terça-feira, dezembro 07, 2021

SUPREMO VIGÁRIO DO JUDEU MORTO LANÇA NOVA ENCÍCLICA - DESTA FEITA, CONTRA O NACIONALISMO

A terceira encíclica de Francisco, lançada este domingo, fala em “sinais de regressão” e no surgimento de “novas formas de egoísmo e de perda do sentido social mascaradas por uma suposta defesa dos interesses nacionais”.
O Papa Francisco criticou na sua nova encíclica "Fratelli Tutti" (Todos irmãos) o reacendimento dos populismos, o racismo e os discursos de ódio, lamentando a perda de “sentido social” e o retrocesso histórico que o mundo está a viver.
“A história dá sinais de regressão. Reacendem-se conflitos anacrónicos que se consideravam superados, ressurgem nacionalismos fechados, exacerbados, ressentidos e agressivos”, escreve Francisco no texto divulgado pelo Vaticano e publicado pela agência Ecclesia.
A nova encíclica papal, dedicada à fraternidade e amizade social, foi apresentada este domingo pelo Papa Francisco no Vaticano, após a oração do Ângelus. Esta é a terceira encíclica do pontificado do Papa Francisco, após "Lumen Fidei" (A luz da fé), em 2013, e "Laudato si”, em 2015, sobre a ecologia integral.
Cinco anos depois, a nova encíclica identifica o surgimento de “novas formas de egoísmo e de perda do sentido social mascaradas por uma suposta defesa dos interesses nacionais”.
A encíclica associa os discursos de ódio a regimes políticos populistas e a “abordagens económico-liberais”, que defendem a necessidade de “evitar a todo o custo a chegada de pessoas imigrantes”.
Sobre o racismo, Francisco afirma ser um “vírus que muda facilmente” e “está sempre à espreita”, em “formas de nacionalismo fechado e violento, atitudes xenófobas, desprezo e até maus-tratos”.
Essas expressões devem envergonhar-nos a todos, porque põem a descoberto o pouco que a sociedade evoluiu de facto e que esses avanços não estão garantidos, considera.
Francisco pede, por isso, que os países abandonem esse “desejo de domínio sobre os outros” e adoptem uma política “ao serviço do verdadeiro bem comum”, afirmando que os responsáveis políticos se devem preocupar mais em “encontrar uma solução eficaz” para a exclusão social e económica do que com as sondagens.
O Papa defende ainda que o “desprezo pelos vulneráveis” pode esconder-se em formas populistas que, “demagogicamente, se servem deles para os seus fins”, ou em formas liberais “ao serviço dos interesses económicos dos poderosos”, e alerta para a diferença entre populismo e popular.
Francisco considera essencial pensar a participação social, política e económica, de forma a incluírem movimentos populares e lamenta sobretudo a “intolerância e o desprezo perante as culturas populares indígenas”.
Referindo-se especificamente às plataformas digitais e redes sociais, mostra-se preocupado com as manifestações de ódio e de destruição aí propagadas, e com o visível aumento de “formas insólitas de agressividade, com insultos, impropérios, difamação, afrontas verbais” até destruir a imagem do outro.
O texto realça que a conexão digital pode “isolar do mundo”, alimenta a divulgação e discussões em torno de “fake news" e aniquila a “capacidade de respeitar o ponto de vista do outro”, um pressuposto do “diálogo social autêntico”.
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Fonte: https://www.publico.pt/2020/10/04/mundo/noticia/papa-lanca-enciclica-discurso-odio-governos-populistas-1933973

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Confirma-se, novamente, mais uma vez e mais outra, ainda mais outra, sempre mais outra, a óbvia incompatibilidade entre o Nacionalismo e a Cristandade. O papa é, na essência mesmo quando não na forma, um representante típico da elite reinante - digo não na forma, porque o grosso da elite reinante é ateu ou agnóstico, falo todavia na essência porque o cerne do pensamento, aliás, do sentimento anti-racista reinante no seio da elite sócio-política dirigente, tem a sua origem moral no Cristianismo, pois que o anti-racismo militante é nada mais do que a versão laica contemporânea do universalismo militante cristão. O papa até nos detalhes mais ínfimos, tiques argumentativos mais despudoradamente ridículos, espelha por completo o «zeitgeist» ou espírito-do-tempo anti-racista, inclusivamente quando por um lado se pretende defensor da Democracia e, por outro, sem sorrir nem tampouco pestanejar, diz que é preciso combater os populismos, como se os ditos populismos não fossem a mais óbvia consequência da Democracia - a Democracia é um valor cardinal!, excepto quando dá força ao Nacionalismo, a partir daí deixa de se chamar «Democracia» e passa a chamar-se «populismo»... Infelizmente para o papa e para a restante elite reinante, a tendência ideológica com maior potencial de crescimento no seio do povo é o Nacionalismo, daí que quanto mais democrático for o sistema, mais força terá aí o ideal nacionalista...
Tudo se clarifica, dia após dia:
 - de um lado, a elite reinante, universalista, apátrida por natureza e cosmopolita por militância, fiel do credo anti-racista, elite esta que deriva de, e inclui, toda a Cristandade;
 - do outro, o povo das classes populares, a parte da população europeia menos influenciada pelo centro emissor de ideias das elites (universidades, principais mé(r)dia, partidos do sistema, intelectualidade dominante), população esta no seio da qual se aviva o instinto rácico desperto pelo apelo tribal que só tem nos partidos nacionalistas a sua voz.
Quase cem anos depois, confirma-se pois, no essencial, o que já o russo Berdiaev dizia nos anos vinte do século XX, como se narrou neste mesmo blogue em Janeiro de 2006, aqui 
http://gladio.blogspot.com/2006/01/nacionalismo-e-politesmo-autntica_03.html?m=1: já nessa altura se observava como o Cristianismo estava diante do ressurgimento de um certo paganismo, paganismo este encarnado nos Nacionalismos (culto politeísta e telúrico das Nações) e na Democracia.


