segunda-feira, agosto 30, 2021

QUANDO O PADRÃO MENTAL UNIVERSALISTA QUE VÊ «'HUMANOS COMO NÕS» EM TODA A GENTE ACABA POR PROVOCAR TRAGÉDIAS


Mais soldados americanos morreram numa semana da retirada de Biden do que nos últimos dois anos de guerra.
Nove soldados americanos morreram em combate no Afeganistão de Agosto de 2019 até agora, quando mais de uma dúzia dos nossos homens foram assassinados num único dia durante a retirada vergonhosa de Biden.
Como tantos dos soldados americanos que foram mortos pelos Talibãs e seus aliados da Al Qaeda durante o governo Obama-Biden, e como os americanos assassinados em Benghazi por jihadistas aliados da Al Qaeda e da Irmandade Muçulmana, eles podiam não ter morrido. 
Soldados americanos morreram porque foram impedidos de se defender.
Abandonando milhares de americanos atrás das linhas inimigas, o governo Biden transformou o aeroporto de Cabul em Forte Apache cercado pelos Talibãs, Al Qaeda e outros Jihadis.
Os jihadistas talibãs controlavam postos de controle, conferiam documentos, espancavam americanos e entravam no aeroporto para “coordenar” a segurança com as forças americanas. Milhares de cidadãos americanos e soldados foram isolados uns dos outros, apenas com a aprovação dos Talibãs.
“Usamos os Talibãs como ferramenta para nos protegermos tanto quanto possível”, gabou-se o general do Corpo de Fuzileiros Navais Frank McKenzie. McKenzie descreveu repetidamente os Talibãs como “parceiros”.
À medida que aumentavam os alertas sobre um ataque iminente do ISIL-K, a administração Biden continuou a contar com os Talibãs para manter os seus companheiros terroristas sob controle. Este foi o mesmo erro traiçoeiro que levou ao assassinato de americanos em Benghazi pelas mãos de uma milícia islâmica que estava a ser paga para protegê-los de outros jihadis. Foi também como os britânicos perderam milhares de soldados durante a desastrosa retirada de Cabul em 1842. Mas Biden, Austin e Milley permaneceram cegos para a história recente e clássica sobre os perigos de confiar a vida dos seus homens ao inimigo.
Mesmo agora, com tantos soldados americanos mortos, o governo Biden e seus generais só conseguem pensar em “cooperação de segurança” mais estreita com os Talibãs, mostrando que não aprenderam nada.
Os Talibãs e o ISIL-K estão em conflito porque o ISIL-K consiste em ex-membros dos Talibãs e da Rede Haqqani. Mas isso não impediu o ISIL-K e os Talibãs de cooperar, libertando os membros uns dos outros da prisão durante os ataques anteriores.
Quando Biden abandonou a Base Aérea de Bagram, não apenas jogou fora os melhores e mais seguros meios para evacuar os americanos, mas também entregou milhares de terroristas presos em Pul-e-Charkhi, que incluíam terroristas da Al Qaeda e do ISIL-K. Não seria surpreendente se os perpetradores ou organizadores do ataque ao aeroporto de Cabul tivessem lá estado presos.
O governo Biden e seus comparsas continuam a prometer que os Talibãs lutarão contra o ISIL-K.
As unidades dos Talibãs vão e vêm do ISIL-K da mesma forma que nossos “bons” Jihadis na Síria vão e vêm entre a Irmandade Muçulmana, a Al Qaeda e o ISIL.
Quando o governo Biden coordena com os Talibãs, não há como saber se está a coordenar com as facções dos Talibãs potencialmente simpatizantes com o ISIL-K.
Mas não há dúvida de que está a coordenar com a Al Qaeda.
Os Talibãs encarregaram Khalil Haqqani da segurança de Cabul. A rede Haqqani é aliada da Al Qaeda. O Wall Street Journal  observou  que “unidades proeminentes dos Talibãs com laços com a rede Haqqani operam agora a poucos metros das tropas americanas que protegem a área.”
Shahab al-Muhajir, o novo líder do ISIL-K, era um ex-comandante da rede Haqqani.
Oficiais afegãos do antigo governo  alegaram  que o ISIL-K é apenas mais uma máscara usada pela rede Haqqani.
“Shahab Almahajir, o recém-nomeado líder do Estado Islâmico da Província de Khorasan-ISKP é um membro do Haqqani. Haqqani e os Talibãs realizam o seu terrorismo diariamente em todo o Afeganistão e, quando as suas actividades terroristas não lhes convêm politicamente, mudam a marca para ISKP”, tuitou o ex-ministro do Interior afegão Masoud Andrabi.
