segunda-feira, novembro 08, 2004

A CRIMINALIDADE

A criminalidade sobe a olhos vistos, e a maioria da população nacional permanece apática, amorfa, limitando-se, em grande parte dos casos, ao simples desabafo «contra a situação» num grupo de amigos. De resto, continua a fazer a mesma vida que antes, a votar nos mesmos partidos, que são precisamente aqueles que mais culpa têm pelo presente estado de coisas. Só a custo acorda, mas o relógio despertador já toca há muito.

É por isso que se torna essencial fazer cada vez mais barulho para acordar as gentes que estão ainda adormecidas, ou por indiferença, ou por simples desconhecimento, desconhecimento esse do qual é culpada a comunicação sucial, que, a mais das vezes, esconde do povo as verdadeiras causas da imigração, ocultando, propositadamente, a identidade racial de muitos dos criminosos mais violentos e que mais transtornos causam à população portuguesa - e esconde com a motivação, declarada, de que «a identidade racial não tem nada a ver com o crime em si, porque nenhuma raça é criminosa por natureza».

Se se escavar mais a fundo nessa justificação, encontra-se, sem dificuldade, a verdadeira razão de a maioria dos jornalistas não mencionar a raça dos criminosos: é que os sectores político-ideológicos aos quais pertencem esses jornalistas, fazem questão de acabar com a «ideia-feita» de que «negro» é igual a «criminoso». O que pretendem, de facto, é dar notícias sem alimentar a renitência que o povo possa ter relativamente aos imigrantes.

Significa isto, na verdade, que a intenção dos líderes ideológicos dessa maioria de jornalistas é enfiar quantos imigrantes consigam dentro da Europa até ao ponto em que não seja possível voltar atrás e o continente europeu se torne, definitivamente, num pedaço de terra dominado pela mulataria.

Até lá (e sobretudo nessa altura...) os povos europeus sofrerão cada vez mais com a vinda crescente de imigrantes de origem não europeia. Quem anda nas ruas das grandes cidades, sabe que isto é verdade: à medida que aumenta o número de negros, aumenta o nível da criminalidade violenta. Mas muitos dos que o sabem, preferem calar, sofrer em silêncio, porque o sistema que domina os países, subtilmente totalitário, faz crer, por meio de propaganda política maciça da qual são arautos os mé(r)dia, faz crer, dizia, que quem não quer imigrantes de outras raças, é racista, logo, é nazi, logo, é mau, logo, é conivente dos campos de concentração, logo, vai ter um merecido fim trágico, miserável... e as pessoas, em muitos casos, têm medo de dizer o que pensam em público, porque acreditam mesmo que, ao seu redor, toda a gente condena o racismo. É uma técnica totalitária bem descrita por Ernst Jünger, na sua obra «Um Passo Na Floresta». Toda a gente, ou pelo menos muita gente, pode ver que o rei vai nu, mas tem medo de o dizer em voz alta. Este poder de sugestão é tão forte que há até muitos nacionalistas, pelo menos em Portugal, que pensam que a maioria adora os negros e a imigração.

E contudo, quem ouvir o povo para lá da cortina de ferro e teias de aranha urdidas pelo aparelho ideológico internacionalista, sabe que as pessoas, as pessoas comuns e de bom senso, não aprovam aquilo que os senhores do sistema estão a fazer ao Ocidente.

Ao medo da repressão acima citado, junta-se, como factor inibidor da acção contra a imigração, o individualismo quotidiano burguês, de quem ama a sua segurançazinha de todos os dias e que se borrifa para o que acontece ao vizinho e sobretudo ao compatriota que mora atrás do sol posto - o que aconteceu aos outros, não vai acontecer ao indivíduo, seguro da sua pacata rotina diária, habituado que está a saber que a rotina acaba por vencer todas as revoluções e violências momentâneas... e, um dia, o indivíduo é assaltado, ou até mortalmente agredido, e os outros, convencidos da segurança da sua rotina, não mexerão uma palha para o ajudar, convencidos da sua segurança.

E, a pouco e pouco, a burguesa rotina pacata irá mudando, lenta mas inexoravelmente, para uma burguesa rotina pacata humilhante e aviltante, caracterizada por um ambiente de medo e sujeição a senhores do crime de origem estrangeira - ah, mas o ser humano adapta-se a tudo, o carioca que o diga, vivendo num Rio de Janeiro onde há áreas da cidade controladas por criminosos... e as crianças da primária e da secundária também o podem dizer, quando sabem que levam bordoada e enxovalhos todos os dias dos ganguezinhos, mas lá se vão habituando, depois até mudam a indumentária para parecerem menos brancos e mais negros (o estilo dito «dread», com roupas largas e bonés com a pala virada para trás) e evitam uma determinada rua ou um determinado local, e lá vão vivendo, na sombra, e de cabeça baixa... Vernaculamente falando, diz o povo que quem muito se agacha, vê-se-lhe o rabo. É, ao fim ao cabo, um problema de desleixo ético. E, infelizmente, o maior inimigo do Povo Português sempre foi o seu próprio desleixo, como já Eça de Queiroz dizia.

