Sergey Ivaneyev, tenente-coronel reformado que assessora a Agência Federal para Assuntos de Nacionalidade da Rússia, diz que recrutas muçulmanos no exército russo estão cada vez mais a recusar-se a obedecer a ordens por motivos religiosos, acção que compromete a coesão da unidade e a eficácia militar.
Escrevendo no NG-Religii desta semana, o membro do conselho consultivo público desta agência, diz que estas "tendências doentias" estão cada vez mais em evidência nas forças armadas russas e pede que os comandantes e o governo como um todo tomem medidas para conter tais acções antes de se espalharem ainda mais (ng.ru/ng_religii/2021-08-17/10_513_army.html).
Segundo Ivaneyev, “os apoios à ideia de mundo islâmico global por meio de redes sociais e contactos pessoais buscam intensificar os sentimentos religiosos e nacionalistas dos muçulmanos na Rússia e galvanizá-los com a ideia de 'santidade' dos muçulmanos fé."
Infelizmente, continua ele, os oficiais de nível médio e superior não conseguem pensar em nada melhor para oferecer do que falar sobre tolerância, uma abordagem que falha em resolver o problema e reflecte a sua ignorância fundamental sobre a ameaça islâmica emergente dentro das fileiras que comandam. Fazem pouco para promover o tipo de atitude secular em que um exército multinacional se deve apoiar.
Infelizmente também, o conselheiro militar diz, “no Norte do Cáucaso, como no país como um todo, desenvolveu-se uma atmosfera espiritual e moral quando a propaganda de convicções religiosas é considerada a norma e a promoção de valores seculares, científicos e materialistas é tratada como um desvio.”
Como resultado, “tornou-se comum que recrutas do Cáucaso do Norte desobedecessem às ordens dos comandantes e insistissem em costumes nacionais que violassem as regras militares, e se recusassem a ser examinados” por médicos russos. Muitos deles agora “recusam-se a fazer a barba porque se consideram 'verdadeiros muçulmanos'”.
Na verdade, Ivaneyev diz, “a maioria desses recrutas mostra-se aberta às ideias do Islão radical”, algo que ameaça tanto os militares quanto a Rússia como um todo. A disseminação de tais visões perniciosas deve ser combatida não pelo trabalho de outras religiões, mas sim pela promoção do secularismo como tal.
Se isto não acontecer, sugere ele, há o risco de algumas unidades não conseguirem cumprir as suas ordens, especialmente se essas ordens envolverem o uso de força contra os muçulmanos.
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A maior editora muçulmana da Rússia chama-se precisamente «Ummah» (a comunidade muçulmana em todo o mundo, sem limites fronteiriços); há coisa de três meses, o director desta editora, Aslambek Ezhayev, foi preso na Rússia por suspeita de financiar o Estado Islâmico. Fontes:
http://windowoneurasia2.blogspot.com/2021/08/muslim-draftees-in-russian-military.html?m=1
https://www.jihadwatch.org/2021/08/russia-muslim-draftees-in-the-military-increasingly-refuse-to-obey-orders-on-religious-grounds?fbclid=IwAR2vMKHYiGptQoGNtmbU7vpyMIP8nIh61U0Hf-xkRldHgtoA-WYuZnS-Llw * * *
As autoridades moscovitas insistem em ter pessoal deste integrado no seu império, a vontade de poder imperialista é lixada... Outro exemplo deste género é a França, em cujas forças armadas já houve vários casos de soldados muçulmanos amotinados, como aqui se leu: https://gladio.blogspot.com/2011/06/iminvasao-norte-africana-funcionar-como.html
o que, de resto, confirma no essencial as recomendações feitas por autoridades religiosas muçulmanas sobre o funcionamento de soldados muçulmanos em exércitos de não muçulmanos: http://gladio.blogspot.com/2009/11/porque-e-que-os-muculmanos-integrados.html
Demasiada gente opta por ignorar o que já o liberal John Locke dizia sobre o perigo de um Estado europeu ter cidadãos muçulmanos, deixou-o bem claro na sua «Carta Sobre a Tolerância» (1689)...
1 Comments:
A russia tem muitos links com asia central e caucaso antro de aliens
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