BATALHA DE MARATONA - MARCO DA VITÓRIA OCIDENTAL E DEMOCRÁTRICA SOBRE UM IMPERIALISMO ORIENTAL
Stoa Poikile, Pórtico Pintado,[1] Estoa Pintado ou Estoa Pecile (em grego: Στοά Ποικίλη; transl.: Stoá Poikíle), originalmente chamado de Pórtico de Peisianax (emgrego: Στοά Πεισιανάκτειος; transl.: Stoá Peisianákteios), foi um antigo edifício da ágora de Atenas, construído durante o século V a.C..
Pode ver-se em maior dimensão aqui: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/ef/Marathon_battle_in_Stoa_Poikile,_Carl_Robert.jpg
A batalha de Maratona (em grego: Μάχη τοῡ Μαραθῶνος; transl.: Māche tou Marathōnos) ocorreu durante a Primeira Guerra Médica, em Setembro de 490 a.C., numa planície a leste de Atenas.
Milcíades, avisado do desembarque persa, incumbiu os atenienses a fazerem frente. Enviaram Fidípides a Esparta para solicitar ajuda, correndo cerca de 200 quilómetros em menos de um dia a pé. Os espartanos prometeram enviar ajuda, mas argumentaram que, por razões religiosas (já que se encontravam no nono dia do mês lunar), não poderiam fazê-lo antes de seis dias. Milcíades não podia esperar tanto tempo e lançou-se ao ataque contra os persas com os efectivos que dispunha.
O número de atenienses flutuava provavelmente entre dez e quinze mil combatentes, e as forças persas entre vinte e trinta mil. Heródoto diz que os persas tinham seiscentos barcos, se bem que outros autores gregos aumentam as forças inimigas até um milhão de efectivos, dado exagerado e inverossímil. Os gregos cercaram os persas, que responderam com uma chuva de flechas, levando os gregos a precipitarem-se contra o inimigo e forçando a disposição em formações fechadas, impedindo o uso da cavalaria.
Esta acção foi determinante, pois os persas não podiam fazer muito contra as largas lanças das forças gregas preparadas para um combate corpo a corpo, já que os seus arcos não os serviam, e as espadas, punhais e espadas curtas não podiam fazer grande dano aos gregos protegidos com couraça. Os persas ofereceram grande resistência, conseguindo romper num momento o cerco grego, mas este rapidamente foi reagrupado e os gregos fizeram recuar os persas até ao local do desembarque, onde se deu a última parte do combate.
Os atenienses capturaram sete barcos, mas eram insuficientes para impedir a retirada do exército inimigo, que foi totalmente massacrado. Do lado persa houve cerca de 6000 baixas, e pelos atenienses morreram 192 hoplitas. As tropas persas, derrotadas, regressaram à Ásia, mas isto não significava que o problema estava solucionado entre persas e gregos, porquanto em breve ocorreria uma nova guerra.
Fidípides, segundo conta a lenda, foi mandado por Milcíades a correr os 42 quilómetros (250 estádios) que separavam a Maratona de Atenas para anunciar a vitória grega. Após anunciá-la com a frase "Alegrai-vos, atenienses, nós vencemos!", caiu morto devido ao esforço.
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Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Batalha_de_Maratona
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Conta-se que quando Fidípides voltava da sua missão a Esparta, foi abordado pelo Deus Pã, que lhe perguntou porque é que os Atenienses não O honravam, ao que o mensageiro respondeu que essa honra passaria a ser feita. De acordo com a lenda, Pã gostou da promessa e apareceu na batalha, infundindo aos soldados persas o tipo de temor desesperado que costumava infundir às suas vítimas, o chamado «pânico» (termo derivado de «Pan», como é bom de ver). Depois da batalha, foi consagrado um recinto a Pan numa gruta na encosta norte da Acrópolis, em Atenas, onde anualmente se Lhe oferecia um sacrifício...
Realizou-se também o festival «Agroteras Thysia» («Sacrifício a Agrotera») , em Agrae, perto de Atenas, para honrar Ártemis Agrotera (Ártemis a Caçadora, que é Ártemis, equivalente à latina Diana, como Deusa da Caça). Tratou-se aqui da concretização de um voto feito pela cidade antes da batalha, o de consagrar à Deusa uma certa quantidade de bodes, no mesmo número que o dos persas que tombassem na batalha. Como o número de soldados da Pérsia mortos em combate era muito elevado, passaram a oferecer-se quinhentos bodes todos os anos à Deusa neste festival. Noventa anos depois, ainda o mesmo número de bodes era oferecido a Ártemis neste festival.
Consta também que durante o embate os Atenienses viram o fantasma do rei Teseu, mítico herói ateniense, a liderar, coberto pela sua armadura, o exército ateniense contra os Persas. A imagem de Teseu foi de facto representada no mural Stoa Poikile, juntamente com outros heróis e os doze Deuses Olímpicos. Segundo conta Pausânias, foi avistado no meio do combate um homem de aparência rústica que com um arado massacrou incontáveis estrangeiros. Ninguém mais o viu, depois disso. Quando os Atenienses consultaram o oráculo a respeito do sucedido, foi-lhes respondido que deveriam passar a honrar Echetlaeus («O do arado») como herói...
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Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_Marathon#Legends_associated_with_the_battle
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Foi uma vitória do Ocidente, sem dúvida - e também da Democracia, uma vez que o regime democrático ateniense ficou particularmente beneficiado com este triunfo. Devem ter-se sempre presentes as palavras de Heródoto, o chamado «pai da História», a respeito da glória militar ateniense:
«Os Atenienses aumentaram o seu poder; e é evidente, não apenas por uma instância mas em todos os sentidos, que a Igualdade é uma coisa excelente, uma vez que os Atenienses quando eram governados por déspotas não eram melhores na guerra do que qualquer dos seus vizinhos, mas quando se viram livres dos déspotas tornaram-se de longe nos maiores. Isto prova que enquanto eram mantidos em submissão, eram voluntariamente passivos, porque estavam a trabalhar para um mestre, mas quando se libertaram, cada um deles estava pronto para fazer algo por si mesmo.» (Ler em «História» livro V, 78, de Heródoto).
«Os Atenienses aumentaram o seu poder; e é evidente, não apenas por uma instância mas em todos os sentidos, que a Igualdade é uma coisa excelente, uma vez que os Atenienses quando eram governados por déspotas não eram melhores na guerra do que qualquer dos seus vizinhos, mas quando se viram livres dos déspotas tornaram-se de longe nos maiores. Isto prova que enquanto eram mantidos em submissão, eram voluntariamente passivos, porque estavam a trabalhar para um mestre, mas quando se libertaram, cada um deles estava pronto para fazer algo por si mesmo.» (Ler em «História» livro V, 78, de Heródoto).
3 Comments:
Devolvidos a Cabo Verde
Já tinhas visto esta reportagem de 2016?
https://www.youtube.com/watch?v=qi0UCDQrNh0
Premiê tcheco defende Orban e diz que Praga negará entrada a qualquer refugiado
https://br.sputniknews.com/europa/2018091612219904-babis-defende-orban/
«Já tinhas visto esta reportagem de 2016?
https://www.youtube.com/watch?v=qi0UCDQrNh0»
Não tinha, obrigado.
Enquanto o pau vai e vem, folgam as costas...
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