segunda-feira, novembro 08, 2004

TERROR, NÃO - MAS COMBATE, SIM

Mais um site de combate ao Islão, este com informação exaustiva:
Islamist Watch

Entretanto, explodiu uma bomba numa escola muçulmana. Não acho correcto que se matem inocentes em retaliação pelo assassinato de Theo Van Gogh.

É de qualquer modo sabido, desde há muito, que em várias escolas islâmicas europeias se incita ao terrorismo e se recrutam militantes para servir o terror mafomético.

É também sabido que, como disse um dos profetas semitas, «Quem pela espada mata, pela espada morre».

O ideal, relativamente a essas escolas, seria ter vigias estatais nesse tipo de escolas, bem como nas mesquitas de modo a poder prender ou extraditar todo aquele que incitasse à violência contra o Ocidente.

E, evidentemente, urge travar a imigração vinda dos países muçulmanos - era para ontem - bem como continuar a combater a ideia da entrada turca na U.E..

17 Comments:

Blogger Luis Gaspar said...

Mas qual liberdade é que defendia mesmo, companheiro Gladius? Ah, a das nações... sempre preferi a liberdade dos indivíduos. Gostos!

Ainda bem que se lembra. É um prazer voltar a discutir esses assuntos, especialmente quando eles me parecem cada vez menos sérios (felizmente): onde está o le pen? Bem, eu sei que o Bush foi re-eleito, mas podemos sempre confiar nos europeus (com uma constituição e tudo!) para ser mais inteligentes que os americanos. Não é difícil. Saudações!

9 de novembro de 2004 às 01:15:00 WET  
Blogger Luis Gaspar said...

Ah, e já agora, desde quando o islão é o inimigo da vossa causa? Não era o judaísmo? É tudo, né? Tudo o que não seja branquinho ariano com o braço levantado é para levar à fogueira...?

9 de novembro de 2004 às 01:16:00 WET  
Blogger Luis Gaspar said...

.. pronto, estragou tudo. tem justificação para meter uma fotografia de um mark qualquer coisa com uma t-shirt nazi (sim, os que mataram 6 milhões de judeus) e obrigar o filho a usar o símbolo dos matadores. presumo que terá uma boa justificação, ou mudou de opinião? É que no fórum dizia não gostar de Nazis, ou das SS.

9 de novembro de 2004 às 01:24:00 WET  
Blogger Caturo said...

Eu defendia e defendo a liberdade das Nações, o lgaspar diz que defende a liberdade dos indivíduos... mas só dos indivíduos que querem destruir o que é dos outros indivíduos, isto é, as Nações. Para o seu tipo de indivíduos, eu sempre disse que seriam livres de abandonar as Nações e ir viver para longe, para algum deserto ou mesmo para uma daquelas repúblicas das bananas, de grande «convivência multirracial»(isto é, grande mulataria) onde os turistas endinheirados podem fazer o que lhes apetece.
Perante isto, o lgaspar recuou e acabou por precisar - ele queria mesmo é que deixasse de haver nações no mundo inteiro... isto é, queria, mesmo obrigar os outros a abdicar do que era seu em nome daquilo que o lgaspar acha que está certo, que é essa maravilha da massificação e da mutilação dos povos à escala mundial, o seu paraíso na Terra, habitado somente por Frankensteins, isto é, criaturas criadas num projecto do «Novo Homem», feitas a partir de restoso mortais de outras criaturas (as nações mortas)...


Pergunta-me onde está o Le Pen. Mas porque me questiona sobre isso, caro lgaspar? Quer mesmo vê-lo?
Tenha cuidado com o que deseja, olhe que depois pode arrepender-se... se bem me lembro, não era figura do seu agrado, dizia o lgaspar que Le Pen «cheirava mal dos pés»(sic), depois explicou que era uma «metáfora», vá-se lá saber com que significado... enfim, lembro-me de o ver declarar Le Pen como «politicamente morto», porque «todos os analistas políticos, os tipos que sabem mesmo de política», diziam que ele estava morto... ora qual não terá sido o seu susto quando o viu, ao fantasma, levantar-se da tumba, derrotar o seu vivíssimo Leonel Jospin, queridinho da imprensa, e passar assim à segunda volta das eleições europeias... foi tal o pavor pelo sobrenatural, que os «antifas», grandessíssimos tolerantes e democratistas, de toda a Europa desataram aos berros pelo mundo fora, e, aos mais emotivos, lá lhes escorregou a mão para as pedras que partiram vidraças e para os fogos que incendiaram carros «em sinal de protesto!!» (contra o voto democrático do povo, entenda-se...).

Que tal, lgaspar? A partir desse dia, talvez tenha passado a dizer «Jo no creyo en los fantasmas, mas que los hay, los hay!»

E os seus analistas políticos que tão bem o informaram a respeito de Le Pen... terão sido os mesmos que, com rosto sério e pose de mestres de toda a política, explicaram, na noite das eleições americanas, porque é que Kerry venceria Bush?

Fico à espera de resposta.


Cumprimentos.

9 de novembro de 2004 às 01:51:00 WET  
Blogger Caturo said...

Onde na mensagem acima se lê «eleições europeias», leia-se «eleições presidenciais francesas».

9 de novembro de 2004 às 01:53:00 WET  
Blogger Caturo said...

