sexta-feira, dezembro 30, 2016
Há quem lhes chame ‘milagres de Natal’, mas a maioria prefere acreditar que ainda existem seres humanos bons. A Humane Society of the Pikes Peak Region, um abrigo para animais no Colorado, EUA, conseguiu pela primeira vez ter as suas jaulas completamente vazias.
O abrigo partilhou a novidade no Facebook, na segunda-feira passada: “Os nossos 25 gatos e 23 cães foram todos adoptados durante a nossa campanha #HomefortheHolidays”.
“Apesar de já termo estado perto de conseguir fazer com que todos os nossos animais fossem adoptados, na segunda-feira foi a primeira vez que tivemos as nossas jaulas completamente livres!”, revelou Gretchen Pressley, responsável pelo abrigo de animais, à ABC News.
*
Fonte: http://sol.sapo.pt/artigo/540601/todos-os-animais-deste-abrigo-foram-adotados-no-natal - Página com vídeo incorporado - (Artigo originariamente redigido sob o acordo ortográfico de 1990 mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa.)
* * *
É mais um bom sinal dos tempos que uma iniciativa destas tenha a importância mediática que se lhe está a dar. É o mundo ocidental a ocidentalizar-se cada vez mais, diferenciando-se notoriamente do resto do planeta.
LEI SECA NA PASSAGEM DO ANO BÓSNIA...
As autoridades da capital bósnia decidiram proibir a venda de bebidas alcoólicas durante as celebrações de Ano Novo. Esta medida no teria de ser motivo de preocupação se não houvessem indícios de islamização que podem ver-se neste país eslavo.
A 'lei seca' adoptada em Sarajevo com motivo das festas natalícias é uma medida bastante controversa, ainda que não se trate da primeira vez que se aplica. Sin embargo, sí que ha generado cierta controversia debido a que esta prohibición de la venta de alcohol se suma a la adquisición masiva de tierras por parte de compradores árabes y a un proceso generalizado de islamización del país.
En este contexto, la 'ley seca' es percibida como un signo de mal augurio de cara al futuro del país eslavo, afirmó en una entrevista con los medios bosnios Mehmedalija Nuhic, experto en asuntos religiosos.
Otro síntoma de que Bosnia, conocida en el pasado por su riqueza y convivencia multicultural, sigue perdiendo su aconfensionalidad es la adquisición masiva de tierras por parte de compradores árabes. El experto subraya que, últimamente, su número se ha duplicado.
Además, Mehmedalija Nuhic hace hincapié en que los lotes vendidos son fundamentalmente los hogares y tierras que los serbios abandonaron durante y después de la sangrienta guerra que vivió el país en los 90. Según Nuhic, el árabe se ha convertido también en la segunda lengua de varias regiones de Bosnia, por ejemplo, en Ilidza (Sarajevo), donde todo se escribe en árabe, desde los anuncios de compra-venta de apartamentos hasta las etiquetas de los precios de los productos. Con la islamización del país como telón de fondo, se mantiene el debate sobre la participación real de ciudadanos bosnios en el conflicto sirio. Los políticos especulan sobre cuántos de ellos podrían regresar a Europa tras haber engrosado las filas de los grupos terroristas en Oriente Próximo. En diciembre, la presidente croata, Kolinda Grabar Kitarovic, advirtió de la llegada a Bosnia y Herzegovina de miles de yihadistas del país fogueados en el extranjero.
El ministro de Seguridad de la Federación, Dragan Mektic, a su vez, desmintió estas acusaciones y afirmó que, de los 225 ciudadanos bosnios que combaten en Siria e Irak, solo 45 han vuelto a casa.
Según el experto bosnio en terrorismo internacional Djevad Galijasevic es posible que las autoridades bosnias subestimen deliberadamente el número de yihadistas que vive en el país, aunque las acusaciones croatas tampoco estén respaldadas por pruebas. "En cuanto a [Dragan] Mektic, subestima deliberadamente el número de yihadistas ya que está a las órdenes de uno de los miembros del Presidium de Bosnia y Herzegovina… el hijo de un exlíder de los musulmanes bosnios", afirma el experto.
Según Galijasevic, Croacia dispone de información precisa sobre el número de yihadistas en suelo bosnio, dado que tiene informes de la EUFOR —fuerzas europeas desplegadas en Bosnia y Herzegovina— y datos fiables de los servicios de inteligencia occidentales. Puede que no permitan a Zagreb publicar esta información dado que la mayoría de bosnios estaría supuestamente integrada en el Frente Fatah al Sham —antiguo Frente Al Nusra— una organización terrorista que todavía sigue siendo considerada por muchos países como parte de la llamada 'oposición moderada' de Siria, afirma el experto.
*
Fonte: https://mundo.sputniknews.com/europa/201612291065925094-ano-nuevo-ley-seca-islamisacion/
* * *
Num país onde os muslos tenham forte presença e influência é assim, apesar de haver muita politicagem correcta a dizer que «ai, o Islão não é todo igual!!!!, o Islão na Bósnia foi sempre muito moderno e tolerante!!!!!», pois foi, pois foi, quando estava debaixo de um forte poder laico ditatorial, foi moderado, mas agora vai-se soltando...
EM INGLATERRA - ISLAMÓFOBO MORRE NA CADEIA
No Reino Unido, morreu esta semana na cadeia Kevin Crehan, britânico de trinta e cinco anos que tinha sido preso por atacar uma mesquita com bacon. Em Janeiro deste ano tinha colocado fatias de bacon à entrada de uma mesquita em Bristol, juntamente com uma bandeira de S. Jorge, estandarte da Inglaterra. Crehan foi por isso condenado a seis meses de prisão.
Ainda não se sabe qual a causa do seu óbito...
*
Fonte: http://www.itv.com/news/westcountry/2016-12-29/man-convicted-of-bacon-attack-on-mosque-dies-in-jail/
OPINIÕES SOBRE O REAL OBJECTIVO DE OBAMA AO EXPULSAR DIPLOMATAS RUSSOS
A decisão do governo americano de expulsar diplomatas russos dificulta o trabalho do presidente eleito dos EUA Donald Trump, impedindo também a normalização das relações entre a Rússia e os EUA. Eis a opinião expressa pelo representante permanente da Sérvia na ONU, Vladislav Jovanovic, à Sputnik Sérvia.