Contra o desleixo, só conheço a galvanização do espírito. E só a galvanização do espírito pode preparar para o combate político pelo solo e pelo sangue, nas escolas, nas ruas, nos transportes públicos, nas urnas de voto, nas universidades, na internet, nas mentes.



GNR: subida de 3,5 por cento nos crimes registados no primeiro semestre
RAPTOS AUMENTAM 52%
A criminalidade na área da GNR está a aumentar. No primeiro semestre do corrente ano foram participados àquela polícia 96 840 crimes, mais 3268 do que em relação ao mesmo período do ano transacto. Um aumento de 3,5 por cento. Um dos crimes que mais subiu (52 por cento) foi o rapto, sequestro e tomada de reféns, com 108 ocorrências (mais 37).

Entre 1 de Janeiro e 30 de Junho deste ano, a GNR registou um total de 96 840 crimes ocorridos no Continente. Mais 3268 que em igual período do ano passado.
Outra subida em flecha pertenceu ao jogo ilegal, com 336 ocorrências (mais 197), e em menor dimensão ao abuso sexual, com 154 situações (mais 15).
Os dados da GNR, a que o CM teve acesso, revelam ainda que o Algarve foi a região do País com o maior aumento de crimes em termos percentuais (15,9%), seguindo dos distritos de Viana do Castelo (7,5%) e Leiria (5,9%). Por sua vez, os distritos de Viseu, Évora, Coimbra e Portalegre foram os únicos a registar quebras dos índices de criminalidade, com diminuições entre os 5,4 e o 1,1%. Aliás, esta última região do Alentejo registou mesmo o menor número de crimes no País (1225), seguido de Bragança com 1259.
Segundo a GNR, foram cometidos no continente 96 840 crimes, dos quais 51 609 foram contra o património (furtos, roubos, abuso de confiança, extorsão e burla), 23 077 contra as pessoas (homicídios, maus tratos, injúrias, violações e abuso sexual de menores), 11 460 contra a vida em sociedade (falsificação, incêndios, poluição, terrorismo e condução perigosa), 9063 de legislação avulsa (tráfico de droga, crimes fiscais, fraude e emissão de cheques sem provisão), 1629 contra o Estado (desobediência, violação do segredo de Justiça e corrupção) e dois contra a paz e humanidade (torturas e discriminação social).

ROUBOS A BANCOS
Destes números destaca-se a diminuição em 79% dos roubos em bancos (de 42 casos passaram a nove) e de 61,9% do furto de obras de arte. Contudo, esta força de segurança recebeu mais 17,3% de queixas de abuso de confiança. Nos crimes contra o património salienta-se ainda o elevado número de furtos em veículos (11442), o que significa um acréscimo de oito por cento, e um aumento de furtos de viaturas de 6798 para 6845.
Entre Janeiro e Junho de 2004, a GNR detectou 7970 crimes por condução de viatura com taxa igual ou superior a 1,2 gramas de álcool por litro de sangue, 1394 por fogo posto em floresta e 9838 por ofensas à integridade física.

RAPTAVA E ASSALTAVA
Nestas estatísticas entra o caso de cinco homens e uma mulher, com idades entre os 21 e os 37 anos, detidos em Junho em Valpaços pelo rapto e assalto a um casal alemão. Este encontrava-se numa caravana quando o grupo apareceu, mantendo-o refém enquanto lhe extorquia cartões de crédito e outros bens.
O alegado cabecilha do grupo, Sérgio Borges, 37 anos, encontrava-se na altura em liberdade condicional pela tentativa de violação de duas mulheres. A ele foram já atribuídos 60 crimes "por encomenda".

strong>"PROBLEMA DA IMIGRAÇÃO"
O escalar da criminalidade no distrito de Faro nos primeiros seis meses de 2004 é justificado pelo governador civil devido ao elevado número de imigrantes residentes na região, ao combate do tráfico de estupefacientes e à intensificação da fiscalização e reforço de efectivos.
"A seguir à zona da Grande Lisboa, o distrito de Faro é o segundo com maior número de imigrantes residentes. O desemprego e a exclusão social levam as pessoas a cometer crimes e a optar pela marginalidade", referiu o governador Valentim Rosado.


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