segunda-feira, agosto 30, 2021

POLÓNIA - IGREJA FALA JÁ CONTRA QUEM REJEITE A IMIGRAÇÃO

A Igreja Católica da Polónia pediu hospitalidade e respeito para os refugiados e alertou contra a hostilidade em relação a eles. A declaração vem em resposta a um recente aumento de imigrantes - principalmente do Iraque e do Afeganistão - que procuram cruzar a fronteira com a Bielo-Rússia, e aos esforços das autoridades para impedi-los de fazê-lo.
“A reacção humanitária e evangélica aos problemas associados aos imigrantes e refugiados” supera as preocupações legais, escreveu a Conferência Episcopal Polonesa (KEP), o órgão central da Igreja Católica na Polônia. “Hospitalidade com estranhos é um dos determinantes da nossa fé.”
“Uma preocupação compreensível com os nossos próprios cidadãos” não justifica o fechamento das fronteiras, enquanto “alimentar ressentimento e hostilidade para com os recém-chegados que se encontram em situação dramática é um acto perverso”, acrescenta a declaração, assinada pelo bispo Krzysztof Zadarko, chefe da imigração do KEP, conselho de turismo e peregrinação.
“A indiferença não é uma atitude autenticamente cristã” e devemos ajudar “os necessitados, assumindo a missão do Bom Samaritano”, afirma o episcopado.
“Estamos cientes da complexidade das circunstâncias geopolíticas que resultam nos actuais processos de imigração”, observa o KEP. Mas “estamos certos de que os responsáveis ​​pelo cumprimento da lei respeitarão integralmente as obrigações internacionais para com as pessoas que buscam protecção”.
O governo polaco e a União Europeia acusaram a Bielo-Rússia de facilitar deliberadamente a travessia de fronteira num esforço para provocar tensão nos países da UE. A Polônia despachou o exército para a fronteira e ergueu 150 quilômetros de cercas de arame farpado.
Na sua declaração, a igreja observa que os governos têm o direito de agir contra a imigração ilegal, mas devem “respeitar os direitos humanos” ao fazê-lo.
Também adverte que “dramas humanos podem não se tornar num instrumento para despertar humores xenófobos, especialmente em nome de um patriotismo falsamente entendido que humilha pessoas vindas de outra região do mundo, cultura ou religião”.
No documento, o episcopado recorda a difícil história da própria Polónia e constata que o seu povo recebeu apoio e refúgio de outros países e povos: "Induzir o medo de outras pessoas é desumano e anticristão. Os nossos ancestrais foram emigrantes e refugiados durante as partições, na Segunda Guerra Mundial e na época do Comunismo. Receberam ajuda de pessoas de outras culturas e religiões. Recusar aos recém-chegados os seus direitos fundamentais é abandonar a sua própria história e negar a nossa herança cristã."
Durante a crise migratória de 2015, quando as atitudes na Polónia se endureceram contra o acolhimento de refugiados, a Igreja Católica também pediu compaixão e hospitalidade. O chefe do KEP, Dom Stanisław Gądecki, disse na época que “cada paróquia deve preparar um lugar para aqueles que são perseguidos e vêm para aqui esperando ajuda”.
Embora milhares de imigrantes tenham tentado cruzar a Polónia vindos da Bielo-Rússia nas últimas semanas, muita atenção se concentrou no destino de um grupo de afegãos que montou um acampamento improvisado na fronteira, com guardas polacos impedindo-os de entrar e os da Bielo-Rússia impedindo-os de voltar atrás.
O guarda de fronteira da Polónia informou ontem que mais da metade do grupo foi removido pelas autoridades bielorrussas. A Fundação Ocalenie, uma ONG polaca que tem tentado ajudar os refugiados, disse que restaram apenas cerca de 10 pessoas no grupo, relata o Gazeta Wyborcza.

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Fonte: https://notesfrompoland.com/2021/08/23/polish-church-condemns-un-christian-fear-of-refugees-and-calls-for-hospitality/