"É evidente que os partidários do agravamento nos laços com Moscovo e das tentativas de criar divisões dentro da Rússia estão tão chocados com a vitória de Trump que receiam o desmoronamento de toda a sua construção", destacou Jovanovic. O alto representante sérvio assinala que esse passo tomado pelos EUA é "bastante irracional" e que "tudo deve ser resolvido através de negociações e contactos em vez destes métodos antiquados de vingança". Jovanovic recorda que, há algumas décadas, o Reino Unido recorreu a medidas semelhantes que visavam agravar as relações com a URSS no auge da Guerra Fria. Ao mesmo tempo, o representante permanente da Sérvia na ONU frisa que hoje "a época da Guerra Fria está voltando, pelo menos entre a Rússia e os EUA", e que a "Europa segue as acções dos EUA". Na opinião de Jovanovic, tomando em conta o facto de que a administração de Obama está com os dias contados, ela dificilmente poderá fazer algo neste prazo curto que seja capaz de prejudicar seriamente as relações entre os dois países.
Quando questionado sobre a possibilidade do rompimento das relações diplomáticas entre os EUA e a Rússia, Jovanovic destacou que isso só será possível em caso de declaração de guerra ou em outras situações de emergência.
No final, o alto representante sérvio assinalou que os EUA e a Rússia precisam de cooperar, "sendo que ambos os países são super-potências nucleares": "A cessação de contactos causaria perigos imprevisíveis para eles próprios e para o mundo inteiro. Claro que a situação não chegará a esse ponto, mas é óbvio que a Rússia dará a reposta correspondente", conclui Jovanovic.
O presidente dos EUA, Barack Obama, está a tentar criar no fim do seu mandato problemas para o futuro chefe de Estado norte-americano, Donald Trump, ao adoptar sanções contra a Rússia, disse o conselheiro de presidente eleito, ex-prefeito de Nova York, Rudolph Giuliani.
"É evidente que os partidários do agravamento nos laços com Moscovo e das tentativas de criar divisões dentro da Rússia estão tão chocados com a vitória de Trump que receiam o desmoronamento de toda a sua construção", destacou Jovanovic. O alto representante sérvio assinala que esse passo tomado pelos EUA é "bastante irracional" e que "tudo deve ser resolvido através de negociações e contactos em vez destes métodos antiquados de vingança". Jovanovic recorda que, há algumas décadas, o Reino Unido recorreu a medidas semelhantes que visavam agravar as relações com a URSS no auge da Guerra Fria. Ao mesmo tempo, o representante permanente da Sérvia na ONU frisa que hoje "a época da Guerra Fria está voltando, pelo menos entre a Rússia e os EUA", e que a "Europa segue as acções dos EUA". Na opinião de Jovanovic, tomando em conta o facto de que a administração de Obama está com os dias contados, ela dificilmente poderá fazer algo neste prazo curto que seja capaz de prejudicar seriamente as relações entre os dois países.
Quando questionado sobre a possibilidade do rompimento das relações diplomáticas entre os EUA e a Rússia, Jovanovic destacou que isso só será possível em caso de declaração de guerra ou em outras situações de emergência.
No final, o alto representante sérvio assinalou que os EUA e a Rússia precisam de cooperar, "sendo que ambos os países são super-potências nucleares": "A cessação de contactos causaria perigos imprevisíveis para eles próprios e para o mundo inteiro. Claro que a situação não chegará a esse ponto, mas é óbvio que a Rússia dará a reposta correspondente", conclui Jovanovic.
*
Fonte: https://br.sputniknews.com/americas/201612307321169-opiniao-obama-tenta-impedir-normalizacao-lacos-russia-eua/
* *
O presidente dos EUA, Barack Obama, está a tentar criar no fim do seu mandato problemas para o futuro chefe de Estado norte-americano, Donald Trump, ao adoptar sanções contra a Rússia, disse o conselheiro de presidente eleito, ex-prefeito de Nova York, Rudolph Giuliani.
“Nunca vi antes um presidente a tentar criar tantos problemas para o seu sucessor”, declarou Giuliani à emissora Fox News. Segundo ele, Trump está a ser privado de “instrumentos de pressão” muito importantes nas relações com a Rússia.
“Há uma certa mesquinharia nisso, que eu nunca vi antes”, disse Giuliani. “Acções baixas e mesquinhas como estas não são tão significantes”, disse o ex-presidente de câmara. Segundo ele, Trump não deve acreditar de forma incondicional em informações de inteligência que estão a ser fornecidas pela administração de Obama. “Sem dúvida, as informações de inteligência recebidas pelo presidente Obama ou são incompetentes, ou são politizadas”, disse o conselheiro do presidente eleito. Recomendou a Trump realizar uma investigação independente da actividade dos hackers e punir os culpados.
Na quinta-feira (29), os EUA adoptaram sanções em relação aos serviços de inteligência e um número de indivíduos da Rússia por suposta "intervenção nas eleições", e anunciaram a deportação do país de 35 diplomatas russos que foram considerados por Obama como "agentes da inteligência russa".
O porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, disse que a Rússia discorda categoricamente das acusações infundadas dos EUA contra Moscovo. Às sanções de Washington, disse ele, será dada uma resposta adequada no sentido definido pelo chefe de Estado.
*
Fonte: https://br.sputniknews.com/opiniao/201612307325322-Giuliani-Obama-Russia-Trump-sancoes/
CERCA DE UM MILHÃO DE EMPREGADOS PODERÁ SER SUBSTITUÍDO POR ROBOTS... NA CHINA
Na China, a empresa taiwanesa Foxconn, fabricante de iPhones e iPads da Apple, anunciou o seu plano de automatizar completamente todas as suas fábricas neste país, que empregam mais de um milhão de pessoas.
O projecto far-se-á em três partes, a primeira das quais dedicada substituir os empregados em funções perigosas para os trabalhadores, a segunda automatizará as linhas de montagem e a terceira concluirá a total robotização das fábricas. Nalgumas destas já se completou a segunda fase. Para já, os robots não podem substituir por completo a mão de obra humana, afirma o director da Foxconn.
*
Fonte: http://www.yometiroalmonte.es/2016/12/29/fabricante-iphone-sustituir-millon-empleados-robots/
* * *
E mesmo assim há quem marre na ideia de que vão ser precisas dezenas de milhões de imigrantes para «fazer o que os Europeus não querem fazer!!!» e «pagar as nossas pensões!!!!!»...
A imigração em massa, para além de ser mortalmente nociva para a Europa, não tem ponto positivo algum. Absolutamente nenhum. Absolutamente nenhum, a não ser encher os bolsos de quem agora, neste momento, quer mão-de-obra barata.