Se estivesse com atenção, naquela altura em que debatíamos, tinha percebido que eu sempre apontei o Islão como ameaça ao Ocidente. O Islão é mais uma doutrina universalista que, por ser igualitária, acredita que a mesma doutrina é válida para toda a gente do mundo e que há mesmo o dever de impingir essa doutrina a toda a gente do mundo - ou seja, é um irmão religioso do internacionalismo laico capitalista que o lgaspar promove.

O Islão sempre foi, por isso mesmo, um inimigo pior do que o Judaísmo, o qual é, ao fim ao cabo, uma religião étnica, que não busca converter ninguém e que mal nenhum faz ao mundo se os seus seguidores estiverem bem localizados no seu devido lugar.

De resto, tudo o que se opuser ao direito dos Arianos branquinhos de levantarem o braço, é inimigo sim. Ou não pensa desse modo, lgaspar? Afinal é pela liberdade dos indivíduos ou não?... Então quem pretende impedir os Arianos de levantarem o braço (gesto de saudação à Nação, por exemplo) não é seu inimigo também, dado que o lgaspar zela pela liberdade?...

9 de novembro de 2004 às 02:01:00 WET  
Blogger Caturo said...

Sim, tenho justificação para colocar uma fotografia de Mark Gaudin (cá está, o apelido que o lgaspar mui liberalmente substituiu por «qualquer») com a sua t-shirt nazi, isto é, do movimento político que louvava a Raça e a Nação germânicas e que é acusado de ter morto seis milhões de judeus - é que ele foi assassinado por uma escumalha negróide criminosa e a sua memória, como combatente pela sua raça (com mais ou menos extremismo) merece ser honrada; o bem-estar do seu filho, que se vê na foto com uma t-shirt a dizer SS, deve ser garantido (sim, aquele rapaz que o lgaspar presume ter sido obrigado a usar aquela peça de roupa, ora se o lgaspar dantes era futurista político, declarando a morte política de Le Pen, agora também é psicólogo-médium, adivinha, por meio de uma fotografia, que a pobre criança se calhar até queria era usar uma camisa com a figurinha de Che Guevara, mas o nazi do pai proibiu-o...).

9 de novembro de 2004 às 02:08:00 WET  
Blogger Luis Gaspar said...

Não, não: eu defendo a liberdade de todos os indivíduos. A liberdade de usar símbolos nazis, contudo, vai contra a liberdade dos indivíduos, porque traz à memória a abjecta matança (que eu não alego, que eu afirmo tal como afirmo que o sol se põe) que os nazis fizeram, e ofende demasiada gente.

"Perante isto, o lgaspar recuou e acabou por precisar - ele queria mesmo é que deixasse de haver nações no mundo inteiro"

É, não me importava. Mas era bom demais- como dizia o outro, you may say i´m a dreamer, but i´m not the only one. Tenho tanto direito a almejar isso como você tem de almejar a continuidade das nações. É uma ideia política como qualquer outra.

Mas você vê o Le Pen? É que eu não o vejo. Não o tenho visto. E o Haider? Qué feito? Não me diga que os jornalistas mauzinhos de esquerda deram cabo do pequeno adolfinho em potência...

Mas afinal suporta Bush? Suporta o capitalismo desenfreado americano, o... como é que lhe chamava... super herói americano que salva o mundo, etc? É esse o projecto do senhor Bush.

" Islão é mais uma doutrina universalista que, por ser igualitária, acredita que a mesma doutrina é válida para toda a gente "

Engraçado. O Catolicismo, e o Cristinanismo em geral (maioritários na Europa que defende, e esmagadores no país onde vive) são uma doutrina universal(ista?), igualitária também, e seguramente representado a Verdade. Que fazer com ela? Obrigar a maioria dos seus compatriotas a mudar de religião? Queimá-los vivos, talvez? Mandá-los para o deserto?

"De resto, tudo o que se opuser ao direito dos Arianos branquinhos de levantarem o braço, é inimigo sim."

Viu o American History X? Devia...

" a sua t-shirt nazi, isto é, do movimento político que louvava a Raça e a Nação germânicas e que é acusado de ter morto seis milhões de judeus"

Mas vamos lá a ver: você defende esse "movimento" político? Que matou 6 milhõs de judeus, provocou uma guerra mundial, gerou o ódio e a violência a níveis nunca antes vistos nem acreditados pelo pós-iluminismo? Acha que uma pessoa que louve esse regime pode colocar uma t-shirt dos matadores ao filho? Gostava de ver por aí crianças com t-shirts a dizer KGB, com amigos seus em gulags?

9 de novembro de 2004 às 03:10:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Não, não: eu defendo a liberdade de todos os indivíduos. A liberdade de usar símbolos nazis, contudo, vai contra a liberdade dos indivíduos, porque traz à memória a abjecta matança (que eu não alego, que eu afirmo tal como afirmo que o sol se põe) que os nazis fizeram, e ofende demasiada gente."

De todos os indivíduos que se querem constituir em Nações, espero eu. Quanto ao Nazismo, estamos de acordo.


"É, não me importava. Mas era bom demais- como dizia o outro, you may say i´m a dreamer, but i´m not the only one. Tenho tanto direito a almejar isso como você tem de almejar a continuidade das nações. É uma ideia política como qualquer outra."

Desde que não obrigue os que não querem a fazê-lo, retirando-lhes o territórioe a Liberdade de não empregar e não conviver com estrangeiros, etc.


"Mas você vê o Le Pen? É que eu não o vejo. Não o tenho visto. E o Haider? Qué feito? Não me diga que os jornalistas mauzinhos de esquerda deram cabo do pequeno adolfinho em potência..."

