O INEVITÁVEL ROMPIMENTO COM A CRISTANDADE
O camarada Rebatet, do blogue Batalha Final, publicou há dias um excelente texto, sempre actual, multimilenarmente actual, que aqui trago. Os comentários que teceu, foram especialmente válidos e corajosos, tendo em conta que o seu autor é cristão.
Ora cá vai o artigo, da autoria de Samuel Francis, começando logo com uma afirmação que »:Fernando Pessoa também fez (num texto intitulado «A invasão negra do Christismo»):
“A teologia cristã é a raiz do bolchevismo”, escreveu Oswald Spengler há muitos anos. O que ele queria dizer era que a defesa na Cristandade de ideias como universalismo, igualitarismo, paz, irmandade mundial e altruísmo universal ajudaram a estabelecer e a legitimar a ética e política invocadas pelos socialistas e comunistas .Socialistas e comunistas, contudo, não concordam sempre, e é por isso que outro pensador germânico, Karl Marx, afirmou que a religião é na realidade uma força conservadora, o ópio das massas, a droga que impede que os trabalhadores do mundo se rebelem contra as suas classes inimigas.
Ambos estes “pesos-pesados” teutónicos poderiam ter beneficiado da leitura de “The Germanization of Early Medieval Christianity” de James C. Russel, já que fala, pelo menos indirectamente, da tensão entre as suas diferentes visões do Cristianismo, diferenças que continuam a ser reflectidas nas disputas politicas e ideológicas na direita europeia e americana actualmente. A principal questão na controvérsia é esta: É a Cristandade uma força que ajuda ou dificulta os esforços da direita para defender o modo de vida ocidental? Cristãos à direita argumentam que o seu empenho religioso é fundamental para a civilização ocidental, enquanto pagãos e secularistas à direita (especialmente na Europa) argumentam, com Spengler, que a Cristandade desmorona o Ocidente forçando um universalismo que rejeita raça, classe, família e até nação.
Russel, que detém um doutoramento em teologia histórica pela Universidade de Fordham e ensina na faculdade de Saint Peter, não responde propriamente à questão, mas o seu muito estudado livro sugere uma resposta. A sua tese é a de que a Cristandade inicial floresceu no decadente, desenraizado e alienado mundo do final da antiguidade precisamente porque foi capaz de apelar a vários sectores oprimidos e insatisfeitos da população_ escravos, proletários urbanos, mulheres, intelectuais, aristocratas frustrados e os estranhos idealistas repelidos pelo patológico materialismo, brutalidade e banalidade da época.
Mas quando os missionários cristãos tentaram apelar aos invasores germânicos invocando o universalismo, pacifismo e igualitarismo que havia atraído os excluídos habitantes do império, falharam. Isso sucedeu porque os germânicos praticavam uma religião “folk”, que reflectia homogeneidade étnica, hierarquia social, gloria militar e heroísmo, com “ parâmetros de conduta ética…derivados de um estímulo sócio-biológico para a sobrevivência de grupo através do altruísmo no seio do grupo”. A religião e sociedade germânica aceitavam o mundo como ele era de facto enquanto a Cristandade helénica rejeitava o mundo, reflectindo a influência das religiões e éticas orientais. Por germânicos, deve notar-se, Russel não se refere aos modernos habitantes da Alemanha mas antes aos “Godos, Francos, Saxões, Alanos, Borgonheses, Suevos e Vândalos, mas também os povos viking da Escandinávia e os povos anglo-saxónicos da Grã-Bretanha”, com a excepção dos celtas e eslavos, germânicos significa então quase a mesma coisa que “europeus” propriamente ditos.
Dadas as contradições entre a ética e visão do mundo cristãs e as da cultura indo-europeia dos povos germânicos, a única táctica que os cristãos poderiam usar seria a de parecer adoptar valores germânicos e afirmar que os valores cristãos seriam realmente compatíveis com os primeiros. O grosso do estudo de Russel mostra como este processo de acomodação teve lugar no curso de cerca de quatro séculos. Os santos e o próprio Cristo foram representados como heróicos germânicos, tanto os festivais como os locais sagrados na antiga cultura germânica foram discretamente tomados pelos cristãos como seus, palavras e conceitos com significados e conotações religiosas foram subtilmente redefinidos em termos da nova religião. Ainda assim o resultado final não foi a conversão dos germânicos à Cristandade que tinham inicialmente encontrado, mas antes que a aquela forma de Cristandade foi germanizada, adoptando muitos dos valores indo-europeus que a antiga religião pagã havia celebrado.
