quarta-feira, outubro 11, 2017

A RE-ISLAMIZAÇÃO SUB-REPTÍCIA DE ESPANHA

A cerimónia realizada em 2003 foi anunciada com manchetes bombásticas: "após uma demora de mais de 500 anos, os muçulmanos espanhóis finalmente conseguiram construir a sua própria mesquita à sombra de Alhambra, outrora símbolo do poder islâmico na Europa". Uma equipa da Al Jazeera foi enviada para fazer a cobertura do evento: um muezim (encarregado que chama os muçulmanos às orações do alto dos minaretes) subiu ao alto do minarete da Grande Mesquita de Granada para chamar os fiéis para a oração pela primeira vez em cinco séculos.
De Osama bin Laden ao auto-proclamado califa Abu Bakr Al Baghdadi, todos os líderes da jihad global - incluindo a célula terrorista que matou 17 pessoas em Barcelona - mencionaram a Espanha no contexto dos territórios a serem conquistados pelo Islão. Há, no entanto, outras formas de conquista além da jihad. Há também "a conquista silenciosa", assim chamada pela revista francesa Valeurs Actuelles. A conquista silenciosa é uma investida sinuosa para re-islamizar a Espanha por meio de centros culturais, mega-mesquitas, proselitismo, conversões e investimentos financeiros. Este expediente pacífico de evocar a submissão está em andamento já há algum tempo, sendo apoiado por uma enxurrada de dinheiro de países como o Qatar e a Arábia Saudita. Segundo o ex-comandante das forças britânicas no Iraque, General Jonathan Shaw, estes dois países em particular activaram uma "bomba-relógio" ao financiarem a disseminação global do islamismo radical.
O New York Times salientou pela primeira vez em 1981: "expulsos há cinco séculos pelos cruzados cristãos, os árabes estão de volta a Espanha, usando os seus petro-dólares para comprar terras que foram tomadas dos seus antepassados pela espada". A Espanha naquela época não tinha sequer reconhecido o Estado de Israel e a monarquia espanhola visitava corriqueiramente o Príncipe Fahd da Arábia Saudita quando ele tirava férias no sul de Espanha. Depois foi a vez do Kuwait: "no final da década de 1980, quando a Espanha estava em plena ascensão, o Kuwait veio investir e adquirir empresas".
Desde então, as monarquias árabes tiveram como alvo a Espanha para grandes investimentos. Alguns edifícios emblemáticos de Madrid e Barcelona, isto sem falar da Costa del Sol, já são de propriedade de grupos de investimentos árabes, do Estádio Santiago Bernabeu em Madrid à cadeia de hotéis de luxo W Hotel de Barcelona. Em Marbella, a poucos metros da Mesquita do Rei Fahd, encontra-se o Alanda Hotel, que oferece alimentos e serviços halal para atender as demandas dos clientes muçulmanos. Em 2011, a International Petroleum Investment Company, controlada pelo Emirado de Abu Dabi, comprou a Cepsa, segunda maior empresa petrolífera de Espanha.
Em Janeiro último o Rei Felipe VI de Espanha visitou a Arábia Saudita anunciando que Espanha irá incrementar as relações económicas, comerciais e de investimento com o reino islâmico. Antes disso, em 2012, a Saudi Aramco deu preferência a projectos de empresas espanholas no valor de US$700 milhões. A Espanha e o Qatar estão a negociar a formação de um Fundo de investimento conjunto no valor de US$1 bilião que possibilitará ao país do Golfo investir na América Latina. Os média dos Emirados Árabes chamaram à Espanha "país promissor para o investimento do mundo árabe". Depois do Qatar, foi a vez de Omã investir no mercado espanhol: Omã acaba de acordar investimentos de até US$120 milhões numa mina de urânio em Espanha, para ser usada em usinas de energia nuclear de Omã.
Demograficamente, os muçulmanos estão a testemunhar um aumento surpreendente da sua população em Espanha. Em 1990 os muçulmanos totalizavam 100 mil habitantes no país. Em 2010 o número saltou para 1,5 milhão. Em 2017 está perto de dois milhões. É um crescimento de 1.900% em 27 anos.
Já há 1.400 mesquitas em Espanha. De acordo com o Observatório de Pluralismo Religioso de Espanha (uma iniciativa do Ministério da Justiça), "este número representa 21% de todos os lugares de culto de todas as religiões presentes em Espanha".
O financiador mais prolífico de mesquitas na Espanha é a Arábia Saudita. Em 1985, usando apenas recursos próprios, o reino saudita abriu o Centro Cultural Islâmico em Madrid, a maior mesquita da Europa, seguida pelo Centro Islâmico de Málaga, que os sauditas financiaram com 22 milhões de euros (hoje a região circunvizinha de Madrid conta com 112 mesquitas e centros culturais islâmicos). Conforme Soeren Kern do Gatestone Institute salientou: os sauditas construíram mesquitas em tudo quanto é canto, de Marbella à Fuengirola.
Inescrupulosos governos islâmicos, como o Irão, também conseguiram infiltrar-se em partidos políticos espanhóis. De acordo com uma investigação, Teerão doou dinheiro ao Podemos, partido de Esquerda que surgiu como uma nova força no cenário político espanhol.
O diário madrileno ABC salientou que 800 mesquitas em Espanha estão fora de controle. O diário espanhol La Razon acusou os doadores do Golfo, como o Qatar, de serem a origem da islamização de Espanha. Os sauditas também lançaram um novo canal de televisão espanhol, Córdoba TV, seguidos pelo Irão com outro canal.
Os detalhes dessa proliferação religiosa são abordados no livro «A Espanha de Alá», de Ignacio Cembrero. Apesar do número de igrejas católicas em Espanha não ter sofrido muita variação durante muitos anos, as mesquitas muçulmanas têm crescido a uma velocidade de 20% ao ano. O Xeque Tamim bin Hamad al Thani, do Qatar, também quis comprar a Arena de Barcelona La Monumental para transformá-la na maior mesquita da Europa. Os Emirados Árabes Unidos financiaram a construção da Grande Mesquita de Granada.
Eles sonham e trabalham para recuperar o "califado perdido" de Espanha. Alguns islamistas fazem-no com bombas e atropelamentos. Outros, mais discretamente, fazem-no com dinheiro e dawa, divulgação do Islão. A segunda maneira pode ser ainda mais eficiente do que a primeira.
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Giulio Meotti, Editor Cultural do diário Il Foglio, é jornalista e escritor italiano.
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Fonte: https://pt.gatestoneinstitute.org/11128/espanha-conquista-islamica

