EQUIPA NORUEGUESA DE SKI CRITICADA POR USAR SÍMBOLO NÓRDICO PORQUE OS NAZIS TAMBÉM O USARAM...

Na camisola oficial da equipa de ski norueguesa para as Olimpíadas de Inverno podem ver-se duas runas: Teiwaz, a runa de Tyr (em formato de seta) e Algiz, que significa «Alce» e estaria na sua origem ligada aos gémeos divinos Alcis, ou talvez «Protecção, Defesa», e foi usada desde o século XIX como signo da vida.

A equipa norueguesa de ski alpino está a ser criticada depois de revelar oficialmente a sua camisola oficial para os Jogos Olímpicos de Inverno porque nela há um símbolo rúnico, a letra Tiwaz, ou runa de Tyr, Deus do Céu, da Justiça e da Guerra, um símbolo que foi usado pela Reichsführerschule, escola para os futuros líderes do partido nazi na Alemanha dos anos trinta. O lema da equipa norueguesa é «Os Víquingues Atacantes», mas os críticos preferiram centrar-se no seu ataque anti-nazi. Esta runa, que antigos guerreiros nórdicos gravavam nos cabos das suas armas para assim invocarem o poder de Tyr, uma arcaica Divindade de raiz indo-europeia, etimologicamente equivalente ao latino Júpiter e ao helénico Zeus, bem como ao védico Diaus Pater, e Cujo teónimo dá nome à «terça-feira» ou Martes nas diversas línguas germânicas, uma vez que, na época histórica de há dois mil anos, quando se estabeleceram equivalências entre Deidades germânicas e romanas, Tyr foi considerado equivalente ao latino Marte, Deus da Guerra. Tyr presidia à Assembleia dos Homens Livres, o Thing. Estes homens livres eram predominantemente guerreiros e apresentavam-se armados na assembleia, o que poderá ter levado os Romanos a considerar que o Deus da assembleia era um Deus da Guerra (daí a adoração romano-germânica a Mars Thincsus, ou seja, o Marte do Thing). 

A runa Tiwaz tem efectivamente sido usada como símbolo pelas fileiras da Extrema-Direita ocidental, nomeadamente na Suécia, onde é o emblema do Movimento de Resistência Nórdica. Em Portugal, o agrupamento nacionalista NOS também o usa.

Apesar da controvérsia, a empresa que manufactura a camisola, Dale of Norway, continua a vendê-la como «conceito viking» que contém «símbolos rúnicos de vitória e protecção.» Em contrapartida, alguns membros da equipa norueguesa de ski já disseram que não vão usar a camisola durante os jogos de Inverno na Coreia do Sul. Entretanto, a directora da empresa, Hilde Midthjell, garantiu que vai rejeitar «quaisquer tentativas por parte de supremacistas brancos de se apoderarem de símbolos que pertencem a uma herança comum norueguesa.» Acrescentou: «Os neo-nazis marcharam com bandeiras norueguesas. Isto não significa que devemos deixar de a usar, ou significa?»

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Fonte: https://globalnews.ca/news/3997432/norway-olympic-sky-team-symbol-nazi/

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A pergunta da CEO da empresa que faz a camisola parece meramente retórica, mas o que por aí não faltam são caguinchas antirras desejosos de banir da esfera pública todos os símbolos etno-nacionais europeus que puderem... Este é mais um desses casos, que faz parte de um contexto marcado por um parcialismo quase infantil de tão previsível. Constata-se que sob o estandarte do crescente islâmico, cometeram-se as maiores atrocidades de sempre ao longo de mil e quatrocentos anos, incluindo genocídios; sob a cruz de Cristo, outros tantos crimes foram cometidos ao longo de mil e setecentos anos de poderio cristão, incluindo pelo menos um genocídio; sob o símbolo da foice-e-martelo eliminaram-se dezenas de milhões de pessoas ao longo do século XX. Nada disso impede que qualquer destes três símbolos de doutrinas totalitárias seja livremente ostentado em praticamente toda a parte sem que quem o ostenta tenha de pedir desculpa seja a quem for, sequer seja obrigado a demarcar-se seja de que atrocidade for. Só o Nazismo, entretanto, é que serve de pretexto para que se diabolize o uso de símbolos, nomeadamente os representem a herança étnica europeia, porque é assim que quer a Santa Madre Igreja Anti-Racista e Multiculturalista dos Últimos Dias do Ocidente.
Um especial louvor é devido à Noruega por manter estes símbolos das suas antigas Divindades na camisola oficial de uma equipa de representação nacional.