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«Os nossos ancestrais foram emigrantes, recusar aos recém-chegados os seus direitos fundamentais é abandonar a sua própria história e negar a nossa herança cristã.» Onde é que eu já ouvi isto... - é simples: esta é a arenga culpabilizadora, baseada numa chantagem moral paralisante que quer impedir o Nacional de defender o que é seu contra a imposição de alógenos em larga escala e de um mundo sem fronteiras.
É, também, uma defesa perfeitamente coerente da moral autenticamente cristã.
Repare-se que na Polónia a Igreja não tem nenhum interesse político em defender a imigração, pois que o poder aí vigente está do outro lado; o mesmo se verificou na Alemanha dos anos trinta, quando, contra o poder instituído, e sem apoio formal de nenhuma potência estrangeira, a Igreja condenou aberta e doutrinalmente o racismo.
Isto não tem corno a ver com o «concílio Vaticano II» ou com infiltrações maçónicas. Isto é a própria essência da ética cristã - é, por isso mesmo, uma verdadeira sida ideológica, o vírus que vem de fora e destrói as defesas internas do Organismo Europa.
Esta catástrofe, morte anunciada, começou quando os poderes reinantes impuseram o culto de um carpinteiro crucificado no Médio Oriente contra o culto dos Deuses Nacionais. Surge a brecha na integridade etno-religiosa dos Povos da Europa, composta por Deuses Nacionais, Sangue Nacional, Língua Nacional. Instala-se aqui o princípio da queda: pois se aceitámos esquecer os Deuses Nacionais e prestar culto a um judeu do Médio Oriente como Deus único, porque é que havemos de recusar qualquer outro estrangeiro no nosso seio, desde que ele obedeça às nossas leis? O que o impede? Pode recusar-se a sua presença só porque é estrangeiro? Que sentido tem isso depois do que já aceitámos, que foi o fim da própria religião nacional? A partir do momento em que aquele que é, por excelência, o vértice superior de qualquer Povo tradicional, a Religião, pois a partir do momento em que o elemento nacional mais sagrado é substituído, porque não pode o povo ou a língua ser igualmente substituído? A partir daqui, o único critério coerente para recusar a entrada de estrangeiros é o argumento estritamente funcional e/ou prático: não deixamos entrar este ou aquele porque traz crime ou porque não trabalha, ou porque é alegadamente menos inteligente. Ou seja, porque é menos útil num sentido estritamente material - não porque a sua presença seja, só por si, incompatível com a integralidade do Nós. 
Livrar a Estirpe de tudo isto é por isso tão simples como parece - inclui, obviamente, um dos mais arcaicos e naturais actos, o de acender os altares dos Deuses Nacionais.

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50 Comments:

Anonymous Anónimo said...

a igreja original gerou cruzados nacionalistas essa igreja daí é cheia de comunismo vide o papa

31 de agosto de 2021 às 04:16:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

E o que diz a religião pagã polaca?

31 de agosto de 2021 às 10:59:00 WEST  
Blogger Caturo said...

A religião pagã polaca não diz, que se saiba, rigorosamente nada que obrigue seja quem for a aceitar iminvasões alógenas. Os Paganismos não têm papas nem doutrinas dogmáticas reveladas, além de que, sendo religiões étnicas, de modo algum poderiam ser colocar fosse o que fosse acima da salvaguarda do seu próprio Povo.

31 de agosto de 2021 às 22:07:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Ou seja, calam-se, ora quem se cala, consente.

31 de agosto de 2021 às 22:14:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«a igreja original gerou cruzados nacionalistas essa igreja daí é cheia de comunismo vide o papa»

Cruzados nacionalistas? Nacionalistas porquê, porque combatiam os muçulmanos na Terra Santa? A invasão ianque do Iraque também foi nacionalista?
Os cruzados combatiam por Cristo - mais concretamente, pela conquista da «cidade santa» de Jerusalém, para que os peregrinos cristãos nesse sítio não estivessem sujeitos às forças islâmicas. O seu combate foi portanto feito em nome de um credo universalista.
Mais tarde, alguns dos cruzados «nacionalistas» foram atirados contra os pagãos do Báltico, estes sim, verdadeiramente nacionalistas. - e esta foi uma guerra em que se opôs radicalmente o fundamento do mundialismo ao do Nacionalismo.
Que, na Idade Contemporânea, haja nacionalistas a usar imagens de cavaleiros medievais em luta contra o Islão para fins propagandísticos, isso é bem outra coisa, não se confundam os valores...
Seriam os cavalareiros das Cruzadas uns tipos patriotas? Possivelmente, provavelmente sim, porque o veneno universalista ainda não se tinha desenvolvido nas suas veias. Não se confunda, contudo, o que eles seriam individualmente com aquilo que eles de facto representaram no contexto histórico.

31 de agosto de 2021 às 22:55:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Ou seja, calam-se, ora quem se cala, consente.»

Não se pode falar sobre o que não existe. Antes da Cristandade, não lembrava a ninguém impingir o multiculturalismo como dever ético.
Quanto ao que se passa na actualidade, bem, os actuais pagãos polacos são, genericamente, do mais nacionalista que há, o que, de resto, motiva o combate de muitos deles contra o Cristianismo, que é simplesmente o primeiro dos mundialismos, impondo o culto de um Judeu Morto contra a adoração dos Deuses Nacionais.

31 de agosto de 2021 às 23:03:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

E depois os nazis davam-se bem com a religião Católica, e lá se vão as tuas teorias por água abaixo.

https://encyclopedia.ushmm.org/images/large/0798f2eb-6f1a-4d94-ac4f-41ddd40c92c9.jpg

31 de agosto de 2021 às 23:35:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Se pagãos europeus adoravam Isis, não estou ver qual é o problema de existirem europeus a adorar (voluntariamente, está claro) o judeu morto (e ressuscitado também).

1 de setembro de 2021 às 15:13:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«E depois os nazis davam-se bem com a religião Católica, e lá se vão as tuas teorias por água abaixo.»

