AVIANENSE...
A fábrica de chocolates Avianense foi ao ar... entrou em falência.
E assim eu e outros (poucos, pouquíssimos...)portugueses de bom gosto, ficamos privados dos produtos de razoável qualidade que tal empresa produzia e que ainda devem estar à venda (os últimos) em hipermercados como o Continente - e aconselho vivamente a que os procurem, uns bombonzitos de creme, que agora são relíquias, e que costumam estar nas prateleiras de baixo da secção dos chocolates, ao lado dos Rajá...
Enfim, não adianta chorar sobre leite derramado. Agarrem-se agora, ó leitores, aos poucos produtos que as poucas empresas portuguesas ainda vão fazendo... no campo dos doces e afins, resta ainda a Imperial, que produz os jubileu e outras coisas do género que não são nada de deitar fora e que se comparam perfeitamente aos seus equivalentes europeus, como os suíços da Nestlé e da Milka ou os alemães da Ritter Sport.
Tenhamos consciência e lutemos para evitar a ida para o maneta de mais empresas portuguesas. Pois porque cargas de água é que os Portugueses não hão-de ser como os Espanhóis e como os Alemães, que preferem sempre o produto nacional, mesmo que este seja menos bom e mais caro do que o do estrangeiro??...
O que é mais chato é que os produtos portugueses nem sequer são piores do que os estrangeiros.
Isto é obra do complexo de inferioridade que fez de muitos portugueses uma chusma de tugas subservientes, alguns deles fortemente endinheirados, isto é, burguesia estrangeirada decadente, fundamentalmente apátrida e merecedora do maior desprezo e escarro nas ventas.
Os Lusos de outrora não eram assim. Mais do que um estrangeiro salientou, na Idade Moderna (época dos Descobrimentos) a altivez dos Portugueses.
O que sucedeu deste então? Que veneno nos maculou?
E assim eu e outros (poucos, pouquíssimos...)portugueses de bom gosto, ficamos privados dos produtos de razoável qualidade que tal empresa produzia e que ainda devem estar à venda (os últimos) em hipermercados como o Continente - e aconselho vivamente a que os procurem, uns bombonzitos de creme, que agora são relíquias, e que costumam estar nas prateleiras de baixo da secção dos chocolates, ao lado dos Rajá...
Enfim, não adianta chorar sobre leite derramado. Agarrem-se agora, ó leitores, aos poucos produtos que as poucas empresas portuguesas ainda vão fazendo... no campo dos doces e afins, resta ainda a Imperial, que produz os jubileu e outras coisas do género que não são nada de deitar fora e que se comparam perfeitamente aos seus equivalentes europeus, como os suíços da Nestlé e da Milka ou os alemães da Ritter Sport.
Tenhamos consciência e lutemos para evitar a ida para o maneta de mais empresas portuguesas. Pois porque cargas de água é que os Portugueses não hão-de ser como os Espanhóis e como os Alemães, que preferem sempre o produto nacional, mesmo que este seja menos bom e mais caro do que o do estrangeiro??...
O que é mais chato é que os produtos portugueses nem sequer são piores do que os estrangeiros.
Isto é obra do complexo de inferioridade que fez de muitos portugueses uma chusma de tugas subservientes, alguns deles fortemente endinheirados, isto é, burguesia estrangeirada decadente, fundamentalmente apátrida e merecedora do maior desprezo e escarro nas ventas.
Os Lusos de outrora não eram assim. Mais do que um estrangeiro salientou, na Idade Moderna (época dos Descobrimentos) a altivez dos Portugueses.
O que sucedeu deste então? Que veneno nos maculou?
posted by Caturo at domingo, setembro 26, 2004
6 Comments:
Os Árabes, antes disso, misturaram-se muito menos do que é por alguns afirmado...
Até porque eram poucos. A maior parte dos Mouros, eram berberes.
E, de qualquer modo, Berberes e Árabes são ambos caucasóides.
Seja como for, os cruzamentos entre Hispânicos e Mouros eram raros.
Já me dei conta mais do que uma vez dessa contradição dos princípios da economia de mercado: dois produtos que eu apreciava particularmente, e que eram bons, deixaram de ser vendidos porque a maioria, a maralha sem gosto nenhum (ou talvez dinheiro, preferia poupar) não os consumia. Eram eles uma marca de esferográficas de bico fino, encontrando-se hoje no mercado umas que não duram nem uma semana porque estão sempre secas, e os iogurtes Combi Danone que havia antes, em especial os de leite creme com pepitas de chocolate, que eram muito melhores do que a merda que andam a vender agora e que já não se encontram em lado nenhum!
As esferográficas Molin eram outro produto que eu também apreciava, tal como os esplêndidos chocolates Regina... a Regina teve, nos anos setenta, um pequeno chocolate com mentol rijo, isto é, mentol sólido crispado, como o recentemente desaparecido Crisp Mint da Cadburys, só que o da Regina era melhor...
É que os produtos bons são mais caros de início e, por isso, têm menos compradores, o que aumenta os preços e retira rendimentos, isto já para não falar da crónica falta de gosto dos Portugueses!...
Boa tarde,
Como deve ser do conhecimento de todos a Fabrica de Chocolates está novamente a laborar na máxima força num outro espaço, com um leque mais variado de produtos e com a mesma qualidade que sempre os caracterizou...
Assim, esperemos servi-los brevemente,
Samuel Costa
Mais informações em:
http://www.avianense.com
samuelcosta@avianense.com
Agradeço a informação e desejo-vos boa sorte.
Enviar um comentário
<< Home