EUA - EX-CONGRESSISTA DEMOCRATA ACUSA AUTARCA DE RACISMO POR AFIRMAR QUE SÓ DÁ ENTREVISTAS A NEGROS E MULATOS
A ex-congressista Tulsi Gabbard condenou o “flagrante racismo anti-branco” da autarca de Chicago Lori Lightfoot e pediu a sua renúncia. A bomba da guerra cultural desencadeou reacções tanto dos republicanos quanto dos seus oponentes democratas.
“O flagrante racismo anti-branco da presidente de câmara Lightfoot é abominável. Apelo ao presidente Biden, Kamala Harris e outros líderes de nosso país - de todas as raças - para se juntarem a mim no pedido de renúncia da autarca Lightfoot. Os nossos líderes devem condenar todo o racismo, inclusivamente o anti-branco”, tuitou a ex-membro da Câmara dos Representantes do Havaí na Vernes.
Gabbard estava-se a referir à decisão de Lightfoot esta semana de conceder entrevistas apenas a “jornalistas negros ou pardos”, citando a necessidade de “diversidade e inclusão” nos média.
No entanto, foram as palavras “anti-branco” que atraíram a ira dos democratas online, que pressionaram Gabbard, insistindo que tal coisa não existe. Muitos buscaram redefinir a própria noção de racismo, não como discriminação com base na raça - como fazem as leis dos EUA - mas como a relação “poder mais privilégio” defendida pela Teoria Crítica da Raça.
“Não existe tal coisa”, tuitou a activista trans Charlotte Clymer. “Não há barreiras sistémicas ou amplamente culturais para os brancos que interfiram em como nos movemos pelo mundo.”
“Branco não é uma cultura”, argumentou o democrata da Virgínia Qasim Rashid, acrescentando que os brancos que mencionam isto estão apenas “a defender o racismo”.
Outros simplesmente disseram que “racismo anti-branco” não é uma coisa legítima, acompanhados por um GIF da vice-presidente Kamala Harris gargalhando como se isso provasse o seu ponto.
Um comentarista proeminente do Twitter afirmou que o governo Biden está “a financiar genocídios múltiplos, mas Tulsi Gabbard está focada na política de identidade branca e na guerra cultural”.
Houve também ataques pessoais que buscaram reescrever a história - como alegações de que a campanha de Gabbard para a indicação presidencial democrata em 2020 foi "destruída" por Hillary Clinton, ou que ela foi "arrastada" por Harris durante os debates, quando na realidade aconteceu exactamente o oposto.
Os conservadores, por outro lado, consideraram o tweet de Gabbard um exemplo de coragem que o Partido Republicano não possuía. “Existe alguma autoridade eleita [republicana] que classifique o comportamento da autarca Lightfoot como explicitamente anti-branca?” Perguntou Darren Beattie, ex-redactor de discursos de Trump que agora dirige Revolver.news.
O facto de Gabbard ter pedido a renúncia de Lightfoot perante os republicanos do Congresso “não é uma boa aparência para o Partido Republicano”, disse Logan Hall do Daily Caller.
O Columbia Bugle questionou se o partido precisava de “obter permissão de Frank Luntz” - um comerciante que é proprietário do líder da minoria da Câmara, Kevin McCarthy (R-Califórnia) em DC - antes de se juntarem a Gabbard.
Richard Hanania, do Centro de Estudos de Partidarismo e Ideologia, brincou que o tweet de Gabbard mostra porque é que ela nunca será republicana. “Ela fala de 'racismo anti-branco' quando os conservadores só deveriam estar interessados no anti-semitismo daqueles que se opõem a bombardear o Hamas” , escreveu ele.
Gabbard foi o primeiro membro hindu do Congresso dos EUA, representando o Havaí de 2012 a 2021, depois de servir no Exército dos EUA no Iraque e no Kuwait. Também foi vice-presidente do Comité Nacional Democrata de 2013 a 2016, renunciando a endossar a candidatura presidencial de Bernie Sanders (I-Vermont) sobre Clinton.