Russel sugere, como notado acima, uma resolução do debate sobre o universalismo cristão. A Cristandade original que os germânicos encontraram continha muitas tendências universalistas, adaptadas e reforçadas pelos povos desenraizados e pelo tecido social em desintegração do final do império, mas graças à germanização esses elementos foram depressa suprimidos ou silenciados e aquilo que conhecemos como a Cristandade histórica da era medieval ofereceu-nos uma religião, ética e mundividência que consolidou aquilo que hoje conhecemos como valores conservadores_ hierarquia social, lealdade à tribo e território( sangue e terra), aceitação do mundo como é em vez da sua rejeição e uma ética que valoriza o heroísmo e o sacrifício militar. Ao ser germanizada a Cristandade foi essencialmente reinventada na fé dinâmica que animou a civilização europeia por mais de mil anos.
A resposta de Russel à questão sobre a cristandade é que a Cristandade é tanto a raiz do bolchevismo( na sua primeira fase universalista e não-ocidental) e um pilar de estabilização social e ordem( através dos valores e mundividência que assimilou pelo contacto com os antigos indo-europeus). Através da maior parte da sua história prevaleceu a última concepção de Cristandade, mas hoje, como defende Russel nas últimas páginas do seu trabalho, os inimigos da herança europeia_ o que ele chama “a fusão religiosa-cultural euro-cristã”_ começaram a triunfar dentro das fileiras cristãs. “A oposição a esta fusão, especialmente porque pode interferir com noções de universalismo e ecumenismo, foi expressa em vários dos documentos do Concílio Vaticano II”, e ele vê o mesmo tipo de oposição à influência medieval germânica nos vários movimentos de reforma na história da Igreja, incluindo a reforma protestante, que sempre exigiu um regresso à Igreja primitiva, isto é, à Cristandade pré-germânica. É precisamente esta rejeição da herança indo-europeia que pode ter levado muitos cristãos de ascendência europeia a rejeitar o Cristianismo e a abraçar formas alternativas de paganismo que positivamente afirmam as suas raízes raciais e culturais.
No que quer que seja que a Cristandade primitiva ou verdadeira Cristandade ou Cristandade histórica tenha acreditado ou ensinado, o que está indiscutivelmente a acontecer hoje em dia é a extirpação deliberada do legado europeu da Cristandade pelos seus inimigos no seio das igrejas. A Cristandade institucional que floresce actualmente já não é a mesma religião que foi praticada por Charlemagne e seus sucessores e já não pode apoiar a civilização que construíram. De facto, a Cristandade organizada de hoje é o inimigo da Europa e da raça que a criou.
Samuel Francis
E agora talvez eu devesse manter o silêncio, talvez não devesse dar armas aos inimigos, talvez não devesse ser intransigente, mas ainda assim não resisto a comentar um pouco mais.
Realço as partes do texto por mim engrossadas:
Dadas as contradições entre a ética e visão do mundo cristãs e as da cultura indo-europeia dos povos germânicos, a única táctica que os cristãos poderiam usar seria a de parecer adoptar valores germânicos
Parecer - fingimento.
Salvas as devidas distâncias, isto parece o PCP a dizer que gosta muito do povo, defende as identidades e as tradições, etc..
Este parecer foi pura e simplesmente uma aldrabice - um cavalo de Tróia. Um cavalo de Tróia destinado a enganar os ferozes e leais mais ingénuos Germânicos.
E o resultado?
Volto a citar:
Através da maior parte da sua história prevaleceu a última concepção de Cristandade, mas hoje, como defende Russel nas últimas páginas do seu trabalho, os inimigos da herança europeia_ o que ele chama “a fusão religiosa-cultural euro-cristã”_ começaram a triunfar dentro das fileiras cristãs.
