ASSINAR PETIÇÃO CONTRA COZIMENTO DE LAGOSTAS E CARANGUEJOS VIVOS
Ser fervido vivo é o destino horrível de caranguejos e lagostas, que depois de horas com as garras amarradas acabam em pratos gourmet. E mesmo a ciência nos diz que eles sofrem (se necessário). Agora vem um novo apelo da British Veterinary Association, pedindo aos chefes que acabem com essa prática absurda.
As lagostas sofrem quando são imersas ainda vivas em água fervente. Não são os activistas dos direitos dos animais que dizem isso, mas os cientistas Bob Elwood e Barry Magee, da Queen’s School of Biological Sciences, que apelaram para chefes e trabalhadores da indústria de alimentos e aquicultura após o seu estudo científico que já provou isso em 2013: «Se eles tiverem de acabar num prato, os veterinários da British Veterinary Association pedem aos chefes que atordoem os animais e não os joguem vivos em água fervente. Isto já acontece em vários países como Suíça, Noruega, Áustria e Nova Zelândia.»
Em Janeiro de 2018, a Suíça aprovou lei inédita que proíbe o preparo de lagostas e outros crustáceos usando a técnica de cozimento em água fervente enquanto os animais ainda estão vivos. A regra prevê que esta espécie de animal deve ser atordoada antes de levada à panela e também não pode ser transportada em caixas de gelo.
O que motivou a legislação suíça é a possibilidade de que esses animais sejam sencientes, ou seja, sintam dor.
Em países como a Itália, porém, a prática está consolidada, a única coisa proibida continua a ser o transporte destes crustáceos em caixotes de gelo picado ou imersos em água fria, a favor do transporte em caixotes de água salgada, ou “em condições o mais próximas possível do seu ambiente natural”, conforme indicado pelo Tribunal de Cassação que equiparou a conservação“ em estado de detenção e sofrimento ”a todos os outros maus-tratos de animais puníveis de acordo com as disposições do código penal."
A Directriz Brasileira de Prática para o Cuidado e a Utilização de Animais para Fins Científicos e Didácticos (DBPA) e a Lei nº 11794, de 2008, que estabelece procedimentos para o uso científico de animais, considera como animal qualquer vertebrado vivo não humano, das espécies classificadas no filo Chordata, subfilo Vertebrata. “Isto significa que a legislação em vigor no Brasil não é relativa a animais invertebrados (como os caranguejos e insectos), mas apenas a espécies pertencentes aos grupos dos peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos”, afirma Marcelo Pinheiro, biólogo marinho da Unesp São Vicente.
Maisie Tomlinson, da Crustacean Compassion, disse: “Consideramo-nos uma nação de amantes dos animais, mas os caranguejos e as lagostas são os animais esquecidos da Grã-Bretanha. O que acontece com eles no massacre é cruel e inaceitável. A menos que esses animais tenham sido atordoados electronicamente, pode levar até três minutos para um caranguejo morrer em água fervente e ainda mais para uma lagosta.»
A associação veterinária também pede protecção para polvos e lulas, mas também para peixes capturados com redes de arrasto comerciais. Por anos, petições foram lançadas para parar esse horror:
As lagostas sofrem quando são imersas ainda vivas em água fervente. Não são os activistas dos direitos dos animais que dizem isso, mas os cientistas Bob Elwood e Barry Magee, da Queen’s School of Biological Sciences, que apelaram para chefes e trabalhadores da indústria de alimentos e aquicultura após o seu estudo científico que já provou isso em 2013: «Se eles tiverem de acabar num prato, os veterinários da British Veterinary Association pedem aos chefes que atordoem os animais e não os joguem vivos em água fervente. Isto já acontece em vários países como Suíça, Noruega, Áustria e Nova Zelândia.»
Em Janeiro de 2018, a Suíça aprovou lei inédita que proíbe o preparo de lagostas e outros crustáceos usando a técnica de cozimento em água fervente enquanto os animais ainda estão vivos. A regra prevê que esta espécie de animal deve ser atordoada antes de levada à panela e também não pode ser transportada em caixas de gelo.
O que motivou a legislação suíça é a possibilidade de que esses animais sejam sencientes, ou seja, sintam dor.
Em países como a Itália, porém, a prática está consolidada, a única coisa proibida continua a ser o transporte destes crustáceos em caixotes de gelo picado ou imersos em água fria, a favor do transporte em caixotes de água salgada, ou “em condições o mais próximas possível do seu ambiente natural”, conforme indicado pelo Tribunal de Cassação que equiparou a conservação“ em estado de detenção e sofrimento ”a todos os outros maus-tratos de animais puníveis de acordo com as disposições do código penal."
A Directriz Brasileira de Prática para o Cuidado e a Utilização de Animais para Fins Científicos e Didácticos (DBPA) e a Lei nº 11794, de 2008, que estabelece procedimentos para o uso científico de animais, considera como animal qualquer vertebrado vivo não humano, das espécies classificadas no filo Chordata, subfilo Vertebrata. “Isto significa que a legislação em vigor no Brasil não é relativa a animais invertebrados (como os caranguejos e insectos), mas apenas a espécies pertencentes aos grupos dos peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos”, afirma Marcelo Pinheiro, biólogo marinho da Unesp São Vicente.
Maisie Tomlinson, da Crustacean Compassion, disse: “Consideramo-nos uma nação de amantes dos animais, mas os caranguejos e as lagostas são os animais esquecidos da Grã-Bretanha. O que acontece com eles no massacre é cruel e inaceitável. A menos que esses animais tenham sido atordoados electronicamente, pode levar até três minutos para um caranguejo morrer em água fervente e ainda mais para uma lagosta.»
A associação veterinária também pede protecção para polvos e lulas, mas também para peixes capturados com redes de arrasto comerciais. Por anos, petições foram lançadas para parar esse horror:
ASSINE A PETIÇÃO AQUI
https://animalpetitions.org/560984/stop-boiling-lobsters-and-crabs-alive/
Fonte: https://www.pensarcontemporaneo.com/lagostas-cozidas-vivas-sofrem-e-ha-evidencias-novo-apelo-de-veterinarios-para-proibicao/?fbclid=IwAR0bIQcLbz8_gFky1NfmzEg7YQ_Jj1b23JlchuGYxb1a3M1V1OnwODkH7r8
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