GAZA - ATAQUE AÉREO ISRAELITA DESTRÓI MESQUITA REVELANDO VESTÍGIOS DE ANTIGO TEMPLO DE DEUS PAGÃO DA TEMPESTADE

Gaza - ataque aéreo da Força Aérea Israelita destruiu a maior parte de uma das mais antigas senão a mais antiga mesquita da zona, a chamada Grande Mesquita de Gaza, ou mesquita de Omari; nos escombros, descobriram-se vestígios de um templo de Marnas, antigo Deus da Tempestade... Aconteceu a 7 de Dezembro de 2023, uma Joves, ou quinta-feira, dia da semana consagrado ao Deus da Tempestade (Júpiter, Zeus, Tor)...

Marnas, que por vezes foi considerado como uma variante ou designação diferente do Deus Dagon, também adorado neste local, ora Marnas parece ser um nome aramaico, portanto, semita, com o significado de «Senhor», enquanto por outro lado é considerado como Deidade filisteia, sendo os Filisteus um Povo indo-europeu oriundo das ilhas mediterrânicas nas proximidades da Grécia. Em época posterior, Marnas foi equacionado e representado como um Zeus local. Vale a pena citar este saboroso trecho da Wikipedia a respeito deste culto:

«Marnas é mencionado nas obras do estudioso e teólogo Jerónimo do século IV, em várias histórias da sua obra "Vida de Santo Hilarion", escrita por volta de 390 d.C., nas quais ele condena os seus adeptos como idólatras e como "inimigos de Deus". Sentimentos violentos contra o culto de Marnas e a destruição do Seu templo em Gaza, o Marneion, são descritos por Marcos, o Diácono, no seu relato sobre a vida de santo Porfírio de Gaza (Vita Porphyri), do início do século V. Após a destruição do templo de Marnas, Marcos solicitou ao imperador Arcádio, por meio da sua esposa Eudóxia, que atendesse ao pedido de destruição de todos os templos pagãos em Gaza. ^[120] Terpstra observa que não há evidência directa da historicidade deste relato, já que Porfírio não é mencionado por outros autores contemporâneos e está totalmente ausente das inscrições, embora pareça de facto que no início do século V o templo de Marnas foi substituído por uma igreja cristã. ^[121] No entanto, a maioria dos habitantes de Gaza não era cristã no século V dC e provavelmente continuou a adorar a Divindade tutelar da sua cidade. ^[122]»

Voltando à notícia em epígrafe, conclui-se pois que, num dia do Deus da Tempestade, um ataque oriundo das alturas trouxe de volta à luz um templo do Deus da Tempestade...

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Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Great_Mosque_of_Gaza?fbclid=IwAR0SJV4gb-f2MNAaQHr5wB-saM0fHVzZYoFT86UZxjSB91VK45XDCxkl548