quarta-feira, julho 22, 2020

ÍNDIA E EUA REALIZAM EXERCÍCIO MILITAR CONJUNTO NO OCEANO ÍNDICO

Enquanto se verificam tensões na fronteira entre China e Índia, navios de guerra indianos realizaram um exercício de passagem com um grupo de ataque dos EUA liderado pelo porta-aviões nuclear USS Nimitz.
O exercício ocorreu nesta Lues (20) ao largo das ilhas Andaman e Nicobar no oceano Índico, informa um porta-voz da Marinha indiana em Nova Deli.
​O Grupo de Ataque do Porta-Aviões Nimitz está percorrendo através da região do oceano Índico. Durante a passagem, unidades da Marinha indiana realizaram o Exercício de Passagem (PASSEX) com a Marinha dos EUA. A Marinha indiana também conduziu PASSEX similares com a Força Marítima de Autodefesa do Japão e a Marinha da França no passado recente.
Os navios de guerra indianos haviam realizado exercícios semelhantes com a Força Marítima de Autodefesa do Japão e com navios de guerra franceses.
O USS Nimitz da Marinha norte-americana havia concluído recentemente uma missão operacional de "liberdade de navegação" no mar do Sul da China para mostrar apoio aos seus aliados na região.
"Os grupos de ataque dos porta-aviões Nimitz e Reagan estão operando no mar do Sul da China, onde quer que a lei internacional permita, para reforçar o nosso compromisso com um Indo-Pacífico livre e aberto, uma ordem internacional baseada em regras e com nossos aliados e parceiros na região", citou contra-almirante Jim Kirk, que comanda o Grupo de Ataque do USS Nimitz, conforme o portal Business Insider.
O exercício ocorre num momento em que Nova Deli está envolvida numa disputa territorial com Pequim.
A disputa de fronteira entre China e Índia já resultou em diversos confrontos, bem como impasses na região, onde um recente embate no leste de Ladakh resultou na morte de 20 soldados indianos, bem como da China, que não informou o número de baixas.
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Fonte: https://br.sputniknews.com/asia_oceania/2020072115851899-eua-india-realizam-exercicios-grupo-de-ataque-oceano-indico-video/

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Brilhante comportamento dos EUA nesta questão, já não era sem tempo - depois de a China ter andado a apoiar declaradamente o Paquistão, e de ter confrontado diversas vezes as forças militares indianas, o melhor que a maior potência ocidental e democrática poderia fazer era, de facto, apoiar a Índia.