INDÍCIOS DE CULTO PAGÃO NO OCIDENTE EUROPEU DURANTE A IDADE MODERNA
«Quando o Catolicismo triunfou definitivamente sobre o Paganismo em toda a Europa, e começou a construir o edifício feudal que havia de subsistir até ao século XVIII - isto é, num espaço de mil anos - não pôde reduzir e destruir por completo os costumes antigos, nem as ideias filosóficas que tinham transformado as bases pagãs na época da reacção politeísta levada a cabo pelo imperador Juliano. (...)
Olhando apenas a França, reconheceremos que o culto pagão sobreviveu largo tempo às conversões oficiais realizadas pela alteração de religião dos reis merovíngios. O respeito dos povos por certos lugares consagrados, pelas ruínas dos templos ou até pelos escombros das estátuas, obrigou os clérigos cristãos a construir a maior parte das igrejas sobre as fundações dos antigos edifícios pagãos. Em todos os lugares em que esta precaução foi obstruída, e especialmente nos lugares solitários, o culto antigo continuou - como no monte do Grande São Bernardo, onde, no século passado [século XVIII], ainda se rendia culto ao Deus Jou sobre o lugar do antigo templo de Júpiter. Embora a antiga Deusa dos Parisinos, Isis, tenha sido substituída por Santa Genoveva, como protectora e patrona, todavia no século XI via-se uma imagem de Ísis, conservada por descuido sob o pórtico de Saint-Germain-Des-Prés, honrada piedosamente pelas mulheres dos marinheiros - o que obrigou o arcebispo de Paris a mandar que fosse feita em pedaços e atirada ao Sena. Una estátua da mesma Divindade via-se todavia em Quenpilly, na Bretanha, há uns anos, e recebia o respeito dos locais. Em certas zonas de Alsácia e do Franco-Condado, mantém-se o culto às Matres - Cujas imagens em baixo-relevo aparecem em vários monumentos, e que não são outras que as grandes Deusas Cibeles, Ceres e Vesta.»
Gérard de Nerval, «Os Iluminados» (1852)
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O monte de São Bernardo acima citado é, creio, o da Suíça, onde em tempos existiu um templo dedicado a Jupiter Poeninus, daí que o nome do local tivesse sido durante muito tempo «Mons Jovis», depois «Monte Jove» em época italiana e «Monte Joux» em época francesa. O sítio onde o templo esteve chama-se ainda hoje Plan de Jupiter. Se calhar foi devido ao culto local pagão que a Igreja colocou aí, precisamente aí, uma cruz (círculo vermelho na foto), em 1816, com os dizeres «Deo Optimo Maximo», significando «Ao Melhor e Maior Deus», o que ecoa perfeitamente os epítetos mais conhecidos de Júpiter, que era muitas vezes adorado como I.O.M. ou Iuppiter Optimus Maximus... Em 1905, erigiu-se aí perto uma estátua de «São» Bernardo (círculo azul na foto), a poucos metros do «Plan de Jupiter»... é mais um sítio a recuperar pela verdadeira Europa.
5 Comments:
Caturo,será que isto é verdade?
https://www.thomasmarcelosblog.com/2019/10/how-french-french-tourist-impregnated.html?fbclid=IwAR11u15rgMwRBB_aBAClSfq9KHrxH8uUzz2WkW9-kJBR3aGDAPSj7Pa40B4&m=1
Mais um idealista multirracial que usa o termos "pureza de raça" para desacreditar e incutir um tom nazi a quem quer que defenda a integridade e manutenção do seu povo. É é curioso que estes obcecados pela mistura nunca dêem esse paleio a mais ninguém que não os brancos.
https://www.dn.pt/edicao-do-dia/24-nov-2019/o-modo-de-vida-europeu-11541926.html
O que dizes disto, Caturo?
https://www.dailymail.co.uk/news/article-7720691/Second-cinema-chain-BANS-gang-film-Blue-Story-100-strong-machete-brawl.html
«https://www.dailymail.co.uk/news/article-7720691/Second-cinema-chain-BANS-gang-film-Blue-Story-100-strong-machete-brawl.html»
Esperei pelo menos uns quinze minutos para poder ler a merda da página, que o DailyMail está carregado de entulho e demora uma puta de uma eternidade para carregar por completo uma simples notícia. Nem percebi o motivo da violência, excepto que qualquer sítio onde haja muitos «jovens» é quase sempre palco de merda de toda a espécie e os pretextos para isso aparecem sempre. Os macacos ficam excitados quando vêem outros macacos, deve ser isso, e um filme só com macacos, claro que tinha de dar encontro de macacos com o subsequente fedor e cagaçal característico. Faço votos de que pelo menos alguns tenham sido severamente feridos pela bófia, não é menos do que aquilo que merecem, e o caso é mais um aviso para quem quiser andar pela noite sem que haja forte dispositivo policial por perto.
«https://www.dn.pt/edicao-do-dia/24-nov-2019/o-modo-de-vida-europeu-11541926.html»
Claro que esse tinha de ser favor da «integração» contra o «racismo», pudera, tem a escolinha ideológica do Estado Novo...
O que este e outros tanto criticam no «racismo!!!!» não é a violência que, com desonestidade e/ou fanatismo primários, referem como se esta fosse inerente ao pensamento «racista» em si. Se fossem por aí, condenavam igualmente todo e qualquer pensamento igualitário e universalista, depois dos crimes cometidos em nome dos três maiores totalitarismos universalistas dos últimos dois milénios: Cristianismo, Islão, Comunismo.
Não é de facto a violência que verdadeiramente os incomoda - é, isso sim, a separação. A diferenciação e distância entre os Povos que coloquem a sua própria salvaguarda identitária acima do «amor universal» que militantes das diversas sensibilidades universalistas querem impingir a toda a humanidade, sobretudo por meio da neste texto elogiada «fusão», que é, obviamente, diluição de todas as identidades actuais. Este é o verdadeiro motivo pelo qual tanto odeiam o Nacionalismo político - porque percebem que a ascensão das forças políticas nacionalistas constitui em si um obstáculo incontornável à concretização dessa sua utopia universalista, que para os Nacionalistas é distopia salganhante.
Eventualmente a «culpa» técnica disto é dos Romanos, que foram demasiadamente tolerantes e ingénuos diante da ameaça cristã, não a suprimiram devidamente, depois essa infecção originária do Mediterrâneo Oriental fez o que fez aos altares dos Deuses Nacionais e, mais hodiernamente, desenvolveu num sentido laico a sua militância anti-fronteiras e culpabilizadora do Nós, aborto vivo do qual nasceu o anti-racismo militante, «religião» actual das elites que controlam o Ocidente desde há umas décadas largas.
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