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Constata-se pois como a elite castelhana, incluindo a família real, tem pactuado à grande com a infiltração musla em território espanhol, sem que disso se possam culpar os nacionalistas catalães...

3 Comments:

Anonymous PORTUGUESITO said...


***PUBLIC SERVICE ANNOUNCEMENT - IMPORTANT ALERT***


VERY IMPORTANT INFORMATION FOR ALL IN CANADA AND THE U.S.A. AND MEXICO....

PORTUGAL IS THE BIGGEST, RACIST, ANTI-SPANISH COUNTRY ON THE PLANET!

I HEREBY ALERT ALL PEOPLE ON EARTH TO NOT BUY FROM PUTUGAL, DO NOT SPEND YOUR HARD, EARNED MONEY GOING THERE AND BOYCOTT ALL PORTUGEE STORES IN YOUR AREA! DON'T BUY THEIR GOODS OR WINES!!!

THESE XENOPHOBIC RACISTS HAVE TO LEARN AND THE BEST WAY IS TO BLOCK THEM ECONOMICALLY!

BE CAREFUL FRIENDS!

11 de outubro de 2017 às 05:37:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Como todas as familias reais europeias, mas tambem nao é por causa da familia real, qualquer milionario ou fundo arabe entra em qualquer país da Europa incluindo Portugal. Todos os países dinheiro como forma de permissao para obter visto ou simplesmente para fazer investimentos

11 de outubro de 2017 às 09:35:00 WEST  
Anonymous pvnam said...

Sinalizar as mais variadas situações... tem todo o interesse como case-study; no entanto há que não esquecer do mais importante:
- procurar mobilizar nativos (resistentes) de todo o planeta... para a sobrevivência da sua Identidade.

11 de outubro de 2017 às 13:16:00 WEST  

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