segunda-feira, novembro 12, 2018

MARCHA COMEMORATIVA DA INDEPENDÊNCIA DA POLÓNIA - ESPLENDOR ALVI-RUBRO DO NACIONALISMO EUROPEU


https://www.youtube.com/watch?v=6cHNWlWy4-4

Uma maré de bandeiras vermelhas e brancas invadiu as ruas de Varsóvia para assinalar o centenário da independência da Polónia.
Um aniversário celebrado sob um forte dispositivo policial, devido à marcada presença da Extrema-Direita.
Apesar de predominarem as cores nacionais, podiam ver-se entre os que desfilaram nomeadamente bandeiras da formação Campo Nacional Radical (ONR), com origem num movimento fascista dos anos 30, ou do partido italiano de Extrema-Direita Força Nova, entre outros.
Ainda assim, o nível de radicalização do desfile foi inferior a outros anos e o presidente Andrzej Duda promoveu uma mensagem de união, fazendo referência a uma "marcha para todos, onde todos se sintam bem" e "pela Polónia".
Sublinhando o isolamento crescente da Polónia face aos parceiros do bloco comunitário, nenhuma delegação europeia de alto nível participou nas comemorações.
A única personalidade vinda do estrangeiro, mas ele próprio de nacionalidade polaca, foi o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk. O ex-primeiro-ministro polaco é actualmente considerado como um possível candidato à presidência do seu país em 2020 e adversário político dos conservadores no poder em Varsóvia.
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Fonte: https://pt.euronews.com/2018/11/12/polonia-assinala-100-anos-da-independencia

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Interessa dizer que o governo aceitou marchar ao lado dos Nacionalistas nesta comemoração candi-rútila, segundo o que aqui se lê: https://www.rt.com/news/443656-far-right-march-given-greenlight/?fbclid=IwAR0wRUXwkFry8nhV4S9C5CRTTkvk3COaNNQAYrVEB9YI_XIUpkqkMXWgaHw
e que a comemoração contou com cerca de duzentas mil pessoas, três vezes mais do que no ano anterior...
Houve à última hora uma tentativa do presidente da câmara de Varsóvia para proibir a marcha mas um tribunal impediu-o e deu permissão à realização daquela que foi talvez a maior procissão nacionalista da Europa e do mundo. Vários marchantes ostentavam faixas com os dizeres «Europa Branca» e «Refugiados, vão-se embora».



13 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Show! É claro que os hopocritas do sistema nem querem ouvir falar desta marcha e nao marcam presença, pudera! Eles nao querem ver a força de centenas de milhares de pessoas de um povo europeu homogeneo a desfilar nas ruas, sem violacoes coletivas á mistura e outro tipo de aberraçoes terceiro mundistas

13 de novembro de 2018 às 08:29:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Toma e vê:

https://www.youtube.com/watch?time_continue=471&v=yH3LY5cF5lQ

13 de novembro de 2018 às 11:40:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

O que dizes disto, Caturo?

https://www.jn.pt/local/noticias/coimbra/miranda-do-corvo/interior/refugiados-sirios-em-miranda-do-corvo-sem-agua-e-luz-por-nao-pagarem-renda-10170104.html

13 de novembro de 2018 às 15:42:00 WET  
Blogger Caturo said...

Ou muito me engano - espero sinceramente que sim - ou não tarda muito que o caraças do português que ganha o ordenado mínimo veja os sírios coitadinhos a receber mais dinheiro do que já recebem, desta vez para pagarem a luz...

13 de novembro de 2018 às 23:00:00 WET  
Blogger Helena Vilaarinho said...

Pronto é desta que vou ser banida do blog.

Embora compreenda o que leva esta ascensão do nacionalismo na Polónia, não o compreendo verdadeiramente. Faz-me inclusive muita confusão. Na Polónia é mesmo surrealista.