Que eles andam aí, andam. Na Dinamarca, na Bélgica, em Itália, na Suíça, vão governando, discretamente, fora as notícias que não chegam cá por serem pura e simplesmente proibidas. De qualquer forma, Le Pen e Haider não dão nas vistas porque nem sequer são Governo, e, francamente, ser Governador da Caríntia também não é um lugar de destaque em termos de Política Externa.


"Mas afinal suporta Bush? Suporta o capitalismo desenfreado americano, o... como é que lhe chamava... super herói americano que salva o mundo, etc? É esse o projecto do senhor Bush."

O capitalismo desenfreado é abjecto, mas os Princípios Morais do Sr. Bush não o são.


"Engraçado. O Catolicismo, e o Cristinanismo em geral (maioritários na Europa que defende, e esmagadores no país onde vive) são uma doutrina universal(ista?), igualitária também, e seguramente representado a Verdade. Que fazer com ela? Obrigar a maioria dos seus compatriotas a mudar de religião? Queimá-los vivos, talvez? Mandá-los para o deserto?"

Há aqui um detalhe que convém sempre frisar: o Cristianismo é uma Religião Universal no sentido que todos a devem seguir, enquanto Pessoas. Mas essa Religião não obriga nem nunca obrigou, e eu Católico, nunca me senti obrigado, antes pelo contrário, a esta misturada toda! J.C. nunca mandou fazer nada disso, o que disse é que, enquanto Pessoas, quaisquer delas são dignas, mistas ou não. E, de resto, aquilo que a Religião não proibe é permitido. É o Princípio da Liberdade, que nasce do Espírito e é fonte de toda a Moral (não existe Moral sem Liberdade e Responsabilidade). Muito do que fazemos nem sequer é referido na Bíblia, contudo, fazemo-lo por não ir contra a Moral. Aliás, de que serve alimentar toda a gente se não é para fazer algo que vá para lá disso? E nunca é por demais referir que os Nacionalistas na sua esmagadora maioria, como eu próprio aliás, são Cristãos.


"Viu o American History X? Devia..."

Nem de propósito, vai passar este mês na RTP 1!... Mas, como não sou Nazi, não tenho nada que ver. Nunca defendi o extermínio de ninguém. Se alguns como o Caturo os toleram, eu nada tenho que ver com isso. Eu e muitos outros.


"Mas vamos lá a ver: você defende esse "movimento" político? Que matou 6 milhões de judeus, provocou uma guerra mundial, gerou o ódio e a violência a níveis nunca antes vistos nem acreditados pelo pós-iluminismo? Acha que uma pessoa que louve esse regime pode colocar uma t-shirt dos matadores ao filho? Gostava de ver por aí crianças com t-shirts a dizer KGB, com amigos seus em gulags?"

Que isto nos envergonha, a muitos de nós, é um facto. Mas eu e outros limitamo-nos a responder, favoravelmente ou nem tanto, ou até contra, a alguns pontos deste blog. De resto, o que aqui é escrito não é da nossa responsabilidade. Eu próprio até confesso ter sido brando e deixado passar algumas coisas. Era só para não meter toda a gente no mesmo saco.


Imperador

9 de novembro de 2004 às 17:00:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Não, não: eu defendo a liberdade de todos os indivíduos. A liberdade de usar símbolos nazis, contudo, vai contra a liberdade dos indivíduos,»

Não, não vai, porque não obriga ninguém a fazer ou a não fazer nada.


«porque traz à memória a abjecta matança»

Isso é outra coisa. Então, afinal, não é uma questão de liberdade, mas de sensibilidade... mas, nesse caso, presumo que seja também contra a ostentação de símbolos comunistas, sob cujas bandeiras se fizeram muitas mais matanças do que em nome de qualquer ideal nacionalista; e o mesmo é válido para a cruz de cristo, o Magen David (estrela de David, símbolo do Estado de Israel e dos Judeus em geral) e o crescente islâmico, e, também, o véu da mesma procedência, já que em nome de tais símbolos se chacinaram incomparavelmente mais pessoas do que em nome de todos os Nacionalismos, muito mais do que nas alegadas matanças ocorridas em campos de concentração de há cinquenta anos.


"Perante isto, o lgaspar recuou e acabou por precisar - ele queria mesmo é que deixasse de haver nações no mundo inteiro"
«É, não me importava.»

O problema não é não se importar, mas sim querer impingir esse ideal aos outros, quer por meio da proibição do Nacionalismo, quer por meio da imposição de políticas internacionalistas que fossem aprovadas pelos governos sem recorrer a referendo, esse método de consulta por si tão temido. Isso, de facto, não é, nem de perto nem de longe, respeitar a liberdade dos outros.


«Mas você vê o Le Pen?»

Porque é que havia de o ver, se ele nem é meu vizinho nem tampouco mora no meu bairro, pelo menos que eu saiba? Eleições não há todos os dias, não é?
E, se você não vê o Le Pen, deve ter visto, pelo menos, o representante da FN disposto a fazer passar o executivo de Durão Barroso, o que determinou a queda definitiva dessa equipa do ex-primeiro ministro português, pois que Jacques Chirac, apavorado com o protagonismo que a extrema-direita pudesse adquirir, fez questão de telefonar a Durão Barroso para lhe dizer que não aceitasse, de modo algum, o apoio dos nacionalistas.
Tal é o medinho que a força que Le Pen movimentou que até interfere, decisivamente, numa situação desse tipo...



«Mas afinal suporta Bush?»