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23 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Sejamos claros, maior parte dos globaleiros imigracionistas que nos governam nem cristãos são, basta ver o PS e a turma do BE

8 de dezembro de 2021 às 13:18:00 WET  
Blogger Caturo said...

Pois não, tal como a maior parte dos cristãos de há 18 séculos também não eram judeus... todavia, um credo deriva do outro.

8 de dezembro de 2021 às 14:48:00 WET  
Blogger mensagensnanett said...

Concordo com o anónimo: a maior parte das pessoas está-se a cagar para aquilo que o papa diz.
Quem dá mais atenção àquilo que o papa diz... são precisamente os cassete-media.

8 de dezembro de 2021 às 18:20:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

o papa é da argentina e la o catolicismo é impregnado de comunismo como venezuela nao acho que o cristianismo seja bicho papão no medievo os cristãos eram nacionalistas idem na modernidade classica no xx middle na ateização dos anos 60s que veio marxismo cultural e essa versão podre liberal do pseudo cristianismo o cristianismo original é conservador por isso mesmo foi atacado adulterado pelos de sempre

8 de dezembro de 2021 às 23:41:00 WET  
Blogger Caturo said...

Não se confunda uma coisa com outra.
Havia - e há - nacionalistas cristãos? Sim... até certo ponto.
Depende do que se entende por cristão. Na sua essência, o Cristianismo é universalismo militante - o seu ideal é o amor sem fronteiras, que a maior igreja cristã, a dos católicos, exprime com a sua própria designação, pois que «católico» significa, em Grego, «universal».
Para se ser cristão, é pois condição necessária e suficiente 1)conhecer a palavra de Cristo, que é a do amor sem fronteiras e igualitário, logo, incompatível com o Nacionalismo, 2)concordar integralmente com a palavra de Cristo. Os primeiros cristãos convertiam-se a este ideal, de uma maneira ou doutra.
Todavia, o Cristianismo impôs-se de outra forma - pela força das armas e pelo jogo político. Para isso, precisou de ir conquistando números - e pessoas de sensibilidades diversas. A partir daí, o Cristianismo precisou de se «adaptar» às populações existentes», isto se queria continuar a reger os povos: teve por isso de se transformar na religião «da família», quando na verdade era eminentemente anti-familiar - o próprio Jesus se demarca mais que uma vez da gente do seu próprio sangue, incluindo a própria mãe, para além de declarar, textualmente, que vem trazer o conflito dentro de cada lar.
Tem então de surgir um Cristianismo adaptado às populações anteriormente pagãs - um Cristianismo «familiar», «do povo». Paganizou-se então, absorvendo quantas práticas pagãs pôde, como o próprio S. Agostinho recomendava que se fizesse para converter o povo. É este Cristianismo que a maior parte dos nacionalistas cristãos pratica: o Cristianismo dos ritos portentosos e majestosos nas igrejas, o Cristianismo ricamente visual, o Cristianismo das procissões nas aldeias, o Cristianismo das tradições populares, o Cristianismo do presépio, o Cristianismo «da família», quando a avó vai assistir à missa do Galo e a família a acompanha pela noite dentro por entre as ruas das aldeias até à ricamente barroca igreja local, enquanto o céu estrelado que paira eternamente por cima combina bem com a míriade de velas acesas ecoando a eternidade celestial.
Outra coisa é o Cristianismo mais puro, o da doutrina propriamente dita, universalista militante. Quanto mais se for intelectualizado numa sociedade cristã, mais influência se receberá, não do culto popular, mas sim da doutrina do credo propriamente dita. Por isso, enquanto há nas hostes nacionalistas quem exalte este Cristianismo das suas memórias de infância, e das guerras contra os Mouros (em que o espírito de grupo, de Povo, foi utilizado, cavalgado pela igreja para combater o Outro porque o Outro era muçulmano), enquanto isso o clero cristão é quase totalmente pró-imigração em massa, bem como as elites intelectuais ocidentais, que herdaram de maneira laica, cientificista, o espírito cristão que antes disso já tinha sido desenvolvido ao mais alto nível cultural.