E depois isso é uma treta pegada e lá se vai a tua objecção com os porcos:
The release of Mit brennender Sorge precipitated an intensification of the Nazi persecution of the Catholic Church in Germany.[63] Hitler was infuriated.[2] Twelve printing presses were seized, and hundreds of people sent either to prison or the concentration camps.
https://en.wikipedia.org/wiki/Mit_brennender_Sorge

Uma coisa como a que disseste só pode mesmo ser balbuciada por pessoal da Extrema-Esquerda a procurar «argumentos» para meter toda a «Direita» dentro do mesmo saco, que é para ser mais fácil, incluindo, «claro», a Igreja. Ando há mais de uma década a explicar e a provar com argumentos como isso é idiota e completamente destituído de fundamento, mas parece que falo para as paredes, com a diferença de que pelo menos as paredes não respondem alarvidades.
Que fique claro: a Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR) foi, antes e durante a guerra, a única força ideológica que se opôs ideologicamente ao conteúdo racial da doutrina nazi. As outras forças em cena combateram o NS no sentido político e militar - não no coração da ideologia. Não se lê uma linha anti-racista nos discursos anti-nazis de Churchill, de Gaulle ou Eisenhower - e nem sequer no de Estaline, o qual, apesar de liderar a potência comunista, não apela, no seu discurso ao povo, à luta pelo Comunismo, pelo Proletariado, nem sequer ao combate contra o Nacionalismo ou contra o Racismo, nada, zero, pois que a verve do georgiano fixa-se tão somente na necessidade de proteger a Mãe Rússia contra o invasor, ou seja, o teor do seu apelo é de fundo nacionalista... De resto, a URSS até tinha feito um «pacto de não agressão» com a Alemanha Nazi, acordo esse que incluía o fornecimento de matérias primas da Rússia à máquina teutónica... quanta matéria russa não terá sido usada por mão alemã para abater soldados, e civis, britânicos e franceses, belgas, holandeses e noruegueses...
Só a ICAR condenava, não o imperialismo (até o apoiava em Itália, para levar a cruz cristã à Etiópia...), não a anti-democracia, mas sim a priorização da raça, como se pode ler na acima mencionada encíclica papal. Não é surpresa nenhuma para quem tiver lido Berdiaev, por exemplo, ou, cá pelo burgo, J. Andrade Saraiva, cada um deles deixando clara, à sua maneira, à óbvia incompatibilidade entre Cristianismo e Nacionalismo/Racialismo.



1 de setembro de 2021 às 18:43:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Se pagãos europeus adoravam Isis, não estou ver qual é o problema de existirem europeus a adorar (voluntariamente, está claro)»

O problema é que não foi voluntariamente - outro problema é que foi exclusivamente. O culto de Isis nunca foi exclusivista na Europa (nem em mais lado nenhum, tanto quanto sei) - pagãos europeus podiam prestar-Lhe culto sem que por isso deixassem de prestar igualmente culto aos seus Deuses Nacionais.
O Cristianismo não podia aceitar isto, porque é, pela sua própria natureza abraâmica, visceralmente exclusivista: o monoteísmo é um elemento crucial na doutrina cristã, tal como já o era na doutrina judaica, tal como virá a sê-lo na doutrina muçulmana. O primeiro mandamento da religião cristã costuma ser referido no Catolicismo com o enunciado «Amar Deus acima de todas as coisas», mas o que está no texto original é «Não tereis outros Deuses na Minha presença». De resto, o credo católico começa, ainda hoje, com a afirmação de princípio «Creio em um só Deus todo-poderoso».
Por conseguinte, o Cristianismo, ao trazer o culto a um judeu morto, trouxe, automaticamente, a proibição do culto a todos os Deuses Nacionais. Não se pode fazer uma ofensa maior do que esta a qualquer grupo étnico - o que se coaduna perfeitamente com a ética cristã, quer por esta ser monoteísta quer, também, por ser universalista. Por este motivo é que o Cristianismo é, como sempre foi, inimigo de todos os Nacionalismos e de todas as religiões étnicas.

1 de setembro de 2021 às 20:42:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"The release of Mit brennender Sorge precipitated an intensification of the Nazi persecution of the Catholic Church in Germany.[63] Hitler was infuriated.[2] Twelve printing presses were seized, and hundreds of people sent either to prison or the concentration camps.
https://en.wikipedia.org/wiki/Mit_brennender_Sorge"

Não estou a ver nada nessa encíclica que seja a favor do multiculturalismo. Só estou a ver contestações contra os excessos do nazismo.

1 de setembro de 2021 às 22:25:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Que azar o dos Nazis não estares lá tu para lhes explicares isso, «eh pessoal, não se chateiem com o padralhame, eles nem são nada multiculturalistas, vocês leram aquilo mal...»
A pressa com que encíclica foi redigida, directamente em Alemão para que fosse de imediato distribuída em todas as igrejas da Alemanha logo no dia seguinte, para assim apelar à subversão contra um regime racial, isso é pormenor que te escapa, isso nem tem nada a ver, nem tampouco o facto de os «excessos do Nazismo» aqui serem simplesmente a atitude de colocar a Raça acima de tudo...
Quem se opõe a um regime porque este regime põe a Raça acima de tudo, é inevitavelmente, inimigo do Nacionalismo, como, entretanto, se comprovou diversas vezes, incluindo Portugal salazarista e Itália fascista.

1 de setembro de 2021 às 22:54:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Todas as religiões são naturalmente exclusivistas. Os escandinavos não andavam a prestar culto a deuses celtas, os celtas não andavam prestar culto a deuses gregos, e etc. Só quando se entra na anomalia do multiculturalismo é que se anda a prestar culto a deuses de diferentes panteões. Btw, os romanos pagãos destruiram inúmeras religiões nacionais e portanto os cristãos não foram os primeiros nesse aspecto. Mas por outro lado os cristãos foram os primeiros a registarem as mitologias das outras religiões. E estamos em 2021 quando já ninguém é obrigado a ser cristão, mas ainda estar obcecado com isso, nem há palavras.