E cito também,
No que quer que seja que a Cristandade primitiva ou verdadeira Cristandade ou Cristandade histórica tenha acreditado ou ensinado, o que está indiscutivelmente a acontecer hoje em dia é a extirpação deliberada do legado europeu da Cristandade pelos seus inimigos no seio das igrejas.
Em suma: o veneno que lá estava dentro, no coração da Cristandade, nunca foi eliminado.
Pelo contrário, foi só disfarçado por um lado, neutralizado por outro - mas, como lá esteve sempre, tinha de vir ao de cima e veio.
Uma religião ou é real ou não.
Se é real, baseia-se nos seus fundamentos.
JC foi um judeu universalista, não foi um guerreiro germânico.
Portanto, quem é cristão acaba por ter de enfrentar a importância da verdade.
De facto, camaradas, é difícil. Sei bem a dificuldade de enfrentar o medo de estar a comprometer a alma para toda a eternidade, bem como uma espécie de complexo de culpa quase inconsciente de estar a abandonar um «homem bom que morreu por nós».
Mas, se fosse fácil, que mérito haveria em fazê-lo?...
Ou se gosta da verdade ou não.
Ou se procura a justiça ou não.
E, assim, ao longo dos anos, à medida que se vai saindo da adolescência, vai-se clarificando a mente e ganhando um autodomínio sobre si próprio.
Deste modo, vai-se obtendo mais capacidade de enfrentar as coisas de frente, uma a uma: e, com calma e um sentido de justiça rígida e integralmente coerente, consegue-se muita coisa - deitar abaixo os medos que nos impingiram (a Igreja é feita por gente muito manhosa... sabem-na toda...), pois terá sentido que um Deus inteiramente bom nos castigue para toda a vida só porque não concordamos com a Sua mensagem?
E sobre Quem morreu para «nos salvar» - mas salvar-nos de quê?
Porventura precisamos de ser salvos da nossa própria natureza? E, se precisamos, porque foi que um Deus omnipotente nos deixou chegar a tanta degradação? Porque nos fez tão imperfeitos?
E se um negro se atirasse do alto de um edifício, dizendo que fazia isso para salvar a humanidade (ou então os extra-terrestres destruíam o planeta, por exemplo), também tínhamos de lhe estar eternamente gratos?
Lá bem intencionado, seria ele, mas, e depois?...
O essencial, mais importante do que tudo, é isto e sempre isto - porque é que havemos de pactuar com uma invasão espiritual semita, continuando a desprezar os Deuses dos nossos próprios ancestrais?
Ora cá vai o artigo, da autoria de Samuel Francis, começando logo com uma afirmação que »:Fernando Pessoa também fez (num texto intitulado «A invasão negra do Christismo»):
“A teologia cristã é a raiz do bolchevismo”, escreveu Oswald Spengler há muitos anos. O que ele queria dizer era que a defesa na Cristandade de ideias como universalismo, igualitarismo, paz, irmandade mundial e altruísmo universal ajudaram a estabelecer e a legitimar a ética e política invocadas pelos socialistas e comunistas .Socialistas e comunistas, contudo, não concordam sempre, e é por isso que outro pensador germânico, Karl Marx, afirmou que a religião é na realidade uma força conservadora, o ópio das massas, a droga que impede que os trabalhadores do mundo se rebelem contra as suas classes inimigas.
Ambos estes “pesos-pesados” teutónicos poderiam ter beneficiado da leitura de “The Germanization of Early Medieval Christianity” de James C. Russel, já que fala, pelo menos indirectamente, da tensão entre as suas diferentes visões do Cristianismo, diferenças que continuam a ser reflectidas nas disputas politicas e ideológicas na direita europeia e americana actualmente. A principal questão na controvérsia é esta: É a Cristandade uma força que ajuda ou dificulta os esforços da direita para defender o modo de vida ocidental? Cristãos à direita argumentam que o seu empenho religioso é fundamental para a civilização ocidental, enquanto pagãos e secularistas à direita (especialmente na Europa) argumentam, com Spengler, que a Cristandade desmorona o Ocidente forçando um universalismo que rejeita raça, classe, família e até nação.
