terça-feira, agosto 10, 2021

VANDALIZAÇÃO «FRANCESA» DO PADRÃO DOS DESCOBRIMENTOS

Na mensagem lê-se, em Inglês, “Blindly sailing for monney [sic], humanity is drowning in a scarllet [sic] sea lia [sic]”, o que, numa tradução livre, pode ser lido em Português como “Velejando cegamente por dinheiro, a humanidade afunda-se num mar escarlate”.
A ocorrência foi registada pela PSP ainda durante a manhã, cerca das 11:30, tendo o facto sido comunicado à Câmara Municipal de Lisboa, que tutela o monumento, disse à Lusa o oficial de serviço da PSP, comissário Rodrigues.
O ‘graffiti’ foi feito por desconhecidos, não havendo qualquer suspeito identificado, adiantou o oficial de serviço.
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Fonte: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/padrao-dos-descobrimentos-vandalizado-com-mensagem-de-20-metros?fbclid=IwAR3KutgRjVwcdp_bUGP9LnSvjdg277VYla_3AUDCnIUunWYHjvPrxKnv1hE

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Entretanto, quem alegadamente fez isto já foi identificado, consta que foi uma jovem francesa... https://tvi24.iol.pt/videos/a-francesa-leila-lakel-grafitou-o-padrao-dos-descobrimentos/6112c6500cf246344eb657e9?fbclid=IwAR13U6IN82yZEwiafcchZZdWkjUO6gAylQAMpEBseNP4uYFW1P9zbDc5Rvg

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Parece-me um bocadito estranho que uma jovem francesa sozinha fizesse isto, intervenção de tipo político que normalmente precisa de pessoal a apoiar, a guardar, a vigiar para ver se aparece a bófia num espaço gigantesco, plano, sem árvores e todo aberto como aquele, que se vê a milhas, mas pronto, dá-se o nome de uma jovem, ela entretanto foge e acabou - se for presa, é só uma...
De resto, parece que o seu apelido é especialmente frequente no Magrebe francófono... Quando ouvi a notícia de que era «francesa», de imediato me ocorreu, é que foi imediato, «pois pois, se calhar é mas é "francesa" da Argélia ou coisa assim...», mas quando depois vi a foto, pouco nítida, apresentada na comunicação social, lá concluí «Bem, deve ser alguma jovenzinha universitária de Esquerda, talvez filhinha de papás ricos, é isso...» e não pensei mais nisso... Há bocado, contudo, lá tive a confirmação de que afinal a menina é eventualmente oriunda da Moirama, o que me traz à memória uma reportagem de há uns trinta anos no Expresso sobre imigrantes portugueses em França, que, de passagem, dizia qualquer coisa como isto: «os portugueses podem viver trinta anos em França que continuam a dizer "não estamos no que é nosso", normalmente não dão nas vistas e ficam no seu lugar, ao passo que os norte-africanos são expansivos e impõem a sua presença»... ah pois impõem pois impõem, e de que maneira, e não é só em França, pelos vistos...