quarta-feira, julho 21, 2021

ASSINATURA DO ACORDO DE MOBILIDADE DA CPLP OU TUGARICE EURO-AFRICANA

O primeiro-ministro considerou hoje que, no sábado, dia em que completa 60 anos, terá um "excelente presente de aniversário" com a assinatura do acordo de mobilidade na cimeira da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).
António Costa fez estas declarações logo após ter chegado à capital angolana e antes de participar no jantar de chefes de Estado e de Governo que assinala os 25 anos da fundação da CPLP.
Em relação à cimeira de sábado, em Luanda, o primeiro-ministro considerou-a "muito importante" para o futuro da CPLP.
"Será desde logo marcada por um acto muito importante que desde há muitos anos aguardamos. O acordo de mobilidade é um instrumento fundamental para dar uma dimensão de cidadania à CPLP e iniciar uma trajectória que passará também seguramente por outras dimensões, designadamente o reconhecimento das formações académicas ou a portabilidade dos direitos da Segurança Social", afirmou.
Questionado se este acordo é a prenda político-diplomática que gostará de receber no dia em que completa 60 anos, António Costa confirmou.
"Será seguramente um excelente presente de aniversário", admitiu, depois de se referir ao longo percurso negocial que teve a proposta portuguesa de livre circulação - ideia que constou logo no programa do seu primeiro Governo.
"Em Janeiro de 2016, em Cabo Verde, apresentei essa proposta na minha primeira visita oficial como primeiro-ministro. Em Outubro de 2016, a proposta foi formalizada na cimeira de Brasília da CPLP, fez o seu caminho e agora será assinada", referiu.
Questionado se a controvérsia em torno da vigência da pena de morte na Guiné Equatorial poderá marcar esta cimeira, António Costa respondeu: "Todos os países são sempre tema destas cimeiras".
"São conhecidas as condições necessárias para que possa haver uma adesão plena desse Estado à CPLP", frisou, numa advertência dirigida ao regime da Guiné Equatorial.
António Costa, na sua conta oficial na rede social Twitter, também escreveu sobre a cimeira de Luanda, no sábado, logo após ter chegado à capital angolana.
"Cheguei hoje a Luanda para participar na Cimeira da CPLP, num momento em que a nossa comunidade se prepara para avançar de forma decisiva no reforço dos laços entre os seus cidadãos. Este será um dos resultados mais importantes desde a criação da CPLP", acentuou, numa alusão ao acordo de mobilidade.
O primeiro-ministro salientou depois que, para Portugal, "o relacionamento com os países da CPLP é central" na política externa do país. "Somos uma comunidade de iguais, partilhando uma língua global e juntos somos mais fortes no mundo", acrescentou.
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Agradecimentos a quem aqui trouxe esta asquerosa notícia: https://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/cplp-acordo-de-mobilidade-e-um-excelente-presente-para-o-meu-aniversario-diz-costa#loadComments   (Artigo originalmente redigido sob o acordo ortográfico de 1990 mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa).

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Mais um prego no caixão da Pátria, ainda que a Nação possa ainda sobreviver - como Resistência de um país ocupado por um invasor. Desgraçada e ironicamente, desta vez o «invasor» é a própria elite reinante, que, em nome do seu sofisticado totalitarismo universalista, arroga-se o direito de proceder como se o País lhe pertencesse, com privilégios de antiga nobreza pré-democrática, impingindo aos Autóctones o produto da sua miséria ideológica. Ainda assim, não tem esta «gente» poder para comprometer os europeus atentos, que cada vez mais deverão estar divorciados do que quer que a elite queira em seu redor criar através da erosão das fronteiras. Qualquer português poderá e deverá reconhecer como mais próximo um austríaco, um grego ou um arménio do que um vizinho negro com o qual brincou na infância...
Para já, resta esperar que a UE sirva novamente para alguma coisa e acabe por pôr cobro a isto, ou então todos os outros países com colónias poderão encher a Europa de alógenos em livre trânsito... Valha-nos pois a UE, já que, até ao momento, não foi possível construir um Movimento Nacionalista com força para fazer frente a «isto» onde realmente conta, na Assembleia da República, porque, desgraçadamente, a «escola» da maior parte dos nacionalistas deste País foi, durante demasiado tempo e até época recente, a atrasadice mental fascista, salazarista, anti-democrática, o que a afastou do poder autêntico, que só pode ser democrático.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Eu tenho a certeza absoluta que a UE vai fazer algo contra isso...não.

21 de julho de 2021 às 21:02:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

O governo do Costa (de Goa) vai ficar na História de Portugal como quem mais atentou contra a existência dos portugueses e de Portugal. Fizeram efectivamente tudo o que puderam para nas costas do povo fazer de nós uma minoria na nossa própria casa-

- lei da nacionalidade de 2017, que foi vetada pela a líder do SEF e que teve que sair, quando esta avisou que seria um caos e assim foi em meia dúzia de anos, dezenas de milhar de papeis foram dados a brasileiros, indianos, palops e as redes multiplicaram-se
- este acordo que é uma sentença de Morte do país, imaginem termos a entrar em Portugal livremente 290 milhões de não-europeus

25 de julho de 2021 às 18:21:00 WEST  

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