Onde é que me viu a dizer que suporto Bush?... Tem estado a ler o meu blogue com atenção?...


«Suporta o capitalismo desenfreado americano,»

Naturalmente que não.


" Islão é mais uma doutrina universalista que, por ser igualitária, acredita que a mesma doutrina é válida para toda a gente "
«Engraçado. O Catolicismo, e o Cristinanismo em geral (maioritários na Europa que defende, e esmagadores no país onde vive) são uma doutrina universal(ista?), igualitária também, e seguramente representado a Verdade. Que fazer com ela? Obrigar a maioria dos seus compatriotas a mudar de religião?»

Não... mas esperar que, a pouco e pouco, o Cristianismo vá caindo.


"De resto, tudo o que se opuser ao direito dos Arianos branquinhos de levantarem o braço, é inimigo sim."
«Viu o American History X? Devia...»

Significativo - eu falo em doutrina e apresento argumentos ideológicos; você, contrapõe com ficção de propaganda. Veja mas é menos filmes e preste mais atenção à realidade...



" a sua t-shirt nazi, isto é, do movimento político que louvava a Raça e a Nação germânicas e que é acusado de ter morto seis milhões de judeus"
«Mas vamos lá a ver: você defende esse "movimento" político?»

Não, mas reconheço-lhe algum valor ideológico. É de facto um movimento (sem aspas, não sei porque cargas de água é que elas apareceriam aqui) com pontos positivos.


«gerou o ódio e a violência a níveis nunca antes vistos nem acreditados pelo pós-iluminismo?»

A níveis muito mais baixos do que aconteceu antes do Iluminismo, com os universalismos (cristão e islâmico) e do que aconteceu antes, durante e depois do NS, com o Comunismo.


«Acha que uma pessoa que louve esse regime pode colocar uma t-shirt dos matadores ao filho?»

Porque não? Um ideal, em si, não obriga a matança alguma.


«Gostava de ver por aí crianças com t-shirts a dizer KGB, com amigos seus em gulags?»

Não. Mas também não as podia mandar para o reformatório por causa disso. Nem podia sequer proibí-las de as usar. Chama-se a isto liberdade, não sei se conhece...

9 de novembro de 2004 às 17:59:00 WET  
Blogger Luis Gaspar said...

Caro imperador (vocês têm algum problema em assinar com os nomes verdadeiros??): fico extremamente feliz por saber que há gente que ainda não está cega nessa facção política. Como diria Robesbierre, ou do outro mesmo período, os filhos das revoluções são sempre os primeiros a ser mortos, por isso só lhe peço para continuar a estudar e a ver até onde leva gente como o nosso bloguista de serviço.

"Desde que não obrigue os que não querem a fazê-lo, retirando-lhes o territórioe a Liberdade de não empregar e não conviver com estrangeiros, etc."

Mas e se essa for a opinião da maioria? Da maioria dos portugueses, ou dos europeus? Se a opinião fosse inversa, que eles queriam o que vocês querem, já seria válido? Como é que um país pode expressar e fazer vincar a sua vontade?

"O capitalismo desenfreado é abjecto, mas os Princípios Morais do Sr. Bush não o são."

Ena, ena: agreed. Como seria de esperar, entre dois Católicos. O que mais me perturba é que o Catolicismo não o tenha impedido de adoptar uma doutrina tão anti-humana, por se central o humano e o desviar de Deus. Além de ser extremamente pagã (basta ver os "deuses" que o bloguista adora, como vénus, zeus, etc......). Daí a nada até um bezerro dourado ele mete aqui.

Mas não vai contra a moral não tratar o nosso semelhante como a nós mesmos? Não vai contra a moral aceitar o outro como nosso, dar-lhe hospitalidade (virtudes cardinais), "lavar-lhe os pés",...? Mas não vai contra a moral Cristã que se cimente ódio pela divisão, pela segmentação das pessoas baseadas apenas, APENAS, e uma variável que ainda por cima não escolhemos! A cor da pele!

"Se alguns como o Caturo os toleram, eu nada tenho que ver com isso. Eu e muitos outros."

Gostaria de dar uma olhadela nessa sotisficação da extrema-direita. Se me poder indicar sites, ou blogs...

Mais uma vez obrigado pela clarividência.

9 de novembro de 2004 às 21:32:00 WET  
Blogger Luis Gaspar said...

"Então, afinal, não é uma questão de liberdade, mas de sensibilidade... "

A liberdade é função da sensibilidade: se obrigarmos uma criança a assistir a uma violação, não lhe estaríamos a dar grande liberdade futura, estávamos? Se usarmos uma t-shirt nazi junto das suas vítimas (me myself included, porque esses senhores trairam a humanidade e não apenas um grupo étnico). Os outros exemplos são desprovidos de sentido. A cruz de cristo é um símbolo da fé mais bonita e libertador que pode alguma vez conhecer. E se quer dar o argumento de terem sido mal usadas, então faço-lhe esta observação: enquanto eu reconheço facilmente o abjecto que foi as cruzadas e a inquisição, você fala em... ALEGADAMENTE... terem havido crimes mais que provados, com 6 milhões de judeus e muitos outros de outras étnias, raças, ou até preferências sexuais.

"políticas internacionalistas que fossem aprovadas pelos governos sem recorrer a referendo"

Então se um referendo ganhasse, a propor a dissolução das Nações, teria de aceitar. Certo?

"Onde é que me viu a dizer que suporto Bush?... Tem estado a ler o meu blogue com atenção?..."~

Pelo menos detesta Kerry...

