terça-feira, janeiro 14, 2020

RACISMOS E MILITÂNCIAS ANTIRRAS - O ÓNUS DA INICIATIVA NA VIOLÊNCIA

«RACISMO, RACISMO, RACIIISMOOOO!!!!» é o que certas vozes me(r)diáticas guincham em torno da morte de um cabo-verdiano em Bragança, assegurando, por outro lado, que o caso do jovem branco que em Lisboa foi assassinado por guineenses durante um assalto, teve este final trágico apenas como consequência da resistência do português, não por motivações raciais... 
Antes de mais nada, quem garante que no assalto não houve racismo por parte dos assaltantes, nomeadamente no que respeita à escolha da vítima? Os militantes anti-racistas partem do princípio que ali a raça nada interessou, tal como partem do princípio que a raça interessou no caso de Bragança, porque sim, porque em Bragança interessou, porque quem morreu foi um negro... alguns comentadores chegam mesmo a dizer que, se o cabo-verdiano não foi morto por racismo, ou se os que o mataram eram negros (ainda não se sabe), isso são detalhes, porque o que interessa frisar é que o racismo conduz à violência... 
Assim se constata a agressividade de activistas desta laia - mesmo nada tendo de concreto para lançar a acusação de racismo, ainda assim não deixam que um «pormenor» desses os atrapalhe, têm é de continuar ao ataque, batendo na tecla do racismo, a ver se pega, talvez querendo obrigar os «racistas!!!» a retrair-se mesmo não tendo feito coisa nenhuma... Alegam, os anti-racistas, que o racismo é tanto e tanto e tão horrível, que qualquer homicídio de negro desperta uma compreensível indignação... tradução: «a gente tem é que falar em racismo, de uma maneira ou doutra, e o culpado tem sempre de ser um racista branco, dê lá por onde der». Claro que pura e simplesmente irem-se embora da Europa é opção que nem está em causa: o branco é racista, é isto e aquilo, mas na terra do branco é que se está bem.... 
Ora essa conversa dessa espécie de reflexo condicionado de cada vez que morre um negro, serve muito melhor para os casos em que um branco é morto por negro(s). Só em seis meses, foram pelo menos dois, que me lembre - não apenas o do Campo Grande, mas também o da discoteca no Algarve, em que um negro assassinou um jovem porteiro branco... É natural que haja muitos cidadãos brancos a reparar nesse padrão de jovens brancos assassinados por negros em contexto de violência fútil e gratuita, sobretudo os cidadãos brancos que mais contacto directo têm com essa realidade, nas ruas, nas discotecas, nas escolas, nos transportes públicos. Estes cidadãos brancos atentos começam a revoltar-se. Cada vez menos aceitam comer e calar na sua própria terra. Depois votam - e nessa altura ouvem-se as carpideiras da Inquisição Anti-Racista a gemer que «vem aí o Nazismo!!!!», mas como é que o Zé-Povinho é capaz de votar em partidos racistas...