quarta-feira, setembro 01, 2004

INVASÕES RACIAIS

A Europa é povoada quase exclusivamente pela raça branca, da qual é o principal núcleo mundial, sendo a parte do mundo de constituição étnica mais homogénea.
Apenas no extremo norte da Escandinávia, da Finlândia e da Rússia se encontra um reduzido grupo étnico – os Lapónios – cujo tipo físico e mentalidade não têm nada de comum com a raça branca e apresenta características mongólicas; e ainda algumas ilhotas étnicas de mongólicos no sudeste da Rússia.
Há todavia regiões em que a raça branca se encontra bastante mesclada com outros tipos étnicos.
Vem em primeiro lugar a Hungria, onde se instalou a maior parte dos Hunos de Átila e mais tarde os Magiares. A população actual é resultante do cruzamento desses povos mongólicos com elementos da raça branca já existentes nos país e que escaparam aos massacres das hordas mongólicas.
As populações do sudeste da Rússia e da maior parte das Balcãs, encontram-se também fortemente mongolizadas.
Quanto às populações das extremidades meridionais da Europa, encontram-se mais ou menos mescladas, devido a infiltrações que datam, como já notámos, desde tempos remotos.
Essas infiltrações foram mais intensas na Sicília, Sardenha, parte meridional da Península Itálica, nomeadamente na Calábria, e na parte meridional da Península Ibérica.
Na Sicília, Sardenha e Itália meridional, essas infiltrações deram-se, como já dissemos, durante o Império Romano com as imigrações de origem africana, principalmente de escravos. Houve mesmo imigrantes africanos anteriores ao Império Romano, nomeadamente dos Cartagineses para a Sicília.
As populações destas regiões da Itália meridional são das mais africanizadas da Europa, e onde a mentalidade mestiça, impulsiva, violenta e sanguinária é mais característica.
Depois, vem a parte meridional da Península Ibérica que se encontra também bastante africanizada, devido à sua grande proximidade de África.
Nos tempos históricos, as infiltrações africanas na Ibéria começaram com os Cartagineses e seus súbditos; depois, vieram as infiltrações de escravos negróides no tempo do Império Romano, embora com menos intensidade do que na Itália; vieram mais tarde as invasões dos Mouros e Árabes, os quais não são negros, mas estavam, como hoje, fortemente mestiçados desde tempos pré-históricos, com elementos negróides.
A invasão berber e árabe na Península foi um acontecimento considerável na sua história que não afectou a parte da Península situada a norte do Douro e além Ebro; mas que africanizou intensamente a parte a sul do Tejo, especialmente a extremidade meridional onde o domínio sarraceno durou desde o princípio do século VIII até ao século XV. A invasão foi fulminante, mas as populações hispano-godas que representavam na Península o elemento europeu, reagiram desde logo contra a invasão mourisca.
Em 711, eram os Hispano-Godos completamente derrotados na batalha de Guadalete; e sete anos depois, eram os Sarracenos derrotados nas Astúrias por Pelágio na batalha de Cavadonga. Desde então, nunca os Mouros tiveram um momento de descanso. Foi uma terrível luta étnica sob a capa religiosa que durou mais de sete séculos (711 – 1492). Durante este longo período, os Hispano-Godos foram reconquistando palmo a palmo o território que os Mouros lhes haviam tomado até que estes últimos foram expulsos do seu último reduto em Granada. Foi a mais formidável luta de raças que regista a história da Europa.
Com esta formidável depuração de elementos africanos, a nossa península europeisou-se de novo, e durante os séculos XV e XVI, ela ocupou o primeiro lugar na história da Europa e até da Humanidade.


In Perigos que Ameaçam a Europa e a Raça Branca: III - Adulteração e Eliminação da Raça Branca, de J. Andrade Saraiva, Lisboa 1932.

Salientei, a grosso, as partes que me pareceram mais interessantes...

Quanto à primeira, tenho a dizer que sempre me enojaram os mafiosos dos filmes...
Quanto à segunda, é algo que já digo há muito e que definem a própria essência da maior parte das nações ibéricas: o terem nascido contra a Moirama.

19 Comments:

Anonymous Anónimo said...

