PRIMEIRO-MINISTRO ISRAELITA APELA AO POVO IRANIANO: «SE CONSEGUIRAM DETER CRISTIANO RONALDO, TAMBÉM CONSEGUEM DEITAR ABAIXO OS AIATOLAS»
Demonstrando as suas habilidades de drible de bola, o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu quis fazer média com os Iranianos, insistindo que, se a sua equipa nacional conseguiu parar Cristiano Ronaldo, a oposição certamente poderia derrubar o governo.
Jogando com as emoções de milhões de iranianos, que ficaram emocionados ao ver a sua selecção conseguir um empate "impossível" na Copa do Mundo de 1 a 1 com Portugal, Netanyahu decidiu demonstrar que também pode jogar à bola, enquanto transmitia o seu amor e carinho pelo futebol ao Povo Iraniano.
Netanyahu pediu à oposição iraniana que buscasse inspiração no desempenho do seu elenco contra o superastro português Cristiano Ronaldo e seus companheiros, e que encontrasse a "coragem" de enfrentar o seu governo: "Ao PovoI Iraniano digo: você mostrou coragem no campo de jogo e hoje mostrou a mesma coragem nas ruas do Irão", disse Benjamin Netanyahu no vídeo, intitulado "Você poderia impedir Ronaldo de marcar um golo?".
A euforia sentida pelos torcedores na Copa do Mundo na Rússia, Netanyahu sugeriu, só pode ser superada pelo sentimento de total liberdade quando o governo do arqui-inimigo de Israel, que é, naturalmente, a raiz de todos os problemas dos iranianos, for derrubado.
"O Irão tem muitos problemas — poluição do ar, escassez de água, biliões desperdiçados em terror", salientou. "Você pode imaginar o que aconteceria se o governo iraniano, em vez de desperdiçar o seu dinheiro na Síria, no Iémene e em guerras desnecessárias no Médio Oriente, começasse a investir na solução desses problemas no Irão?", provocou.
Enfatizando o seu desejo de ajudar o Povo Iraniano a ajudar-se, o primeiro-ministro israelita pintou um futuro brilhante, no qual "a selecção de futebol do Irão está cara a cara contra Israel num Teerão livre. Nesse dia, todos seremos vencedores".
Tentativas de conquistar os corações dos usuários dos média social iranianos que falam Inglês tornaram-se tácticas de assinatura de Netanyahu ao longo de anos de intromissão nos assuntos iranianos.
Não é a primeira vez que Netanyahu usa eventos desportivos para encorajar a oposição iraniana a levantar-se contra o líder supremo Ali Khamenei. Teerão acusou repetidamente Washington e Telavive de dar apoio a protestos esporádicos destinados a derrubar o governo.
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Fonte: https://br.sputniknews.com/oriente_medio_africa/2018062911596561-netanyahu-copa-golpe-ira/
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Mais um bom trabalho de Israel que, se for bem sucedido, beneficia também o Ocidente. Parece haver na população iraniana um notório potencial para uma revolução ou pelo menos regeneração democrática que o torne mais livre social e religiosamente falando, como no tempo do Xá Reza Pahlevi, aliado dos EUA e de Israel, ou mais até do que nessa época, que foi em parte marcada por uma actuação «musculada» da polícia secreta iraniana, a SAVAK, o que depois, juntamente com a crise petrolífera dos anos setenta, ajudou ao fortalecimento da hoste islamista que viria a tomar o poder em 1979.
Um Irão democratizado, sem aiatolas, inicialmente laicizado e com fôlego para o desenvolvimento do Mazdeísmo, seria um Irão naturalmente aliado não só de Israel mas também da Europa.
2 Comments:
Os aiatolas nunca fizeram mal nenhum ao Ocidente, nem à Europa. Não foram os aiatolas xiitas do Irão que provocaram toda a orgia de violência e morte na Síria ao longo dos últimos anos, com a consequente crise de refugiados. Bem pelo contrário, Israel e a Arábia Saudita - com o aval dos Estados Unidos - é que têm estado activamente por detrás de tudo isto e ainda esta semana o Exército Sírio mostrou ao Mundo este enorme caché de armas que foram fornecidas pelo Ocidente aos terroristas que têm estado a massacrar a Síria ao longo dos últimos sete anos:
https://sputniknews.com/middleeast/201807041066042871-syrian-army-another-massive-arms-catch-found/
Os aiatolas fomentam o terrorismo num Estado aliado do Ocidente e desde sempre declararam o Ocidente como inaceitável e condenável, esse é o motivo pelo qual consideram os EUA como «o grande Satã» (e não Israel, que é o «pequeno Satã»). Que tenham conflitos com os sunitas do califado não significa que sejam amigos ou aliados da Europa. De um modo ou doutro fomentam o ódio islamista aos Europeus e por isso mesmo é importante ajudar os iranianos democráticos a deitar esse regime abaixo, logo à partida por solidariedade etno-religiosa para com os iranianos mazdeístas, que vivem miseravelmente desde a queda do regime do Xá Reza Pahlevi.
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