Há 100 anos que se constituiu novamente como Estado. Há mais de 80 anos foi dividida amigavelmente entre Hitler e Estaline. Poucos anos depois a amizade desfez-se e a Polónia foi dos países que mais sofreu com a II Guerra Mundial. Para “apaziguar” Varsóvia, Hitler mandou bombardear a capital polaca até pouco ou nada sobrar. Os piores campos de concentração estavam na Polónia. De cada polaco foi feito um traidor por não acusar quem fosse e quando acusavam eram mortos por serem bufos. Acabou a invasão e recomeçou um país ditatorial, totalmente subserviente a Moscovo. Foi assim até 1990.
Depois de duas Guerras mundiais horrendas, do país dividido várias vezes, da ditadura, das SS e do KGB a cada esquina, uma manifestação neonazi teve lugar na mesma Varsóvia que os nazis aniquilaram e onde sobram muros cravados de balas para que a memória do horror não se apagasse. Apesar dos apesares, a Polónia não consegue libertar-se dos 8 e 80. Odeiam alemães e russos, são desconfiados e estrangeiros nem sempre são bem-vindos. Uma democracia de 28 anos esquece que conseguiu reerguer o país, transformando as suas cidades e o seu campo em algo muito diferente do século passado. Mas todo o trabalho (e sim, os polacos são muito trabalhadores) nunca é suficiente para que os políticos os deixem ser livres. E daí nasce a ignorância que nunca teve lugar no país antes da democracia. E daí desaparece a resistência e resiliência que sempre foram características dos polacos antes da democracia. A democracia polaca é, para um grupo de políticos do Leste Europeu, algo perigoso. Obrigou ao efeito dominó. Portanto é preciso transformar o país sem destruir os seus países (e a Hungria não entra no lote).

Portanto quando se celebram 100 anos da Independência de um país que sofreu horrores, uma manifestação neonazi acontece e participam figuras do Estado polaco (https://www.haaretz.com/…/polish-state-officials-to-walk-wi…).

A Polónia esqueceu-se que foram estes valores loucos, estas manifestações de força, esta militarização da vida civil que lhes tomou o país por quatro vezes. Foi esta intolerância que os tornou submissos por 72 anos nestes 100. O resto dos europeus que ontem se juntaram, em particular os da Hungria, também se esquecem da sua História. Ou só a sabem distorcida. É pena. Perto da praça onde se realizaram as comemorações, há um museu com duas grandes fotografias de Estaline e Hitler com a legenda “os diabos na terra”. Esqueceram-se e gritaram feitos loucos, nessa mesma Varsóvia que Hitler mandou “apaziguar”, ou seja, destruir. Com o que estava incluído, porque não era nada fã dos seu agora fãs.

Varsóvia não ficou “apaziguada”, mas Hitler adoraria fazê-lo novamente se pudesse. É surreal como as presas se entregam ao caçador.



14 de novembro de 2018 às 12:40:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Gosto da antifaria, quer dizer os europeus estão cada vez mais cercados por alogenos, e ainda sofrem catrefadas de crimes cometidos pelos ditos cujos, mas ei o que interessa é que o nacionalismo é mau porque o Hitler nos anos 30/40 fez isto e aquilo.lol

14 de novembro de 2018 às 22:03:00 WET  
Blogger Caturo said...

Não percebi bem o que quiseste dizer com esta passagem, Helena Vilarinho:

« Mas todo o trabalho (e sim, os polacos são muito trabalhadores) nunca é suficiente para que os políticos os deixem ser livres. E daí nasce a ignorância que nunca teve lugar no país antes da democracia. E daí desaparece a resistência e resiliência que sempre foram características dos polacos antes da democracia. A democracia polaca é, para um grupo de políticos do Leste Europeu, algo perigoso. Obrigou ao efeito dominó. Portanto é preciso transformar o país sem destruir os seus países (e a Hungria não entra no lote).»

15 de novembro de 2018 às 01:58:00 WET  
Blogger Caturo said...

Quanto à história do alegado «neonazismo», é preciso ter cuidado com as generalizações... o grosso da imprensa chama «nazi» a qualquer grupo de jovens trajados de preto que bradem em uníssono «imigrantes fora» e «viva a nossa Raça». Ora nem um brado nem outro faz com que se queira de volta um cabo austríaco a liderar uma tropa que invadiu países europeus tão brancos (quando não mais brancos) como a Alemanha. O maior oponente ao Nazismo na Europa Ocidental foi a Inglaterra, que não fez nada «contra o racismo» mas tão somente contra a ditadura e contra a ambição imperial alemã.

Por outro lado, deves ter já ouvido que «fogo combate-se com fogo» e que «violência gera violência»... ora, depois do que tu própria disseste sobre o passado recente da Polónia, surpreendes-te muito que ainda tenham na alma uma agitação bélica, toda feita de reacção e ressentimento? Não te parece simplesmente humano? E já agora, foi a militarização do País que os levou à submissão ou foi o acréscimo de militarização estrangeiro que os pôs nessa desgraça? Na perspectiva masculina tradicional já devias saber como é. Pelo facto de a equipa futebolística do Sporting perder jogos e jogos seguidos isso significa que os seus adeptos queiram que o clube abandone de vez o futebol? Claro que a guerra não é simplesmente um jogo, ou por outra, não é um jogo para a maioria das pessoas normais, mas para os jovens mais acicatados a fronteira entre uma coisa e outra não é clara. Resta portanto que haja no Nacionalismo polaco quem saiba ultrapassar e dirigir estes impulsos sem excessos que criem maior revolta.