1 de setembro de 2021 às 23:20:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

https://theworldnewsmediabucket.s3.dualstack.us-west-2.amazonaws.com/monthly_2017_10/Theologians-Hitler4.jpg.e8fc59acc7904e9893b7aa5c4da6de4f.jpg

1 de setembro de 2021 às 23:30:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Quem se opõe a um regime porque este regime põe a Raça acima de tudo, é inevitavelmente, inimigo do Nacionalismo, como, entretanto, se comprovou diversas vezes, incluindo Portugal salazarista e Itália fascista."

Mas a Raça está acima dos mais elementares direitos humanos?!

1 de setembro de 2021 às 23:45:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Não, as religiões não são todas «naturalmente exclusivistas». Nunca os Escandinavos estiveram proibidos, que se saiba, de prestar culto a Deuses celtas - e muitos romanos prestavam culto a Deuses celtas, gregos, egípcios, até persas, entre outros, romanos estes que não destruíram religião nacional alguma, nunca, jamais em tempo algum, aliás, o pouco que actualmente se sabe sobre religiões pagãs do Ocidente europeu é por via romana, porque as Divindades lusitanas e outras hispânicas, gaulesas e britânicas foram adoradas à maneira romana, por vezes até com templos edificados por romanos. Portanto, os cristãos foram mesmo os primeiros neste aspecto - os primeiros em solo ocidental, bem entendido; são, em certa medida, herdeiros dos Judeus, praticantes da religião cujo fundador, Abraão, é glorificado por destruir estátuas de outros Deuses. Isto é inerente ao Judaico-Cristianismo - a ideia de que todos os outros Deuses são falsos ou diabólicos e só o seu é verdadeiro. Nada disto fazia ou faria sentido na mente de um romano, grego ou celta, essa ideia pura e simplesmente não tinha sido inventada. Por outro lado, os cristãos que registaram as mitologias de algumas outras religiões, fizeram-no a título marginal e parcial, por obra de indivíduos (que eventualmente até se disfarçavam de cristãos para sobreviver e poderem trabalhar em paz), nunca por nunca como política da igreja, pois que isso não faria qualquer sentido.
O facto de que tudo isto interessa, e interessa muito, em 2021, está bem demonstrado pelo afã com que aparece sempre um beato cristão nas fileiras nacionalistas a «admirar-se» com o procedimento das igrejas cristãs contra o Nacionalismo e a quererem desviar a conversa sobre aquilo que realmente interessa acima de tudo o resto - a incompatiblidade lógica, visceral e incontornável entre Cristianismo e Nacionalismo, e o modo como a Cristandade continua a sabotar as fileiras nacionalistas.

1 de setembro de 2021 às 23:50:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Mas a Raça está acima dos mais elementares direitos humanos?!»

Curioso... mas que direitos humanos é que são postos em causa pela Raça?...

Não há direitos humanos a sério se a Raça não for crucial ou se for subalternizada por políticas miscigenadoras, como a Igreja sempre fez.

1 de setembro de 2021 às 23:52:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Nunca os Escandinavos estiveram proibidos, que se saiba, de prestar culto a Deuses celtas."

Havia ser bonito, se um escandinavo chegasse à sua tribo e dissesse que também prestava culto a Taranis. Ui, morte certa sem dúvida nenhuma. Durante séculos e séculos, os romanos, naturalmente, só prestavam culto ao panteão romano. Quando entraram na anomalia do multiculturalismo, sim, começaram a prestar culto a deuses não-romanos, mas isso é como já disse uma anomalia.

"Romanos estes que não destruíram religião nacional alguma"

As a result of the scarcity of surviving materials bearing written Gaulish, it is surmised that the most of the Celtic writings were destroyed by the Romans...

Indeed, many Gaelic myths were first recorded by Christian monks, albeit without most of their original religious meanings.

The Roman attack on Ynys Môn (Anglesey) & the British Druids

In his description of the subjugation of the island, Tacitus provides further justification for the attack on this religious order. He paints the Druids in the worst terms for his Roman audience and without mention of the intellectual prowess accorded to them by many other classical writers. He is writing as a Roman and there is reason to suspect that his account is tinged with the propaganda of the conqueror. Tacitus' description of the sacred groves and altars slaked in blood is similar to that given by the Roman writer Lucan writing about Julius Caesar's encounter with a site near Marseilles in Southern Gaul: "Interlacing boughs enclosed a space of darkness and cold shade, and banished the sunlight from above. ... Gods were worshipped there with savage rites, the altars were heaped with hideous offerings, and every tree was sprinkled with human gore. On these boughs ... birds feared to perch; in those coverts wild beasts would not lie down. ... Legend also told that often the subterranean hollows quaked and bellowed, that yew-trees fell down and rose up again, that the glare of conflagration came from trees that were not on fire, and that serpents twined and glided round the stems. The people never resorted thither to worship at close quarters, but left the place to the gods. When the sun is in mid-heaven or dark night fills the sky, the priest himself dreads their approach and fears to surprise the lord of the grove ( dominum luci )." [1]

Em um comprimido de bronze encontrado em Tiriolo, Itália em 1640, um decreto romano lê:

"Que nenhum deles tenha a intenção de ter um santuário de Baco ... Que nenhum homem, seja cidadão romano ou aliado latino ou outro aliado, tenha a intenção de ir a um encontro de Bacantes ... Que nenhum homem seja um sacerdote. Que ninguém, homem ou mulher, seja um mestre. Que nenhum deles se dedique a ter um fundo comum. Que ninguém se dedique a fazer de um homem ou mulher um oficial ou oficial temporário. Daqui em diante que ninguém se dedique a conspirar, conviver, tramar ou fazer votos em comum entre si ou prometer lealdade uns aos outros.

