NACIONALISMO - SOBRE O PASSADO E O FUTURO DA NAÇÃO
Na sua última missiva, ACR, na busca constante de desvalorização da raça e da etnia como fundamentos da identidade nacional, acaba por demonstrar a face verdadeiramente provinciana do seu Nacionalismo: o desprezo para com outras nações europeias, mal disfarçado na seguinte passagem:
« Seríamos hoje menos ainda que Andorra, o Mónaco, o Luxemburgo, mas exactamente a mesma “pura” Nação portuguesa de há mil anos!»
Mas então, Dr. ACR, há nações que valem menos do que outras? Portugal, Castela, Inglaterra, França, Holanda, valem mais do que o Luxemburgo, a Irlanda, a Noruega?
Ora aí está o principal motivo pelo qual certos patriotismos do passado estiveram envolvidos em conflitos militares: porque eram de índole imperialista e supremacista.
ACR acha que um povo, ao ficar no seu devido lugar, no seu espaço territorial, é um povo menor. Das suas palavras sobressai, mais uma vez, o seu instrumentalismo relativamente à Nação: esta só se justifica superiormente, no seu entender, se tiver servido para afirmar um ideal cristão.
E, deste modo, mais uma vez se prova que a doutrina de ACR é verdadeiramente provinciana – e, por conseguinte, nada pode ter a ver com um futuro possível para a Nação e para o resto do Ocidente.
Entrementes, tece considerações sobre a impossibilidade de que os feitos lusos sejam produto de alguma «pureza» racial (ninguém falou em purezas a não ser ele mesmo). Enfim, especulações anti-raciais que não vêm ao caso – são meramente gratuitas.
Acusa-me, depois, de «me meter com o Cristianismo»(sic), quando o que de facto se passou foi que ACR tentou meter o Cristianismo onde ele não era chamado e eu, naturalmente, apontei esse sectarismo totalitário. Não tomei a iniciativa de atacar a religião do crucificado.
Pergunta, por fim, que Portugal tentaria eu vender aos eleitores portugueses... pois bem, eu exaltaria, como tenho feito, o valor da salvaguarda da identidade, sem a qual não existe sequer Portugal – e, a partir daí, enalteceria o valor de tudo o que é essencial para que uma Nação viva com dignidade: soberania, ordem desde as ruas até à Assembleia, liberdade individual, bem-estar e equanimidade sócio-económica. Um Portugal para os Portugueses, isto é, os filhos de Portugueses, estirpe de raça branca que tem o Português como língua-mãe; um Portugal onde cada qual teria a religião que quisesse; um Portugal onde qualquer cidadão teria o direito de andar em qualquer rua de qualquer bairro do País sem ser molestado por estrangeiros cuja presença fosse provocada pelos beijinhos & abraços ultramarinos de outrora (tempos negros...).
Se quiser mais especificações, terei todo o gosto em dá-las.
Quanto a ACR, que futuro pretenderia para os descendentes dos Descobridores?...
Fica o repto feito.
« Seríamos hoje menos ainda que Andorra, o Mónaco, o Luxemburgo, mas exactamente a mesma “pura” Nação portuguesa de há mil anos!»
Mas então, Dr. ACR, há nações que valem menos do que outras? Portugal, Castela, Inglaterra, França, Holanda, valem mais do que o Luxemburgo, a Irlanda, a Noruega?
Ora aí está o principal motivo pelo qual certos patriotismos do passado estiveram envolvidos em conflitos militares: porque eram de índole imperialista e supremacista.
ACR acha que um povo, ao ficar no seu devido lugar, no seu espaço territorial, é um povo menor. Das suas palavras sobressai, mais uma vez, o seu instrumentalismo relativamente à Nação: esta só se justifica superiormente, no seu entender, se tiver servido para afirmar um ideal cristão.
E, deste modo, mais uma vez se prova que a doutrina de ACR é verdadeiramente provinciana – e, por conseguinte, nada pode ter a ver com um futuro possível para a Nação e para o resto do Ocidente.
Entrementes, tece considerações sobre a impossibilidade de que os feitos lusos sejam produto de alguma «pureza» racial (ninguém falou em purezas a não ser ele mesmo). Enfim, especulações anti-raciais que não vêm ao caso – são meramente gratuitas.
Acusa-me, depois, de «me meter com o Cristianismo»(sic), quando o que de facto se passou foi que ACR tentou meter o Cristianismo onde ele não era chamado e eu, naturalmente, apontei esse sectarismo totalitário. Não tomei a iniciativa de atacar a religião do crucificado.
Pergunta, por fim, que Portugal tentaria eu vender aos eleitores portugueses... pois bem, eu exaltaria, como tenho feito, o valor da salvaguarda da identidade, sem a qual não existe sequer Portugal – e, a partir daí, enalteceria o valor de tudo o que é essencial para que uma Nação viva com dignidade: soberania, ordem desde as ruas até à Assembleia, liberdade individual, bem-estar e equanimidade sócio-económica. Um Portugal para os Portugueses, isto é, os filhos de Portugueses, estirpe de raça branca que tem o Português como língua-mãe; um Portugal onde cada qual teria a religião que quisesse; um Portugal onde qualquer cidadão teria o direito de andar em qualquer rua de qualquer bairro do País sem ser molestado por estrangeiros cuja presença fosse provocada pelos beijinhos & abraços ultramarinos de outrora (tempos negros...).
Se quiser mais especificações, terei todo o gosto em dá-las.
Quanto a ACR, que futuro pretenderia para os descendentes dos Descobridores?...
Fica o repto feito.
1 Comments:
Quatro exemplos: a Helénia, a Ilíria, a Trácia e a Dácia: a 1.ª resistiu sempre às invasões e conserva praticamente todo o seu território de origem (salvo a parte anexada pela Turquia na infeliz Guerra de 1922-24) e, mais do que isso, é o Grupo Étnico Europeu e Mediterrânico que mais pura conservou, desde sempre, a sua Estirpe; a 2.ª, reduzida de população, face às Invasões Eslavas do século IX, optou por recuar (um pequeno parêntesis para os Ilírios falantes latinos da Dalmácia, que desapareceram por essa época, ou forma absorvidos), acantonando-se então na actual Albânia para ficarem mais concentrados e melhor defendidos, donde avançaram mais tarde, recuperando o Kosovo; a 3.ª deixou-se invadir pelos Búlgaros e, sendo também pouco numerosa, hoje pouco mais resta do que 10% do seu sangue na Nação Búlgara, sangue esse que, aliás, até pode provir de cruzamentos anteriores com populações Eslavas (tanto mais que quando chegaram, não o sendo, já falavam uma língua eslava), pois estes são de origem Étnica comum com os Trácios; a 4.ª deixou sempre entrar toda a merda que por lá aparecia: eram Arianos, deixaram entrar Celtas (Mediterrânicos) (que lhes deram a língua em períodos recuados), Romanos, Visigodos, Hunos, Hérulos, Gépidas, Avaros, Eslavos, Búlgaros, Turcos, Mongóis, etc, etc, etc, e mais tarde até Húngaros (que ocuparam a maioria da Transilvânia), Alemães (que colonizaram Regiões daquele Leste desde o século XIII), Gregos, Judeus, Ciganos, de maneira tal que pouco ou nada resta do original por aquelas paragens!...
Imperador
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