É só para o alertar a que responda a três tópicos, a saber:
http://gladio.blogspot.com/2004/08/expanso-e-preservao-racial.html
http://www.imdb.com/name/nm0124133/board/thread/8922525

Neste tópico, procurar as expressões "even things like racism" e "whilst neo-Nazis champion racial purity in another".
http://www.imdb.com/title/tt0124315/board/nest/2776905

Tudo isto é só para ninguém andar a dizer mal de nós sem que nos possamos defender.

1 de setembro de 2004 às 15:11:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

É só para sugerir mais um site - e, a partir deste, referências acerca da maior Nação sem Estado do Mundo (apesar de não propriamente no sentido Étnico do termo), bem como propôr que, na medida do possível, possa incluir na coluna à direita os nomes dos sites dos partidos como o Independence Party, o Vlaams Block, a Front National, bem como os Partidos do género Italianos e Polacos, e todos os que for possível incluir, pois eu gostaria de saber mais sobre eles e estar a par das suas iniciativas.
O site que eu acima sugeri é o http://www.dixienet.org/.
Como este, poderá haver mais.

1 de setembro de 2004 às 15:40:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Já agora, também este, alguns assuntos, mais para o PNR.
http://www.vizinho.blogspot.com/
Algum de nós tem que responder.

1 de setembro de 2004 às 17:27:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Assim foi, de facto, nos sécs. XV e XVI estivémos na vanguarda da modernidade, e por isto:
- a matemática e álgebra árabe (trazidos, curiosamente, da Índia (os números), o seu astrolábio e a sua ciência, os seus conheciementos náuticos. Foi por isto, e pela pobreza extrema face à Espanha, que saímos pelo mar e chegamos ao resto do mundo.
- sem os mafomas, e aquilo que salvaram da filosofia grega, o mais certo é que nada soubéssemos hoje de Platão, Sócrates ou da cultura clásica, que por eles foi preservada, traduzida e reintroduzida na Europa.
- Os mafomas de hoje são fanáticos e retrógrados. Na época, como bem dizia Herculano, foram a "jóia da Península", e a civilização mais avançada da humanidade até então, e isso via-se no liberalismo dos seus costumes entao, no seu amor pela ciência e pela tecnologia.
É esta a verdade. Contra factos nao há argumentos.

1 de setembro de 2004 às 17:56:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Exmo. Senhor Caturo,

Isto está mesmo mau, muito bafiento, muito bolorento, carcomido pelas traças. Então não encontra para aí uns escritozinhos com menos de 72 anos! Assim, uns mais actualizados, nem que tenham de ser os do Sr. Rainer Daenhardt, o tal que de alemão passou a português dos quatro costados.

Quanto aos mafiosos, os tais italianos que afinal até vieram de África, devem ser primos direitos dos mafiosos caucasoides arianos que actualmente actuam por essa Europa fora, explorando os emigrantes, também eles, caucasoides arianos. Estes bons rapazes são uma excelente amostra da essência pura que impregna esta estirpe. Talvez com um estudo mais apurado ainda chegue à conclusão que afinal também vieram de África.

Relativamente ao nascer contra a Moirama, espero sinceramente que os seus antepassados não estejam a dar voltas no túmulo, e a congeminar uma conspiração para lhe virem puxar os pezinhos, como castigo pela afronta.

Atenciosamente,

1 de setembro de 2004 às 18:04:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Obrigado pela lembrança, anónimo das 3:11. Ao primeiro, já respondi; em relação aos outros dois, não vi razão para intervir, dado que não há ali qualquer argumentação contra o Nacionalismo - apenas a demonstração de que alguém não gosta dos «nazis». Além do mais, caro camarada, se fossemos a ir discutir com todos os que na internet falam contra o Nacionalismo, não nos chegavam as vinte e quatro horas do dia...

Saudações.

1 de setembro de 2004 às 18:47:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Obrigado também pela lembrança das ligações a outros sites. Se ainda não coloquei aqui uma série deles, foi por falta de tempo.
Sobre o blogue «Vizinho», pareceu-me de Esquerda, mas não o vi referir nada de étnico ou favorável ao mundialismo.

Saudações.