E nem a imigração em massa é necessária nem sequer a baixa natalidade é uma preocupação tão grave como a elite reinante quer fazer crer, e quer fazê-lo crer com o intuito de ter pretexto para encher a Europa de imigrantes.
DIPLOMATA RUSSA CONSIDERA ADMINISTRAÇÃO OBAMA COMO «GRUPO DE FALHADOS NA POLÍTICA EXTERNA»
A declaração oficial por parte do Ministério das Relações Exteriores da Rússia sobre as contra-medidas norte-americanas será feita nesta sexta-feira (30), comunicou a representante oficial da chancelaria russa, Maria Zakharova.
A diplomata também chamou a administração do actual presidente dos Estados Unidos de "grupo de falhados na política externa".
"Amanhã haverá declarações oficiais, contra-medidas e muito mais", escreveu Zakharova na sua página do Facebook. Segundo ela, o povo norte-americano está a ser humilhado pelo seu próprio presidente e não por terroristas internacionais ou tropas do inimigo. "Desta vez, foi o próprio dono de Washington que lhe deu uma bofetada ao aumentar até o máximo o número das tarefas urgentes para a equipe sucessora. O que deve ser abrangente são os passos no Médio Oriente e não a vingança", disse a chefe do Departamento de Informação e Imprensa do Ministério das Relações Exteriores russo. "Todo o mundo… está a observar um golpe demolidor contra o renome dos EUA e sua liderança, desferido por Barack Obama e sua equipa de política externa, pouco ciente de que revelou ao mundo o seu principal segredo — a exclusividade era apenas um disfarce para a impotência. E nenhum rival dos EUA pôde fazer pior", adiantou.
A representante oficial da chancelaria russa também fez lembrar que Obama, apesar de sofrer vários fracassos na sua política externa, recebeu um prémio Nobel da Paz em 2009:
"O mais admirável é que o laureado do Nobel, não tendo conseguido inscrever no registo da sua presidência quaisquer sucessos no palco internacional, tenha acabado por fazer um borrão em vez de um ponto gracioso".
*
Fonte: https://br.sputniknews.com/mundo/201612307317943-zakharova-diplomatas-russos-comentario-eua-obama/
PNR CRITICA SITUAÇÃO DA SEGURANÇA PRIVADA EM PORTUGAL
O sector da Segurança Privada em Portugal está, neste momento, perto do caos. Por todo o lado proliferam empresas sem o mínimo do que deveriam ser os requisitos essenciais para entrarem na actividade, não ministrando formação adequada aos vigilantes e praticando preços abaixo do custo.
Quem sofre com isto são os próprios vigilantes que prestam serviço nessas empresas, fazendo turnos com um número excessivo de horas, sem receberem qualquer tipo de compensação. Existem até algumas firmas a trabalhar com estes profissionais no regime de recibos verdes.
Certo é, que há empresas que são a excepção à regra e que cumprem a lei, no entanto essas saem prejudicadas em relação às outras, tendo de praticar um regime de baixos salários, para os poderem pagar.
Era essencial que existisse uma fiscalização das empresas de “vão de escada” quer a nível operacional, quer a nível fiscal. São inúmeros os casos de empresas que vão à falência e logo depois os mesmos administradores abrem outra com um nome diferente e outro alvará. Deveria existir, pelo menos, um período de nojo para que esses administradores pudessem pedir outro alvará, isto, já para não se ir mais longe e serem proibidos de exercer a actividade.
Os maiores prejudicados são os vigilantes, que na maior parte das vezes ficam sem receber o que lhes é devido por direito. O Estado é culpado por não regulamentar devidamente, não fiscalizar e também por adquirir o serviço abaixo do preço de custo. Mais uma vez, são penalizadas as empresas que cumprem a lei e por inerência, os seus vigilantes.
Os agentes de Segurança Privada, deveriam ser um complemento às Forças de Segurança, mas devido à legislação não passam, neste momento, de telefonistas, porteiros e anotadores de registos. É necessário dignificar esta função que a tanto custo é exercida pelos seus agentes.
São noites longe da família, convívios familiares perdidos e sempre expostos a riscos diversos. Neste momento, não existe uma legislação que os proteja devidamente. Nas empresas de “vão de escada”, muitas vezes o apoio ao agente de segurança privada vem do cliente, quando deveria ser a empresa, através do supervisor da área, a efectuar essa tarefa. Na maior parte das vezes só aparecem para fiscalizá-lo de uma forma ostensiva, encontrando problemas onde não existem de facto.
Noutros países, a função destes agentes é vista de uma forma completamente diferente. São protegidos pela legislação, alguns andam armados e até podem dar voz de prisão. São, efectivamente, um complemento às Forças de Segurança.
É, pois, chegado o momento de o Estado legislar devidamente sobre o sector e proceder a uma fiscalização efectiva às empresas de Segurança Privada. Não deve só legislar, com base na receita que vai obter daquilo que os vigilantes têm de pagar para exercer a actividade. São precisos salários condignos em função da profissão; é preciso obrigar as empresas a formar devidamente estes profissionais e urge acentuar a fiscalização. Basta da anarquia que o sector vive neste momento!
*
Fonte: http://www.pnr.pt/2016/12/estado-da-seguranca-privada-portugal/
PRESIDENTE MEIO QUENIANO DOS EUA EXPULSA DIPLOMATAS RUSSOS
EUA impõem sanções contra Rússia por supostos ciber-ataques nas eleições.
Apesar da falta de evidências para apoiar as alegações de que a Rússia interferiu nas eleições presidenciais dos EUA, a Casa Branca anunciou a imposição de sanções contra Moscovo por supostos ciber-ataques.
Os EUA implementaram nesta quinta-feira sanções contra seis indivíduos russos, incluindo o chefe da directoria da Inteligência da Rússia.
Além disso, a Casa Branca anunciou a expulsão de 35 diplomatas russos. Eles têm 72 horas para deixar o país. O presidente norte-americano, Barack Obama, declarou que as sanções contra a Rússia foram adoptadas após "repetidas advertências privadas e públicas". Obama ainda prometeu novas acções contra Moscovo, mas afirmou que algumas permanecerão secretas. Os serviços especiais americanos haviam acusado oficialmente Moscovo de ter promovido tentativas de interferir nas eleições presidenciais nos EUA, reconhecendo, no entanto, não ter identificado qualquer aumento de actividade hacker no dia do pleito.