Russel, que detém um doutoramento em teologia histórica pela Universidade de Fordham e ensina na faculdade de Saint Peter, não responde propriamente à questão, mas o seu muito estudado livro sugere uma resposta. A sua tese é a de que a Cristandade inicial floresceu no decadente, desenraizado e alienado mundo do final da antiguidade precisamente porque foi capaz de apelar a vários sectores oprimidos e insatisfeitos da população_ escravos, proletários urbanos, mulheres, intelectuais, aristocratas frustrados e os estranhos idealistas repelidos pelo patológico materialismo, brutalidade e banalidade da época.
Mas quando os missionários cristãos tentaram apelar aos invasores germânicos invocando o universalismo, pacifismo e igualitarismo que havia atraído os excluídos habitantes do império, falharam. Isso sucedeu porque os germânicos praticavam uma religião “folk”, que reflectia homogeneidade étnica, hierarquia social, gloria militar e heroísmo, com “ parâmetros de conduta ética…derivados de um estímulo sócio-biológico para a sobrevivência de grupo através do altruísmo no seio do grupo”. A religião e sociedade germânica aceitavam o mundo como ele era de facto enquanto a Cristandade helénica rejeitava o mundo, reflectindo a influência das religiões e éticas orientais. Por germânicos, deve notar-se, Russel não se refere aos modernos habitantes da Alemanha mas antes aos “Godos, Francos, Saxões, Alanos, Borgonheses, Suevos e Vândalos, mas também os povos viking da Escandinávia e os povos anglo-saxónicos da Grã-Bretanha”, com a excepção dos celtas e eslavos, germânicos significa então quase a mesma coisa que “europeus” propriamente ditos.
Dadas as contradições entre a ética e visão do mundo cristãs e as da cultura indo-europeia dos povos germânicos, a única táctica que os cristãos poderiam usar seria a de parecer adoptar valores germânicos e afirmar que os valores cristãos seriam realmente compatíveis com os primeiros. O grosso do estudo de Russel mostra como este processo de acomodação teve lugar no curso de cerca de quatro séculos. Os santos e o próprio Cristo foram representados como heróicos germânicos, tanto os festivais como os locais sagrados na antiga cultura germânica foram discretamente tomados pelos cristãos como seus, palavras e conceitos com significados e conotações religiosas foram subtilmente redefinidos em termos da nova religião. Ainda assim o resultado final não foi a conversão dos germânicos à Cristandade que tinham inicialmente encontrado, mas antes que a aquela forma de Cristandade foi germanizada, adoptando muitos dos valores indo-europeus que a antiga religião pagã havia celebrado.
Russel sugere, como notado acima, uma resolução do debate sobre o universalismo cristão. A Cristandade original que os germânicos encontraram continha muitas tendências universalistas, adaptadas e reforçadas pelos povos desenraizados e pelo tecido social em desintegração do final do império, mas graças à germanização esses elementos foram depressa suprimidos ou silenciados e aquilo que conhecemos como a Cristandade histórica da era medieval ofereceu-nos uma religião, ética e mundividência que consolidou aquilo que hoje conhecemos como valores conservadores_ hierarquia social, lealdade à tribo e território( sangue e terra), aceitação do mundo como é em vez da sua rejeição e uma ética que valoriza o heroísmo e o sacrifício militar. Ao ser germanizada a Cristandade foi essencialmente reinventada na fé dinâmica que animou a civilização europeia por mais de mil anos.
A resposta de Russel à questão sobre a cristandade é que a Cristandade é tanto a raiz do bolchevismo( na sua primeira fase universalista e não-ocidental) e um pilar de estabilização social e ordem( através dos valores e mundividência que assimilou pelo contacto com os antigos indo-europeus). Através da maior parte da sua história prevaleceu a última concepção de Cristandade, mas hoje, como defende Russel nas últimas páginas do seu trabalho, os inimigos da herança europeia_ o que ele chama “a fusão religiosa-cultural euro-cristã”_ começaram a triunfar dentro das fileiras cristãs. “A oposição a esta fusão, especialmente porque pode interferir com noções de universalismo e ecumenismo, foi expressa em vários dos documentos do Concílio Vaticano II”, e ele vê o mesmo tipo de oposição à influência medieval germânica nos vários movimentos de reforma na história da Igreja, incluindo a reforma protestante, que sempre exigiu um regresso à Igreja primitiva, isto é, à Cristandade pré-germânica. É precisamente esta rejeição da herança indo-europeia que pode ter levado muitos cristãos de ascendência europeia a rejeitar o Cristianismo e a abraçar formas alternativas de paganismo que positivamente afirmam as suas raízes raciais e culturais.