12 de dezembro de 2021 às 00:10:00 WET  
Blogger Caturo said...

Não é por isso verdade que só o «pseudo-Cristianismo» recente, depois da primeira metade do século XX, seja anti-racista. Já o era antes, mas o caralho dos ditos nacionalistas cristãos ignora-o sistematicamente, sempre - e quando se lhes lembra os cabrões dos factos, a sua expressão facial fica precisamente na mesma, se calhar calam-se nesse momento, mas um mês depois já estão outra vez a dizer a mesmíssima merda que diziam antes de serem confrontados com estes factos: a Igreja Ortodoxa CONDENOU formalmente o racismo já no século XIX, as autoridades cristãs fomentaram a miscigenação nas Américas como forma de exterminar os cultos pagãos locais e a Igreja Católica Apostólica Romana foi a ÚNICA força ideológica que se opôs doutrinalmente ao racismo nazi. A ÚNICA. Em Portugal, o cardeal Cerejeira, amigo de Salazar e inimigo da Maçonaria («ah, era cá dos nossos!», dirá qualquer patriota salazarista) fez questão de não comparecer na recepção oficial da Juventude Hitleriana em Portugal porque, disse ele, o racismo nazi era incompatível com o espírito cristão universalista; na mesma época, o papa emitia, em 1937, uma encíclica, «Mit Brennender Sorge» («Com Grande Angústia») directamente em Alemão (normalmente, escreve-se primeiro em Latim e traduz-se depois para outras línguas), tal foi a urgência de a divulgar, porque na manhã seguinte estava a ser dita em todas as igrejas católicas da Alemanha, condenando o ideal que põe a Raça acima de tudo. Pouco depois, o papa declarou «Espiritualmente, somos todos semitas.» Em Itália, o Estado Fascista proibira o casamento de italianos com não arianos - pois a Igreja declarou que não obedeceria a isto, porque a lei de «Deus» está acima da lei dos homens. A mesma igreja já tinha feito o mesmo séculos antes nas colónias do outro lado do mar, celebrando casamentos entre portugueses e escravos (não brancos) mesmo depois de o rei português os proibir.

Que não haja pois confusões - a Cristandade é frontalmente inimiga do Nacionalismo, não apenas directamente, mas também porque todo o anti-racismo militante da actualidade é um produto da moral cristã. Não há, na Antiguidade, nenhuma fonte filosófica que possa ter fomentado este moralismo anti-racista senão o Cristianismo, nem sequer Diógenes o Cínico, cuja asserção universalista («Não sou ateniense nem grego, mas sim um cidadão do mundo») era puramente pessoal e intelectual, não moral, como é a do Cristianismo.

Vou é registar isto para de futuro fazer copy-paste, é mais prático.

12 de dezembro de 2021 às 00:11:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Mas pode-se amar mais uns que outros. E foi assim, que em tempos mais cristãos do que agora, os ditos cujos lutaram incontáveis contra invasores invés de lhes estenderem a passdeira vermelha como se faz nesta era pós-cristã.

12 de dezembro de 2021 às 23:41:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

querido a elite do clero e elites imperiais mundanas sempre foram mundialistas anti nacionais mas o comum ate do meio do seculo xx ainda era conservador e anti mestiçagem e a era da tv quem impos imagens podres incentivando merda pois na era da radio nao tinha disso havia mais pudor respeito ao dna a nação a ateização o afastamento deles de deus que x mas hoje em dia ate teistas estao mundanos e contaminados entao é mesmo geracional o boomer pra la apodrece antes de amadurecer bem diferente do pre boomer antes de entrar em contacto com a sujeira boomer

13 de dezembro de 2021 às 20:00:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

acho que deveriamos aceitar os nacionalistas pela sua fidelidade a causa e nao por sua fé esse negocio de religiao so racha

13 de dezembro de 2021 às 20:05:00 WET  
Blogger Caturo said...

«a elite do clero e elites imperiais mundanas sempre foram mundialistas anti nacionais»

Ah bom...


«mas o comum ate do meio do seculo xx ainda era conservador e anti mestiçagem»

E ainda é. Esta gente é que constitui a força política do Nacionalismo - não há outra.