1 de setembro de 2004 às 19:01:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Caro anónimo das 5:56, quase tudo o que indica como herança «moura», foi da autoria de Europeus. Se a Europa não tivesse caído vítima de uma doutrina vinda do mesmo lado do mundo que veio o Islão - o oriente semita - os Europeus estariam muito mais desenvolvidos.
Quanto à superioridade da civilização islâmica, tenho as minhas dúvidas. Se fosse assim tão superior do ponto de vista tecnológico, não tinha sido derrotada militarmente; faço também notar que o Renascimento foi obra de Europeus, não de Árabes; estes, não eram nessa altura tão tolerantes como o caro anónimo quer fazer crer, ou então restariam mais vestígios do paganismo na zona meridional da Ibéria; não é aliás credível que esses islâmicos fossem muito tolerantes na Ibéria e que na Índia não o fossem de todo, dado que por lá destruíram milhares de templos hindus e massacraram quantidades volumosas de indianos que resistiram ao Islão. Quanto a costumes refinados, afirmo muito sinceramente que me parece preferível uma cultura de bárbaros mal barbeados a viver em cabanas e rudes castelos do que uma sociedade em que várias crianças são castradas para servirem futuramente de eunucos em requintados haréns.
Pois é, factos são factos. Não há maneira de os contornar.

Cumprimentos

1 de setembro de 2004 às 19:35:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Caro anónimo das 6:04, acredito que isto para si seja muito bafiento, muito bolorento e sobretudo muito mau porque lembra coisas que talvez o senhor preferisse ver esquecidas... talvez porque as traças ainda não tenham feito o seu trabalhinho de igualar tudo a uma massa amorfa indistinta e aceitável por todos... pois é, caro senhor, a verdade vem sempre ao de cima, nem que seja após setenta e dois anos. E a alternativa que sugeriu, a de Rainer Daenhardt, não serve. Daenhardt é bem intencionado e valorosamente industrioso - fazer aquilo que fez na sua quinta, com exposição de armas e outros artefactos da Lusitânia, com encenação ritual patriótica, fogos e cerimónias, cânticos com harpas e mulheres declamando poesia, em redor de uma portentosa recriação de um cromlech, tendo no topo do mesmo uma magnífica estátua de um javali de metal com olhos de prata, em honra de Endovélico, fazer tudo isto, dizia, é obra. Só mesmo alguém da Europa central é que se lembrava disso, com o gosto que os povos dessa área parecem ter pelo culto das tradições antigas e pela estética dos objectos ancestrais, especialmente no que toca a armas. Um português do século XX, de uma «tradicional» família portuguesa, ficava-se por uma ida aos touros, seguida de uma sardinhada regada a tinto e a fado. Não faltaria a presença de um senhor padre. Eram precisos mais dois ou três Daenhardts neste país. No entanto, se é industrioso e bem intencionado, também é verdade que a sua mensagem me parece contraproducente: ele prega o culto de um Portugal Universalista, do Minho até Timor, contrastando com o «racismo dos povos europeus». Isto, quanto a mim, tem de ser combatido, especialmente agora, pois que alimentar ideologicamente a receptividade dos Portugueses em relação a gente não branca vinda das ex-colónias é um suicídio étnico e racial. O Império acabou e, conquanto fosse glorioso, melhor fora que nem sequer tivesse existido. Cada povo deve ser soberano e Portugal está melhor assim: europeu.

Sobre os mafiosos, é verdade que do leste também vem gente dessa – e grande parte da Mafia russa, por exemplo, é controlada por judeus – mas que é uma grande coincidência ser o estilo mafioso da Itália meridional o mais conhecido de todos, com os seus criminosos de tiques gestuais sobejamente conhecidos (também os negros são fisicamente muito expressivos...), lá isso é.

A respeito das nações que foram feitas contra a Moirama, é precisamente em honra dos meus antepassados que eu digo o que digo. E o relembro, a quem estiver esquecido. Porque, sem memória, a razão está adormecida. E o sono da razão produz monstros...

Atentamente,

1 de setembro de 2004 às 20:05:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Caro anónimo das 5:56, quase tudo o que indica como herança «moura», foi da autoria de Europeus."

A álgebra é árabe, os números hindus, e sem a simplificação brilhante que introduziram na matemática, a ciência moderna não teria sido possível.