Moscovo refuta veementemente quaisquer insinuações nesse sentido. O porta-voz do presidente, Dmitry Peskov, tinham declarado anteriormente que as acusações contra Moscovo eram "absolutamente injustificadas" e adiantou que tais declarações "não têm nenhuma base, não se substanciam por nenhuns factos".
*
Fonte: https://br.sputniknews.com/mundo/201612297315181-eua-sancoes-russia-ciberataques/
* * *
O mau perder do meio-queniano é lixado... e depois o Trump é que é conflituoso e belicista...
quarta-feira, dezembro 28, 2016
CELEBRAÇÃO SOLSTICIAL RELIGIOSA NA GRÉCIA, BERÇO DO OCIDENTE
De acordo com o calendário oficial da religião nacional grega, o Conselho Supremo Nacional Helénico comemorou o Solstício de Inverno e o nascimento de Triesperou Hercules em Atenas, a 17 de Dezembro de "2016". Os ritos foram oficiados pelo braço religioso deste grupo, o "Delfi" (primeiras duas imagens do topo). Seguiu-se o almoço de celebração.
No mesmo dia comemorou-se a data na sucursal norte-americana desta organização, o Alto Conselho Americano Nacional, no salão privado do hotel Astoria em Nova Iorque (última imagem). A 18 de Dezembro de "2016", comemorou-se o solstício em Rhodes (terceira contar de cima), Serres (quarta) e Salónica (quinta). A 21 de Dezembro vai celebrar-se na Casa Thyrsos e a 26 de Dezembro em Chipre, pela sucursal do Conselho Supremo Nacional Grego do Chipre.
Para ver mais fotos, aceder a esta página: http://www.ysee.gr/index.php?type=d&f=triesperon2016
MAIORIA DAS PESSOAS SENTE REPULSA PELOS CASAIS MULTIRRACIAIS... MESMO QUANDO DIZ O CONTRÁRIO
Nos EUA, uma sondagem de 2012 indicou que os casamentos inter-raciais tinham aumentado para quinze por cento de 1980 para 2010 e que só onze por cento dos que responderam disseram desaprovar este tipo de matrimónio. Sucede todavia que uma nova série de pesquisas na Universidade de Washington sugere que afinal a maioria das pessoas sente repulsa por casais multirraciais...
As conclusões foram publicadas em Julho no Journal of Experimental Social Psychology, co-realizado pela pós-doutorada Caitlin Hudac. A autora principal do estudo, Allison Skinner, também pós-doutorada, afirmou que levou a cabo este projecto ao ter verificado a ausência de uma pesquisa em profundidade sobre o preconceito contra os casais multi-raciais: «senti que as sondagens não estavam a contar a história toda.»
Esta pesquisa foi realizada em três partes.
Na primeira, cento e cinquenta e dois estudantes universitários responderam a uma série de perguntas sobre relacionamentos, incluindo o seu grau de desagrado diante de várias configurações de relacionmentos inter-raciais e a respeito da sua própria disposição para se envolverem em tal tipo de romances. A maioria dos participantes exibiu altos níveis de aceitação deste tipo de casais e baixa rejeição deste género de mistura.
Na segunda, foi mostrada a dezanove estudantes ainda não licenciados uma série de fotos de namoro e casamento de casais multirracial e também de casais de uma só raça... e enquanto estas imagens eram exibidas, a actividade neural destes examinados estava a ser registada. Foi-lhes perguntado se achavam que cada casal mostrado devia ou não ser incluído em estudos futuros sobre relacionamentos. Os participantes responderam mais rapidamente às imagens com casais de uma só raça e escolheram-nos mais vezes como dignos de figurar no dito estudo. O mais significativo é que os participantes exibiram maiores níveis de activação da insula, área do cérebro usualmente envolvida na percepção e experiência do nojo, quando viam imagens de casais inter-raciais. Skinner conclui o óbvio: «isto indica que ver imagens de casais inter-raciais evoca nojo ao nível neuronal.» Pode haver dúvidas sobre isto, acrescentou, uma vez que a insula é actividade noutras circunstâncias que não a do nojo, mas em combinação com outras experiências confirma-se que o que aqui há de facto é uma sensação neuronal de nojo.
No terceiro, os pesquisadores usaram um teste de associação implícita, utilizado para medir atitudes e crenças que as pessoas podem involuntariamente assumir. A um dos grupos foram mostradas imagens repulsivas (uma casa de banho suja, uma pessoa a vomitar) enquanto a outro foram mostradas imagens agradáveis de cidades e da natureza. Durante este teste, os dois grupos receberam a tarefa de categorizar fotografias de casais da mesma raça e de raças diferentes, além de silhuetas de humanos e de animais. Foi-lhes dito para pressionarem uma tecla de computador se a imagem mostrasse uma silhueta animal ou de casal multirracial e outra tecla se a imagem fosse de uma silhueta humana ou de um casal mono-racial. Depois as combinações foram trocadas - teriam de pressionar as mesmas teclas mas uma delas caso vissem um casal multirracial ou uma silhueta humana e a outra tecla se lhes aparecesse à frente uma silhueta animal ou um casal de uma só raça. Os participantes foram mais rápidos a associar silhuetas animais a casais multirraciais e silhuetas humanas a casais mono-raciais. Isto sugere, segundo quem realizou o estudo, que há mais tendência para desumanizar os casais multirraciais do que os casais unirraciais; estudos anteriores indicaram que as pessoas tendem a exibir mais comportamento anti-social e eventualmente mais agressividade e até violência para com alvos desumanizados.
Skinner conclui: «Reconhecer estes preconceitos [contra casais multirraciais] é o primeiro passo para entender o porquê de isso ser assim e de determinar o que pode ser feito para que deixem de o sentir.»
*
Fonte: http://m.phys.org/news/2016-08-bias-disgust-mixed-race-couples.html
* * *
O aflorar do caminho para a «engenharia de almas» é indicado no último parágrafo... mas, para já, o que mais interessa neste estudo consiste na confirmação de que afinal o povo é «racista», mesmo quando diz o contrário. Se até ao nível de estudantes universitários se observa esta realidade, e não haverá camada populacional em que o anti-racismo militante seja mais frequente, que fará no resto da população...
