terça-feira, setembro 18, 2018

PRIMEIRO-MINISTRO CHECO EUROPEIAMENTE SOLIDÁRIO COM O SEU HOMÓLOGO HÚNGARO CONTRA ELITE MUNDIALISTA

O primeiro-ministro checo Andrej Babis acredita que o cancelamento das quotas de imigrantes da União Europeia (UE) foi um dos maiores sucessos da sua política externa, dizendo que lutou contra as quotas juntamente com Viktor Orban e conseguiu "abolir o sistema absurdo".
"[Orban e eu] lutámos contra as qiuotas em Bruxelas e abolimos esse sistema absurdo", afirmou Babis.
O primeiro-ministro húngaro Viktor Orban, um duro crítico da imigração e das quotas obrigatórias de imigrantes, tem repetidamente lançado dúvidas sobre a validade da situação humanitária dos imigrantes.
Falando de imigrantes ilegais, Babis afirmou que Praga "não aceitará um único refugiado", mesmo que sejam órfãos sírios: "Porque devemos nós aceitar [órfãos sírios]? Temos órfãos no nosso próprio país […] eu fui para a política principalmente para cuidar dos cidadãos checos", acrescentou.
Babis também lembrou ter conversado com a chanceler alemã, Angela Merkel, em Berlim: "Ela perguntou-me se nós [República Checa] poderíamos levar alguns imigrantes ilegais. Eu disse que não poderíamos levar nem um", disse ele, acrescentando que a sua resposta foi "uma atitude simbólica diante da incapacidade da UE" de abordar o problema dos imigrantes. Babis estava aparentemente a referir-se ao seu recente encontro com Merkel no início de Setembro.
Em Dezembro de 2017, a República Checa, juntamente com a Hungria e a Polónia, defenderam o seu "direito" de rejeitar as quotas de refugiados impostas pela UE em meio a pressões da Comissão Europeia (CE).
Apesar das repetidas advertências da CE, os três países continuam a perseguir um processo de descumprimento, argumentando que os imigrantes representam uma ameaça directa à segurança pública.
Babis, que assumiu o posto na época, disse que "as quotas dividem a Europa e não são eficazes".
O primeiro-ministro da República Checa criticou repetidamente as políticas de migração existentes na UE e argumentou que os países europeus devem "unir-se" para encontrar uma solução viável para a crise.
Referindo-se aos notórios impasses entre os manifestantes anti-imigração e anti-fascistas na cidade alemã de Chemnitz, disse que a Europa deve lutar pela sua cultura e valores em face da crise migratória: "Não queremos morar em África ou no Médio Oriente aqui. Devemos lutar pelos nossos valores", comentou.
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Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: https://br.sputniknews.com/europa/2018091612219904-babis-defende-orban/

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Democracia é isto - menos afectada que os países ocidentais pela elite político-culturalmente reinante no Ocidente, esta república tem uma democracia muito mais directa que a dos países da Europa Ocidental e, assim, elege um político que diz mesmo o que o povo pensa. É tão simples como isto.