"Não... mas esperar que, a pouco e pouco, o Cristianismo vá caindo. "

Está consciente o quanto herética e anti-crito essa expressão é? Você deseja que a doutrina da Verdade e da Salvação seja acessível a cada vez menos gente. Isso é muito, muito metafórico. Especialmente porque toda a Europa é maioritariamente Cristã. Não é ARIANA, ou adoradora de... vénus?! Isso já passou, companheiro...

"Significativo - eu falo em doutrina e apresento argumentos ideológicos; você, contrapõe com ficção de propaganda. "

Explique em que sentido tão tão restrito pode ser o american history x entendido como filme de propaganda?

9 de novembro de 2004 às 21:38:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Mas e se essa for a opinião da maioria?»

Podem sempre ir-se embora. Um país não é simplesmente a maioria de uma dada geração. Um país é todas as gerações passadas, a presente e as potenciais futuras. Sendo assim, uma dada geração não pode deitar a perder o que pertence a todas as outras - e, sobretudo, uma maioria não pode atropelar os direitos fundamentais de uma minoria, tais como o direito à identidade e à posse da terra do seu povo.

9 de novembro de 2004 às 21:44:00 WET  
Blogger Caturo said...

"Então, afinal, não é uma questão de liberdade, mas de sensibilidade... "
«A liberdade é função da sensibilidade»

A Liberdade é, antes de mais, função da Vontade, desde que seja dado a escolher às pessoas mais de um caminho. E é isso que lgaspar quer negar: quer negar o direito de escolher determinado caminho.


«se obrigarmos uma criança a assistir a uma violação, não lhe estaríamos a dar grande liberdade futura, estávamos? Se usarmos uma t-shirt nazi junto das suas vítimas (me myself included, porque esses senhores trairam a humanidade»

Não traíram humanidade coisíssima nenhuma.
Mas dizia, se usarmos uma t-shirt nazi junto das suas vítimas o quê? Traumatizamos uma criança como se a expuséssemos a uma violação?...


«e não apenas um grupo étnico). Os outros exemplos são desprovidos de sentido. A cruz de cristo é um símbolo da fé mais bonita e libertador»

Em nome do qual se torturaram milhares e se chacinaram milhões.
Por seu turno, a Suástica é um símbolo antiquíssimo, que expressa a ideia de energia Divina, talvez ígnea (símbolo de Agni, o Deus do Fogo Ariano), e que é património comum de vários povos indo-europeus, entre os quais se contam os nossos ancestrais Lusitanos, Celtas, Romanos, Gregos, Germanos.
Entretanto, as runas (como o S que forma a sigla «SS») são letras do alfabeto mágico germânico, o Futhark; o S, em concreto, é o Sowelu, ou o Sieg, e significa Sol, bem como Vitória.
Nada há de mal nisto.


«E se quer dar o argumento de terem sido mal usadas, então faço-lhe esta observação: enquanto eu reconheço facilmente o abjecto que foi as cruzadas e a inquisição,»

E, no entanto, não quer proibir a cruz cristã... mas pretende proibir a suástica e o SS... porque será, lgaspar? Pode explicar?


«você fala em... ALEGADAMENTE...»

Como bem sabe, não vou discutir aqui esse assunto. Portugal não é um país livre, graças a democratistas do seu quilate.



"políticas internacionalistas que fossem aprovadas pelos governos sem recorrer a referendo"
«Então se um referendo ganhasse, a propor a dissolução das Nações, teria de aceitar. Certo?»

Naturalmente que não, porque nenhuma maioria me pode desapossar de um direito que é meu.

De qualquer modo, sempre apoiei referendos para discutir outros assuntos, ao passo que o lgaspar sempre a eles se opôs. lgaspar nunca quis ver o povo a decidir fosse o que fosse, porque sabe que o povo não pensa como ele e quer portanto que haja regimes que usurpem aos povos aquilo que aos povos pertence, por meio de políticas que não são submetidas a referendos.


"Onde é que me viu a dizer que suporto Bush?... Tem estado a ler o meu blogue com atenção?..."
«Pelo menos detesta Kerry...»

Não tenho nada de especial contra o descendente de judeus, embora prefira Bush. Mas não votaria nem num nem noutro.
Agora, que me dá prazer ver toda a tropa analista política de esquerda liberal a ficar excepcionalmente infeliz e ridicularizada, isso é um facto, e já escrevi aqui um artigo sobre isso.


"Não... mas esperar que, a pouco e pouco, o Cristianismo vá caindo. "
«Está consciente o quanto herética e anti-crito essa expressão é?»

Naturalmente.


«Você deseja que a doutrina da Verdade e da Salvação seja acessível a cada vez menos gente.»

Errado. Primeiro, porque não a encaro como detentora da Verdade e da «Salvação»(de quê?...). Depois, porque eu não disse que queria que ela fosse acessível a menos gente - quem gosta de proibir livros, é o lgaspar, não sou eu, atenção a isso.
O que eu desejo é que essa doutrina tenha cada vez menos adeptos e caia por completo como religião de poder político.


«Isso é muito, muito metafórico»

Isso queria você...


«Especialmente porque toda a Europa é maioritariamente Cristã. Não é ARIANA,»

É sim, a Europa é maioritariamente Ariana: quase todos os países europeus são de raiz indo-europeia.
E nenhuma Nação é cristã, digo eu - o credo do judeu crucificado é uma religião de escolha pessoal, de conversão pessoal, motivo pelo qual não se pode esperar que determinado recém-nascido seja à partida cristão só porque nasceu no seio de uma família na qual todos os membros são cristãos. Isso seria como inscrever um recém-nascido no PCP ou no PSD.
Ora a Nação é determinada, como a própria raiz da palavra indica, pelo Nascimento. É-se de determinada Nação pelo nascimento.