"Se a Europa não tivesse caído vítima de uma doutrina vinda do mesmo lado do mundo que veio o Islão - o oriente semita - os Europeus estariam muito mais desenvolvidos."

Bem, o cristianismo é a religião da Europa dos seus últimos dois mil anos. Pode-se não gostar disso, mas enfim...

"Quanto à superioridade da civilização islâmica, tenho as minhas dúvidas. Se fosse assim tão superior do ponto de vista tecnológico, não tinha sido derrotada militarmente;"

Superioridade civilizacional pode não corresponder a superioridade bélica. A Europa e os europeus desenvolveram durante séculos a arte de se matarem uns aos outros com a máxima eficiência e requinte possíveis. Quando chegaram ao resto do mundo, eram barcos com mais canhões do que gente, e a forma fanática como se matava - os asiáticos não ficavam muito atrás, mas ficavam - ainda hoje é intrigante para muitos.

"faço também notar que o Renascimento foi obra de Europeus, não de Árabes;"

O Renascimento é europeu, mas não teria sido possível sem os árabes e a sua civilização, e o que eles salvaram de civilizações anteriores.

"estes, não eram nessa altura tão tolerantes como o caro anónimo quer fazer crer, ou então restariam mais vestígios do paganismo na zona meridional da Ibéria;"

Penso que esses vestigios de paganismo foram destruidos pelos cristãos. Os árabes não encontraram aqui "pagãos" já, e os cristãos e os judeus toleravam-nos no seu império, onde estes conseguiam até ser bem poderosos, se o quisessem. Se se convertessem, então eram tratados como qualquer muçulmano.

"não é aliás credível que esses islâmicos fossem muito tolerantes na Ibéria e que na Índia não o fossem de todo, dado que por lá destruíram milhares de templos hindus e massacraram quantidades volumosas de indianos que resistiram ao Islão."

Foram. O que se sucede é que são invasões diferentes, de povos diferentes. Os árabes que aqui chegaram não tinham nada da ferocidade do persas ou turcos que subjugaram a Índia. Esta última era à epoca uma civilização avançada e consolidada, em nada semelhante ao grupo de povos dispersos que os árabes encontraram na Europa. Obviamente, a ferocidade e a crueldade para com os hindus, ainda po cima pagãos (os cristãos eram tolerados) foi muito maior. Daí o registo de um holocausto hindu, mas memória de massacres na Peninsula, quase nada.

"Quanto a costumes refinados, afirmo muito sinceramente que me parece preferível uma cultura de bárbaros mal barbeados a viver em cabanas e rudes castelos do que uma sociedade em que várias crianças são castradas para servirem futuramente de eunucos em requintados haréns.
Pois é, factos são factos. Não há maneira de os contornar.

Os eunucos não são bem uma invenção árabe ou islâmica, existia na antiguidade, e se ela existiu (tal como os haréns e o adultério dos sultões) não é por isso que esta era conforme às leis ou aceite. São factos :)

1 de setembro de 2004 às 20:07:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«A álgebra é árabe,»

Mas baseada na ciência dos Gregos.


«os números hindus,»

Então, não são Árabes... pertencerão, por isso, ao mundo ariano.


«e sem a simplificação brilhante que introduziram na matemática, a ciência moderna não teria sido possível»

Duvido. A Grécia lançou as bases de tudo o que é ciência nos dias de hoje.


«Bem, o cristianismo é a religião da Europa dos seus últimos dois mil anos. Pode-se não gostar disso, mas enfim...»

Enfim, se a Europa tivesse estado sempre fechada ao oriente, não tinha nem a influência judaico-cristã nem a árabe, e estaria bem melhor.



«Superioridade civilizacional pode não corresponder a superioridade bélica.»

Uma coisa acompanha naturalmente a outra. Pelo menos, no que respeita ao nível tecnológico. Em termos de grandes exércitos e de guerras demoradas, levadas a cabo ao longo de séculos - como foi a guerra entre norte-africanos e Hispânicos - quem ganha não pode ser globalmente inferior em termos intelectuais, culturais e tecnológicos.


«A Europa e os europeus desenvolveram durante séculos a arte de se matarem uns aos outros com a máxima eficiência e requinte possíveis»

E os inimigos da Europa só não o fizeram porque lhes faltou a habilidade. Simples.



