NACIONALISMO PORTUGALAICO
Chegam da Galiza boas notícias: o Nacionalismo da Galiza, essa parte norte da Nação Portugalaica que está sob o domínio castelhano, mostra-se pujante, embora tingido pela Esquerda, neste caso, mas a limpeza é uma questão de tempo e de paciência.
O último parágrafo é especialmente valioso, pois que, embora saliente a ausência de unionistas galaico-portugueses, não deixa de assinalar a existência de defensores dessa ideia a qual, em concretizando-se, constituiria o Estado Português ideal: Portugal e Galiza, uma só Nação dirigida por um só Estado - Portugaliza.
Nacionalistas pedem um novo estatuto para a Galiza
Um novo Estatuto e o reconhecimento da dívida histórica que o governo Espanhol tem para com a região da Galiza. Os dirigentes do Bloco Nacionalista Galego (BNG) já se reorganizaram e reconciliaram depois das divergências manifestadas na ressaca eleitoral em que perderam assento no Parlamento Europeu, e ontem mostraram-se nas ruas de Santiago de Compostela, em mais uma manifestação do "Dia da Pátria Galega", para exigir a revisão do actual Estatuto Autonómico que permita à Galiza ser "uma nação de pleno direito num estado espanhol plurinacional".
Os nacionalistas entendem que o Estatuto Autonómico da Galiza está ultrapassado, porque assenta num texto escrito há 23 anos e que já não tem em conta que "a sociedade galega é outra, e as suas necessidades também". Para que "na era da globalização, a Galiza seja ela mesma, com a sua língua e a sua cultura" exigem a possibilidade de os galegos poderem fazer, tal como já iniciaram "as outras nações do estado, como Euskadi e Catalunha", um processo de reforma estatutária que possa dar mais autonomia à região. "Somos um povo maduro e queremos escolher o nosso caminho".
Se estas eram as explicações dadas nos folhetos entregues a quem assistia à manifestação, os gritos dos participantes eram bem mais explícitos: "Que queiran, que non, Galiza é unha Nazón". Os activistas do BNG, bem como os ruidosos militantes da "Nova Galiza", a juventude partidária do bloco, desdobraram-se em palavras de ordem enquanto percorriam as ruas de Santiago de Compostela, durante quase uma hora, enchendo-as ora de sons arrancados às gaitas de foles, ora às batucadas que fazem lembrar uma bateria de samba do carnaval brasileiro. Foi com muito ritmo e maior festa, que foram desembocar depois, na praza da Quintana, o mítico local onde está a Porta sagrada que conduz ao túmulo do apóstolo Santiago.
Nessa praça deu-se também o já tradicional comício dos nacionalistas, e foi aí onde horas antes se haviam juntado milhares de peregrinos de todo o mundo, que os dirigentes do BNG foram avisando que os conflitos internos que viveram estavam ultrapassados, e que os "agoireiros" e os que "preferem ver a Galiza degradada à categoria de região" devem perder a ilusão porque sentem que chegaram a "um ponto sem retorno". Descontentes com Fraga Iribarne, eleito sucessivamente pelo Partido Popular desde que am democracia regressou a Espanha, os nacionalistas insistem que os galegos "têm direito a expressar o seu voto" e o seu grito de "nunca mais", o mote que ficou célebre desde a tragédia trazida pelo petroleiro Prestige e que ainda não ultrapassaram, muito menos esqueceram. "Nunca mais à mentira. Nunca mais à incompetência", discursou um orador.
O presidente da Junta Autónoma da Galiza, Fraga Iribarne, acabou por ser o político mais visado em todos os discursos, em que foi acusado de "não saber dirigir a região" e de ter mantido durante oito anos uma "cumplicidade com o Governo de Aznar" que prejudicou a Galiza com o seu "silêncio e submissão". Por isso, desafiaram os nacionalistas galegos, Fraga não só deve pedir perdão ao seu povo, como se deve apresentar de novo às urnas [uma hipótese que o próprio ainda não desvendou], "porque merece perder".
Neste dia da Pátria Galega, que todos os anos reune milhares de nacionalistas nas ruas de Santiago de Compostela, não se ouviram este ano as habituais sensibilidades galegas que defendem a união política da Galiza com Portugal. Em anos anteriores era frequente encontrar bandeiras nacionais misturadas com as da Galiza e, entre as palavras de ordem, constava a máxima "Galiza e Portugal, unidade nacional".
