terça-feira, setembro 18, 2018

TESTE PRÉ-NATAL USADO NO REINO UNIDO POR MINORIAS ÉTNICAS PARA EVITAR PROLE DO SEXO FEMININO

Uma análise sanguínea para saber se os fetos têm problemas genéticos, como síndrome de Down, está a ser utilizada por grávidas para abortarem bebés do sexo feminino.
O partido Trabalhista inglês está preocupado com os casos de aborto por causa do género em minorias étnicas e pediu ao Governo para que proíba a utilização de testes sanguíneos para saber o sexo do bebé.
Naz Shah, deputada dos Trabalhistas (na oposição), e ministra sombra para as questões da igualdade, diz que o parlamento deve intervir já contra o mau uso do Non-Invasive Prenatal Test (NIPT), um teste que se faz, por exemplo, se os fetos têm síndrome de Down, mas que permite, também, saber o sexo.
O sistema nacional de saúde inglês apenas permite que este tipo de análises seja feito por razões genéticas, mas há clínicas privadas que estão a fazê-lo a grávida em troca de 170 ou 225 euros.
Além de deputada, também várias associações de caridade referem que tem havido um aumento exponencial destes testes em comunidades formadas por minorias étnicas e de abortos quando o género é feminino.
Naz Shah disse a um programa da televisão pública BBC que a preferência cultural por rapazes nalgumas comunidades, no Reino Unido, está a “levar as mulheres a adoptar métodos para satisfazer as expectativas dos membros das suas famílias”.
A associação de apoio às minorias étnicas Jeena International revelou a uma investigação feita pela BBC que muitas mulheres foram forçadas a abortar porque ficaram grávidas de meninas pela segunda ou terceira vez
“Elas não querem ficar sem casa nem que o seu casamento seja um fracasso só porque não conseguem dar à luz um rapaz”, disse a directora da associação. “Por isso, não é de estranhar que andem a fazer uma selecção de sexo através destes testes. É porque não têm escolha”, acrescentou.
O porta-voz do Departamento de Saúde diz que o “teste não é para ser usado em questões de género” e que vão “continuar atentos” aos casos que surgirem.
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Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: http://visao.sapo.pt/actualidade/sociedade/2018-09-17-Reino-Unido-Teste-pre-natal-esta-a-ser-usado-por-gravidas-de-minorias-etnicas-para-abortarem-em-funcao-do-genero

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Cada vez fica mais óbvio o que qualquer pessoa de inteligência dentro da normalidade já podia prever desde há décadas: a incompatibilidade entre a agenda imigracionista e os ideais feministas e defensores das minorias sexuais - em suma, dos física/socialmente mais vulneráveis. 
Acresce que uma Europa onde pela primeira vez haja mais homens que mulheres, ainda para mais homens educados em culturas intolerantes, dificilmente continuará a ser uma das zonas menos violentas do planeta... o pequeno paraíso europeu, que tem vindo a evoluir no sentido da igualdade e da vida fácil e pacífica, pode agora inverter a marcha civilizacional e caminhar para um ambiente de guerra civil.

3 Comments:

Blogger Helena Vilaarinho said...

Se a Europa fosse governada por mulheres isto já tinha endireitado! ;)

18 de setembro de 2018 às 13:53:00 WEST  
Blogger Afonso de Portugal said...

Uma sociedade com mais homens do que mulheres tende à violência, porque só os homens mais agressivos conseguem arranjar parceira. Há vários artigos científicos acerca das sociedades poligâmicas que enfatizam isso mesmo: quando não há mulheres para todos, a competição entre os machos aumenta perigosamente. Portanto, temos aqui mais um ingrediente jeitoso para a o belo cocktail explosivo em que se está a transformar o Ocidente...

18 de setembro de 2018 às 19:19:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Se a Europa fosse governada por mulheres isto já tinha endireitado! ;)"

Por que mulheres? Por mulheres como a Merkel, a Theresa May ou a Ana Gomes, para quem qualquer pessoa que se oponha à presença de terceiro-mundistas na Europa para sempre é peremptoriamente racista e xenófoba e que deve, por isso, estar sujeita a consequências nefastas na sua vida, por delito de opinião? Ou por aquelas adolescentes formatadas para venerarem negros, contribuindo, a médio e longo prazo, para a transformação demográfica do país? Ou por aquelas que reagem emocionalmente a tudo e que foram esperar, com palmas e cartazes, os refugiados e migrantes às estações de comboio? E as mulheres também não podem ser incompetentes, corruptíveis e compráveis ou isso são defeitos apenas próprios dos homens?

19 de setembro de 2018 às 23:53:00 WEST  

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