VIOLÊNCIA COMETIDA POR UMA MINORIA
A ciganada aprecia queixar-se do racismo dos Portugueses, mas desde sempre que muita da sua gente se porta mal, com uma arrogância por vezes revoltante que chegou já a motivar acções colectivas como a que a população de Oleiros levou a cabo contra a comunidade cigana da zona, pondo-a em respeito.
Na generalidade dos casos, os próprios ciganos é que não querem ser integrados na sociedade portuguesa - e ainda bem. É deixá-los estar à distância.
Mas o que têm sem dúvida de saber, a todo o momento, é que o País não é deles - é dos Portugueses.
Quando sentem as costas quentes (têm famílias numerosas e muito solidárias entre si, sendo nisso um bom exemplo), ou quando, com o seu instinto de predadores selvagens, detectam alguma fraqueza da parte de quem lhes aparece à frente, ei-los que abusam, ostentando um peito cheio de arrogância e provocação.
Quando, pelo contrário, estão na mó de baixo, fazem-se mui humildes e desgraçadinhos.
É estratégia.
Mas talvez não seja só estratégia - quer-me parecer que é algo de muito sincero neles. É, efectivamente, uma questão de mentalidade: eles pensam mesmo que as coisas devem ser assim, isto é, os fortes devem ser impositivos e os fracos devem submeter-se.
E, por isso, acabam por só entender a linguagem da força. Têm pois de ser mantidos no seu lugar.
Não instigo a quaisquer acções de violência contra os ciganos.
Há no entanto algo que tem de ser garantido, sem apelo nem agravo - a dignidade e a segurança dos Portugueses estão acima de tudo. Não podem em caso algum ser postas em causa.
Incidente - pais de aluno de etnia cigana provocam desacatos em Portimão
PROFESSORAS AGREDIDAS
Duas professoras da Escola EB 1 da Coca Maravilhas, em Portimão, receberam ontem tratamento hospitalar depois de terem sido agredidas pelos pais de um aluno de etnia cigana, o qual recebera uma repreensão por atingir um colega numa orelha com um guarda-chuva.
As professoras da escola da Coca Maravilhas foram assistidas no Hospital do Barlavento
“Foi uma situação de todo inesperada. Ainda estou muito nervosa”, referiu Maria de Fátima Mogo, atingida por socos e pontapés, tendo sofrido contusões diversas no corpo. A sua colega, Carla Silva, também apresentava várias nódoas negras e perdeu algum cabelo, pois “puxaram-no com força.” Assistidas no Hospital do Barlavento, ao fim da manhã, as duas professoras, ambas na casa dos 30 anos, tiveram alta algum tempo depois.
Uma fatia de bolo esteve na origem do incidente registado na escola. O aluno de etnia cigana dirigiu-se a uns colegas do último ano que estão a recolher fundos para realizar uma viagem aos Açores, vendendo bolos feitos pelas mães, mas não tinha dinheiro para pagar. Seguiu-se uma troca de palavras entre os jovens (todos entre os oito e nove anos) e o aluno de etnia cigana atingiu um colega com um guarda-chuva, ferindo-o na orelha. Foi chamado a atenção pelo pessoal auxiliar e pela sua professora, depois de a vítima se queixar.
Daí a algum tempo, e segundo as indicações fornecidas à directora da escola, Gisela Lima – que está de férias e só se deslocou para o estabelecimento de ensino depois de lhe comunicarem a ocorrência –, os pais do aluno de etnia cigana introduziram-se no edifício, sem que o porteiro os conseguisse deter, vindo a agredir física e verbalmente a professora Fátima Mogo, na sala, à frente dos seus alunos. Carla Silva tentou ajudar a colega mas foi também atingida.
A PSP tomaria conta da ocorrência, identificando o casal de etnia cigana. As docentes apresentaram queixa contra os agressores, a meio da tarde, o mesmo sucedendo com os pais do jovem atingido na orelha. A actividade escolar regressou à normalidade ainda durante a manhã.
POLICIAMENTO FOI REFORÇADO
A PSP reforçou a vigilância junto à escola da Coca Maravilhas, a pedido dos responsáveis do estabelecimento. Antes já haviam ali ocorrido problemas pontuais que, todavia, não haviam passado de agressões verbais. O problema registado ontem deixou professores e pessoal auxiliar em “estado de choque”, segundo a directora, Gisela Lima. O problema da segurança deverá voltar à baila amanhã, quando a ministra da Educação, Maria do Carmo Seabra, inaugurar uma escola do mesmo agrupamento da Coca Maravilha e na tradicional cerimónia de recepção aos professores na Câmara de Portimão. A escola tem 360 alunos, 60 dos quais de etnia cigana, e situa-se num bairro com conhecidos problemas de ordem social, albergando jovens de 21 nacionalidades.
NÚMEROS ASSUSTADORES
DOCENTES
Em 2003, o número de docentes agredidos foi de 293, um aumento de quase 50%, comparativamente ao ano anterior. Lisboa e Porto são as zonas mais problemáticas.
AUXILIARES
Também os funcionários auxiliares são vítimas da onda de violência nas escolas. O número de agredidos foi de 315 em 2003, mais 35,8% relativamente a 2002.
