terça-feira, junho 28, 2005

QUEM TEM MEDO DA LIBERDADE?

A comunagem está de todo. O PCP já andou outra vez a dar vazão ao seu cagaço, que, de resto, é comum a todas as forças políticas de cariz universalista perante todo e qualquer ressurgir do Nacionalismo.
Refiro-me a esta notícia do Diário Digital/Lusa, publicada no Forum Nacional:
«O PCP exigiu esta quinta-feira ao Governo explicações sobre a «inacção» em relação à existência e manutenção de sites «difusores de ideias racistas e xenófobas» na Internet, defendendo que «não pode haver tolerância» para com esses valores.
«A acção do Martim Moniz, no passado sábado, estava envolta numa perigosa nuvem de racismo e xenofobia e exigem-se explicações do Governo sobre a inacção que se verifica a que se mantenham sítios na net difusores de ideias e valores que atentam contra a Constituição da República», refere o grupo de trabalho do PCP para a imigração e minorias étnicas em comunicado.
Para os comunistas, «não pode haver tolerância para com ideias racistas e xenófobas».


Os nervos da escumalha cedem facilmente... basta que a peneira com que escondem o Sol seja um pouco mais chamuscada do que é costume, para que percam as estribeiras e lhes venha ao de cima aquela natural cobardia argumentativa e fanatismo ideológico que fazem de tal gentalha aquilo que sempre foram: esbirros totalitários, arautos de um projecto de massificação, castração, domesticação e finalmente eliminação de todos os povos, pela diluição, de modo a criar «o Novo Homem», a saber, a massa anónima castanha, qual monstro de Frankenstein criado com os restos de outros seres humanos (isto é, de outros povos).

O azar do PCP, e de todos os que como eles queriam acabar com a voz nacionalista na internet, é que os sites que os incomodam, estão sediados nos Estados Unidos, onde as leis são outras, porque lá pode-se defender toda e qualquer ideologia...
Enfim, e viva a Liberdade de expressão... a América pode exercer, em muitos casos, uma influência nociva, mas se não fosse a mentalidade livre que os Americanos partilham com os seus antecessores Ingleses, não podíamos estar aqui a inquietar os saudosos da foice e do martelo. É preciso louvar a mentalidade anglo-saxónica, nisto mais directamente herdeira do verdadeiro carácter indo-europeu do que aquela que vigora entre os Latinos de hoje, que, talvez demasiadamente influenciados por fluxos doutrinários de raiz tipicamente mediterrânica, não lidam bem com a liberdade dos outros. De facto, enquanto as democracias de cariz anglo-saxónico sempre puseram a tónica na Liberdade, enquanto as democracias de modelo francês preferiram dar prioridade à Igualdade, com sacrifício da Liberdade se preciso fosse.
Entretanto, também há uma corrente ideologicamente intolerante, apologista da censura «contra o racismo!» a percorrer as terras de língua inglesa... os tentáculos da Nova Inquisição são longos.
De qualquer modo, pelo menos por enquanto, a situação é esta: a ralé esquerdista, que adora poder calar quem discorda das suas ideias (vícios antigos, custam a morrer, ou acompanham o viciado ao seu túmulo), tem de gramar o facto de que ainda há no mundo quem os não deixe impor a sua abjecta censura.

O mais curioso é que existe por aí muito bem-pensante que considera que o PCP lutou «pela liberdade» em Portugal, quando o partido da foice e do martelo estalinista mais não fez do que tentar destruir uma ditadura patriótica para instituir um totalitarismo apátrida - e a sua vitória teria significado um pulo da frigideira para o fogo.

Enfim, mesmo correndo sério risco de parecer repetitivo, não posso deixar de recordar, novamente, a quadra que o imortal bardo Rodrigo Emílio dedicou aos inimigos do Nacionalismo:

E àqueles que não gostam
De nos ver de braço ao alto
Temos só de lhes dizer
Que vão ter de viver
Em eterno SOBRESSALTO.

Paciência, comunagem. Habituem-se.

7 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Mande-lhes este post para o site deles!

28 de junho de 2005 às 13:42:00 WEST  
Blogger Luis Gaspar said...

O segredo é Nívea deodorant for man. Acredite.

28 de junho de 2005 às 15:07:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Bravo!

Mendo Ramires

28 de junho de 2005 às 18:39:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Isso é tudo muito bonito, mas a verdade é que a "liberdade anglo-saxónica" não deixou de meter os fascistas britânicos na prisão sem julgamento.

NC

28 de junho de 2005 às 21:31:00 WEST  
Blogger Caturo said...

É o que eu digo, NC... corre pelo mundo anglo-saxónico um vento de intolerância...

De qualquer modo, repara que Nick Griffin pôde afirmar, num dia de eleições, que a luta política do BNP era tudo uma questão «disto»(disse ele, apontando para a parte de dentro do braço, fazendo assim referência à cor de pele branca. Em termos científicos, a cor da pele determina-se por meio de um espectrofotómetro, aparelho que determina automaticamente a quantidade de luz reflectida pela superfície interna do braço; também é usado para definir a cor do cabelo).
Em França, por seu turno, Le Pen tem de ter sempre muito cuidado com o seu discurso, dado que o racismo é proibido em França e até já lhe puseram processos em tribunal por causa disso.

29 de junho de 2005 às 01:33:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"apontando para a parte de dentro do braço, fazendo assim referência à cor de pele branca."

Ou simplesmente ao sangue, que passa pelas artérias e veias visíveis na parte de dentro do braço.

29 de junho de 2005 às 12:44:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Parece impossível que num país dito civilizado ainda haja gente como vocês que prega o ódio, a volêncioa pela violência e nada mais do que isso. A vossa filosofia barata, com grandes frases e discursos, não pega. Um dia sereis corridos do seio de pessoas civilizadas.

10 de julho de 2005 às 03:22:00 WEST  

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