segunda-feira, março 11, 2019

PRESIDENTE DO FÓRUM PARA A COMPETITIVIDADE DIZ QUE HÁ GENTE A GANHAR DEMAIS EM PORTUGAL

O presidente do Fórum para a Competitividade Pedro Ferraz da Costa critica o fraco crescimento económico e garante que Portugal poderia crescer acima dos 4% se fosse essa a sua prioridade. Sobres os salários, o economista, em entrevista ao i, defende que há quem ganhe mais do que devia.
Ferraz da Costa não elenca as profissões onde acha que esse sobrepagamento existe, mas questionado sobre o exemplo dos professores considera que “são dos mais bem pagos ou os segundos mais bem pagos em paridade de poder de compra da União Europeia”.

Mas os salários de uma forma geral continuam a ser muito baixos...
Não estou a dizer que os salários devem ser altos ou baixos. Acho que para muitas pessoas até são mais altos do que deviam, pois não deviam ser tão altos para os que apresentam maior absentismo ou para os que não se importam com o que se passa ou para os que ficam em casa. Está muito mal repartido. Tinha de haver uma avaliação mais séria, se calhar devia-se apostar numa parte variável. Mas é evidente que temos um movimento sindical que, no essencial é comandado por líderes comunistas, que defendem um modelo económico-social que não existe em sítio nenhum com sucesso então por aí não chegar a sítio nenhum com certeza.

O facto de o governo ser apoiado por partidos de esquerda não influenciará estas paralisações?
Eles pensavam que era o contrário, como estavam apoiados pelos partidos de esquerda teriam paz social.

E garantiram essa paz durante os dois primeiros anos...
Garantiram enquanto lhes interessou e agora provocam instabilidade porque lhes interessa. Querem mostrar a força.

Mas o que é certo é que o país tem parado...
Em parte sim e, com isso, perdemos muitas oportunidades, o que terá consequências ao nível global. Não é muito natural que praticamente não haja nenhum país da União Europeia que não nos vá ultrapassando. Lembro-me de ir ao Leste da Europa quando começaram a sair dos regimes comunistas e aquilo era uma coisa assustadora em termos de atraso, o que não se verifica agora.

Leia a entrevista na íntegra na edição de fim de semana do i, já nas bancas

*

Fonte: https://ionline.sapo.pt/artigo/649269?fbclid=IwAR0cqDuw2fVczk6bGOD7_N3H1uVlCmvfLjlP_9zuuTR-kUr3E3YEucjrmsc

* * *


A julgar só pelo título até teria razão - tanta gente a auferir brutais salários na assembleia da relespública e muito mais ainda nas grandes empresas, enquanto o país continua a ser o mais atrasado da Europa, constando até que a população perde poder de compra. Claro que no contexto em que está a dizer isso, o que diz mete nojo aos cães; é daquelas caguinchices dos que acham bem tratar o povo abaixo de merda e depois armam histérico cagaçal porque os BEs e afins ganham votos; isto é gente que acha mesmo, mas acha mesmo, que o povo ia continuar toda a vida a deixar-se pisar. A conversa da produtividade é treta pegada, porque os portugueses em países estrangeiros evoluídos ganham muitíssimo mais do que cá e não é por isso que esses países vão à falência ou que as empresas onde esses portugueses trabalham se vão abaixo.