FURTOS
Os furtos estão a crescer. Em 2003 foram vítimas deste crime 904 alunos, 70 funcionários e 88 professores. As instalações assaltadas foram no total 434 em todo o País.
Fonte
Na generalidade dos casos, os próprios ciganos é que não querem ser integrados na sociedade portuguesa - e ainda bem. É deixá-los estar à distância.
Mas o que têm sem dúvida de saber, a todo o momento, é que o País não é deles - é dos Portugueses.
Quando sentem as costas quentes (têm famílias numerosas e muito solidárias entre si, sendo nisso um bom exemplo), ou quando, com o seu instinto de predadores selvagens, detectam alguma fraqueza da parte de quem lhes aparece à frente, ei-los que abusam, ostentando um peito cheio de arrogância e provocação.
Quando, pelo contrário, estão na mó de baixo, fazem-se mui humildes e desgraçadinhos.
É estratégia.
Mas talvez não seja só estratégia - quer-me parecer que é algo de muito sincero neles. É, efectivamente, uma questão de mentalidade: eles pensam mesmo que as coisas devem ser assim, isto é, os fortes devem ser impositivos e os fracos devem submeter-se.
E, por isso, acabam por só entender a linguagem da força. Têm pois de ser mantidos no seu lugar.
Não instigo a quaisquer acções de violência contra os ciganos.
Há no entanto algo que tem de ser garantido, sem apelo nem agravo - a dignidade e a segurança dos Portugueses estão acima de tudo. Não podem em caso algum ser postas em causa.
Incidente - pais de aluno de etnia cigana provocam desacatos em Portimão
PROFESSORAS AGREDIDAS
Duas professoras da Escola EB 1 da Coca Maravilhas, em Portimão, receberam ontem tratamento hospitalar depois de terem sido agredidas pelos pais de um aluno de etnia cigana, o qual recebera uma repreensão por atingir um colega numa orelha com um guarda-chuva.
As professoras da escola da Coca Maravilhas foram assistidas no Hospital do Barlavento
“Foi uma situação de todo inesperada. Ainda estou muito nervosa”, referiu Maria de Fátima Mogo, atingida por socos e pontapés, tendo sofrido contusões diversas no corpo. A sua colega, Carla Silva, também apresentava várias nódoas negras e perdeu algum cabelo, pois “puxaram-no com força.” Assistidas no Hospital do Barlavento, ao fim da manhã, as duas professoras, ambas na casa dos 30 anos, tiveram alta algum tempo depois.
Uma fatia de bolo esteve na origem do incidente registado na escola. O aluno de etnia cigana dirigiu-se a uns colegas do último ano que estão a recolher fundos para realizar uma viagem aos Açores, vendendo bolos feitos pelas mães, mas não tinha dinheiro para pagar. Seguiu-se uma troca de palavras entre os jovens (todos entre os oito e nove anos) e o aluno de etnia cigana atingiu um colega com um guarda-chuva, ferindo-o na orelha. Foi chamado a atenção pelo pessoal auxiliar e pela sua professora, depois de a vítima se queixar.
Daí a algum tempo, e segundo as indicações fornecidas à directora da escola, Gisela Lima – que está de férias e só se deslocou para o estabelecimento de ensino depois de lhe comunicarem a ocorrência –, os pais do aluno de etnia cigana introduziram-se no edifício, sem que o porteiro os conseguisse deter, vindo a agredir física e verbalmente a professora Fátima Mogo, na sala, à frente dos seus alunos. Carla Silva tentou ajudar a colega mas foi também atingida.
A PSP tomaria conta da ocorrência, identificando o casal de etnia cigana. As docentes apresentaram queixa contra os agressores, a meio da tarde, o mesmo sucedendo com os pais do jovem atingido na orelha. A actividade escolar regressou à normalidade ainda durante a manhã.
POLICIAMENTO FOI REFORÇADO
A PSP reforçou a vigilância junto à escola da Coca Maravilhas, a pedido dos responsáveis do estabelecimento. Antes já haviam ali ocorrido problemas pontuais que, todavia, não haviam passado de agressões verbais. O problema registado ontem deixou professores e pessoal auxiliar em “estado de choque”, segundo a directora, Gisela Lima. O problema da segurança deverá voltar à baila amanhã, quando a ministra da Educação, Maria do Carmo Seabra, inaugurar uma escola do mesmo agrupamento da Coca Maravilha e na tradicional cerimónia de recepção aos professores na Câmara de Portimão. A escola tem 360 alunos, 60 dos quais de etnia cigana, e situa-se num bairro com conhecidos problemas de ordem social, albergando jovens de 21 nacionalidades.
NÚMEROS ASSUSTADORES
DOCENTES
Em 2003, o número de docentes agredidos foi de 293, um aumento de quase 50%, comparativamente ao ano anterior. Lisboa e Porto são as zonas mais problemáticas.
AUXILIARES
Também os funcionários auxiliares são vítimas da onda de violência nas escolas. O número de agredidos foi de 315 em 2003, mais 35,8% relativamente a 2002.
FURTOS
Os furtos estão a crescer. Em 2003 foram vítimas deste crime 904 alunos, 70 funcionários e 88 professores. As instalações assaltadas foram no total 434 em todo o País.
Fonte
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