No que quer que seja que a Cristandade primitiva ou verdadeira Cristandade ou Cristandade histórica tenha acreditado ou ensinado, o que está indiscutivelmente a acontecer hoje em dia é a extirpação deliberada do legado europeu da Cristandade pelos seus inimigos no seio das igrejas. A Cristandade institucional que floresce actualmente já não é a mesma religião que foi praticada por Charlemagne e seus sucessores e já não pode apoiar a civilização que construíram. De facto, a Cristandade organizada de hoje é o inimigo da Europa e da raça que a criou.
Samuel Francis
E agora talvez eu devesse manter o silêncio, talvez não devesse dar armas aos inimigos, talvez não devesse ser intransigente, mas ainda assim não resisto a comentar um pouco mais.
Realço as partes do texto por mim engrossadas:
Dadas as contradições entre a ética e visão do mundo cristãs e as da cultura indo-europeia dos povos germânicos, a única táctica que os cristãos poderiam usar seria a de parecer adoptar valores germânicos
Parecer - fingimento.
Salvas as devidas distâncias, isto parece o PCP a dizer que gosta muito do povo, defende as identidades e as tradições, etc..
Este parecer foi pura e simplesmente uma aldrabice - um cavalo de Tróia. Um cavalo de Tróia destinado a enganar os ferozes e leais mais ingénuos Germânicos.
E o resultado?
Volto a citar:
Através da maior parte da sua história prevaleceu a última concepção de Cristandade, mas hoje, como defende Russel nas últimas páginas do seu trabalho, os inimigos da herança europeia_ o que ele chama “a fusão religiosa-cultural euro-cristã”_ começaram a triunfar dentro das fileiras cristãs.
E cito também,
No que quer que seja que a Cristandade primitiva ou verdadeira Cristandade ou Cristandade histórica tenha acreditado ou ensinado, o que está indiscutivelmente a acontecer hoje em dia é a extirpação deliberada do legado europeu da Cristandade pelos seus inimigos no seio das igrejas.
Em suma: o veneno que lá estava dentro, no coração da Cristandade, nunca foi eliminado.
Pelo contrário, foi só disfarçado por um lado, neutralizado por outro - mas, como lá esteve sempre, tinha de vir ao de cima e veio.
Uma religião ou é real ou não.
Se é real, baseia-se nos seus fundamentos.
JC foi um judeu universalista, não foi um guerreiro germânico.
Portanto, quem é cristão acaba por ter de enfrentar a importância da verdade.
De facto, camaradas, é difícil. Sei bem a dificuldade de enfrentar o medo de estar a comprometer a alma para toda a eternidade, bem como uma espécie de complexo de culpa quase inconsciente de estar a abandonar um «homem bom que morreu por nós».
Mas, se fosse fácil, que mérito haveria em fazê-lo?...
Ou se gosta da verdade ou não.
Ou se procura a justiça ou não.
E, assim, ao longo dos anos, à medida que se vai saindo da adolescência, vai-se clarificando a mente e ganhando um autodomínio sobre si próprio.
Deste modo, vai-se obtendo mais capacidade de enfrentar as coisas de frente, uma a uma: e, com calma e um sentido de justiça rígida e integralmente coerente, consegue-se muita coisa - deitar abaixo os medos que nos impingiram (a Igreja é feita por gente muito manhosa... sabem-na toda...), pois terá sentido que um Deus inteiramente bom nos castigue para toda a vida só porque não concordamos com a Sua mensagem?
E sobre Quem morreu para «nos salvar» - mas salvar-nos de quê?
Porventura precisamos de ser salvos da nossa própria natureza? E, se precisamos, porque foi que um Deus omnipotente nos deixou chegar a tanta degradação? Porque nos fez tão imperfeitos?
E se um negro se atirasse do alto de um edifício, dizendo que fazia isso para salvar a humanidade (ou então os extra-terrestres destruíam o planeta, por exemplo), também tínhamos de lhe estar eternamente gratos?
