terça-feira, julho 27, 2004

DECISÕES

Esta mensagem é especialmente dedicada a todos os Ocidentais que porventura sintam por Bin Laden qualquer espécie de simpatia ou, até, de proximidade política (há quem goste do bombista saudita porque ele é contra os Yankes e os Judeus, paciência, o primarismo em política não parece conhecer limites...). Para que não haja margem para dúvidas sobre quem é e o que quer o senhor, eis aqui a sua opinião a respeito do terrorismo e da sua motivação:
«Carrying out terrorism ... is one of the tenets of our religion and Shari'ah.... This war is fundamentally religious.... Under no circumstances should we forget this enmity between us and the infidels. For the enmity is based on creed.»

Traduzo:
«Levar a cabo o terrorismo... é uma das características da nossa religião e Shari'ah... Esta guerra é fundamentalmente religiosa... Sob nenhumas circunstâncias devemos esquecer esta inimizade entre nós e os infiéis. Pois a inimizade é baseada no credo».

Não muito longe dele, está a Hezbollah, na voz de um dos seus militantes, Hussein Massawi:
«We are not fighting so that you will offer us something. We are fighting to eliminate you.»

Traduzo: «Não estamos a lutar para que nos ofereças algo. Estamos a lutar para te eliminar».

Há, no mundo ocidental, quem esteja disposto a mascarar as evidências, querendo fazer crer que os muçulmanos coitadinhos só estão é revoltados contra a América e contra Israel. Se atirarmos às ventas destes «compreensivos» pró-islâmicos o que se passa na India, contra a qual o Islão foi e continua a ser sanguinariamente imperialista, sem que isso tenha qualquer relação com os cowboys e com os da Magen David, os ditos pró-islâmicos pura e simplesmente... não respondem. Dir-se-ia quem nem ouvem. Não viram sequer a cara. Não se lhes nota nem uma só hesitação e, claro, repetem o que já disseram antes: ele é a América, ele é os Judeus, etc.. São como fantasmas que todas as noites façam o seu percurso pelo salão de uma velha e arruinada mansão - ficam na mesma, nada os afecta.

Deixando de lado esta gente, que parece irrecuperável, os ocidentais despertos têm só de lhes passar por cima e responder aos Bin Ladens na mesma linha das palavras que Winston Churchill escolheu para descrever o dever colectivo de cada um, em June 4 de 1940:
«We shall fight on the beaches. We shall fight on the landing grounds. We shall fight in the fields, and in the streets, we shall fight in the hills. We shall never surrender!»

Traduzo: «Lutaremos nas praias. Lutaremos sobre o solo. Lutaremos nos campos, e nas ruas, lutaremos nas montanhas. Nunca nos renderemos!»

Ou, como dizia o bom Catão, há dois milénios e duas centúrias - Delenda Carthago - Destrua-se Cartago, aniquile-se os inimigos sem apelo nem agravo.

Se os Romanos não tivessem feito como disse Catão, hoje não falaríamos Português, aliás, nem sequer existiríamos, estando no nosso lugar um qualquer povo semita.

A diferença entre não seguir ou seguir o conselho de Catão é a diferença entre a extinção do povo e a sua existência e prolongamento no tempo.


Neste caso, não tenho dúvidas. Vale mais a vida de um primo afastado do que milhões de vidas de indivíduos com os quais nada tenho a ver.

6 Comments:

Blogger vs said...

O fascismo e o comunismo NUNCA ocuparão o poder.
Não é um 'afazer' próprio p'ra eles...
Há sempre alguem a 'construir' por trás.
O poder está em 'boas mãos'.
O que tiver que ser feito, será feito.
Mas pelas pessoas certas e da forma certa e equilibrada.


Nelson Buiça

27 de julho de 2004 às 19:19:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

O que tem uma coisa a ver com outra, Buiça?

O texto fala da firmeza que é necessária para lidar com a escumalha terrorista islâmica. Porque é que o Buíça se pôs a falar do Comunismo, do Fascismo, de quem é que pode ter o poder?...

De qualquer modo, tome nota: o Comunismo, já teve poder; o Fascismo, TAMBÉM; e o Capitalismo não é eterno. Enganam-se aqueles que pensam ter o mundo chegado ao fim da História.

Enquanto isso, os verdadeiros ocidentais estão despertos. E avançam. O que podem é não estar a avançar à velocidade necessária para fazer frente aos perigos que ganham terreno a uma velocidade superior.

28 de julho de 2004 às 10:11:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

O que tem uma coisa a ver com outra, Buiça?

O texto fala da firmeza que é necessária para lidar com a escumalha terrorista islâmica. Porque é que o Buíça se pôs a falar do Comunismo, do Fascismo, de quem é que pode ter o poder?...

De qualquer modo, tome nota: o Comunismo, já teve poder; o Fascismo, TAMBÉM; e o Capitalismo não é eterno. Enganam-se aqueles que pensam ter o mundo chegado ao fim da História.

Enquanto isso, os verdadeiros ocidentais estão despertos. E avançam. O que podem é não estar a avançar à velocidade necessária para fazer frente aos perigos que ganham terreno a uma velocidade superior.

28 de julho de 2004 às 10:14:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Já era tempo de alguém postar uma mensagem como esta, esta atitude de tolerancia de "coitadinhos dos arabes oprimidos" é completamente patetica, é inadmissivel ver pessoas que se dizem de direita ter exactamente o mesmo tipo de discurso dos Franciscos Louças... Nao está em questao nenhum "ZOG" mas o odio que os muçulmanos sentem pela cultura ocidental crista.

28 de julho de 2004 às 22:35:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Esta chamada de atenção é fundamental; pois, há por aí muita gente, distraída, desejosa de estabelecer alianças contra-natura com os mouros. E, - como é sabido e ensina qualquer manual de Ciência Política -, alianças podem fazer-se com adversários; mas, com inimigos - nunca.

Mendo Ramires

30 de julho de 2004 às 02:31:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«há por aí muita gente, distraída, desejosa de estabelecer alianças contra-natura com os mouros. E, - como é sabido e ensina qualquer manual de Ciência Política -, alianças podem fazer-se com adversários; mas, com inimigos - nunca.»

Precisamente. E está tudo dito.

30 de julho de 2004 às 15:42:00 WEST  

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