FRANÇA - NACIONALISTAS DECLARAM QUE O PROBLEMA DAS AGRESSÕES SEXUAIS EM TRANSPORTES PÚBLICOS É MENOS CAUSADO PELOS HOMENS QUE PELOS IMIGRANTES
| Colectivo Némesis |
Após o horrível ataque e tentativa de estupro sofridos pela turista brasileira Jhordana a 15 de Outubro num comboio RER C em Paris, intensificaram-se as discussões sobre possíveis soluções para o crescente número de agressões e assédio sexual na França. Enquanto muitos na Esquerda propõem vagões exclusivos para mulheres, muitas mulheres apontam que a verdadeira ameaça é a “imigração maciça e descontrolada”.
Na revista X, a eurodeputada francesa Marion Maréchal escreveu: “83% das vítimas de violência sexual nos transportes da Île-de-France são francesas, enquanto 61% dos acusados desses actos são estrangeiros. O problema não são os homens, o problema é a imigração em massa.”
Além disso, Astrid Mae, porta-voz do grupo feminista francês Collectif Némésis, afirmou que a sugestão da Esquerda de implementar vagões de comboio exclusivos para mulheres não passa de um "curativo" para uma ferida social: “Existe um problema de imigração maciça e descontrolada. Sabemos que, actualmente, 62% dos casos de agressão sexual em transportes públicos na região da Île-de-France são cometidos por estrangeiros”, afirmou.
O vídeo da brasileira a lutar para evitar o estupro é difícil de assistir, mas trouxe à tona, mais uma vez, o papel de estrangeiros em casos de assédio sexual e estupro.
Mae afirmou que a solução para a crise não é a segregação: “Vamos colocar um polícia atrás de cada mulher nos transportes públicos? E não é só nos transportes públicos. É na rua, o tempo todo. Infelizmente, é um problema global. Vamos criar parques exclusivos para mulheres? Estamos a falar de segregação. Direitos estão a ser retirados. Qual o próximo passo? Vamos obrigar todas as mulheres a usar véu para evitar que sejam atacadas? É realmente absurdo”, disse.
Uma petição lançada no Change.org a 24 de Outubro pede que a Île-de-France Mobilités e a SNCF “tomem medidas concretas” contra o flagelo da insegurança enfrentado pelas mulheres. Dezenas de milhares de pessoas já a assinaram. A autora da petição, Marie K., residente de Val-d'Oise e usuária frequente do RER D, afirmou que iniciativas semelhantes já funcionaram em outros países, como México, Japão, Índia e Dubai, onde "essas medidas se tornaram a norma". A petição exige ainda “medidas de vigilância e segurança reforçadas” nessas áreas exclusivas para mulheres e “a realização de uma avaliação independente do projecto com a participação de passageiras”. “Segurança não é um privilégio, é um direito fundamental”, escreveu ela na sua petição. “Île-de-France pode-se tornar na primeira região da França a dar o exemplo, tornando os transportes públicos num espaço verdadeiramente seguro para as mulheres. As mulheres não deveriam sentir medo em todas as suas viagens. Elas têm o direito de viajar em paz e segurança.”
Parece atribuir a culpa do problema mais aos homens do que aos estrangeiros, escrevendo: “Enquanto o sistema não nos proteger, considero essa ideia uma medida temporária e necessária, pelo menos para reduzir os riscos. E, para ser honesta, não acredito na ideia de reeducar homens agressivos. É uma teoria interessante, mas não funciona na realidade.”
É evidente que as mulheres não se sentem seguras em França. De acordo com um estudo do Observatório Nacional da Violência contra a Mulher, publicado em Março, 56% das mulheres não se sentiam seguras na rede ferroviária da região de Paris, enquanto 80% afirmaram estar em “estado de alerta máximo”.
Conforme relatado anteriormente pela Remix News, as mulheres estão cada vez mais a trocar de roupa antes de entrar nos sistemas de transportes públicos franceses para evitar serem alvo de assédio sexual.
*
Fonte: https://rmx.news/article/the-problem-is-not-men-the-problem-is-mass-immigration-after-attempted-rape-video-goes-viral-the-french-right-says-no-to-segregation-and-yes-immigration-restriction/


0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home