O anti-racismo é, de facto, uma nova «religião», como já dizia há anos Jean-Marie Le Pen. Vem-me à mente a tirada subtilmente irónica do falecido caricaturista José Vilhena, que, mesmo sendo de Esquerda, reconheceu o carácter quase «religioso» deste credo: «na Idade Média éramos católicos, hoje somos todos anti-racistas...» Há realmente uma espécie de «igreja do anti-racismo», a Santa Madre Igreja Anti-Racista e Multiculturalista dos Últimos Dias do Ocidente, que tem o seu clero (SOS Racismo e coisas assim), os seus diáconos (os activistas anti-racistas), os seus dogmas, a sua cosmologia e a sua cosmogonia... Do mesmo modo que no Cristianismo somos (humanidade) todos culpados porque deus (Jesus Cristo) sofreu pelos nossos pecados (pecado original e etc.) e só «em comunhão com deus» nos podemos redimir, também no Anti-Racismo somos (europeus) todos culpados porque deus (o não-branco) sofreu pelos nossos pecados (colonialismo, escravatura, racismo) e só na comunhão com o não-branco nos podemos redimir, explicando-se assim, por exemplo, a adoração que a elite me(r)diática manifestou desde cedo por Obama antes sequer de este ser presidente ou fazer fosse o que fosse. Isto não é uma questão de inteligência mas de sentimento. A gente mais devota até pode ser muito inteligente individualmente, mas no que toca à sua religião fica surda e cega diante de qualquer argumento racional. Pode-se-lhes dizer por exemplo que os Europeus não devem nada a ninguém, primeiro porque o filho não é culpado pelos crimes dos pais, segundo porque, se houvesse dívida histórica, então a dívida dos não brancos para com os Europeus seria simplesmente
eterna
porque os Europeus deram ao resto do mundo o
fim da escravatura
foram os Europeus e só os Europeus que impuseram o fim da escravatura por todo o planeta,
mas o anti-racista típico fica na mesma - percebe-se perfeitamente que não está a ouvir ou a ler esta parte, não está a receber esta informação. Não está. E não está porque a emoção do anti-racismo é mais do que uma simples ideia - é um credo. É «religião». E se o anti-racista se apercebe de que há em si algum sentimento «racista»... ele castiga-se a si mesmo,
tal e qual, mas é que tal e qual,
como os cristãos mais devotos se castiga(va)m a si mesmos fisicamente pelos seus pensamentos pecaminosos.
Quanto ao resto da população, diz «amén», ou seja, diz «eu cá não sou racista...» como uma espécie de ladainha ou juramento do credo, conforme mandam os cânones da SMIARMUDO. Há o medo generalizado de parecer sequer remotamente racista - e a elite político-me(r)diática assume, mas é que assume, que quer que este medo se mantenha. Com efeito, é já comum ouvir os «analistas» a expressarem qual o motivo da sua preocupação diante da ascensão política da Extrema-Direita: «isso pode fazer com que o discurso racista/xenófobo passe a parecer normal e as pessoas deixem de ter medo de parecerem racistas!!!!!!!» Se se ouvisse um padre católico a dizer que é preciso as pessoas terem medo do inferno para assim serem mais obedientes ao credo cristão, pareceria que se estava diante de uma caricatura do Cristianismo... uma caricatura muito realista, note-se, mas que já não é expressa desta maneira por nenhum padre bem-falante, pudera, a Igreja Católica já não tem poder para meter medo a quem dela fale mal. Em contrapartida, o clero da SMIARMUDO não tem vergonha alguma em dizer que é bom o comum cidadão ter medo de ser considerado racista...
O grande trabalho político dos Nacionalistas reside precisamente em dizer às pessoas que não devem ter medo de ser «racistas», antes pelo contrário, têm o dever de assumir a preferência racial que é, ao fim ao cabo, natural, salutar e crucial para que a sua própria gente seja salvaguardada. E não há, nunca houve, jamais haverá, dever mais sagrado do que o dever para com a sua própria Estirpe.
RECORDAR AMANHÃ A BATALHA DE DABUL
A Batalha de Dabul deu-se quando as tropas portuguesas lideradas pelo primeiro vice-rei da Índia Dom Francisco de Almeida invadiu o porto de Dabul, território de Cambaia, a 29 de Dezembro de 1508. Apesar da existência aí de uma muralha dupla de madeira e de um fosso, os Portugueses esmagaram a cidade, usando artilharia e um movimento de tropas em pinça. A cerca de mil e novecentos soldados de Portugal opunham-se seis mil combatentes; diante das dezanove naus portuguesas, estavam não mais de quatro navios mercadores de Gujarat. O combate foi particularmente sanguinário e os Portugueses ficaram com alguma fama de crueldade, tendo incendiado a cidade de maneira a queimar vivos os que se tinham escondido. Esta invasão fez parte do avanço português em direcção a Diu, onde Portugal viria a derrotar a aliança do sultanato dos Mamelucos, do Império Otomano, do sultanato de Gujarat entre outros.
*
Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_Dabul
* * *
D. Francisco de Almeida, um dos homens de armas mais eficientes da História de Portugal, estava particularmente motivado pela vingança, dado que o seu filho, D. Lourenço de Almeida, tinha morrido um ano antes. Uma grande maçada, tudo isto, uma canseira sangrenta perfeitamente escusada se cada qual ficasse na sua terra. Não deixa, evidentemente, de tratar-se de um feito de armas, eventualmente necessário num contexto em que do lado contrário, muçulmano, a sanha conquistadora só podia ser travada a ferro e fogo, sendo necessário combater «lá» para que a guerra não tivesse de fazer-se cá...
LÍDER DA MAIOR ORGANIZAÇÃO MUÇULMANA DOS EUA MANIFESTA CELEBRA QUEDA DE AVIÃO RUSSO
Um alto funcionário do Conselho de Relações Islâmico-Americanas (CAIR), principal organização muçulmana dos Estados Unidos, provocou grande mal-estar nas redes sociais ao celebrar o acidente com o avião russo Tu-154, que caiu no mar Negro, no último domingo, com 92 pessoas a bordo.
Hussam Ayloush, director executivo do escritório do CAIR em Los Angeles, publicou uma mensagem no seu Twitter, pouco depois da queda da aeronave, dizendo que gostaria que o número de mortos fosse muito maior.
"Estou triste pela queda do jacto militar russo. O TU-154 poderia estar levando 180 militares em vez de apenas 92!", disse ele, troçando da morte dos oito tripulantes e 84 passageiros do avião.
Depois de ver a repercussão negativa dos seus comentários, Ayloush decidiu apagar a publicação, dizendo-se arrependido por deixar que a sua raiva e as suas emoções pela situação da Síria tirassem a melhor parte dele.
