ATAQUES MACIÇOS DO HAMAS CONTRA ISRAEL
Uma trégua para valer entre Israel e o Hamas só poderá ser alcançada se os terroristas jihadistas palestinos forem depostos e não forem recompensados com base na violência e em ameaças. O próprio Hamas deu provas do porquê de não ser possível confiar nele em nenhum tipo de acordo, nem mesmo numa trégua.
Desde ontem, o Hamas e seus aliados na Faixa de Gaza disparam centenas de foguetes contra Israel. A presente rajada de mísseis começou horas depois de terroristas do Hamas atacarem comandos israelitas no interior da Faixa de Gaza, onde um oficial israelita foi morto e um soldado recebeu ferimentos ligeiros. Reagindo, o exército israelita matou sete terroristas, entre eles o alto comandante militar do Hamas, Xeque Nur Baraka.
A unidade de comando israelita não estava no interior da Faixa de Gaza com a missão de matar ou de sequestrar ninguém. O comando estava lá numa operação secreta de rotina para frustrar os ataques terroristas do Hamas e de outros grupos terroristas palestinos. Mesmo assim o comando foi atacado por terroristas do Hamas que tentaram matar ou sequestrar alguns dos soldados. Os soldados de elite da unidade israelita conseguiram retornar a Israel protegidos pela cobertura de ataques aéreos israelitas convocados para ajudá-los a escaparem do local.
O que está claro é que foi o Hamas, não Israel, que iniciou o confronto armado. Foi o Hamas que atacou os soldados israelitas, matou o oficial e depois correu para acusar Israel de lançar uma "nova agressão" contra a Faixa de Gaza. Quando os soldados israelitas procuraram defender-se, respondendo ao fogo, matando assim sete terroristas, o Hamas acusou Israel de cometer um "crime execrável" contra os palestinos.
Vale a pena notar que o ataque do Hamas contra o comando israelita ocorreu horas depois de um enviado do Catar deixar a Faixa de Gaza. O enviado do Catar, Mohammed El-Amadi, chegou à Faixa de Gaza na semana passada carregando malas cheias de dólares no valor de 15 milhões em dinheiro vivo. O dinheiro foi entregue aos líderes do Hamas para que pudessem pagar salários a milhares de funcionários na Faixa de Gaza. A ajuda financeira do Catar foi entregue à Faixa de Gaza com o aval de Israel. O enviado do Catar chegou a entrar na Faixa de Gaza pelo posto de fronteira Erez, em Israel.
Porque facilitou Israel a transferência do dinheiro do Catar para a Faixa de Gaza? Israel procura e continua a procurar evitar uma guerra em larga escala com o Hamas.
Israel não tem medo do Hamas. Israel simplesmente não quer que os civis palestinos, que vivem sob o governo do Hamas na Faixa de Gaza, paguem outra vez um preço alto pelos actos irresponsáveis dos seus líderes. Israel, na realidade, manifestou repetidamente o desejo de aliviar o sofrimento dos palestinos que vivem na Faixa de Gaza.
Nos últimos anos, Israel tem trabalhado diligentemente no sentido de apoiar os programas de reconstrução na Faixa de Gaza. Faz parte das medidas israelitas a modernização dos postos de fronteiras entre Israel e Gaza para simplificar a passagem de mais de 800 camiões carregados com materiais de construção bem como outros bens, isto diariamente, para a Faixa de Gaza e facilitar a passagem de mais de 3,4 milhões de toneladas de mercadorias para a Faixa de Gaza desde a guerra entre Israel e o Hamas em 2014.
No início do ano, Israel apresentou à UE, aos EUA, à ONU e ao Banco Mundial inúmeros projectos, que foram subsequentemente aprovados pelo governo israelita para desenvolver a infraestrutura na Faixa de Gaza, promover soluções energéticas e criar oportunidades de emprego para os palestinos da Faixa de Gaza.
O primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu defendeu o acordo da semana passada com o Catar salientando que o objectivo era evitar uma "crise humanitária" na Faixa de Gaza. Netanyahu disse que fará "tudo o que estiver ao seu alcance" para que os israelitas que vivem em comunidades próximas da fronteira com Gaza vivam em segurança e ao mesmo tempo irá botar a mão na massa para evitar uma crise humanitária.
O Hamas recebeu uma doação de US$15 milhões em dinheiro vivo do Catar, pagou aos seus funcionários e dias depois retomou os ataques terroristas contra Israel.
Esta é a maneira do Hamas agradecer aos catarianos e israelitas que vêm trabalhando duro para alcançar uma trégua na Faixa de Gaza e evitar outra guerra, que tudo leva a crer causará mais sofrimento aos dois milhões de palestinos que lá vivem.
