SOBRE O CREDO ANTI-RACISTA
No texto de cima, por exemplo, está escrito: "(...) para os brancos, não há esperança. Não poderão livrar-se sozinhos do seu racismo. e Robin DiAngelo, que é branca, recomenda, no seu último livro, que façamos como ela e que escolhamos «parceiros de confiança» de cor, que devem ser pagos para tal, pata ajudar os brancos a interrogar-se sobre o seu racismo e a superá-lo."
Isto é, no essencial, a perspectiva cristã a respeito da humanidade, o pecado e Cristo: no Cristianismo: o homem é pecador por natureza, não pode por isso livrar-se sozinho do pecado. Só pode redimir-se, salvar a alma, se se unir a Cristo.
Ou seja, o Anti-Racismo herda a estrutura emocional e o padrão relacional do Cristianismo - para os anti-racistas, o branco é intrinsecamente pecador e o Não-Branco é o Santo Alógeno, é «Deus». Este é o motivo pelo qual toda a Esquerda ocidental entrou em êxtase assim que o afro-americano Obama se candidatou à presidência dos EUA. O fulano ainda nem tinha sido eleito e já era adorado por tudo o que à Esquerda se mexia. Pudera - como candidato negro a liderar a maior potência do planeta, era, só por isso, o melhor símbolo de sempre do «Cristo» ardentemente cultuado pela Esquerda.
Np texto de baixo, a «coisa» desenvolve-se em todo o seu esplendor autonecrófilo-suicidário. Atente-se:
«Tratar a ignorância e o ódio e esperar que o racismo diminua seria como tratar os sintomas do cancro esperando que o tumor diminua.»
Quem assim fala, fala como se «o ódio» fosse obviamente o ódio ao não branco. Rigorosamente nada no conceito de «ódio» diz que este só existe se for contra não brancos, mas a hoste antirra já dá por adquirido que pode atribuir aos vocábulos o significado que lhe apetecer. Esta «gente« sabe que tem costas quentes e impunidade para assim proceder, uma vez que os seus donos e colegas controlam a generalidade dos mé(r)dia e das universidades. Com efeito, há já vários anos que o termo «ódio» só é usado na comunicação sucial (de súcia) para definir o discurso da Ulta-Direita. Em mais contexto algum senão esse. Magotes de activistas e opinadores guincham diariamente contra os «nazis», expressam, sem pudor nem castigo, o desejo de que Trump, Orban ou Ventura sejam torturados das mais variadas maneiras, mas nunca por nunca passa pela cabeça a qualquer deles ou dos seus pares que isso se possa qualificar como «ódio». Claro que não é ódio. Só é ódio quando os donos dizem que é ódio. Só se chama «ódio» ao que os «fachos» disserem, seja o que for.
Até nisto se vê como esta «gente» anti-racista é herdeira do Cristianismo - dá por adquirido que o ódio é «mau», em vez de ser simplesmente humano e universal, e, por causa disso, nunca admite que o seu próprio ódio se possa chamar «ódio», pelo que, quando descreve o seu próprio ódio, substitui este termo por «indignação!» ou qualquer outro eufemismo tão descaradamente sonso como criteriosamente palerma.
A seguir, a confirmação do Pecado Original branco: «A identidade branca é intrinsecamente racista. É o que defendem também os discípulos franceses dos teoristas da "branquitude tóxica." Pierre Trevanian resume este ponto de vista e dele tira todas as consequências ao explicar que o racismo é a "doença" dos brancos que os afecta mesmo que não sejam racistas.»
O mais ironicamente significativo é que quem assim fala é da mesma laia que ultimamente tem guinchado e jurado pela mãezinha que só os brancos são racistas porque, afirmam, o racismo não é só uma repulsa racial mas sim um sistema, e o sistema em que vivemos é construído pelos brancos, logo, só vitima os não brancos. Primeiro, manda a mais elementar honestidade que se reconheça o facto universal da ocasional, até bem conhecida repulsa pela pronunciada diferença física, pelo que dar por adquirido que só o branco tenha essa tendência é dar mostras de uma intencional e despudoradamente primária intenção de diabolização racial do branco; depois, e mais flagrantemente constatável, é que, se for verdade que só se pode falar em racismo quando há um sistema racista, pois bem, a frequência com que nos grandessíssimos mé(r)dia e sobretudo no texto e subtexto político do grosso da elite dirigente do Ocidente se diaboliza o branco europeu e se dá por adquirido que o branco é mau (esclavagista e colonialista), e se pura e simplesmente fica esquecido o facto de que foram os brancos europeus, e só os brancos europeus, que criaram o ideal de abolir mundialmente a escravatura, não resta maneira de negar racionalmente que o único racismo verdadeiramente institucional em todo o Ocidente é o racismo anti-branco, e aqui não há um único país ocidental que possa constituir excepção, uma vez que nem na Hungria nem na Polónia, por exemplo, países actualmente governados pela Ultra-Direita, pois nem aí há leis a discriminar não brancos (pelo menos por enquanto).
É isto o anti-racismo, credo da Santa Madre Igreja do Anti-Racismo e do Multiculturalismo dos Últimos Dias do Ocidente. A sua parecença com o Cristianismo até em ínfimos pormenores é provavelmente involuntária, atestando que a moral anti-racista é, no essencial, a versão laica moderna da moral cristã.
Eis pois um dos motivos pelos quais a cristianização da Europa foi a maior tragédia da história do Ocidente - porque inoculou nas veias intelectuais da Europa o veneno do universalismo militante, que é uma autêntica sida doutrinal, ou sistema moral que destrói as defesas vitais do Ocidente. Tal como o corpo que padece de síndroma de imunodeficiência adquirida pode morrer até com uma simples constipação, porque o sistema imunitário está incapaz de funcionar, assim uma civilização que padece de universalismo moral pode morrer até com uma simples imigração excessiva, que uma sociedade saudável resolveria em três tempos uma vez que em momento algum passaria pela cabeça aos seus dirigentes deixar de expulsar seriamente todo e qualquer criminoso alógeno ou comunidade alõgena em peso que se revelasse problemática, porque nunca uma sociedade saudável duvida que as vidas e bem-estar dos seus membros possam ser sequer ameaçadas por quem é de fora do Povo.
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