«ou adoradora de... vénus?! Isso já passou, companheiro...»

Os Deuses não morrem, caríssimo amigo. E, por conseguinte, o Seu culto pode ser restaurado a qualquer momento. E, de facto, é isso mesmo que está a acontecer, da Rússia a Portugal, da Grécia à Islândia.


"Significativo - eu falo em doutrina e apresento argumentos ideológicos; você, contrapõe com ficção de propaganda. "
«Explique em que sentido tão tão restrito pode ser o american history x entendido como filme de propaganda?»

Eu nem vi o filme ainda... mas, pelo que dele li, sei que se trata de uma película de ficção na qual um skinhead até diz umas coisas acertadas, mas depois actua de modo criminoso. Ora, ficção não é argumento ideológico.


#

9 de novembro de 2004 às 22:11:00 WET  
Blogger Luis Gaspar said...

"Um país é todas as gerações passadas, a presente e as potenciais futuras. Sendo assim, uma dada geração não pode deitar a perder o que pertence a todas as outras "

Então ponha os mortos e os que vão nascer daqui a 100 anos a votar pelos referendos que exige (a instituição de um regime NS, a Constituição Europeia, etc etc etc). Porque, de outro modo, é ilegítimo. Alegar as outras gerações como poder decisório é errado e perigoso: impede qualquer decisão política (tirando aquelas que vocês querem impôr à força... )

"se usarmos uma t-shirt nazi junto das suas vítimas o quê? Traumatizamos uma criança como se a expuséssemos a uma violação?..."

Violação, espancamento, morte por fome e tortura, e gazeamento. Sim.

"Em nome do qual se torturaram milhares e se chacinaram milhões.
Por seu turno, a Suástica é um símbolo antiquíssimo, que expressa a ideia de energia Divina"

Só no sec. XX foram umas 10 milhões à conta desse símbolo da energia divina (não consigo diminuir o tamanho do d). A energia divina é a redenção na Cruz. É esse o Presente da humanidade, e eu tenho fé que um dia o perceba e o aceite, em vez de perder tempo com coisas tão contigentes como o ódio por pessoas que por acaso têm uma diferente em relação a si (entre tantas que se podiam escolher), e elevar essa diferença a um fosso intransponível, mesmo por cima da Razão que nos liga a todos.

"Como bem sabe, não vou discutir aqui esse assunto. Portugal não é um país livre, graças a democratistas do seu quilate"

O Blogger é internacional, pode dizer o que quiser amigo. Tem medo? Medo do quê? De ser confrontado com a verdade?

"Não tenho nada de especial contra o descendente de judeus, embora prefira Bush. "!

Mas isso interessam-me alguma coisa? Que ele seja descendente de judeus? Interessa a si? O que sabia que é Kerry é um MAU Católico, e que por isso se prepara para ser excomungado. Não sei mais. Judeu? Vocês continuam com as mesmas pancas...

"Primeiro, porque não a encaro como detentora da Verdade e da «Salvação»(de quê?...). "

Salvação de toda a humanidade, corpo de Cristo.

"o credo do judeu crucificado é uma religião de escolha pessoal"

Antes de existirmos, já somos. A essência vem antes da existência, e um Cristão já o é. Mas isso são outras histórias. Podemos é desviar-nos de Deus. Não temos feito outra coisa. O "Judeu crucificado" é um homem universal porque é Deus. Deus não é judeu ou indo-europeu, Deus é Universal.

"mas, pelo que dele li, sei que se trata de uma película de ficção na qual um skinhead até diz umas coisas acertadas"

Coisas acertadas? como a cultura branca ser superior à negra? Como termos de pegar em armas para expulsar os negros de um país que, ainda por cima, tinha indígenas que foram dizimados quando os brancos chegaram? O American History X prova a história Cristã da redenção. Há algo mais bonito que dar uma segunda oportunidade a um ex-nazi? Para que ele possa ver como foi tão envenenado pelo ódio, e poder viver de novo? Eu acho lindo.

9 de novembro de 2004 às 23:30:00 WET  
Blogger Caturo said...

"Um país é todas as gerações passadas, a presente e as potenciais futuras. Sendo assim, uma dada geração não pode deitar a perder o que pertence a todas as outras "
«Então ponha os mortos e os que vão nascer daqui a 100 anos a votar»

Os mortos não podem votar. Precisamente por isso é que se torna um imperativo do dever a protecção do seu legado.


«pelos referendos que exige (a instituição de um regime NS,»

Nunca exigi um referendo para a instituição de um regime NS, isso foi você que inventou. Eu exigi um referendo, isso sim, pela a Constituição Europeia. Você, por seu turno, até do referendo da regionalização tinha medo, porque sabia que perdia, como perdeu. Daí o seu desprezo pelo povo, porque o povo não pensa como você.


«Porque, de outro modo, é ilegítimo»

Não. Ilegítimo é tirar às pessoas aquilo que às pessoas pertence, ainda por cima sem lhes perguntar nada. Isso é que é ilegítimo.


«Alegar as outras gerações como poder decisório»

Não aleguei as outras gerações como poder decisório, mas sim como merecedoras de um respeito que não pode ser posto em causa pelo poder decisório de uns quantos.