Lá bem intencionado, seria ele, mas, e depois?...
O essencial, mais importante do que tudo, é isto e sempre isto - porque é que havemos de pactuar com uma invasão espiritual semita, continuando a desprezar os Deuses dos nossos próprios ancestrais?
Porque é que temos de continuar a ter uma religião que afirma que os Judeus é que eram o Povo Eleito?
Os Judeus valiam mais do que os Germanos, mais do que os Romanos, mais do que os Gregos?
Porque é que Jeová há-de valer mais, ou há-de ser levado «mais a sério» do que Júpiter ou do que Odin ou do que Lug?
E Moisés, vale mais do que Platão?
Quando hesitarem, pensem em tudo isto. E libertem-se do jugo espiritual alienígena.
Naturalmente que não precisamos de andar a dizer isto pela rua fora com megafone e a bandeira do PNR ao lado.
Naturalmente que há camaradas nossos que, por terem sido formados no Cristianismo, são convictos cristãos e, entretanto, não deixam de ser nacionalistas muitíssimo válidos.
Mas, nestes blogues assim, podemos ir clarificando as coisas. Não é preciso dizer todas as coisas a toda a gente ao mesmo tempo. Tudo tem a sua devida altura...
E, independentemente disso, convém que cada um saiba as linhas com que se cose.
PORQUE A VERDADE VEM AO DE CIMA, TAMBÉM OS DEUSES AUTÊNTICOS DA HERANÇA EUROPEIA TÊM DE VOLTAR AO SEU DEVIDO TRONO.
AVÉ JÚPITER - HAIL ODIN
Quando hesitarem, pensem em tudo isto. E libertem-se do jugo espiritual alienígena.
Naturalmente que não precisamos de andar a dizer isto pela rua fora com megafone e a bandeira do PNR ao lado.
Naturalmente que há camaradas nossos que, por terem sido formados no Cristianismo, são convictos cristãos e, entretanto, não deixam de ser nacionalistas muitíssimo válidos.
Mas, nestes blogues assim, podemos ir clarificando as coisas. Não é preciso dizer todas as coisas a toda a gente ao mesmo tempo. Tudo tem a sua devida altura...
E, independentemente disso, convém que cada um saiba as linhas com que se cose.
PORQUE A VERDADE VEM AO DE CIMA, TAMBÉM OS DEUSES AUTÊNTICOS DA HERANÇA EUROPEIA TÊM DE VOLTAR AO SEU DEVIDO TRONO.
AVÉ JÚPITER - HAIL ODIN
Etiquetas: Nacionalismo X Cristianismo, Paganismo
2 Comments:
Olá Caturo
Pedro Caçorino novamente
Como ja reparas-te sou Cristão. E tenho se calhar a detestavel certeza de que o Jesus Cristo é a manifestação Humana do Deus único.
Mas lanço-te novamente um desafio intelectual. E nota bem ... é um desafio à inteligencia, não é um desafio à Fé ! Aqui vai :
Seja qual for a Verdade relativamente ao mistério da Criação, seja ela a que tu pareces proclamar relativamente aos Deuses dos nossos ancestrais Europeus, seja ela o Cristianismo que eu proclamo, não achas que a verdade é só uma, ou seja :
A minha
A tua
... Ou outra
No minimo hás-de conceder que tambem é possivel que a verdade esteja no Cristianismo !
Pela minha parte acho muito útil, mas improvavel que exista um Deus à medida de cada Nação . Isso faz-me lembrar alguns amigos que tenho que afirmam ter " O meu proprio Deus !". Muito útil porque assim só têm de se comprometer perante esse Deus pessoal e à medida das suas propriass conveniencias.
Caturo :
Só há uma verdade ( mesmo que não seja a que eu acredito )
Para nós Cristãos, Deus é Universal porque foi o Criador de todas as coisas, e na Revelação diz-nos que é o Criador e Destruidor das Nações.
Por isso a Nação e o Nacionalismo,são ideias Universais e não Universalistas, e são uma coisa boa porque estavam nos planos do Criador.
