quarta-feira, novembro 12, 2025

GOVERNO PSD EXPULSA LESTE EUROPEUS REFUGIADOS DAS AUTORIDADES DITATORIAIS DO LESTE DOMINADO PELO KREMLIN

A emissora portuguesa SIC Notícias informou na Vernes que a Agência para a Integração, Migração e Asilo (AIMA) começou a emitir ordens de expulsão para dissidentes bielorrussos que chegaram a Portugal vindos da Ucrânia após a invasão russa em 2022.
Os activistas tinham fugido para a Ucrânia para escapar da crescente repressão na Bielorrússia sob o regime de Alexander Lukashenko. As ordens dão-lhes 20 dias para saírem voluntariamente ou enfrentarem a deportação.
Em declarações à SIC Notícias, alguns dos afectados disseram ter deixado a Bielorrússia em 2020 após participarem em protestos contra o regime de Lukashenko. Acrescentaram que temem ser presos ou perseguidos se regressarem: “Publiquei material de apoio à Ucrânia e contra a ditadura de Lukashenko. Na Bielorrússia, as pessoas podem ser presas até por gostarem de uma publicação”, disse uma mulher bielorrussa à SIC Notícias. “Não apenas gostei de publicações — eu própria as escrevi”, acrescentou.
Um relatório da ONU publicado no início deste ano concluiu que as violações dos direitos humanos contra a oposição política na Bielorrússia continuam “generalizadas e sistemáticas”.
Dezenas de milhares de bielorrussos deixaram a ex-república soviética de 9,2 milhões de habitantes após a contestada eleição presidencial de 2020, que concedeu a Lukashenko, alinhado com Moscovo, um sexto mandato, apesar das alegações generalizadas de fraude eleitoral.
O resultado da eleição desencadeou protestos em massa que foram recebidos com violenta repressão pelas forças de segurança.
Institutos de pesquisa política e económica fora da Bielorrússia estimam que entre 100000 e 300000 bielorrussos deixaram o país por motivos políticos desde 2020.
A AIMA não especificou o motivo das ordens de expulsão, mas informou à SIC Notícias que uma ordem de saída voluntária pode ser emitida para qualquer pessoa com estatuto de protecção temporária.
Noutro caso, Portugal revogou a protecção temporária de uma menina de 10 anos nascida na Rússia, filha de pais ucranianos.
“Eles [a AIMA] acreditam que a criança pode retornar ao seu país de origem, já que não há conflito lá”, disse a advogada da família, Daniela Castro, à SIC Notícias.
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Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: https://tvpworld.com/89926114/belarusian-dissidents-told-to-leave-portugal-within-20-days?fbclid=IwdGRzaAN9R6ZjbGNrA31HaGV4dG4DYWVtAjExAHNydGMGYXBwX2lkDDM1MDY4NTUzMTcyOAABHi91gsK_ya5IAJ7hDqfVlTrljNruTrHSlO3_QG7YFAgeCn9IuLLZxuxyU4Jg_aem_33I0yBQ2aTv6XK8dRjUd3Q&sfnsn=wa

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Como bem disse o camarada que aqui trouxe esta notícia, passa-se isto no mesmo Estado onde um tribunal deixa à solta em território nacional três dezenas de mouros que entraram ilegalmente no país. 
Constato entretanto o silêncio da esquerdaria em geral, que não parece nada indignada com o expulsão de verdadeiros refugiados, isto para além do envio de uma criança para um Estado onde poderá ser vitimada por lavagem cerebral que a volte contra a sua própria nacionalidade - pudera, estas vítimas são brancas, não despertam a sensibilidade da infra-humanidade anti-racista...