O Hamas interpreta, de forma contundente, o gesto de boa vontade de Israel e do Catar como sinal de fraqueza. Os líderes do Hamas chegaram a declarar publicamente que a doação de US$15 milhões foi "fruto" dos violentos protestos semanais que tem vindo a organizar ao longo da fronteira com Israel desde Março. Assim que o enviado do Catar entregou a doação à Faixa de Gaza, o porta-voz do Hamas Fawzi Barhoum usou as mesmas palavras: com desenvoltura bravateou que os palestinos estavam finalmente a colher os frutos dos seus protestos violentos ao longo da fronteira entre Gaza e Israel.
A postura do Hamas evoca a sua reacção à retirada israelita da Faixa de Gaza em 2005. Naquela época, o Hamas e outros palestinos também interpretaram a "retirada" israelita da Faixa de Gaza, que tinha o objectivo de dar a Gaza a chance de se tornar uma Singapura no Mediterrâneo, como sinal de fraqueza e recuo iisraelita.
Poucos meses depois o Hamas venceu as eleições parlamentares palestinas de 2006, em grande medida por ter alegado que forçou Israel a retirar-se da Faixa de Gaza graças à realização de atentados suicidas e ataques com foguetes. Na época o Hamas disse aos palestinos: votem em nós porque nós expulsamos os judeus da Faixa de Gaza por meio da luta armada.
Os novos ataques do Hamas contra Israel servem como lembrete de que o grupo terrorista não está interessado em nenhuma trégua genuína. O Hamas quer milhões de dólares para poder pagar aos seus funcionários para que o grupo possa continuar a preparar-se para a guerra contra Israel, sem ter que se preocupar com o bem-estar do seu povo.
A doação de US$15 milhões em dinheiro vivo do Qatar não impediu o Hamas de lançar centenas de foguetes contra Israel. Muito pelo contrário, o dinheiro só encorajou o Hamas, aumentando o seu apetite para continuar com a sua jihad com o propósito de varrer Israel do mapa. Todo o dinheiro do mundo não convencerá o Hamas a abandonar a sua ideologia ou a moderar a sua postura em relação a Israel.
Se o Hamas estiver de facto interessado numa trégua, não é porque o grupo quer a paz com Israel. Melhor dizendo, é porque o Hamas precisa de "espaço para respirar", que abra caminho para continuar desenvolvendo e acumulando armas e para preparar mais ataques contra Israel. Quem quer que seja que bote fé que o Hamas irá moderar os seus objectivos, está a viajar na maionese.
O Hamas tem uma longa tradição de violar cessar-fogos com Israel.
Mesmo que os egípcios, os catarianos e a ONU consigam jogar uma pá de cal nos últimos ataques contra Israel, o Hamas jamais abandonará o seu objectivo de destruir Israel e matar tantos judeus quanto possível. O Hamas continuará a violar os cessar-fogos. Se o Catar cumprir a sua promessa de enviar mais malas lotadas com milhões de dólares à Faixa de Gaza, o Hamas continuará, a caminho do banco, rindo de todos.
O que os mediadores internacionais precisam de entender é que há apenas uma solução para a crise na Faixa de Gaza: retirar o Hamas do poder e destruir a sua infraestrutura militar. Também precisam de entender que existe apenas uma língua que o Hamas entende: a língua da força. Até os mediadores interiorizarem essa realidade, o Hamas continuará a fazer chacota de toda a gente, inclusivamente do seu próprio povo e daqueles que estão a tentar evitar um desastre humanitário em Gaza. A premissa de que se você der milhões de dólares aos terroristas, eles deixarão de o atacar - em vez de usar você esses recursos para avolumar o seu poderio - mostrou ser espúria.
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Bassam Tawil, árabe muçulmano, radicado no Médio Oriente.
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Fonte: https://pt.gatestoneinstitute.org/13305/hamas-misseis-catar-dinheiro
6 Comments:
Um filme baseado na 2ª guerra mundial, Caturo:
https://www.google.pt/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwiUg7fX2tLeAhWn34UKHTcbA-EQjRx6BAgBEAU&url=https%3A%2F%2Fvariety.com%2F2018%2Ffilm%2Freviews%2Foverlord-review-1202954042%2F&psig=AOvVaw3a5fu3Wa4DvQOOxKyufXes&ust=1542244503302183
facepalm
Caturo,o que achas disto?
https://twitter.com/OnlineMagazin/status/1061226896321593345?s=20
Se é um vídeo, não consigo vê-lo.
«https://www.google.pt/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwiUg7fX2tLeAhWn34UKHTcbA-EQjRx6BAgBEAU&url=https%3A%2F%2Fvariety.com%2F2018%2Ffilm%2Freviews%2Foverlord-review-1202954042%2F&psig=AOvVaw3a5fu3Wa4DvQOOxKyufXes&ust=1542244503302183»
Previsível... se não for como diz a crítica é que eu me admiro...
https://youtu.be/TSevfreMyF8
Obrigado, é mais um instantâneo da Europa «diversificada» por obra da imigração, isto sem o calor humano oriundo do terceiro-mundo ia ser uma grande pasmaceira, por isso é que os Europeus precisam tanto desta gente, já não têm sangue na guelra e estão necessitados desta vivacidade...
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