenham dúvidas, os nacionalistas são o verdadeiro inimigo dos grandes capitalistas!
Os grandes capitalistas manobram a esquerda como um 'idiota útil' ao seu serviço...

8 de julho de 2005 às 18:48:00 WEST  
Blogger Rodrigo N.P. said...

Completamente de acordo Caturo.E mais uma vez digo, aquilo que pode ser atribuído administrativamente pode pelo mesmo meio ser retirado.

O PNR não vai tomar nenhuma medida em relação a isto? Uma petição, por exemplo.

8 de julho de 2005 às 21:57:00 WEST  
Blogger Reinserir said...

Esta decisão do nosso querido governos não pode ser tomada sem consultar os portugueses,revela uma falta de respeito para com todo o nosso povo!Quem votou no PS não defende esta alteração,nem todos,pelo menos,nem sequer ouvi falar disso na campanha,portanto,só mostra como só sabem governar com mentiras,com falsidades,enganos e falta de respeito!
Concordo com o Rebatet,uma petição,um abaixo-assinado,algo que mostrasse que os PORTUGUESES não estão de acordo com esta decisão,algo que mostrasse,também,que não são só os nazis que estão contra,mas muitos portugueses "normais",como tanta gente gosta de lhes chamar!
Quanto ao texto do Caturo,simplesmente excepcional,como sempre!

8 de julho de 2005 às 23:59:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Foda-se se vamos estar à espera que o PNR tome iniciativa de fazer algo morremos todos de tédio à espera.

Portuguesa, o governo já aprovou hoje a lei da nacionalidade, portanto agora é tarde para boas intenções. Os pretos e restante escumalha são a partir de agora nossos irmãos, tão giro não é. Pois continuem a brincar aos nazis maus e queixem-se muito do estado do país que as coisas mudam. não mudem de atitude e de mentalidade que vamos mesmo ter o povo do nosso lado.

9 de julho de 2005 às 00:08:00 WEST  
Blogger Reinserir said...

boca podre,eu sei que o governo já aprovou a lei da nacionalidade,portanto,pode ser tarde para tentar mudar essa lei,mas não é tarde para mostrar a nossa indignação,para além disso,nem só os nazis estão contra esta lei.
Em relação ao facto de estarmos à espera do PNR para algo,eu não referi o nome do PNR.
Já agora,como pretende que o "povo fique do nosso lado"?

9 de julho de 2005 às 11:15:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Os ACR's , o Marreco, mais o Preto Guedes, devem andar tão contentes por os seus amados macacos já serem portugueses.

9 de julho de 2005 às 17:42:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

portvgvesa said: " mas não é tarde para mostrar a nossa indignação "

DE VITÓRIAS MORAIS ESTÁ O INFERNO CHEIO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

9 de julho de 2005 às 18:34:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Portugal JÁ ESTAVA num processo de desagregação...

A alteração à lei da nacionalidade só vai acelerar o processo.

10 de julho de 2005 às 08:19:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

só para avisar do nascimento de um novo blog, vejam em:
www.vozdosangue.blogspot.com

10 de julho de 2005 às 22:23:00 WEST  

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