«a forma fanática como se matava - os asiáticos não ficavam muito atrás, mas ficavam»

Em fanatismo bélico, duvido. A ferocidade de Turcos, Tártaros e Mongóis é sobejamente conhecida e quase lendária.



"faço também notar que o Renascimento foi obra de Europeus, não de Árabes;"

«O Renascimento é europeu, mas não teria sido possível sem os árabes e a sua civilização«

De modo algum. Antes de mais nada, é conveniente lembrar que, ao contrário do que alguns querem fazer crer, a cultura antiga não morreu totalmente no Ocidente, embora tivesse sido submergida durante vários séculos. Os monges cristãos dos mosteiros conservaram algo do legado antigo. Além do mais, o Renascimento não se deu na Ibéria, mas sim em Itália, terra que não sofreu o tipo de ocupação islâmica que vitimou durante algum tempo a Hispânia.



"estes, não eram nessa altura tão tolerantes como o caro anónimo quer fazer crer, ou então restariam mais vestígios do paganismo na zona meridional da Ibéria;"

~«Penso que esses vestigios de paganismo foram destruidos pelos cristãos»

E não só. Os cristãos dominaram toda a Ibéria e, durante a Idade Média, o seu domínio foi por motivo óbvio mais actuante no norte do que no sul da península. E o sul da península, mais intensamente romanizado, deveria por isso ter muito mais vestígios do Paganismo do que o norte. Na realidade, sucede precisamente o contrário.


«Os árabes não encontraram aqui "pagãos"»

Pois não, mas islamizaram os vestígios todos que encontraram.



~«e os cristãos e os judeus toleravam-nos no seu império, onde estes conseguiam até ser bem poderosos, se o quisessem»

Sim, mas isso não é tolerância real. Há muita mistificação em torno da suposta tolerância islâmica. Na verdade, os islâmicos só toleram os cristãos e os judeus porque consideram que tanto o Cristianismo e o Judaísmo estão de algum modo contidos no Islão: os muçulmanos aceitam Jesus e Moisés como profetas.
Não sucede o mesmo no que se refere a religiões que nada têm a ver com o Islão. Aí, a guerra religiosa e a destruição em larga escala (de templos) caracteriza a actuação islâmica.



"não é aliás credível que esses islâmicos fossem muito tolerantes na Ibéria e que na Índia não o fossem de todo, dado que por lá destruíram milhares de templos hindus e massacraram quantidades volumosas de indianos que resistiram ao Islão."

«Foram. O que se sucede é que são invasões diferentes, de povos diferentes. Os árabes que aqui chegaram não tinham nada da ferocidade do persas ou turcos que subjugaram a Índia»

Na verdade, quem converteu a Pérsia pela força e pelo medo foram precisamente os Árabes. Os mesmos Árabes também se lançaram com toda a força contra a Índia, mas aí o seu avanço foi muito lento devido às esmagadoras derrotas que sofreram. De qualquer modo, tentaram sempre submeter a Índia com quanta força tinham.
Já agora, do site http://www.bharatvani.org/books/tlmr/ch3.htm

retira-se o seguinte trecho (é longo mas vale bem a pena):
«It was the heyday of Arab power. Wherever Muslim armies went they earned success and collected spoils. “The conquest of Sind took place at the very time in which, at the opposite extremes of the known world, the Muhammadan armies were subjugating Spain, and pressing on the southern frontier of France, while they were adding Khwarizm to their already mighty empire.”3


Under the auspices of Hajjaj, who, though nominally governor only of Iraq, was in fact ruler over all the countries which constituted the former Persian empire, the spirit of more extended conquest arose. By his orders, one army under “Kutaiba penetrated… to Kashgar, at which place Chinese ambassadors entered into a compact with the invaders. Another army… operated against the king of Kabul, and a third (under Muhammad bin Qasim) advanced towards the lower course of the Indus through Mekran.”4 The reigning Ummayad Caliph Walid I (86-96 H./705-715 C.E.) was a powerful prince under whom the Khilafat attained the greatest extent of dominion to which it ever reached. But because of earlier failures of Ubaidulla and Budail, he was skeptical about the outcome of the venture. He dreaded the distance, the cost, and the loss of Muhammadan lives.5 But when Hajjaj, an imperialist to the core, promised to repay the Caliph the expenses of the enterprise, he obtained permission for the campaign. That is how Muhammad bin Qasim came to invade Sind. The aims of the campaign were three: 1. Spreading the religion of Islam in Sind, 2. Conquest of Sind and extension of the territory of Islam, and 3. Acquisition of maximum wealth for use by Hajjaj and payment to the Caliph.6