Se houver quem transgrida contra os decretos acima estabelecidos, uma acusação capital será levada contra eles."[6]

2 de setembro de 2021 às 00:26:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Curioso... mas que direitos humanos é que são postos em causa pela Raça?..."

No caso dos nazis, a Raça de quem eles achavam inferior estava bastante em causa.

2 de setembro de 2021 às 00:33:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

https://www.timesofisrael.com/german-bishops-said-to-admit-complicity-in-nazi-actions-in-new-report/

2 de setembro de 2021 às 01:25:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Havia ser bonito, se um escandinavo chegasse à sua tribo e dissesse que também prestava culto a Taranis. Ui, morte certa»

Nada o indica... o culto de Divindades alógenas podia não ser bem visto, não por serem «falsas» mas sim por serem alógenas, como se verifica no caso da morte de Anacársis na Cítia, mas nada indica que uma punição dessa natureza fosse praticada no seio de todos os Povos - e, no caso dos Germânicos em particular (e os Escandinavos são germânicos do norte), há fonte histórica a testemunhar que chegaram a prestar culto a uma Deusa estrangeira, Ísis (segundo Tácito, que, claro, podia estar enganado).
Em suma - nada indica que as religiões antigas fossem «todas exclusivistas», e, claro, nenhum dos politeísmos conhecidos na Europa, ou em qualquer outro lado, invadia terras alógenas para impor os seus próprios cultos, isto foi realmente inventado pela Cristandade, que à intolerância religiosa abraâmica, que se mantinha geralmente no seio dos Judeus, adicionou o universalismo, ou seja, levou essa intolerância religiosa abraâmica para além das fronteiras judaicas, ao resto do planeta.


«Quando entraram na anomalia do multiculturalismo,»

Não foi nenhum multiculturalismo. Foi o contacto natural com Povos estrangeiros, que influenciou Roma, como seria de esperar, mas sempre sem pôr em causa o coração da religião romana - os principais Deuses e os rituais. Roma aceitou cultos etruscos, gregos (em barda), egípcios, persas, trácios, frígios, mas nunca Júpiter deixou de ser a Divindade máxima da Romanidade, até que o culto ao Judeu Morto alterou a situação de forma totalitária.


«As a result of the scarcity of surviving materials bearing written Gaulish, it is surmised that the most of the Celtic writings were destroyed by the Romans...»

«Surmised» - «to guess something, without having much or any proof». Uma surmisidade pouco convincente e fora de contexto, dado que o pouco que se saba da religião gaulesa e até da religião britânica e da religião celtibérica, e lusitana, chegou por via das inscrições romanas dedicadas aos Deuses gauleses, como está escrito na parte que não quiseste citar: «Rome introduced a more widespread habit of public inscriptions, and broke the power of the druids in the areas it conquered; in fact, most inscriptions to deities discovered in Gaul (modern France and Northern Italy), Britain and other formerly (or presently) Celtic-speaking areas post-date the Roman conquest.».

Quanto ao ataque contra os Druidas, teve um significado meramente político, porque os Druídas constituíam uma resistência à ordem política romana. A prova óbvia de que o ataque não foi religioso é que os Deuses gauleses continuaram a ser adorados sob domínio romano... até à imposição da Cristandade, claro... aí é que acabou tudo, até na Irlanda, onde os Romanos nunca puseram os pés...


2 de setembro de 2021 às 18:49:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Em um comprimido de bronze encontrado em Tiriolo, Itália em 1640, um decreto romano lê: "Que nenhum deles tenha a intenção de ter um santuário de Baco ...»

Sim, mais uma vez por motivos político-sociais, por temerem a subversão que as autoridades temiam a respeito dos bacanais:
«In Livy's account, the Bacchic mysteries were a novelty at Rome; originally restricted to women and held only three times a year, they were corrupted by an Etruscan-Greek version, and thereafter drunken, disinhibited men and women of all ages and social classes cavorted in a sexual free-for-all five times a month. Livy relates their various outrages against Rome's civil and religious laws and traditional morality (mos maiorum); a secretive, subversive and potentially revolutionary counter-culture.»

Claro que isso não serviu para proibir o culto a Baco noutros contextos:
«Bacchus was conscripted into the official Roman pantheon as an aspect of Liber, and his festival was inserted into the Liberalia. In Roman culture, Liber, Bacchus and Dionysus became virtually interchangeable equivalents. Thanks to his mythology involving travels and struggles on earth, Bacchus became euhemerised as a historical hero, conqueror, and founder of cities. He was a patron deity and founding hero at Leptis Magna, birthplace of the emperor Septimius Severus, who promoted his cult.»