O Tupolev Tu-154 do Ministério da Defesa da Rússia desapareceu dos radares minutos depois de descolar do balneário de Sochi, onde havia feito uma escala para abastecer. O voo tinha como destino a base aérea de Hmeimim, na Síria, onde o famoso coral Aleksandrov, das Forças Armadas russas, realizaria um show especial para comemorar o Ano Novo. Os destroços da aeronave foram encontrados mais tarde a 1,5 km da costa de Sochi. O motivo da queda ainda está a ser investigado.
*
Fonte: https://br.sputniknews.com/mundo/201612277295948-eua-acidente-aviao-russo/
* * *
Claro que o muslo anda emocionalmente afectado - o raio da intervenção russa na Síria permitiu salvaguardar o regime laico de Bashar al-Assad... não havia o muslo de perder a cabeça «por momentos» e revelar o que tem dentro...
TEMPO DE ANTENA ANUAL DO PNR PARA 2016
Agradecimentos ao camarada Titan por ter aqui trazido este vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=m9iL7znV4A8&feature=youtu.be
GRNDE CELEBRAÇÃO PAGÃ DO SOLSTÍCIO DE INVERNO EM STONEHENGE
Podem ver-se mais fotos em https://www.theguardian.com/uk-news/gallery/2016/dec/21/shortest-day-the-winter-solstice-at-stonehenge-in-pictures
*
Centenas de pessoas juntaram-se esta terça-feira em Stonehenge, Inglaterra, para celebrar o solstício de inverno.
Segundo a tradição druida, a cerimónia celebra a chegada do sol naquele que é o dia mais curto do ano para o hemisfério norte.
Segundo a BBC o solstício ocorreu esta quarta-feira (dia 21) mas como na cultura celta vigora o calendário solar de 365,24 dias em vez dos 365 do calendário gregoriano, a data calhou este ano na quinta-feira (dia 22).
Música e rituais tradicionais animaram Stonehenge, monumento com cerca de 3.500 anos, considerado património mundial da Unesco.
Cerca de um milhão de turistas visitam anualmente este local no Reino Unido, mas apenas nos solstícios de verão e de inverno se permite o acesso ao anel formado pelas pedras do conjunto arqueológico.
Cenários semelhante se registrou em Newgrange, na Irlanda.
*
Fonte do texto: https://www.noticiasaominuto.com/mundo/709599/celebrar-o-dia-mais-curto-do-ano-como-os-druidas-em-stonehenge
terça-feira, dezembro 27, 2016
CRIANÇAS SÃO MESMO «RACISTAS»...
Uma pesquisa da Universidade de Washington, EUA, confirma que as crianças são «racistas». No estudo, recém-nascidos de quinze meses foram postos a ver um adulto a distribuir brinquedos a outros dois adultos, uma das vezes com equidade, outra das vezes injustamente. Quando puderam escolher com quem brincar, as crianças preferiram em setenta por cento dos casos brincar com quem tinha feito uma distribuição equitativa dos brinquedos. Depois, quando os dois adultos que receberam os brinquedos eram de raças diferentes, e a raça do que tinha recebido mais brinquedos era a mesma que a do bebé, os setenta por cento de preferência pelo distribuidor justo caíram e a percentagem de bebés que preferiu brincar com o dador de brinquedos injusto subiu. Ou seja, as crianças mostraram menos antipatia para com o injusto que beneficiava alguém da raça destas crianças.
A professora de Psicologia Jessica Somerville, que participou no estudo, comentou: «Se só a justiça interessasse aos bebés, eles iriam preferir sempre o distribuidor justo. Mas também estamos a ver que eles estão interessados nas consequências que a diferente distribuição de brinquedos tem para o seu próprio grupo.»
Trata-se de uma tendência natural, arcaica, de preferência pelo seu próprio grupo, que tem sido há muito estudada pelo estudo do comportamento humano...
Um estudo do psicólogo Yarrow Dunham, que está agora na Universidade de Yale, mostrou que a cor é uma característica especialmente notória para os jovens. Numa turma de crianças, estas foram divididas em dois grupos, cada um dos quais identificado com uma camisa de cor diferente. Mais tarde, as crianças mostravam tendência para recordar mais coisas boas das outras crianças que usaram a camisa da mesma cor que a sua e mais coisas más das crianças que usaram camisas de cor diferente da sua. «As crianças começam a mostrar de imediato estas preferências. Não é só uma preferência, é também uma aprendizagem preconceituosa - as crianças aprendem de facto diferentemente a respeito do seu grupo e dos grupos aos quais não pertencem.» Algumas crianças manifestam entretanto alguma compaixão para com aqueles que têm o «azar» de não serem iguais a elas e que, presumem estas crianças, devem ser infelizes por causa disso.
*
Fonte: http://time.com/67092/baby-racists-survival-strategy/
A realidade humana é isto. A Justiça, entretanto, pode entender-se de mais de uma maneira. Na sua definição clássica é simplesmente isto: dar a cada qual o que lhe pertence. A partir daqui, diferentes ideologias decidem o que pertence por direito a cada qual... Para um internacionalista, é justo que todos tenham iguais direitos em toda a parte; para um nacionalista, é absolutamente óbvio que os nacionais devem ter na sua própria terra mais direito do que os estrangeiros. E esta é, ao fim ao cabo, justiça tradicional, alicerçada, como se percebe pelo texto acima, na própria natureza humana. Pôr os seus em primeiro lugar é, só por si, uma questão de dever, de modo algum incompatível com a justiça.
* * *
A realidade humana é isto. A Justiça, entretanto, pode entender-se de mais de uma maneira. Na sua definição clássica é simplesmente isto: dar a cada qual o que lhe pertence. A partir daqui, diferentes ideologias decidem o que pertence por direito a cada qual... Para um internacionalista, é justo que todos tenham iguais direitos em toda a parte; para um nacionalista, é absolutamente óbvio que os nacionais devem ter na sua própria terra mais direito do que os estrangeiros. E esta é, ao fim ao cabo, justiça tradicional, alicerçada, como se percebe pelo texto acima, na própria natureza humana. Pôr os seus em primeiro lugar é, só por si, uma questão de dever, de modo algum incompatível com a justiça.
UM PORTUGUÊS A ABRIR OS OLHOS NOS PAÍSES BAIXOS
Merece divulgação o que um autor português a viver na Holanda, J. Rentes de Carvalho, está a disseminar através de um livro relativamente boicotado nos grandes mé(r)dia (passagens coloridas pelo blogueiro) - não concordo com tudo o que diz, nomeadamente o seu cepticismo relativamente à eficácia do encerramento das fronteiras, mas no cômputo geral o seu testemunho é francamente útil:
Eis um homem ferozmente em guerra com o politicamente correcto. Rentes de Carvalho falou à SÁBADO sobre o que escreveu em A Ira de Deus sobre a Europa, um livro que, diz ele, não teve na Holanda a promoção merecida pela editora nem pela imprensa por ser polémico.