The knowledge of Hajjaj and Muhammad bin Qasim about Sind and Hind was naturally not extensive. It was confined to what the sea-and-land traders had told about the people and wealth of what was known to them as .Kabul va Zabul and Hind va Sind. About India’s history, its hoary civilisation, its high philosophy, its deep and abiding faith in spiritualism and non-violence, they knew but little. One thing they knew was that it was inhabited by infidels and idol-worshippers. And they knew their religious duty towards such unbelievers. Instruction and inspiration about this duty came to them from three sources - The Quran, the Hadis and the personal exploits of the Prophet. Every Muslim, whether educated or illiterate knew something about the Quran and the Hadis. The learned or the Ulama amongst them usually learnt the Quran by heart and informed their conquerors and kings about its teachings and injunctions. The Prophet’s deeds, even the most trivial ones, too were constantly narrated with reverence. The one supreme duty the Quran taught them was to fight the infidels with all their strength, convert them to Islam and spread the faith by destroying their idols and shrines.


In Surah (Chapter) 2, ayat (injunction) 193, the Quran says, “Fight against them (the mushriks) until idolatry is no more, and Allah’s religion reigns supreme.” The command is repeated in Surah 8, ayat 39. In Surah 69, ayats 3037 it is ordained: “Lay hold of him and bind him. Bum him in the fire of hell.” And again: “When you meet the unbelievers in the battlefield strike off their heads and, when you have laid them low, bind your captives firmly” (47.14-15). “Cast terror into the hearts of the infidels. Strike off their heads, maim them in every limb” (8:12). Such commands, exhortations and injunctions are repeatedly mentioned in Islamic scriptures. The main medium through which these injunctions were to be carried out was the holy Jihad. The Jihad or holy war is a multi-dimensional concept. It means fighting for the sake of Allah, for the cause of Islam, for converting people to the ‘true faith’ and for destroying their temples. Iconoclasm and razing other people’s temples is central to Islam; it derives its justification from the Quranic revelations and the Prophet’s Sunnah or practice. Muhammad had himself destroyed temples in Arabia and so set an example for his followers. In return the mujahid (or fighter of Jihad) is promised handsome reward in this world as well as in the world to come. Without Jihad there is no Islam. Jihad is a religious duty of every Muslim. It inspired Muslim invaders and rulers to do deeds of valour, of horror and of terror. Their chroniclers wrote about the achievements of the heroes of Islam with zeal and glee, often in the very language they had learnt from their scriptures.


Inspired by such belligerent injunctions, Muhammad bin Qasim (and later on other invaders) started on the Indian expedition with a large force.»



«Os eunucos não são bem uma invenção árabe ou islâmica, existia na antiguidade,»

Mas não do modo institucional que existe entre os Árabes. Os Árabes castravam crianças de tribos conquistadas e punham-nas como eunucos em haréns. Nunca os Gregos ou os Romanos se lembraram de tal «requinte civilizacional», por assim dizer.


«e se ela existiu (tal como os haréns e o adultério dos sultões) não é por isso que esta era conforme às leis ou aceite»

Se não era aceite ou conforme as leis do Islão, então os seus possuidores deviam ter enormes tendas para esconder aquilo tudo de modo a que as autoridades religiosas islâmicas não dessem por nada. O que é certo é que existia em larga escala. No Ocidente, nunca tal aconteceu. Não há dúvida que factos são factos...:))

Cumprimentos.

