Meaden respondeu: “Criar um ambiente hostil… é esse mesmo o país em que você quer viver? Bolas… vocês não são a minha Grã-Bretanha.”
“Um ambiente hostil para invasores estrangeiros não verificados? Muitos dos quais são criminosos? Cometendo crimes terríveis contra o Povo Britânico? Sim”, rebateu Lowe. “Eu quero mesmo um ambiente hostil para essas pessoas. Quero que todos sejam deportados. Não me importa como isso aconteça.”
A troca de palavras reacendeu rapidamente o debate sobre as inclinações políticas e a trajectória pessoal de Meaden. Defensora de longa data de causas progressistas, Meaden tem-se manifestado frequentemente sobre ambientalismo, políticas migratórias liberais e apoio a partidos de Esquerda. No mês passado, descreveu a ascensão do Partido Verde — cuja nova liderança defende a saída da OTAN e um aumento drástico nos gastos com o clima — como “extremamente promissora”. “Isto transmitiu uma mensagem alternativa, de que não se trata apenas de Reforma versus Partido Trabalhista. Há outro caminho”, disse ela ao This Is Money No entanto, críticos acusaram-na de hipocrisia depois de um usuário dizer que ela mora numa área onde 96,9% da população é branca, residindo na antiga mansão do 1º Conde de Chatham, com 10 quartos, quatro lavabos e 97 hectares de terra. O mesmo usuário descreveu a propriedade como “uma antiga mansão de conde com 38 animais de estimação e uma quadra de ténis”, sugerindo que as suas opiniões sobre imigração podem ser moldadas por privilégios em vez de experiência com comunidades diversas.
O líder do Partido Verde, Zack Polanski, e o ex-líder trabalhista de Extrema-Esquerda, Jeremy Corbyn, também não tardaram a condenar Lowe pelas suas declarações.
Polanski disse ao Left Foot Forward que os comentários de Lowe foram “cruéis, desagradáveis e profundamente anti-britânicos”, acrescentando que “a máscara caiu”. Corbyn acrescentou: “Esta é uma incitação ao ódio absolutamente repugnante. O ambiente hostil foi um período vergonhoso para este país — e é mais do que repugnante que um deputado em exercício peça o seu retorno”. A vice-líder do Partido Verde, Rachel Millward, enfrentou acusações de hipocrisia esta semana após opôr-se à decisão do governo de abrigar 600 solicitantes de asilo no Centro de Treinamento do Exército de Crowborough, no seu distrito de Wealden. Em carta ao Ministro da Migração, Mike Tapp, Millward e o líder do Conselho, James Partridge, afirmaram que o plano foi imposto “unilateralmente”, sem consulta prévia. Escreveram que o conselho recebeu “manifestações significativas de preocupação sobre a adequação do local” e alertaram que a decisão causaria “grandes problemas” tanto para os requerentes de asilo quanto para os moradores. “Simplesmente não temos informações que nos garantam que o bem-estar e a segurança dos requerentes de asilo e das comunidades locais serão devidamente protegidos”, dizia a carta.
No entanto, apenas algumas semanas antes, Millward tinha adoptado um tom muito diferente em discurso na Conferência do Partido Verde, declarando: "Haverá um dia em que sentaremos os nossos netos nos nossos colos e dir-lhes-emos: 'Primeiro vieram buscar os imigrantes, então hasteámos bandeiras de todas as Nações e dissemos que os refugiados são bem-vindos aqui.'" Os críticos destacaram o contraste entre essa retórica e a sua carta subsequente, na qual buscava impedir o alojamento de requerentes de asilo no seu distrito, que, segundo o Censo de 2021, é 91% branco.
Em conjunto, as controvérsias em torno de Meaden e dos políticos de Extrema-Esquerda alimentaram acusações de hipocrisia entre os progressistas abastados — aqueles que defendem fronteiras abertas e multiculturalismo em princípio, mas se opõem quando tais políticas são aplicadas nas suas próprias localidades.
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Fonte: https://rmx.news/article/uk-nationalist-mp-rupert-lowe-enrages-far-left-in-call-to-create-hostile-and-unwelcoming-environment-for-illegal-immigrants/
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Estes, que apoiam publicamente a iminvasão mas não querem alógenos do terceiro-mundo ao pé do seu quintal, estes, apesar de meterem moderado nojo, até nem são dos piores. Muito mais abaixo na escala da dignidade, e muito mais acima na escala do perigo que oferecem ao Ocidente, são os líderes que, mesmo sofrendo na carne, no sangue, na própria família, consequências nefastas da imigração em massa, mesmo assim continuam a ser favoráveis à política de portas e pernas abertas, a paulatina mas total erosão das fronteiras. Estes já são de outro nível - são verdadeiros clérigos da Santa Madre Igreja do Anti-Racismo e do Multiculturalismo dos Últimos Dias do Ocidente. Ainda parecem ser poucos, mas já andam por aí, como este blogue já noticiou algumas vezes.
Quanto a Lowe, está de parabéns pela coragem e clareza de espírito. Já não era sem tempo que finalmente surgisse um político com este discurso na terra dos Anglo-Saxões, acima da verve relativamente positiva mas muitas vezes pouco mais que ambígua de Nigel Farage, o qual, mui gravemente, até prefere a imigração paquistanesa à da Europa de Leste.
Urge pois que haja um Lowe em cada esquina do Velho Continente, a ver se este não morre de sida ideológica e consegue produzir glóbulos brancos que cheguem para expulsar o iminvasor e eliminar politicamente a elite «multiculturalista», apátrida por natureza, cosmopolita por convicção, inimiga mortal dos Europeus.
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