A conversa teve vários emails, porque algumas respostas pareciam ter mais energia do que direcção. "Por certo extrairia mais das minhas respostas se eu fosse um sujeito no género de comentador político, com um manancial de respostas e soluções, todas eficientes e perfeitas. A vida é que tem ensinado que neste género de problemas nunca há soluções perfeitas, nem de agrado geral, e que só o tempo o dirá."
Usa termos no livro como "mansidão", "covardia colectiva", "comportamento bonzinho de não nos defendermos de quem nos ataca", "respeitar quem não nos respeita", do "laissez-faire laissez-passer". A que se refere?
Refiro-me exactamente a isso mesmo: à mansidão de esperar que as coisas se arranjem, que elas não se venham a mostrar tão más como parecem, que os atentados do Bataclan, de Nice, e os mais, tenham sido apenas da responsabilidade de espíritos tresloucados, que fechar os olhos e assobiar para o lado é mais confortável do que tomar conhecimento da realidade.
De que fala quando diz que o problema está em não se exigir o cumprimento da lei aos que vêm de fora, de "autoridades e funcionários a mostrarem-se subservientes por medo de lhes chamarem racistas"? Os polícias não prendem? Os juízes absolvem? Os jornalistas ignoram? Os políticos não legislam?
Falo da situação nos Países Baixos, que há 60 anos é a minha segunda pátria, e onde tanto a sociedade como a política se acham, de certo modo, manietadas por uma fama de tolerância que se tornou faca de dois gumes. Porque, se abundam exemplos dessa tolerância, também não é difícil provar o contrário. A um observador imparcial causará estranheza que quando Wilders, o líder do PVV, pergunta ao público "Vocês querem mais ou menos marroquinos na Holanda" lhe movem um processo, mas quando depois de um incidente com turcos o primeiro-ministro Rutte diz na televisão que era melhor que se pusessem a andar, nada disso tem consequências. Dois pesos, duas medidas.
Os holandeses de origem marroquina que combateram na Síria ao lado do ISIL, mas regressam à Holanda, às autoridades não interessa investigar nem julgá-los pelo que lá fizeram. São assistidos, sim, para que, embora a tenham negado, possam reintegrar-se na sociedade dos valores democráticos e cristãos. E a maioria dos jornalistas não mostra curiosidade pela bizarria dessas situações. Nem por muitas outras mais. Leio e mantenho-me informado o suficiente para poder dizer que nos Países Baixos conheço apenas um jornal diário e um semanário que correspondem ao que se chama uma imprensa livre de sectarismo. É pouco.
Dá vários exemplos de como o estado holandês e os seus agentes lidaram consigo na condição de imigrante. Vê diferenças entre o seu caso e o tratamento dado aos imigrantes africanos?
Não há comparação possível entre um caso individual ocorrido há seis décadas e a massa de imigrantes africanos que, legal ou clandestinamente, se encontra nos Países Baixos. A meu respeito as autoridades, por muito que isso me tenha desagradado, comportavam-se de maneira lógica, querendo aplicar estritamente a lei. Por outro lado, a minha atitude não era apenas de defesa, mas de suspeita: que justiça, por exemplo, havia em exigir de mim impostos se eu não tinha ganhos? Ou obrigar-me a respeitar leis que não se aplicavam à minha condição de imigrado?
Na visão dos imigrantes africanos e outros, acolhidos, agasalhados, a quem as autoridades explicam gentilmente a lei e lhes dão tempo que a compreendam e cumpram, um caso como o meu deve pertencer ao teatro do absurdo.
Diz que o politicamente correcto será a desgraça das sociedades ocidentais? Porquê?
Porque é a negação de uma realidade e do espírito crítico, a busca de harmonias impossíveis, a exigência de nos pôr todos a olhar para o mesmo lado, a marchar com o mesmo passo, a aceitar a mesma dieta sob pena de desagradarmos ao grupo.
A que causas atribui esse politicamente correcto? Medo, complexo de culpa branco? É a isso que se deve o que chama de "maná de subsídios e ajudas", o "aparato de assistência de que os beneficiados são os primeiros a rir"?
A um medo dos "povos bárbaros" ou complexo de culpa não será, antes um ingénuo, mas na minha maneira de ver altamente perigoso e deslocado, anseio de identificação com os "pobrezinhos", os infelizes, os deixados por conta no que já não se pode chamar Terceiro Mundo, por ser agora ofensivo. Esses, aliás, parecem não demonstrar muito interesse pelo carinho que lhes querem dispensar, preferindo tomar nas mãos o próprio destino, segundo a sua religião e tradições, dispensando as modas de conduta vigentes em São Francisco, Berlim ou Amsterdão.
A dificuldade que teve com publicação deste livro na Holanda [diz que recebeu apenas €19,90 de direitos de autor] é um dos sinais desse politicamente correcto?
Sem dúvida.
Há uma frase difícil de entender no seu livro: "Mostrar subserviência para com quem nasceu e cresceu com um enraizado temor da autoridade fatalmente conduz a extremos."
Por que digo isso? Porque é o que penso. A experiência ensinou-me que assim é, a História prova-o sem precisarmos de recorrer ao exemplo clássico da revolta de Espártaco. De quem nasceu e viveu espezinhado, talvez nem por milagre se possa esperar que de um dia para o outro compreenda e aceite padrões de respeito, liberdade, igualdade e fraternidade. Tão-pouco se lhe pode levar a mal que não compreenda, ou mesmo recuse, o que desconhece.
Os recentes atentados na Europa vão acabar com o politicamente correcto? E o que aconteceu em 2016 (Brexit, ascensão de Marine Le Pen) é o primeiro sinal? Vê aqui uma tendência, qualquer coisa como "os ventos estão a mudar"? As populações estão mais intolerantes?
Creio que o politicamente correcto está para durar, pelo menos até ao momento em que o abanão seja forte bastante e cause susto. E é provável que não seja a política mas a economia a causá-lo. A dura realidade da precisão de três refeições ao dia, o abrigo de um tecto e roupa para vestir, não se condói com os sentimentos fictícios do Facebook. Não me parece que, como diz, as populações estejam mais intolerantes. Já o eram, mas dá ideia de que aos poucos irão deixando a apatia, descobrindo que de facto podem ter voto na matéria. Só lhes chama "criaturas desprezíveis" quem cuida que o mundo é um aquário onde os abastados nadam em conforto. A esses não há cirurgia que lhes retire as cataratas.