2 de setembro de 2004 às 01:24:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Na referência que eu enviei anteriormente há uma "argumentação contra o Nacionalismo" na medida em que na frase "whilst neo-Nazis champion racial purity in another" se mete no mesmo saco, como de costume, os crimes dos Nazis com a simples defesa da pureza racial e ÉTNICA. Quanto à tolerância dos Muçulmanos, deixo apenas duas referências de monta: o grosso da Biblioteca de Alexandria foi incendiado aquando da Invasão Árabe do século VII, por considerarem que toda a sabedoria já constava do Corão e dispensarem obras pagãs (o pouco que tinha sido destruído antes dessa altura foi-o quando os Romanos de César estiveram no Egipto a lutar por Cleópatra contra Ptolomeu e no século IV, quando houve uma revolta dum pequeno grupo de Cristãos); a segunda referência é que o célebre nariz da esfinge (vi eu num documentário da então RTP2) foi mandado picar por um Líder Religioso Muçulmano do Egipto, escandalizado por a Esfinge ainda ter para os Egípcios uma espécie de adoração mística e quase personificante pela mesma (ou seja, contra tudo o que é contrário ao tal Espírito dos Deuses Nacionais).

2 de setembro de 2004 às 15:50:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Sou o mesmo Anónimo que lhe enviou as referências dos sites. É que, a cada passo neste blogue, apesar de não concordar com algumas coisas, quanto às outras (eu devo dizer que as defendo por mim próprio e que até as escrevi para mim como referência e difusão futura), verifico que são incrivelmente semelhantes às suas, e que eu descobri por mim próprio, e só fico com receio de que um dia diga que eu as plagiei daqui. Coisas como o facto de o mal não serem as Etnias mas o facto de nunca terem sido respeitadas, de que não é crime simplesmente sobreviver (etnicamente), de que existe por aí muita "carneirada", etc, etc, e, até, uma referência que fez à Sibéria = às Astúrias!...

2 de setembro de 2004 às 16:19:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Fez bem em reparar nesse pormenor da atitude típica dos anti-racistas, que é fazer todos os possíveis para que certos crimes horrendos fiquem indissociavelmente ligados à consciência racial e étnica, como forma de sujar, de modo definitivo, o ideal da identidade nacional e racial.

Sobre o exemplo da Biblioteca de Alexandria, também me lembrei disso quando escrevia a resposta anterior:) e a sua intervenção veio mesmo a calhar, porque de facto quem cometeu esse acto destrutivo foram os Árabes, e isso é frequentemente esquecido por todos aqueles que querem fazer crer que o amor à sabedoria e o espírito aberto eram apanágio dos bons dos islâmicos e que os europeus dessa época não passavam de fanáticos intolerantes.

A respeito da destruição do nariz da esfinge, muito lhe agradeço por deixar aqui essa preciosa informação. A versão que eu conhecia era que esse acto se devera ao facto de o líder islâmico se ter sentido «mal» com o olhar da esfinge... acredito muito mais na versão que agora nos relatou, já que a outra parece francamente suspeita.

Cumprimentos.

2 de setembro de 2004 às 16:26:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Anónimo, pelos vistos temos não só algumas das mesmíssimas ideias, mas também o mesmo receio:)... Quando me acontece ler, nalgum lado, coisas nas quais já tinha pensado por mim próprio, imagino sempre que se algum dia as disser a alguém, dir-me-ão que só estou a papaguear o que certo sujeito escreveu::)).

Quando não concordar com alguma coisa, diga.

Cumprimentos.

2 de setembro de 2004 às 16:29:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Eu cá pensei que o nariz da esfinge tinha sido destruído pelas tropas de Napoleão (há uma teoria que diz porque o acharam demasiado negróide!), outra que o nariz simplesmente se desfez por essa mesma altura. Essa do líder islâmico é completanmente nova, e faz lembrar as teorias dos extraterrestres e da hiperbórea. Quanto ao incêndio da biblioteca de Alexandria, essa do califa Omar é apenas uma - outras teorias atribuem o incêndio a Teófilo, a uma altercação entre judeus e cristãos, etc. Cada um que escolha. Mas, na realidade, queimar livros e conhecimento em fogueiras é muito mais tipico da Europa medieval do que do mundo islâmico, onde esses casos são, de facto, raros. A cultura islâmica, apesar de imperialista, era sobretudo uma civilização comerciante, que se enriquecia pela absorção do conhecimento dos povos conquistados. Basicamente, ela foi civilizada por Bizâncio, pela Pérsia e pela Índia, e nunca parece ter havido nenhum receio dos Árabes em o admitir. Nunca usurpavam a autoria do conhecimento alheio, por aquilo que nos chega dos conterrâneos de Avicena ou Averróis.