15 de novembro de 2018 às 02:09:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

A Helena Vilarinho acabou de expôr aqui toda a sua ignorancia. Nao foi uma manifestacao nazi foi uma manifestacao patriota/nacionalista! Nao é por haverem alguns elementos simpatizantes do nazismo no meio da manif que passa a ser uma manif "nazi".

Diga-se no entanto que dada a quantidade de Africanos e "asiaticos" a entrar na Europa (e cada vez mais tambem vao em direcao á Polonia) é perfeitamente normal que cada vez mais jovens nativos da Polonia, Suecia, Alemanha etc sintam atracao pelo "nazismo" é uma questao de logica: antes uma "europa branca" que uma europa africana e terceiro mundista cheia de violacoes e todo o tipo de crimes, com a populacao nativa a desqparecer progressivamente.
Se houver cada vez mais jovens brancos a ir pelo caminho do "nazismo" ponha a culpa na merda da elite reinante que o Caturo no seu blog denuncia há anos! Se esta onda de imigracao em direcao á Europa nao estivesse a acontecer nao havia necessidade de "extrema-direita".

15 de novembro de 2018 às 07:00:00 WET  
Blogger Helena Vilaarinho said...

Referia-me ao facto de, com excepção da Estónia, os regimes democráticos depois do fim da URSS (um ano antes acabou a ditadura comunista apoiada por Moscovo na Polónia) não permitirem aos povos subsistirem de forma idêntica ao Ocidente. E não acho que isso se deva a falta de meios financeiros porque investiram muito bem o dinheiro da UE. São os impostos, os salários baixos, a ideia de cidadãos de segunda, a educação mais fraca, os trabalhos precários e maus, o acesso à saúde com dificuldade que permitem que cresça o oposto à última ditadura. Odeiam comunistas de forma severa e passaram a gostar de quem os tratou como lixo. Não acho que aconteça na Hungria. Esse registo é outro. Acontece maioritariamente nos países que eram ex-URSS ou ex-Jugoslávia. E Polónia e ex-Checoslováquia. Os polacos vivem mal para a riqueza que o país produz. Não considero também que a Roménia se possa incluir. Embora existam pequenos movimentos de extrema-direita, há um movimento nostálgico que quer instalar uma horrenda ditadura comunista. Mas também há um enorme movimento democrata que sai sempre às ruas.

Embora possa parecer que estou a colocar todos no mesmo saco, não estou. E tenho consciência de que a maioria se odeia!

15 de novembro de 2018 às 22:45:00 WET  
Blogger Helena Vilaarinho said...

"Nao foi uma manifestacao nazi foi uma manifestacao patriota/nacionalista!"
"é perfeitamente normal que cada vez mais jovens nativos da Polonia, Suecia, Alemanha etc sintam atracao pelo "nazismo""
"Se houver cada vez mais jovens brancos a ir pelo caminho do "nazismo" ponha a culpa na merda da elite reinante"
"Se esta onda de imigracao em direcao á Europa nao estivesse a acontecer nao havia necessidade de "extrema-direita". "

Se isto para si são sinónimos, porque é que para mim, não pode ser?!

18 de novembro de 2018 às 14:57:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Se isto para si são sinónimos, porque é que para mim, não pode ser"

Como assim? está a insinuar que eu fiz entender que nacionalismo é igual a nazismo? então percebeu mal pois era exactamente a mensagem contrária que eu queria fazer passar. A Helena insinuou que isto foi uma manifestação nazista e eu contrapus dizendo que foi uma manifestação patriota/nacionalista. À parte disso, se nesses países cada vez mais jovens sentirem atracão pelo nazismo, mesmo que de forma envergonhada e escondida (dado que é um ideologia ilegal em quase toda a Europa) não se admire pois são efeitos secundários da crescente polarização para a qual a imigração em massa vinda de outros continentes também contribui.

22 de novembro de 2018 às 19:34:00 WET  
Blogger Helena Vilaarinho said...

"(..)cada vez mais jovens sentirem atracão pelo nazismo, mesmo que de forma envergonhada e escondida (dado que é um ideologia ilegal em quase toda a Europa) não se admire pois são efeitos secundários da crescente polarização para a qual a imigração em massa vinda de outros continentes também contribui."

Não me admiro nada, daí a minha grande preocupação...

23 de novembro de 2018 às 21:21:00 WET  

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