Assim como na Líbia e na Síria, separar a complexa teia de alianças e inimizades entre grupos jihadistas é um processo longo e difícil, sem nenhuma verdade final, apenas mais mentiras.
A única coisa sensata a fazer é não confiar em nenhum deles.
Entregar a segurança do aeroporto a um grupo com laços com a Al Qaeda foi traição.
Biden confiou a vida de cidadãos e soldados americanos a uma organização jihadista, a rede Haqqani, que era aliada da Al Qaeda e de Osama bin Laden.
Mesmo agora, a rede Haqqani mantém como refém Mark Frerichs, um veterinário da Marinha.
O governo Biden não só falhou em libertar Frerichs, mas também coordenou a segurança com os seus captores na esperança de que eles protegessem os soldados e civis americanos.
Até entregou listas de cidadãos americanos e aliados afegãos aos Talibãs para ajudá-los com os seus arranjos de "segurança" no que foi descrito como uma "lista de morte".
Um oficial defendeu a medida, argumentando que “eles tiveram de fazer isso por causa da situação de segurança que a Casa Branca criou ao permitir que os Talibãs controlassem tudo fora do aeroporto”.
Isto podia não ter acontecido.
Biden tomou a decisão de evacuar os militares antes dos civis. Em seguida, empurrou os militares de volta, mas recusou-se a permitir que os nossos soldados criassem um caminho de evacuação seguro.
Os Talibãs foram encarregados da segurança do aeroporto e dos arredores. E mesmo quando os Talibãs entregaram a segurança a um grupo aliado da Al Qaeda e até mesmo possivelmente do ISIL-K, o governo Biden e seus incompetentes apaziguadores em uniformes e ternos continuaram a confiar nos Talibãs.
O governo Biden foi repetidamente advertido de que o ISIL-K estava a planear um ataque. Assim como a administração Obama-Biden foi avisada de que o consulado de Benghazi estava ameaçado.
Tanto em Benghazi quanto em Cabul, a resposta foi confiar mais na boa vontade dos Jihadis.
E em Cabul e Benghazi, americanos morreram porque um governo traiçoeiro depositou a sua confiança nos terroristas em vez de permitir que militares americanos protegessem as suas vidas.
Os americanos não precisavam de morrer nas mãos de terroristas islâmicos em Cabul.
Os americanos que tentavam chegar ao aeroporto não precisavam de ser espancados na rua por bandidos dos  Talibãs.
Os Estados Unidos não tinham de largar o Afeganistão num aeroporto cercado pelo inimigo, enquanto corriam para cumprir o prazo de 31 de Agosto dos Talibãs mesmo que houvesse americanos a serem deixados para trás.
Essas foram as decisões que Biden, membros dp seu gabinete, conselheiros e generais tomaram. Devem ser responsabilizados por elas.
O fracasso em responsabilizar Obama por Benghazi levou directamente à tragédia em Cabul.
Apaziguar os jihadistas tornou-se a pedra angular da política externa Obama-Biden. Mais de mil militares americanos morreram durante o ataque Obama-Biden no Afeganistão porque não tiveram permissão para se defender para não ofender os muçulmanos.
Porque cedeu Biden à exigência dos Talibãs de que deixássemos o Afeganistão até 31 de Agosto? Pelo mesmo motivo que entregou a segurança ao redor do aeroporto de Cabul aos TalibãsPara não ofender os Talibãs.
Os soldados americanos não morreram porque tiveram de morrer. Morreram porque não tinham permissão para se protegerem a si mesmos e aos seus companheiros americanos. Morreram porque Biden colocou os sentimentos dos Talibãs à frente da vida dos soldados americanos.
Desde 2007, quando Biden  concorreu à presidência  em plataforma de aumento de soldados e construção de nações no Afeganistão para conquistar os corações e mentes dos habitantes locais, estava a vender os nossos soldados. Esta é sua traição mais vergonhosa.
Não se chame a Joe Biden comandante-chefe. Chame-se-lhe o que ele é, o traidor-chefe.
-
Daniel Greenfield, um Shillman Journalism Fellow no Freedom Center, é jornalista investigativo e escritor com foco na Esquerda radical e no terrorismo islâmico.
*
Fonte: https://www.jihadwatch.org/2021/08/bidens-benghazi-muslim-feelings-were-more-important-than-american-lives?fbclid=IwAR2dDdj-lO4UqIaeVnVUe5KBWu_v3v14sHmA4KvxjC4etRUNMYEyCed2kpc