QUASE METADE DOS VALÕES É JÁ FAVORÁVEL À INTEGRAÇÃO EM FRANÇA
Bandeira da Valónia |
Na Bélgica, uma sondagem da Ipsos realizada em Julho e publicada recentemente nos diários Le Soir e La Voix du Nord indica que pelo menos quarenta e nove por cento dos Valões, ou belgas francófonos, é a favor da sua integração em França caso a Bélgica venha a dividir-se. Do lado francês, cerca de sessenta por cento da população é receptiva a essa possibilidade.
Meses antes, uma outra sondagem, realizada pela Universidade Católica de Lovaina, punha o apoio valão a esta proposta nos vinte e nove por cento.
O aumento do apoio popular a este separatismo e integracionismo étnico pode radicar na crise política que se verificou na data da segunda sondagem, crise esta desencadeada pela demissão do primeiro-ministro flamengo Yves Leterne, que, segundo as suas próprias palavras, não conseguiu lidar com as diferenças «irreconciliáveis» entre Flamengos e Valões.
Em França, o apoio à integração da Valónia era de cinquenta e quatro por cento em Novembro de 2007 (segundo a mesma empresa, Ipsos).
Entre os Valões actuais, setenta por cento dos que acreditam que a Bélgica vai acabar apoia a integração em França; trinta e nove por cento dos que não acreditam no fim da Bélgica concordam essa anexação.
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Fonte: http://www.libertaddigital.com/mundo/la-mitad-de-los-belgas-francofonos-piden-incorporarse-a-francia-si-belgica-se-divide-1276335610/
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Discute-se se o Valão é um dialecto do Francês ou se em vez disso constitui uma outra língua, irmã do Francês, derivada do mesmo grupo Oïl. Uma coisa é certa - há certamente mais proximidade entre o Valão e o Francês que entre o Valão e o Flamengo, que não é uma língua latina mas sim germânica, constituindo um dialecto do Holandês. A raiz étnica é como a verdade, vem ao de cima, neste caso ameaçando as estruturas meramente políticas que as têm mantido dormentes e subordinadas.
6 Comments:
Andas mesmo a delirar Caturo. Despresas completamente a realidade etnica da Belgica. A verdadeira. A realidade da Belgica só tem 2 futuros: ou uma Belgica que continuará a ser Belgica durante muitos anos mas com uma populacao semelhante á do Brasil ou uma Belgica divida devido á acção islamica dentro do país.
Divisões sub-etnicas e sub-linguisticas brancas dentro de uma Belgica branca só nos teus senhos, pois tal Belgica já não existe.
Afinal a delirar estás tu, porque afinal as Nações dentro da Bélgica estão bem vivas e a incompatibilidade entre elas por estarem debaixo do mesmo Estado aumenta. Não se pode fazer um combate identitário coerente e justo se não se defenderem as Nações. Essa treta de «ai, viva a identidade mas só até onde eu quiser, e para mim só a raça interessa!!!», essa converseta não tem defesa possível.
O mais estranho nisto é a vossa incapacidade de entender o óbvio. Ainda por cima nem estou a falar com castelhanos ou com franceses ou com alemães mas sim com pessoal português, pessoal que tem um Estado só para si PORQUE os «delirantes» dos seus antepassados lutaram por isso. Este sincero autismo e completo cagar-de-alto para os interesses dos mais «fracos», sem perceberem sequer que nunca estão livres de vos acontecer o mesmo - além da questão estritamente ética, claro - é uma das marcas desse pensamento a tal ponto caricatural que eu nisto não acreditava se me contassem.
"Dos mais fracos..." mas quais mais fracos??!
Das Nações pequenas e dos «Povos decadentes».
E as nacões pequenas e conflitos nacionalistas ou sub-nacionalistas entre europeus é que vão ajudar a conservar os "povos decadentes"? Em que medida é que dividir os Europeus (ainda mais) pode ajudar a travar aquele que é quiça o maior problema para a sobrevivencia dos europeus nos dias que correm:a iminvasão do 3 mundo?
«Dividir os Europeus», dizes tu?... Mas dividir em quê... em Nações?
Uma Europa das Nações é uma «Europa dividida», é isso que pensas?
Tenho constatado que no Movimento Nacionalista há muita gente que se deixa infiltrar por pensamento anti-nacionalista, o que não admira, dado que, ideologicamente, a corrente universalista militante é quase hegemónica ao nível das elites reinantes. Demasiados militantes nacionalistas enfermam desta fragilidade ideológica - em termos emocionais, são nacionalistas, tal como o resto da população, mas em termos concretamente intelectuais aceitam, sem dar por isso, certos pressupostos da claque universalista. Um deles é o de que as Nações só servem para «dividir a humanidade». Nesta ordem de ideias, ser de uma Nação - ou de uma Raça... - é como ser contra alguém...
Pensa: em que medida é que a existência de Portugal, da Grécia, da Dinamarca, da Islândia, está a «dividir os Europeus?» Será que a sobrevivência dos Europeus é ameaçada pelo facto de em 1668 Portugal ter alcançado novamente a independência diante de Espanha? Achas que essa merda é sequer defensável?
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