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Como seria de esperar, não tardou o cagaçal histérico dos representantes me(r)diáticos do anti-racismo, porque, a seu «ver», dar prioridade a negros e castanhos não é «racismo», porque os donos do anti-racismo já estabeleceram, de forma inteira e exclusivamente arbitrária, que, a partir de agora, só os brancos podem ser acusados de racismo, porque, guincham, o racismo é «opressão sistémica» e o sistema é dos brancos, asseguram...
Repare-se: não há corno de referência a qualquer «sistema» ou treta «sistémica» na definição original de racismo. Nada, nicles bitoque. Ora este estado de coisas não convinha ideologicamente à elite que controla a comunicação social. Esta trupe, cujo credo é o «anti-racismo», aliás, a xenofilia, a endofobia, o etno-masoquismo, a leucofobia (ódio aos brancos), precisava por isso de criar o monopólio, o domínio exclusivo da palavra «racista», para assim poder assumir-se como proprietária da mais importante forma de justiça que esta elite concebe actualmente, a justiça racial. Com a arrogância grosseira e baratucha de todos os fanáticos, pura e simplesmente vai ao dicionário e redefine o significado de uma palavra. e acabou, já 'tá. Quem faz merda desta não é um escurril qualquer de mesa de café ou de conversa de esquina; é, em vez disso, escurril de universidade e meios académicos, o que só prova que a sensibilidade e a emoção sobrepõem-se quase sempre à racionalidade pura e simples.
É como se eu, sendo do Benfica, proibisse o uso da palavra «ganhar» por qualquer outra equipa, incluindo SCP e FCP, porque, argumentaria, o SLB é a maior equipa nacional, a que tem mais adeptos, e, por isso, o uso do termo «ganhar» só é aplicável no país quando é a maior parte do país a ganhar. Logo, todo e qualquer campeonato alcançado doravante por qualquer outro clube que não o da Águia Rubra de Lisboa, poderia, quando muito, ser descrito como «alcançou o melhor resultado», mas não que tinha «ganho», porque, «em boa justiça», só o Benfica ganha realmente...
Nem na definição estritamente objectiva de racismo essa especificação «sistémica» se pode defender - sendo a sociedade oficialmente multirracial e sendo a elite dirigente marcadamente anti-racista desde há décadas (e o universalismo está no ADN da elite reinante desde a cristianização da Europa), então também não se pode afirmar que a sociedade seja feita por brancos enquanto brancos, ou seja, enquanto representantes de uma determinada raça, mas sim por gente que desde sempre se considera a-racial. A partir daqui, dizer que o juiz mandou prender fulano por ele ser escuro, que sicrano não arranja emprego por causa da cor de pele, não tem qualquer sustentação objectiva para além do nível meramente opinativo; é especulação sem cimento algum senão o do processo de intenções baseado no complexo de culpa branco, como o do inquisidor atormentado por maus pensamentos que projecta noutrem os piores valores. Está portanto, ao fim ao cabo, no mesmo saco que toda e qualquer teoria da conspiração sem provas.
Tulsi Gabbard brilha portanto pela coragem, estando no partido em que está; se, de hoje para amanhã, passasse, por exemplo, para o lado de Trump, não poderia, em boa justiça, ser considerada vira-casacas...
4 Comments:
Na bd:
https://cdn3.whatculture.com/images/2017/03/3d46eba55588f096-600x338.jpg
No filme
https://i.pinimg.com/originals/66/d5/2a/66d52a61f34f4a397b328246782ebb18.png
Um autêntico festival «fruta-cores» de merda, a composição dos «eternos» no filme. Até a Sersi - que representa a versão pop-e.t. da antiga Circe - é asiática.
Já viste a "Morte" da série Sandman da netflix?
Não tenho a Netflix de momento, mas já vi na Internet a imagem da actriz, e já previa, claro. Nada surpreendente.
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