2 de setembro de 2021 às 18:49:00 WEST  
Blogger Caturo said...

https://www.timesofisrael.com/german-bishops-said-to-admit-complicity-in-nazi-actions-in-new-report/

«“The bishops may not have shared the Nazis’ justification for the war on the grounds of racial ideology, but their words and their images gave succor both to soldiers and the regime prosecuting the war, as they lent the war an additional sense of purpose.”

Ai «may not have shared»... lindo eufemismo para dizer que fizeram propaganda subversiva contra o ideário racial desde antes, como acima se viu...

2 de setembro de 2021 às 18:54:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«No caso dos nazis, a Raça de quem eles achavam inferior»

Pois, mas isso não é causado pelo respeito à Raça, nem a argumentação da Igreja ia nesse sentido.

2 de setembro de 2021 às 18:55:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"o culto de Divindades alógenas podia não ser bem visto, não por serem «falsas» mas sim por serem alógenas"

E portanto é como eu disse: todas as religiões são naturalmente exclusivistas.
Não verás os budistas a prestarem culto aos deuses chineses, como não verás os japoneses xintoístas a prestarem culto a Buda. Querem ver que isso é assim por causa do Cristianismo?!lol

2 de setembro de 2021 às 20:31:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Quanto ao ataque contra os Druidas, teve um significado meramente político"

Tacitus' description of the sacred groves and altars slaked in blood is similar to that given by the Roman writer Lucan writing about Julius Caesar's encounter with a site near Marseilles in Southern Gaul: "Interlacing boughs enclosed a space of darkness and cold shade, and banished the sunlight from above. ... Gods were worshipped there with savage rites, the altars were heaped with hideous offerings, and every tree was sprinkled with human gore.

Pois, foi por motivos meramente políticos. lol

2 de setembro de 2021 às 20:35:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Pois, mas isso não é causado pelo respeito à Raça, nem a argumentação da Igreja ia nesse sentido."

Pois, não ia, a argumentação da Igreja ia no sentido que os nazis Idolatravam a Raça, o que deu origem a uns certos excessos dos mesmos.

2 de setembro de 2021 às 20:37:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"broke the power of the druids in the areas it conquered"

A Celtic temple at the fortified site or oppidum of Sallurii in northern Italy is described by the Roman writer Strabo (c. 64 BCE – 24 CE). Here, a long pathway lined with sculptures of Celtic warriors led up to the sanctuary on a low hill where a chamber was filled with yet more heads, earning its name, the Hall of the Heads. This temple was destroyed by the Romans in 124 BCE.

Muito respeito estes romanos tinham pelas religiões celtas.

2 de setembro de 2021 às 20:56:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

One thing the Celts could not have foreseen was the ultimate eradication of their religion. From the 1st century BCE and the conquest of Gaul, the ever-expanding Roman Empire at first took a less aggressive stance against the Celtic religion, satisfying itself with robbing Celtic temples of their treasures. There were even adoptions, such as the Roman expansion of the temples at Sequana. By the 1st century CE, though, measures were taken to seek out and destroy the religion’s leaders, even if the Celts themselves had begun to absorb some of the Greco-Roman gods into their own pantheon. Druidism was forbidden and such important sanctuaries as the one on Anglesey were destroyed by the Roman army.

Pois, antes dos cristãos, já os romanos destruíam religiões, ai não, não. lol

2 de setembro de 2021 às 21:13:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«"o culto de Divindades alógenas podia não ser bem visto, não por serem «falsas» mas sim por serem alógenas"

«E portanto é como eu disse:»

E portanto não é como disseste - primeiro, porque não são «todas», segundo porque te faltou o pormenorzito de se estar ou não em sua própria casa - os pagãos que viam com maus olhos cultos alógenos, estavam na sua própria terra, ao passo que os cristãos iam a terra alheia impor o seu culto contra os cultos nacionais. Que não percebas ou ignores voluntariamente essa diferença só confirma tudo o que tenho dito sobre a influência cristã na mentalidade até mesmo de alguns ditos nacionalistas - o princípio de estar na sua própria terra, em sua própria casa, a prestar culto aos seus próprios Deuses Nacionais, é coisa que para vocês não tem qualquer importância. Nisto, vocês só mostram coerência com o vosso ideal - e, por isso mesmo, a total incompatibilidade com o Nacionalismo e com a salvaguarda étnica integral de todo e qualquer Povo, tanto há dois mil anos como no século IV como em 2021.


«Não verás os budistas a prestarem culto aos deuses chineses, como não verás os japoneses xintoístas a prestarem culto a Buda»

Ainda por cima escolheste pessimamente mal os exemplos, até parece de propósito... o Budismo é de tal modo aberto - também houve alguma intolerância budista, mas nada que se comparasse com o Cristianismo - que até surgiu uma variante budista na Tailândia em que se presta culto aos Deuses hindus; quanto ao Japão, o grosso da população convive bem com a diversidade entre xintoístas e budistas; o Budismo foi mal visto algumas vezes, e claramente subalternizado e marginalizado a partir de meados do século XIX até 1945, mas não foi proibido; e mesmo que o tivesse sido, lá está, sê-lo-ia como religião alógena, os xintoístas não fizeram nenhuma campanha além-fronteiras para destruir o Budismo, algo bem diferente do que fez, e continua a fazer, a tropa da Cristandade onde quer que possa.

