quarta-feira, novembro 01, 2017

VIOLÊNCIA TORNA O RIO DE JANEIRO MAIS POBRE

Um estudo elaborado pela Confederação Nacional do Comércio avaliou que o Rio de Janeiro perdeu este ano em torno de 660 milhões de reais em turismo devido à violência na cidade. Os dados são referentes ao período Janeiro – Agosto e não oferecem boas perspectivas para o período Setembro – Dezembro.
Segundo o economista Fábio Bentes, autor do estudo e chefe da Divisão Económica da CNC, as perdas são ainda mais vultosas se forem adicionadas as questões referentes à corrupção e às inúmeras deficiências constatadas na cidade. De acordo com o economista, somados todos esses factores (violência+criminalidade+corrupção+deficiências) os valores podem se aproximar de 2,3 biliões de reais.
O Rio de Janeiro convive com esses números justamente no momento em que a Embratur procura intensificar a publicidade do Brasil no exterior, com o objectivo de captar um número crescente de turistas externos. Além disso, o Brasil figurou entre os finalistas do World Travel Awards (prémio conhecido como Oscar do Turismo), concorrendo com seis outros países: Grécia, Índia, Indonésia, Jamaica, Quénia e Malásia.
Em entrevista exclusiva à Sputnik Brasil, Fábio Bentes comentou as dificuldades do Brasil em captar turistas no exterior, diante de um cenário interno tão negativo e problemático: "É um desafio e tanto captar turistas externos num momento em que tanto se fala de criminalidade e corrupção no Brasil e em que se dá grande destaque à violência no Rio de Janeiro. Sem dúvida, o Brasil possui um potencial turístico enorme mas das grandes economias mundiais é talvez o que tenha esse potencial menos explorado. O Brasil realizou eventos importantes nos últimos anos como Jornada Mundial da Juventude  em 2013, Copa do Mundo em 2014, e Olimpíadas e Paraolimpíadas do Rio em 2016. Estes eventos colocaram foco no Brasil (e especialmente no Rio de Janeiro) nos últimos anos. Numa situação de normalidade, isso acabaria por resultar num legado positivo para a cidade, para o país e para o sector de turismo. O grande problema porém é que existe a antipropaganda que, de certa maneira, contrabalança esta percepção positiva que o Brasil tinha, até bem pouco tempo, no exterior."
Bentes explicou os critérios que a Confederação Nacional do Comércio utilizou para lidar com a crise e as perdas económicas: "O que a gente fez aqui na Confederação Nacional do Comércio, com esse levantamento, foi tentar separar o que é crise econômica generalizada no país do que é resultado da violência. A gente pode dizer, de forma reduzida, que dos quase 2 bilhões e 300 milhões de reais que o Rio de Janeiro perdeu nos primeiros oito meses de 2017, 70% se devem à crise econômica e 30%, ao aumento da violência."
Fábio Bentes lembrou que o turista, ao chegar ao Brasil, está exposto a um alto grau de vulnerabilidade e por isso necessita de máxima atenção por parte das autoridades: "É bom lembrar que o turista é um ser frágil por natureza. E política de turismo só tem êxito se estiver acompanhada por uma política eficaz de segurança pública. Para que esta pessoa se sinta segura e confiante em voltar mais vezes ao Brasil – e, neste caso, ao Rio de Janeiro – o ingrediente segurança é fundamental. Por mais que a iniciativa privada tenha investido neste setor nos últimos anos, não resta a menor dúvida de que segurança é uma questão de política pública. Infelizmente, o Rio de Janeiro, por conta de sua deterioração fiscal, tem demonstrado uma dificuldade enorme de garantir um mínimo de segurança para a população."
O economista especificou o montante destas perdas em valores financeiros. Segundo ele, R$ 332,1 milhões representaram as perdas do segmento de bares e restaurantes, R$ 215,5 milhões são perdas dos segmentos de transportes, locadoras de veículos e agências de viagens, R$ 97,7 milhões são do segmento de hotéis, pousadas e similares, enquanto R$ 14,7 milhões representam as perdas dos sectores voltados para actividades culturais e lazer.
"Se raciocinarmos com um espectro mais amplo – além da violência, as denúncias de corrupção e outras deficiências – as perdas econômicas no Rio de Janeiro, somente nos oito primeiros meses de 2017 aproximam-se de 2 bilhões e 300 milhões de reais."
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Fonte: https://br.sputniknews.com/economia/201711019730322-numeros-turismo-rio/

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O que causa tanta violência, será a pobreza? Não necessariamente. Algumas das áreas mais pobres dos EUA, por exemplo, têm índices de violência relativamente baixos - zonas pobres povoadas por brancos, claro... As zonas pobres povoadas por negros, essas sim, são violentas. 
Os dados relativos à maior propensão dos negros para a violência foram apresentados aqui e são de fonte oficial: 
http://gladio.blogspot.pt/2011/09/realidade-mesmo-real-sobre-cor-do-crime.html
Neste outro, http://gladio.blogspot.pt/2011/08/estatisticas-raciais-dos-tumultos-em.html, evidencia-se como no Reino Unido a violência em massa cometida por «jovens» aconteceu sobretudo em zonas de negros ou foi praticada por negros, enquanto as áreas de brancos pobres permaneceram pacíficas...
Pode-se portanto perceber qual o real significado da imigração em massa oriunda do Brasil, sem qualquer critério de selecção - quem faz a violência é bem menos a economia do que as pessoas e a entrada de toneladas de pessoal violento no espaço europeu não augura nada de bom para os Europeus.

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

E o pior é que Portugal abre as portas a isto. será que os nossos desgovernantes são cegos? ou querem assim tanto mal ao nosso povo e a toda a europa?

1 de novembro de 2017 às 15:03:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Racista!

1 de novembro de 2017 às 20:55:00 WET  
Anonymous Carlos said...

O que torna não só o Rio de Janeiro, mas o Brasil inteiro mais pobre, é o socialismo. O Brasil é uma democracia somente em teoria. Na prática é um país comunista. O governo desarmou a população para "evitar violência". Mas comunista é burro. Acha que criminoso obedece a lei. O resultado é esse.

2 de novembro de 2017 às 11:47:00 WET  

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