segunda-feira, agosto 31, 2020

SUÉCIA - MUÇULMANOS ATACAM AS AUTORIDADES E FICAM SOLTOS

A madrugada de sábado foi marcada por distúrbios em Malmö, na Suécia, com cerca de 300 pessoas, que protestavam por simpatizantes de Extrema-Direita terem queimado um exemplar do Corão, a envolverem-se em confrontos com a polícia.
A polícia da cidade, a terceira maior da Suécia, no sul do país, anunciou hoje que 10 a 20 pessoas foram detidas e vários polícias sofreram ferimentos ligeiros. Os detidos já "foram todos libertados", disse um porta-voz da polícia, Patric Fors.
Os primeiros incidentes ocorreram ao princípio da noite de sexta-feira e agravaram-se cerca das 21:00 locais (20:00 em Lisboa).
Os manifestantes lançaram objectos contra a polícia e incendiaram lixo, depois de "um Corão ter sido queimado, na zona, horas antes", explicou Rickard Lundqvist, porta-voz da polícia, citado hoje pelo jornal sueco Expressen.
Também segundo a imprensa, um grupo de pessoas ligadas ao partido de Extrema-Direita dinamarquês Stram Kurs (Linha Dura) juntaram-se numa zona industrial de Malmö e queimaram um exemplar do livro sagrado para os muçulmanos.
Um vídeo publicado pela imprensa mostra várias pessoas a pontapear um Corão, mas não é claro tratar-se das mesmas pessoas ou do mesmo livro.
Seis dos participantes foram detidos por suspeita de "incitamento ao ódio", segundo a polícia.
Estes incidentes ocorrem um dia depois de o líder do Linha dura, Rasmus Paludan, ter sido expulso da Suécia e declarado "persona non grata", o que lhe proíbe a entrada no país durante dois anos.
Rasmus Paludan pretendia chegar a Malmö, para uma manifestação anti-muçulmanos, mas a sua entrada na Suécia tinha sido recusada por "motivos de segurança", ordem que não cumpriu, tendo sido detido em Lernacken, perto de Malmö.
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Fonte: https://www.jn.pt/mundo/confrontos-na-suecia-apos-militantes-de-extrema-direita-queimarem-corao-12564546.html?fbclid=IwAR1GFq0WKS1eJHfzjr5YaQVg5f3Ekp6YjlPHR9UBsRpJzuG8h1TOi1AHLwU

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Assim morre a Liberdade de expressão por causa do «multiculturalismo». Um dos cúmulos da vergonha é que um europeu perfeitamente dentro da lei tenha sido proibido de entrar num país irmão só porque diz o que pensa sobre alógenos. Cúmulo de vergonha maior de todos, da vergonha e do insulto, é que os alógenos detidos por este acto de intolerância e violência tenham sido soltos pela polícia. Nunca a impunidade foi tão ofensiva para a dignidade da Europa.
Confirma-se o que já se sabia - a Liberdade europeia é incompatível com...- «isto».