2 de setembro de 2021 às 21:14:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Gods were worshipped there with savage rites, the altars were heaped with hideous offerings, and every tree was sprinkled with human gore.»

Sim, para proibir os sacrifícios humanos também, como aliás já se tinha feito em Roma mais de um século antes.


«Pois, foi por motivos meramente políticos»

Não, foi mesmo para destruir a religião gaulesa, méne!!!!, foi mesmo!!!!, embora depois os Romanos tenham feito toneladas de inscrições dedicadas aos Deuses gauleses, ma' não interessa!!!!, foi pa destruir a religião gaulesa porque sim, porque foi, porque sem isso não se salva a nossa comparação despudoradamente foleira com o que o Cristianismo fez...

2 de setembro de 2021 às 21:18:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Pois, não ia, a argumentação da Igreja ia no sentido que os nazis Idolatravam a Raça, o que deu origem»

Não, os excessos nem sequer foram referidos pela Igreja nessa encíclica, nem, de resto, é coisa que incomode especialmente a Cristandade, que em nome do Judeu Morto cometeu os maiores excessos, além de ter apoiado os excessos fascistas italianos na Etiópia, porque serviram para expandir o poderio cristão. O que realmente incomoda a Igreja é que a adoração da Raça contrarie o universalismo que a doutrina cristã sempre quis impôr, como a própria Igreja afirmou mais de uma vez, o que a faz incompatível com o Nacionalismo.

2 de setembro de 2021 às 21:21:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Muito respeito estes romanos tinham pelas religiões celtas.»

Pois, nunca em guerra nenhuma houve templos destruídos, especialmente quando estavam em fortes que resistiam à invasão militar, como é o caso de Salluri... mas pronto, a ideia era mesmo destruir aas religiões celtas, por isso é que a maioria das inscrições religiosas celtas são da época romana, faz todo o sentido, pois 'tá claro...

2 de setembro de 2021 às 21:23:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«By the 1st century CE, though, measures were taken to seek out and destroy the religion’s leaders, »

Sim, sim, continua a repetir o que já foi dito e desarmado como se não tivesse sido contra-argumentado, a ver se pega. Eu repito o que já disse:
«Rome introduced a more widespread habit of public inscriptions, and broke the power of the druids in the areas it conquered; in fact, most inscriptions to deities discovered in Gaul (modern France and Northern Italy), Britain and other formerly (or presently) Celtic-speaking areas post-date the Roman conquest.».

Se houver algo a responder a isto, força...

Entretanto, a religião céltica gaulesa acabou mesmo por ser proibida - mas pelos cristãos, claro, como é da «praxe».

2 de setembro de 2021 às 21:48:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"«Rome introduced a more widespread habit of public inscriptions, and broke the power of the druids in the areas it conquered; in fact, most inscriptions to deities discovered in Gaul (modern France and Northern Italy), Britain and other formerly (or presently) Celtic-speaking areas post-date the Roman conquest.»."

O que é que interessam as inscrições, se se destrói os templos e a classe clerical pagã, aka druidas?

3 de setembro de 2021 às 01:03:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Ainda por cima escolheste pessimamente mal os exemplos, até parece de propósito... o Budismo é de tal modo aberto - também houve alguma intolerância budista, mas nada que se comparasse com o Cristianismo - que até surgiu uma variante budista na Tailândia em que se presta culto aos Deuses hindus; quanto ao Japão, o grosso da população convive bem com a diversidade entre xintoístas e budistas; o Budismo foi mal visto algumas vezes, e claramente subalternizado e marginalizado a partir de meados do século XIX até 1945, mas não foi proibido; e mesmo que o tivesse sido, lá está, sê-lo-ia como religião alógena, os xintoístas não fizeram nenhuma campanha além-fronteiras para destruir o Budismo, algo bem diferente do que fez, e continua a fazer, a tropa da Cristandade onde quer que possa."

Isto é que é distorcer as coisas para ganhar a força toda razão. O Budismo e o Xintoísmo são exclusivistas, foi isso que afirmei, ou seja quem professa essas religiões não anda saltitar tipo salta-pocinhas por outras. Quanto ao facto haver na Tailândia um tipo de budismo que também engloba deuses hindus, essa excepção em nada desprova o que eu disso, já que também já houve seitas cristãs que eram uma mistura entre paganismo e cristianismo.

3 de setembro de 2021 às 01:12:00 WEST  
Blogger Caturo said...

« O que é que interessam as inscrições, se se destrói os templos e a classe clerical pagã»

Interessa tudo - as inscrições são a prova incontornável que o culto às Divindades gaulesas continuou a existir.
De resto, não se destruíram os templos, destruiu-se um ou outro templo (que não seriam muitos, dado que o local de adoração clássico dos Gauleses eram as clareiras das florestas), e destruiu-se no decorrer de uma guerra; quanto à classe clerical em causa, não foi destruída por motivos religiosos mas sim por motivos políticos - e tanto isto é verdade que, repito, as inscrições, testemunhos de culto, continuaram a ser feitas, mais do que nunca.

