BOICOTE ANTI-DEMOCRÁTICO EM NOME DA.... DEMOCRACIA...
Do site do PNR, retira-se uma notícia ligeiramente atrasada, mas actual enquanto o actual estado de coisas se mantiver:
Democracia portuguesa precisa de congresso
[12/11/2004]
Começou ontem em Lisboa o I Congresso da Democracia Portuguesa, organizado pela Associação 25 de Abril e de cuja Comissão de Honra fazem parte os excelsos drs. Jorge Sampaio, Mota Amaral e Pedro Santana Lopes. Segundo os promotores, pretende-se "debater os objectivos de Portugal para os próximos 30 anos". A fina flor da parvónia foi toda convidada — e compareceu em peso: Cavaco Silva e Carlos Carvalhas, Guterres e Garcia Pereira, Manuel Monteiro e o sociólogo Boaventura, Narana Coissoró e o bispo Januário. Os jornalistas todos, os actores mais conhecidos, os empresários mais endinheirados. Todos os partidos políticos, com ou sem representação parlamentar. Bem, todos menos um: o PNR não foi convidado porque, segundo a organização do notável evento, “está fora do espaço democracia e liberdade” e “é conotado com a extrema-direita”, rematava uma jornalista da RTP1 em directo. Tínhamos para nós que era ao Tribunal Constitucional que competia fiscalizar as associações políticas. Engano nosso. A tutela dos partidos está, pelos vistos, confiada à benemérita Associação 25 de Abril e ao seu presidente, Vasco Lourenço — que é Vasco como o outro, e tão ladino como ele, capitão graduado em brigadeiro, caso espantoso de self made soldier, que foi — sempre a subir na vida — promovido a Chefe de Mesa para servir almoços e jantares na sede da veneranda Associação. Assenta-lhe melhor a farda da cozinha que a do exército. Foi punido em 1970 por usar de violência sobre civis. Um dia, na Guiné, chegou a perder-se da própria companhia que comandava. Ao menos ali na Rua da Misericórdia, entre tachos e panelas, não precisa de enfardar nos clientes — nem corre o risco de se perder. E se desnorteado estiver, tem bom remédio: ou chama em seu auxílio a criadagem, ou afasta a melena sebosa da frente dos olhos — e prossegue caminho. É um homem da “democracia” e da ”liberdade”.
Democracia portuguesa precisa de congresso
[12/11/2004]
Começou ontem em Lisboa o I Congresso da Democracia Portuguesa, organizado pela Associação 25 de Abril e de cuja Comissão de Honra fazem parte os excelsos drs. Jorge Sampaio, Mota Amaral e Pedro Santana Lopes. Segundo os promotores, pretende-se "debater os objectivos de Portugal para os próximos 30 anos". A fina flor da parvónia foi toda convidada — e compareceu em peso: Cavaco Silva e Carlos Carvalhas, Guterres e Garcia Pereira, Manuel Monteiro e o sociólogo Boaventura, Narana Coissoró e o bispo Januário. Os jornalistas todos, os actores mais conhecidos, os empresários mais endinheirados. Todos os partidos políticos, com ou sem representação parlamentar. Bem, todos menos um: o PNR não foi convidado porque, segundo a organização do notável evento, “está fora do espaço democracia e liberdade” e “é conotado com a extrema-direita”, rematava uma jornalista da RTP1 em directo. Tínhamos para nós que era ao Tribunal Constitucional que competia fiscalizar as associações políticas. Engano nosso. A tutela dos partidos está, pelos vistos, confiada à benemérita Associação 25 de Abril e ao seu presidente, Vasco Lourenço — que é Vasco como o outro, e tão ladino como ele, capitão graduado em brigadeiro, caso espantoso de self made soldier, que foi — sempre a subir na vida — promovido a Chefe de Mesa para servir almoços e jantares na sede da veneranda Associação. Assenta-lhe melhor a farda da cozinha que a do exército. Foi punido em 1970 por usar de violência sobre civis. Um dia, na Guiné, chegou a perder-se da própria companhia que comandava. Ao menos ali na Rua da Misericórdia, entre tachos e panelas, não precisa de enfardar nos clientes — nem corre o risco de se perder. E se desnorteado estiver, tem bom remédio: ou chama em seu auxílio a criadagem, ou afasta a melena sebosa da frente dos olhos — e prossegue caminho. É um homem da “democracia” e da ”liberdade”.
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