domingo, janeiro 16, 2005

INTERPRETAÇÕES DO ISLÃO


Óptimo texto, que confronta os que pretendem dourar a pílula a respeito do Islão, declarando que «tudo depende das interpretações», e os que expõe o Islão tal como ele é, com base em passagens inequívocas do Corão.

Exemplos:

- o Corão declara que o testemunho de uma mulher vale metade do de um homem: «Arranja duas testemunhas, dos teus próprios homens, e se não houver dois homens, então um homem e duas mulheres, de modo a que se uma delas errar, outro a possa corrigir».
(2:282);

- o Corão diz que os maridos devem bater nas suas esposas desobedientes: «Os homens dominam as mulheres porque Allah fez com que um deles excedesse o outro, e porque eles gastam a sua propriedade (para suporte das mulheres). Portanto, as boas mulheres são as obedientes, guardando em segredo aquilo que Allah guardou. E para aquelas das quais temes que se rebelem, admoesta-as e trata de bani-las para uma cama separada, e açoita-as.»(4:34).


E agora, o argumento politicamente correcto do costume:
«Both Ahmed and Awn pointed out that the Qur'an is so complex such that no one can ever claim he has mastered it.»

e a resposta, brilhantemente clara e até bem humorada,

«This is a common dodge. But "beat her" is not really all that complex or hard to understand. This is just an argument designed to snare the unwary and bamboozle them into thinking that there is some secret decoder ring that will turn "beat her" into "give her a hug."


Sobre as relações entre cristãos e muçulmanos,

«"You see contained in the verses, 'fight the Jews and the Christians'," Ahmed said. "Many Christians will pick that up and say you see, Islam is a religion of extremism. They will not see the next line that says, but make peace with them because God prefers peace."
Well, of course, Ahmed. Islam doesn't teach warfare without end or undifferentiated mayhem. It teaches warfare until victory. Then after that one makes peace with the Christians as conquered people, who do not by any stretch of the imagination enjoy the same rights as Muslims do under Islamic law.
»

Isto é, o Islão manda guerrear até à vitória. Só depois da vitória, é que pode tolerar os cristãos, não os massacrando... mas submetendo-os ao imposto que é devido por não serem muçulmanos, claro...


Quanto aos mais interessados em política, recomendo a seguinte passagem:

"I don't think people are anymore pious than they were 50 years ago, that's a lot of baloney. What I do think is people have discovered religious ideology is an enormously effective political tool to mobilize people to do immensely crazy turns and that's very dangerous," he said.
Dr. Awn, multiculturalist though he undoubtedly is, has not succeeded in extricating himself from the deeply ingrained assumptions of Western culture -- as evidenced by his opposition of "political" to "religious." In Islam, as he should know, there is no distinction between the political and religious. To see one is to impose Western categories, the way the "Orientalists" are alleged to do, upon the Islamic world.

But since Islam has from its inception been inherently political, his distinction here is essentially meaningless. Why do these ideologues want to "mobilize people to do immensely crazy turns" in the first place? Why, because they consider it an imperative of their religion. Osama and Co. want to impose Sharia because they believe it is the law of God. Until the non-Muslim world comes to grips with the implications of that, it won't be framing the conflict properly, and will be more vulnerable than it needs to be.


E esta, é a parte final que diz o mais importante:

In essence, these men are pointing out what has been repeatedly pointed out by peace advocates and development planners in the Philippines: The conflict is not caused by religion, but by poverty and all its allied effects.
Why then are jihad terrorists more educated and affluent than others?

"Economic marginalization complicated by cultural marginalization -- manifested by veiled intolerance of the Muslims -- spells unending troubles and a persistent call to separate from which that oppresses them, a situation that remains in Mindanao."
Ah. "Veiled intolerance of Muslims" causes jihad. In other words, non-Muslims cause jihad. How do they do this? Is this not tantamount to saying that jihad arises when Muslims perceive obstacles in the way of the spread of Islam -- a traditional impetus to offensive jihad?


Saliento especialmente esta parte: A guerra santa islâmica aparece quando os muçulmanos percebem que há obstáculos na disseminação do Islão. Onde quer que o Islão seja forte e haja outras tradições religiosas, há guerra: seja no Cáucaso, na Índia, em Caxemira, no Sudão, no sudeste asiático.

Quanto ao resto, já se sabe que urge denunciar a treta politicamente correcta do costume, que consiste em dizer que a violência do «outro» é culpa «nossa»: para os politicamente correctos, a culpa do terrorismo islâmico (e, já agora, da criminalidade das gangues negróides) é da «marginalização» que lhes é imposta pelos Ocidentais.
É o tradicional modo esquerdista de obrigar os Europeus a darem a outra face quando agredidos. Pior: a darem a outra face e, ainda por cima, a culparem-se a si próprios por terem sido agredidos.

É doentio demais, mas existe.


4 Comments:

Blogger vs said...

São os mesmo idiotas que dizem que o Hamas e o Hizbollah são insituições filantrópicas e beneméritas

17 de janeiro de 2005 às 02:17:00 WET  
Blogger Caturo said...

E basta prestar atenção ao que se passa na Índia para se perceber a parvoíce dos ocidentais pró-islâmicos (que, infelizmente, existem em todos os quadrantes políticos).

17 de janeiro de 2005 às 10:04:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"São os mesmo idiotas que dizem que o Hamas e o Hizbollah são insituições filantrópicas e beneméritas"

Isso era o que dizia o antigo Ministro dos Negócios Estrangeiros António Manuel de Mendonça Martins da Cruz: "O Hamas não é um grupo terrorista!...". "Descubra as sete diferenças": Bernardino Soares: "Tenho dúvidas que a Coreia do Norte não seja uma Democracia.", "Em Cuba respeitam-se os Direitos Humanos.". E, digo eu, no PCP os mais novos já aderiram ao BE, pelo menos quanto aos estupefacientes!...


Imperador


Imperador

17 de janeiro de 2005 às 17:49:00 WET  
Blogger Reinserir said...

Não acho possível alguém defender uma ideologia como esta...não têm respeito por ninguém...só por eles próprios...e mesmo assim,só pelos homens!...
Como pode alguém defender pessoas que tratam as mulheres como objectos?
Como pode alguém defender pessoas que lutam para que a nossa cultura acabe???

5 de fevereiro de 2005 às 23:08:00 WET  

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