GRANDE FESTIVAL RELIGIOSO NA GRÉCIA
Uma das mais belas imagens que este blogue já teve.
Na primeira semana após o solstício de Verão, realizou-se na Grécia, à sombra do monte Olimpo, um festival anual denominado «Promethia», tributo a Prometeu, o Titã que, segundo a mitologia, deu aos homens o segredo do fogo dos céus, permitindo-lhes assim criar civilização, ciência e arte. Zeus castigou Prometeu, mandando que Cratos e Bia (Força e Poder, respectivamente) o acorrentassem no monte Cáucaso, para que durante o dia uma águia lhe viesse comer o fígado, que se renovaria durante a noite para ser novamente comido no dia seguinte, e assim sucessivamente. Zeus queria também que Prometeu revelasse Quem seria o Seu sucessor, do Deus Máximo, porque queria prevenir-Se, mas o Titã nunca lhe fez a vontade, resistindo sempre, mesmo sob tortura.
Mais tarde, Héracles, um semi-deus filho de Zeus e de uma mortal de nome Alcmena, conseguiu que o seu celestial Pai perdoasse a Prometeu e deste modo ele próprio, Héracles, libertou o Titã das correntes que o prendiam.
Ora, nesta cerimónia actual, realizada há duas semanas, homenageia-se Prometeu como benfeitor da humanidade, mas não se lhe presta culto, já que o Titã não é um Deus. Assim, o festival só inclui a adoração de Zeus, Apolo e Héracles.
Trata-se de uma iniciativa que tem vindo a ser realizada desde há dez anos por pagãos restauracionistas gregos.
Com a duração de três dias - desde sexta-feira à tarde até domingo à tarde - atinge o pico do fervor no sábado à noite; este ano, contou com a presença de mais de duas mil pessoas, tendo muitas delas acampado no local durante esse fim de semana.
Aqui, e aqui, podem ver-se imagens do acontecimento.
E pode ser que as tochas acesas nesta ocasião reforcem a iluminação de toda a Paganidade Europeia, da Grécia à Islândia, passando pela Rússia e por Portugal...
2 Comments:
Caturo, devis ter aumentado as fotos, realmente estão fabulosas, quem não sentir a voz do sangue ao ver tais imagens só pode ser um suino mafamético!
Sim - é uma questão de reconhecimento do parentesco e de um padrão de religiosidade que nos diz respeito a todos, de uma ponta à outra do vasto mundo ariano.
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