2 de setembro de 2004 às 18:07:00 WEST  
Blogger Caturo said...

É engraçado o modo como o anónimo das 6:07 se desenvencilha das versões históricas que põem em causa a sua visão do passado e ao mesmo tempo faz questão de apelar ao rigor científico. Não se esquece de citar uma teoria da escola afrocentrista, aquela de as pirâmides (e até as estátuas gregas...) terem frequentemente o nariz partido porque os maus dos brancos quiseram negar que aquela civilização tivesse raiz negróide; entretanto, pretende tratar uma versão muito credível do mesmo episódio como se uma ideia fantástica se tratasse, esforçando-se, de modo muito pouco convincente, por rotular uma versão de aspecto não depurado (ao contrário da outra que tenho ouvido) como se de um exemplo de historiografia barata se tratasse.
Do mesmo modo, pretende passar por cima do facto, esse sim, muito difundido, de a biblioteca de Alexandria ter sido queimada por Árabes. No seu ponto de vista, continua a ser verdade que os Árabes só foram intolerantes na Índia, sabe-se lá porquê... e assim segue a dança científica.

Cumprimentos.

2 de setembro de 2004 às 18:26:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"É engraçado o modo como o anónimo das 6:07 se desenvencilha das versões históricas que põem em causa a sua visão do passado e ao mesmo tempo faz questão de apelar ao rigor científico."

Na verdade, tento sobretudo fornecer factos, e quiçá uma interpretação deles, tal como você também faz - embora me pareça que nos seus textos o Caturo quer é fazer passar opinião, ao invés de factos...

"Não se esquece de citar uma teoria da escola afrocentrista, aquela de as pirâmides (e até as estátuas gregas...) terem frequentemente o nariz partido porque os maus dos brancos quiseram negar que aquela civilização tivesse raiz negróide;"

Não, apenas citei duas opiniões, que são mesmo as mais conhecidas, a que teriam sido os soldados de Naopoleão (e isto nao precisa de ter nenhuma conotação racial) da cabo daquilo, ou a de que o nariz da esfinge (absolutamente negroide, pelas ilustrações da época) se teria simplesmente esboroado, porque isso também acontece com coisas com 4 mil anos. Não quer dizer que os egípcios tivessem sido uma cultura negróide.

"entretanto, pretende tratar uma versão muito credível do mesmo episódio como se uma ideia fantástica se tratasse, esforçando-se, de modo muito pouco convincente, por rotular uma versão de aspecto não depurado (ao contrário da outra que tenho ouvido) como se de um exemplo de historiografia barata se tratasse."

Mas é que parece mesmo uma coisa fantástica, e nunca tinha sequer ouvido falar disso :))))

2 de setembro de 2004 às 18:50:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«tento sobretudo fornecer factos, e quiçá uma interpretação deles,»

Pretende também desacreditar certas versões dos factos que, coincidentemente, são todas contra o Islão. Coincidência curiosa.


«tal como você também faz - embora me pareça que nos seus textos o Caturo quer é fazer passar opinião, ao invés de factos...»

Porque diz «ao invés»? Não se pode fazer passar factos E opiniões, ao mesmo tempo?
Este blogue é político. É pois natural que eu queira fazer passar opiniões. Tal como você também faz. Considera que a sua acção se opõe ao conhecimento real dos factos?



"entretanto, pretende tratar uma versão muito credível do mesmo episódio como se uma ideia fantástica se tratasse, esforçando-se, de modo muito pouco convincente, por rotular uma versão de aspecto não depurado (ao contrário da outra que tenho ouvido) como se de um exemplo de historiografia barata se tratasse."

«Mas é que parece mesmo uma coisa fantástica,»

Quanto a mim, não parece nada fantástica...


«e nunca tinha sequer ouvido falar disso»

Nem eu. Mas não creio que isso seja obstáculo à veracidade do facto.


Cumprimentos.

2 de setembro de 2004 às 19:11:00 WEST  

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