«é errado e perigoso: impede qualquer decisão política (tirando aquelas que vocês querem impôr à força»

Pelos vistos, é você quem quer impor à força uma determinada decisão. Por isso tem tanto medo do referendo. E, esperando ridicularizar o referendo em si (porque foge dele como o diabo da cruz, já que hoje o lgaspar está especialmente religioso, embora o seu diabo só fuja da cruz suástica...), coloca questões absurdas.
Pela sua ordem de ideias, o PS, ao querer fazer passar a Constituição sem referendo, por exemplo, perguntava ao povo «Olhem lá, se houvesse um referendo à escala europeia que determinasse que os Portugueses tinham de ser todos mortos, vocês aceitavam?». E, se tudo corresse como o lgaspar queria, o povo ficava com medo e abandonava de vez essa ideia do referendo...

É assim a lógica do lgaspar. Tal é o seu medo dos referendos e das opiniões populares, especialmente dos taxistas racistas...


"se usarmos uma t-shirt nazi junto das suas vítimas o quê? Traumatizamos uma criança como se a expuséssemos a uma violação?..."
«Violação, espancamento, morte por fome e tortura, e gazeamento.»

Por essa ordem de ideias, usar uma cruz cristã ao pé de uma criança, seria como se a martirizássemos com instrumentos de tortura medievais e a queimássemos viva na praça. Sim.

"Em nome do qual se torturaram milhares e se chacinaram milhões.
Por seu turno, a Suástica é um símbolo antiquíssimo, que expressa a ideia de energia Divina"
«Só no sec. XX foram umas 10 milhões à conta desse símbolo da energia divina»

Nos séculos anteriores, foram incontáveis milhões à conta desse símbolo de Verdade e de Salvação que é a cruz cristã. E, só no século XX, foram cem milhões à conta da foice & martelo. Também os quer proibir?


«(não consigo diminuir o tamanho do d)»

Pois não. Há coisas que, por mais que se esforce, não consegue diminuir - ore tome lá uma metáfora como deve ser.


«A energia divina é a redenção na Cruz»

A energia Divina é o que actua superiormente sobre os espíritos e sobre a matéria. É o que fortalece em nós a Honra e a Lealdade.


«É esse o Presente da humanidade,»

Constato que está especialmente religioso, anos depois. Talvez a velhice esteja a beatificá-lo... ou talvez se tenha sentido, momentaneamente, mais crente, por influência do camarada Imperador... talvez o lgaspar queira até levar o Imperador a rezar na sua capelinha, porque tem lá um Cristo verdadeiro...


«e eu tenho fé que um dia»

Tem, sim, você sempre foi cheio de fé. Dantes, era fé no humanismo; agora, é no Catolicismo.
É o que eu digo: talvez tenha, de repente, encontrado uma alma gémea no Imperador, aquele que pode ainda ser convertido ao bom caminho, afastando-se das diabólicas vias nazis... é a sua fé, é a sua fé... o que faz a sua fé, lgaspar. Transporta-o de um palacete laico e bem burguês para uma bela igreja... só para ter companhia.


«o perceba e o aceite, em vez de perder tempo com coisas tão contigentes como o ódio por pessoas que por acaso têm uma diferente»

Uma quê?...


"Como bem sabe, não vou discutir aqui esse assunto. Portugal não é um país livre, graças a democratistas do seu quilate"
«O Blogger é internacional, pode dizer o que quiser amigo»

Não, não posso, irmão, a lei portuguesa não o permite.


«Tem medo? Medo do quê? De ser confrontado com a verdade?»

lgaspar, lgaspar, sempre essa peculiar valentia que é desafiar o oponente a sair da toca, estando já um canhão apontado para a abertura da dita toca...


"Não tenho nada de especial contra o descendente de judeus, embora prefira Bush. "!
«Mas isso interessam-me alguma coisa? Que ele seja descendente de judeus?»

Ficou a saber. Não queria? Isso violou-o profundamente na sua consciência? Esqueça-se disso, então.


«Interessa a si?»

Foi apenas um modo de me referir ao senhor. É proibido?


«O que sabia que é Kerry é um MAU Católico, e que por isso se prepara para ser excomungado.»

Óptimo, ficamos a saber mais essa.


«Não sei mais»

Agora, já sabe...


«Judeu? Vocês continuam com as mesmas pancas...»

Está-me a atribuir que pancas?... Só por eu dizer que ele descende de judeus?... Ai a mania de perseguição politicamente correcta, nunca mais o larga...


"Primeiro, porque não a encaro como detentora da Verdade e da «Salvação»(de quê?...). "
«Salvação de toda a humanidade,»

Mas contra quê?...


"o credo do judeu crucificado é uma religião de escolha pessoal"
«Antes de existirmos, já somos. A essência vem antes da existência»

Correcto. Vejo que aprendeu isso muito bem. Lembro-me de ter discutido isso com o lgaspar e de o lgaspar sustentar que a existência precedia a essência.


«e um Cristão já o é»

Não, não o é. Ninguém nasce cristão. Nasce-se branco, ariano, português, ou inglês, ou russo, mas não se nasce cristão nem tampouco do Benfica e muito menos do B.E. (nesse caso, talvez nem se nasça, aborta-se logo).


«Podemos é desviar-nos de Deus»

Qual Deles? Há tantos.


«Não temos feito outra coisa. O "Judeu crucificado" é um homem universal porque é Deus»

É Deus para ser cultuado por quem acredita no Novo Testamento. Não para todos os outros.