Ele Quis que Portugal existisse e tem para Portugal um projecto singular, assim os Portugueses saibam reconhece-la. Por isso nenhum Homem nem nenhum governo nem nenhuma organização pode destruir Portugal, nem nenhuma Nação, sem o consentimento de Deus.
Deus não é dos Judeus!
Manifestou-se neles, ou seja, elegeu-os, apenas porque foram eles que o reconheceram como único.
O proprio Jesus Cristo tambem afirmou que " ... eu não vim para vós, (leia-se Judeus ), mas para todos os Povos da Terra" .
Foi aliás por isso que os Judeus, na lógica Nacionalista de Deus como exclusivo da sua Nação, o quiseram Matar.
E não deixa de ser verdade que os Romanos na pessoa de Pilatos bem tentaram evitar mata-lo.
E também não deixam de ser proféticas, e misteriosas, as palavras escritas no evangelho de que " por o terem feito o meu sangue cairá sobre vós e a vossa descendencia " ; ou noutra passagem onde se afirma que por terem morto o messias, serão os Judeus espalhados por toda a terra, sem term uma Pária onde viver - a não ser próximo do fim dos tempos"
Se calhar são tudo Mitos, Lendas e Narrativas - Mas eu acredito que fazem mais sentido que a lógica Pagã e/ou Politeísta .
Saudações Nacionalistas
( ... e cordiais )
Pedro
Ora Viva, Pedro Caçorino.
Dizes que a Verdade é só uma. Mas Verdade a respeito de quê?
Enfim, concedamos que há uma Verdade Última. Mas porque é que é essa Verdade Última há-de ser vista apenas por um prisma?
Uma religião não é a Verdade Última - é, na melhor das hipóteses, um caminho para chegar à Verdade Última.
Mas pode haver várias vias para a Verdade Última, ou não?
E porque é que a Verdade Última há-de implicar a existência de um só Deus?
Os cristãos dizem que só o seu Deus é verdadeiro e que todos os outros ou são falsos ou demónios.
Mas com que direito afirmam isto?
Quanto a haver um Deus ou vários Deuses para cada nação, ou por cada etnia, porque não?
O facto de ser ou não conveniente, não é argumentação a favor da sua legitimidade.
Dizes que a Nação é universal porque foi criada por Deus?
Acreditas que Portugal tem uma missão em concreto. Eu, não. Não vejo evidência nenhuma disso, nem tampouco necessidade de tal coisa.
Afirmas depois que Deus não é dos Judeus. Mas esse Deus de que falas, é apenas e somente o Deus dos Judeus que, a dada altura, resolveu fazer-Se universal.
Mas continua a ser o Deus de Israel, revelado no Antigo Testamento.
Todo o cristão considera que o Antigo Testamento é verdade divina.
Ora aí, o único Deus é o de Israel.
Assim, os cristãos acreditam que o Deus judaico, Jeová, é verdadeiro, e os Deuses dos outros povos, tais como Júpiter, Odin, Lug, não o são.
Assim, os Deus dos cristãos é de facto o dos Judeus, e os cristãos acreditam que o seu Deus único só se revelou aos Judeus, isto até ao nascimento de outro judeu, JC..
Quanto a religiões monoteístas, também havia o Zoroastrismo. Aí, o Deus também é único - Ahura Mazda ou Ormuzd. Mas nenhum cristão acredita na existência de tal Divindade.
Jesus queria ser de todo o mundo.
Mas o facto de um judeu internacionalista declarar que quer ser de todo o mundo, pode obrigar alguém a reconhecer tal judeu como Deus único?
Chega um alienígena e diz «Deixem lá os vossos Deuses nacionais, prestem culto mas é a mim». É legítimo obedecer-lhe?
Quanto ao que acontece ou deixa de acontecer aos Judeus, é coisa de importância secundária. Considerar que os Judeus são ou foram o povo eleito, e que depois renunciaram a JC, etc., é dar-lhes mais importância do que eles têm: é pactuar, directa ou indirectamente, com a sua forma de ver o mundo, por assim dizer, é considerá-los como um povo em especial. E eles, para um nacionalista europeu, são um povo como outro qualquer, um povo alienígena, mais ou menos arrogante, com o qual partilhamos a pertença à mesma raça caucasóide. Mas nada mais.
Saudações Nacionais
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