15 de dezembro de 2021 às 03:46:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Mas pode-se amar mais uns que outros.»

Cristo manda amar todos por igual e dar a outra face e dar a quem nos quiser tirar o que é nosso... além de dizer também que vem trazer o conflito em cada família; disse também: «se não odiares os teus pais como a ti próprio, não és digno de me seguir.»


«E foi assim, que em tempos mais cristãos do que agora, os ditos cujos lutaram incontáveis contra invasores»

Contra invasores ponto e vírgula. Contra o Islão porque o Islão era inimigo doutrinal do Cristianismo. Ao mesmo tempo, a Igreja convertia quantos não europeus podia e levava à miscigenação. Um dos santos padroeiros da cavalaria medieval, Maurício, norte-africano, era representado como negro, aparecendo a sua figura notoriamente negróide numa das principais catedrais da Alemanha medieval.
Independentemente disso, as pessoas lutavam de facto contra os invasores, sim - porque sempre o tinham feito, desde o tempo dos mais antigos primatas; até os macacos o fazem; as pessoas procediam assim não por serem cristãs mas apesar de serem cristãs, nunca esquecer isto.



«invés de lhes estenderem a passdeira vermelha como se faz nesta era pós-cristã»

Quem o faz não é o povo mas sim as elites, nas quais se incluem o clero em peso.


15 de dezembro de 2021 às 04:03:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Onde é que ele diz para amar todos por igual?

19 de dezembro de 2021 às 22:33:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Mateus 10:37

Quem ama o seu pai ou mãe mais do que a mim não é digno de mim...

19 de dezembro de 2021 às 22:41:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Não, também se lutou contra outros invasores que não eram muçulmanos. Nós, por exemplo, lutamos contra os cristaos espanhóis antes de sequer de existir um povo português, outros lutaram por mais de cem anos contra os cristãos ingleses. E isto em tempos em que os europeus obedeciam cegamente à Igreja.

19 de dezembro de 2021 às 22:53:00 WET  
Blogger Caturo said...

Sim, também já respondi a essa parte, repito:
Independentemente disso, as pessoas lutavam de facto contra os invasores, sim - porque sempre o tinham feito, desde o tempo dos mais antigos primatas; até os macacos o fazem; as pessoas procediam assim não por serem cristãs mas apesar de serem cristãs, nunca esquecer isto.

20 de dezembro de 2021 às 14:53:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Mateus 10:37 - Quem ama o seu pai ou mãe mais do que a mim não é digno de mim...»

E também: «Se alguém vem a Mim e não odeia seu próprio pai e mãe, mulher, filhos, irmãos, irmãs e até a própria vida, não pode ser Meu discípulo.» - Lucas 14:26

20 de dezembro de 2021 às 15:00:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Onde é que ele diz para amar todos por igual?»

Aqui:
«E o segundo é semelhante a ele: 'Ame o seu próximo como a si mesmo.» - Mateus 22:39

Para além de mandar amar também os inimigos...
«Tendes ouvido que foi dito: Amarás o teu próximo e aborrecerás o teu inimigo.
Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem,» - Mateus 5:43-44

20 de dezembro de 2021 às 15:09:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Mas tu dizes que o cristianismo é contra isso, ora pela lógica nos tempos medievais, quando tal religião tinha mais peso na sociedade, não haveria resistência aos invasores pois a igreja defenderia isso.

20 de dezembro de 2021 às 18:27:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Então confirmas que Jesus não disse para amar-mos todos por igual.

20 de dezembro de 2021 às 18:28:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

«E o segundo é semelhante a ele: 'Ame o seu próximo como a si mesmo.» - Mateus 22:39

O meu próximo é o meu familiar ou conterrâneo.

20 de dezembro de 2021 às 20:25:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Então confirmas que Jesus não disse para amar-mos todos por igual.»

Onde é que eu confirmei isso?...

21 de dezembro de 2021 às 01:42:00 WET  
Blogger Caturo said...

«O meu próximo é o meu familiar ou conterrâneo.»

Ahah, pois, mas Jesus diz que amar o familiar não é suficiente, é preciso amar toda a gente, incluindo os inimigos, quanto mais os estrangeiros...

21 de dezembro de 2021 às 01:43:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Mas tu dizes que o cristianismo é contra isso, ora pela lógica nos tempos medievais, quando tal religião tinha mais peso na sociedade, não haveria resistência aos invasores pois a igreja defenderia isso»

Sim, mas não, pelo motivo que já apresentei:
- primeiro, porque uma coisa é a prática popular religiosa superficialmente cristianizada, outra a doutrina, que só penetra realmente nas elites:
- segundo, porque o veneno universalista demorou o seu tempo a instalar-se e a desenvolver-se no seio das elites.

21 de dezembro de 2021 às 01:47:00 WET  

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