«Deus não é judeu ou indo-europeu, Deus é Universal»

Deuses, há muitos. E os judeus dirigem-se a um Deus diferente dos Deuses que se mostram aos povos indo-europeus.
Cada povo com os seus Deuses, cada Deus com o seu povo.


«O American History X prova a história Cristã da redenção. Há algo mais bonito que dar uma segunda oportunidade a um ex-nazi?»

Há. Dar-lhe uma terceira oportunidade para que pelo menos seja um bom nacionalista racial, separando o trigo do joio, não se deixando cair no mar enlameado do universalismo frankensteiniano.

10 de novembro de 2004 às 00:33:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Caro imperador (vocês têm algum problema em assinar com os nomes verdadeiros??): fico extremamente feliz por saber que há gente que ainda não está cega nessa facção política. Como diria Robesbierre, ou do outro mesmo período, os filhos das revoluções são sempre os primeiros a ser mortos, por isso só lhe peço para continuar a estudar e a ver até onde leva gente como o nosso bloguista de serviço."

Obrigado. Quanto aos nomes verdadeiros, enfim, é um pouco mais complicado porque, como a perseguição é generalizada, corria um risco desnecessário. Mas não se preocupe: na altura certa, aparecerei, como é meu Dever.


"Mas e se essa for a opinião da maioria? Da maioria dos portugueses, ou dos europeus? Se a opinião fosse inversa, que eles queriam o que vocês querem, já seria válido? Como é que um país pode expressar e fazer vincar a sua vontade?"

É difícil. No entanto, em Democracia, ou mais correctamente, Republicanamente (no sentido de Coisa de Todos e não necessariamente de Sistema Republicano), o objectivo é criar um equilíbrio, satisfazendo na medida do possível todas as partes e não submetendo as minorias às maiorias, tanto mais que mesmo estas podem ser voláteis, mesmo quando são absolutas e não relativas. E, neste caso, deveria ser garantido o nosso Direito, senão, quem é que quer viver sob um Regime em que não há lugar para si?...


"Ena, ena: agreed. Como seria de esperar, entre dois Católicos. O que mais me perturba é que o Catolicismo não o tenha impedido de adoptar uma doutrina tão anti-humana, por se central o humano e o desviar de Deus. Além de ser extremamente pagã (basta ver os "deuses" que o bloguista adora, como vénus, zeus, etc......). Daí a nada até um bezerro dourado ele mete aqui."

Os Deuses que ele adora nada têm a ver com a Causa em si. Essa, pode existir independentemente deles! Aliás, sempre houve Nacionalismo sem, necessariamente, se adorarem estes ou aqueles Deuses. Aliás, na própria concepção do Bloguista, existe Nacionalismo em todo o lado, cada um com os seus Deuses. Além disso, o Bezerro de Ouro é de origem Semita e o Bloguista não está para aí virado!... ;-)


"Mas não vai contra a moral não tratar o nosso semelhante como a nós mesmos? Não vai contra a moral aceitar o outro como nosso, dar-lhe hospitalidade (virtudes cardinais), "lavar-lhe os pés",...? Mas não vai contra a moral Cristã que se cimente ódio pela divisão, pela segmentação das pessoas baseadas apenas, APENAS, e uma variável que ainda por cima não escolhemos! A cor da pele!"

Vai, mas tratar bem os outros não implica sacrifícios desnecessários, nem implica vivermos todos no mesmo sítio! O Cristianismo nunca acabou nem com a Propriedade, nem com o Direito de viver em grupos identitários próprios! Aquilo que alguns pedem é que vai para além dessa Moral: ou será que se cumprem muitos Mandamentos através da fusão Étnica?... Além de que essa divisão não gera necessariamente ódio: durante milhares de anos os Povos viveram cada um para seu lado sem que isso fosse causa ou motivado por ódios étnicos. Estes acontecem mas só quando uma Etnia quer destruír a outra, ou seja, retirar-lhe o seu mesmo Direito à Etnia! De resto, as guerras eram mais causadas por motivos económicos, religiosos e ideológicos, nem sempre Étnicos. E ninguém se lembrou de acabar com a Economia, a Religião e a Ideologia (tirando talvez os Comunistas!...). A Humanidade não é homogénea: é diferenciada e organiza-se em grupos consoante essas diferenças sem que tal implique ódios. Existem grupos desde os mais simples de gostos musicais, históricos, culturais, folclóricos, até aos étnicos, ou seja, dum elemento tão natural e real quanto os outros, que é a nossa própria essência. Mas só proibem um...


"Gostaria de dar uma olhadela nessa sotisficação da extrema-direita. Se me poder indicar sites, ou blogs...

Mais uma vez obrigado pela clarividência."

Nem temos que ser de extrema direita! Mas, quanto aos sites, estão uns no fim da página do blog, em Política Internacional: uns são mais radicais, mas eu cito-lhe o D.V.U., o qual, embora alguns dos seus elementos se queiram coligar com o N.P.D., outros há que se demarcam dalgumas posições deste (li eu n' "A Capital", há umas duas semanas (era de Quinta Feira e sobre o Prof. Cavaco Silva, acho eu) que alguns dos elementos do D.V.U. não queriam nada com as "hordas de caceteiros do N.P.D.", frase de que muito bem me lembro por ser a mais significativa neste aspecto de distanciamentos). Obrigado pelo apoio (relativo).


Imperador

10 de novembro de 2004 às 15:31:00 WET  

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