3 de setembro de 2021 às 16:13:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«O Budismo e o Xintoísmo são exclusivistas, foi isso que afirmei,»

Pois, mas isso não é verdade. Claro que houve, provavelmente ainda há, xintoístas exclusivistas, mas a questão é que o Xintoísmo não implica exclusivismo e ambas as religiões são praticadas lado a lado, muitas vezes pelas mesmas pessoas, como a seguir se lê:

«But after 1,500 years in the same culture, Buddhism and Shinto are woven together in a particularly Japanese way, and most Japanese have no problem observing both religions, albeit for different reasons: While weddings are usually performed under Shinto auspices, funerals are almost always a Buddhist affair, to the point that even many Japanese have occasional trouble telling where Buddhism ends and Shinto begins. As interesting as it is, visitors need not worry too much about being clear on the distinction.»


« já houve seitas cristãs que eram uma mistura entre paganismo e cristianismo.»

Não sei onde e por quanto tempo... estou ainda para ver um único caso em que a Igreja tenha permitido o culto de Jesus (ou da Trindade) ao lado do de qualquer outra Divindade...

3 de setembro de 2021 às 16:24:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

The Roman Empire kept on expanding, direct attacks were made on such important community figures as the druids, and so the continental Celts and those in southern Britain were eventually assimilated into Roman culture. The Celts did continue to thrive in more isolated places like Ireland and northern Britain. It is from these areas that Celtic culture would continue into the medieval period and express itself most visibly in the epic poems of Irish, Welsh, and Scottish medieval literature and in art, now Christianized. The old Celtic traditions lived on in these epic poems and in the form of complex curvilinear designs within illuminated manuscripts, in the ubiquitous penannular brooches, and in the sophisticated vegetal motifs on imposing stone crosses in churchyards.

3 de setembro de 2021 às 19:55:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"«But after 1,500 years in the same culture, Buddhism and Shinto are woven together in a particularly Japanese way, and most Japanese have no problem observing both religions, albeit for different reasons: While weddings are usually performed under Shinto auspices, funerals are almost always a Buddhist affair, to the point that even many Japanese have occasional trouble telling where Buddhism ends and Shinto begins. As interesting as it is, visitors need not worry too much about being clear on the distinction.»"

E o funeral cristão tem aspectos não-judaicos, mais parecidos com os funerais pagãos...

3 de setembro de 2021 às 20:28:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«It is from these areas that Celtic culture would continue into the medieval period and express itself most visibly in the epic poems of Irish, Welsh,»

Ah, Welsh. A Welsh tem elementos romanos porque esteve debaixo do domínio romano. Isso não destruiu a sua cultura. Ou seja, vir falar da sobrevivência da cultura como um todo quando se está a falar de religião, é coisa que não pega, porque a verdade é que os cultos pagãos célticos desapareceram, não apenas na Gália, mas também na Irlanda, e, para além do comum parentesco céltico, só há uma coisa em comum entre Gália e Irlanda, e qual é ela, qual é?, a presença romana?, não - a presença cristã, como de costume.

3 de setembro de 2021 às 22:51:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«E o funeral cristão tem aspectos não-judaicos, mais parecidos com os funerais pagãos»

Pois, a usurpação é assim que funciona, para melhor absorver os Povos, e entretanto só a Cristandade proibiu em toda a parte o culto aos Deuses Nacionais, não o Budismo.

3 de setembro de 2021 às 22:54:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Mas quem é budista não presta culto a outras religiões/deuses, e é esse o meu ponto. Agora pode praticar rituais não-budistas que não têm a ver com a adoração de deuses não-budistas.

4 de setembro de 2021 às 17:56:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Esqueceste-te de dizer que sobreviveram mais tempo na Irlanda do que na Gália. Porque será?

4 de setembro de 2021 às 20:46:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Porque a cristianização chegou à Gália séculos antes de chegar à Irlanda...

4 de setembro de 2021 às 22:13:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Mas quem é budista não presta culto a outras religiões/deuses, »

Mas pode fazê-lo - e a questão é que o Budismo em geral não persegue outras religiões, tampouco os seus promotores tiveram o despudor arrogante de o expandir pela força em todo o mundo. A diferença é maior que do dia para a noite.

4 de setembro de 2021 às 22:21:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Não, porque, como já foi visto, os romanos destruiam a classe clerical pagã e os seus templos muito antes de existir Cristianismo.

5 de setembro de 2021 às 14:06:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Pode fazê-lo indo contra a sua própria religião já que o Budismo não admite o culto a outros deuses/religiões. É naturalmente exclusivista que é o meu ponto. Ora se perseguiu outras religiões ou não, já é outra questão.

5 de setembro de 2021 às 14:14:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Não é outra questão, é a questão essencial, porque é disso que se está a falar desde o princípio - a atitude de ir a terra alheia destruir cultos alheios, que o Cristianismo fez e o Paganismo não, nunca, nenhum paganismo o fez.
Além disso, não é verdade que o Budismo não admita o culto a Deuses, e tanto não é que a grande maioria dos budistas actualmente existentes é do Budismo Mahayana, ou «Grande Veículo», que é politeísta.

5 de setembro de 2021 às 21:08:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«como já foi visto, os romanos destruiam a classe clerical pagã e os seus templos»

Como já foi visto, e provado, isso não foi obstáculo à continuação da religião gaulesa, dado que nunca os Deuses gauleses tiveram tantas inscrições votivas em Sua honra como na época romana.

5 de setembro de 2021 às 21:09:00 WEST  

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