Retirado daqui.
O último parágrafo é especialmente valioso, pois que, embora saliente a ausência de unionistas galaico-portugueses, não deixa de assinalar a existência de defensores dessa ideia a qual, em concretizando-se, constituiria o Estado Português ideal: Portugal e Galiza, uma só Nação dirigida por um só Estado - Portugaliza.
Nacionalistas pedem um novo estatuto para a Galiza
Um novo Estatuto e o reconhecimento da dívida histórica que o governo Espanhol tem para com a região da Galiza. Os dirigentes do Bloco Nacionalista Galego (BNG) já se reorganizaram e reconciliaram depois das divergências manifestadas na ressaca eleitoral em que perderam assento no Parlamento Europeu, e ontem mostraram-se nas ruas de Santiago de Compostela, em mais uma manifestação do "Dia da Pátria Galega", para exigir a revisão do actual Estatuto Autonómico que permita à Galiza ser "uma nação de pleno direito num estado espanhol plurinacional".
Os nacionalistas entendem que o Estatuto Autonómico da Galiza está ultrapassado, porque assenta num texto escrito há 23 anos e que já não tem em conta que "a sociedade galega é outra, e as suas necessidades também". Para que "na era da globalização, a Galiza seja ela mesma, com a sua língua e a sua cultura" exigem a possibilidade de os galegos poderem fazer, tal como já iniciaram "as outras nações do estado, como Euskadi e Catalunha", um processo de reforma estatutária que possa dar mais autonomia à região. "Somos um povo maduro e queremos escolher o nosso caminho".
Se estas eram as explicações dadas nos folhetos entregues a quem assistia à manifestação, os gritos dos participantes eram bem mais explícitos: "Que queiran, que non, Galiza é unha Nazón". Os activistas do BNG, bem como os ruidosos militantes da "Nova Galiza", a juventude partidária do bloco, desdobraram-se em palavras de ordem enquanto percorriam as ruas de Santiago de Compostela, durante quase uma hora, enchendo-as ora de sons arrancados às gaitas de foles, ora às batucadas que fazem lembrar uma bateria de samba do carnaval brasileiro. Foi com muito ritmo e maior festa, que foram desembocar depois, na praza da Quintana, o mítico local onde está a Porta sagrada que conduz ao túmulo do apóstolo Santiago.
Nessa praça deu-se também o já tradicional comício dos nacionalistas, e foi aí onde horas antes se haviam juntado milhares de peregrinos de todo o mundo, que os dirigentes do BNG foram avisando que os conflitos internos que viveram estavam ultrapassados, e que os "agoireiros" e os que "preferem ver a Galiza degradada à categoria de região" devem perder a ilusão porque sentem que chegaram a "um ponto sem retorno". Descontentes com Fraga Iribarne, eleito sucessivamente pelo Partido Popular desde que am democracia regressou a Espanha, os nacionalistas insistem que os galegos "têm direito a expressar o seu voto" e o seu grito de "nunca mais", o mote que ficou célebre desde a tragédia trazida pelo petroleiro Prestige e que ainda não ultrapassaram, muito menos esqueceram. "Nunca mais à mentira. Nunca mais à incompetência", discursou um orador.
O presidente da Junta Autónoma da Galiza, Fraga Iribarne, acabou por ser o político mais visado em todos os discursos, em que foi acusado de "não saber dirigir a região" e de ter mantido durante oito anos uma "cumplicidade com o Governo de Aznar" que prejudicou a Galiza com o seu "silêncio e submissão". Por isso, desafiaram os nacionalistas galegos, Fraga não só deve pedir perdão ao seu povo, como se deve apresentar de novo às urnas [uma hipótese que o próprio ainda não desvendou], "porque merece perder".
Neste dia da Pátria Galega, que todos os anos reune milhares de nacionalistas nas ruas de Santiago de Compostela, não se ouviram este ano as habituais sensibilidades galegas que defendem a união política da Galiza com Portugal. Em anos anteriores era frequente encontrar bandeiras nacionais misturadas com as da Galiza e, entre as palavras de ordem, constava a máxima "Galiza e Portugal, unidade nacional".
Retirado daqui.
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