domingo, setembro 23, 2018

NÉMESIS


Estátua de Némesis com grifo, de Pérgamo, datada do segundo século da era comum, exposta ao público no Museu Antropológico de Antália.


A vinte e três de Setembro os Gregos celebravam o culto de Némesis, a Deusa da Justa Vingança, também conhecida como «A Inevitável», tão bela como Afrodite, que é a própria Deusa da Beleza.
Também foi adorada na região que é hoje Portugal, em Évora, até ao século V, como se pode ler na valiosa obra de Stephen McKenna «Paganism and Pagan Survivals in Spain up to the Fall of the Visigothic Kingdom», em que se faz referência a uma espécie de sociedade, religiosa ou talvez não, que talvez prestasse culto a Némesis - os Nemesiaci. Na adoração de Némesis, os adoradores dançavam em torno duma imagem de madeira da Deusa, praticavam a adivinhação e recolhiam dinheiro dos espectadores.
Numa das deambulações por paragens internáuticas onde se divulga o conhecimento da antiga e verdadeira cultura europeia, pude ouvir um eco vindo do passado milenar gentio: um hino a Némesis (http://f1.grp.yahoofs.com/v1/AB7VSL3H1wG8aeilUIy1UvLYjWD7Leh_0S2fuGvQIhQb3UIHPW5We8-Qc_4RCpA05cKzmJWad1YP1yR2sWi6mZUYSz5_g0XWC0nLOQ/Nemesis.MP3).
O hino é das poucas músicas romanas antigas actualmente conhecidas, aqui reconstituída por investigadores do tema e editado neste CD.