Onde vê sinais de que "os muçulmanos e as multidões da África, nem sempre pacíficas" pretendem "pôr fim à velha ordem, fazer adoptar os seus usos e costumes", "não olham a meios nem sacrifícios para impor a sua ideologia" e "a Europa vai continuar a ser presa fácil do Islão"?
Leia o Alcorão. Leia os discursos dos imãs, e não precisa que sejam os dos fanáticos. Vá aos bairros de Londres e das mais cidades inglesas onde os muçulmanos são em maioria. Ou, para falar do que conheço de perto, aos bairros de Amesterdão, Roterdão ou Haia numa situação idêntica.
Além disso os muçulmanos têm o que aos ocidentais em geral, e aos europeus em particular, desgraçadamente falta: uma fé, orgulho no seu ideal, um sonho a realizar. Por sua vez a Europa não tem fé, orgulho ou ideal, aparenta ocupar-se mais com a superficialidade do dia-a-dia, as férias, o rock, o hedonismo, o que é de pouca valia como propósito na vida.
Diz que "pela sua atitude e ideologia, os refugiados do Médio Oriente são certamente uma ameaça" e que "mesmo sem violência, pela simples presença e número, os refugiados contribuirão, senão para destruir a Europa, de certeza para abalar os seus alicerces, transformar as suas instituições, desestabilizar o equilíbrio e a variedade das sociedades que a compõem". Como é que isto se passaria, ou passa, na prática?
Em assuntos semelhantes é tolice fazer suposições ou profecias, mas talvez se possa ilustrar com o exemplo do que aconteceria com uma família alemã, holandesa ou sueca. Digamos pai, mãe, dois ou três filhos; gente com religião e decentes princípios de vida; cumpridores da lei, bons vizinhos. Um dia as autoridades batem à porta e anunciam-lhes que no seu espaço familiar devem alojar uma família muçulmana, dezoito pessoas ao todo. E que essa boa gente tem exigências de alimentação, reza cinco vezes ao dia, não quer nudez à sua volta seja ela dos braços, nem álcool, nem símbolos religiosos ou o que for que se reporte a outra fé. Diga-me de que maneira se resolve esse puzzle.
Partilha a ideia de que mais tarde ou mais cedo haverá uma guerra de civilizações na Europa?
Se mo tivesse perguntado antes do conflicto dos Balcãs (1991-2001) eu julgá-la-ia uma impossibilidade, uma utopia. Hoje em dia não arrisco previsões, mas se uma guerra me parece improvável, receio que para desestabilizar a sociedade os atentados espectaculares se possam mostrar mais eficientes do que uma série de batalhas.
É possível hoje, em 2016, num mundo tão globalizado, usar termos como "identidade europeia"?
Para políticos e eurocratas é possível, sem ironia, fazer constantes referências à identidade europeia, o que é também uma maneira de, plebeiamente, garantirem o tacho. Mas o cidadão consciente e informado há muito se deu conta de que a identidade europeia está à mercê de circunstâncias e interesses que têm mais a ver com a situação de cada país membro do que com as construções políticas, económicas, ou os diktats de Bruxelas.
Estas multidões de imigrantes não se restringem a zonas das cidades pela mesma razão que todas as outras comunidades de imigrantes o fazem (veja-se as Chinatowns ou as Little Italies), não havendo aí necessariamente postos avançados para uma conquista nem uma guetização imposta pelas autoridades?
Nos países do norte da Europa as autoridades fazem o possível por disseminar pelas províncias os centros de acolhimento dos refugiados, mas acontece que em muitos casos eles simplesmente recusam esse acolhimento, com o curioso argumento de que as províncias não oferecem suficientes diversões ou possibilidades de desenvolvimento, e nelas a vida é monótona. Dá-se ainda o facto de aos refugiados ser garantida a liberdade de movimento, nada os impedindo de se deslocarem para as cidades e, eventualmente, resolverem os seus próprios problemas através da ajuda de compatriotas com residência legal. A guetização decorre, em parte, dessas circunstâncias, de factores económicos e das deficiências de planeamento.
Concorda com as proibições a determinadas vestes islâmicas que têm sido implementadas em França? Há quem critique isso, defendendo que é próprio de um Estado totalitário dizer às pessoas como se devem vestir. O que acha?
Mesmo fora dos limites das normas ocidentais da decência – já vi senhoras holandesas de biquíni a fazer compras no supermercado – sou de opinião que cada um se deve poder vestir como lhe apetece. O problema surge naquelas circunstâncias em que as autoridades e o funcionalismo necessitam de identificar a pessoa. Mesmo que aflija ou irrite, e que os hábitos muçulmanos sejam outros, a lei é para ser cumprida e igual para todos.
Partilha as ideias de alguma ideologia americana e europeia de que os brancos caminham para a minoria demográfica nos EUA e em alguns países da Europa, logo, para a extinção a longo prazo, e como tal é necessário agir, fechar fronteiras?
É ilusório pensar em muros, arame farpado ou patrulhas para fechar fronteiras. Há não sei quantos navios de não sei quantas Marinhas a patrulhar o Mediterrâneo para travar a avalanche de refugiados, e o resultado é o que sabemos. Ocorre-me por vezes o pensamento cínico de que a solução talvez fosse pagar aos passadores da Máfia o suficiente para que eles abandonassem o negócio.
Sendo um homem tão experiente e cultivado, como é que se iludiu com o projecto europeu? Nunca lhe passou pela cabeça que "o sonho europeu" iria crescer até se tornar um "monstro burocrático"?
Eu sinceramente fui na cantiga de que com a França e a Alemanha de braço dado, as fronteiras abertas, uma moeda única, não somente haveria união na Europa, como isso se iria reflectir na economia, no desenvolvimento, nas relações entre os países e não sei quantas melhorias mais.
Mas no final dos anos 80 já se me tinham caído as escamas dos olhos e, francamente, desde então pertenço à legião dos pessimistas. Não se me dá que o Brexit se repita e haja mais países a deixar a EU, mas se assim for só tenho pena que Portugal perca então a suculenta teta que tanto entusiasmou Mário Soares. Teta ilusória, diga-se de passagem, porque não há almoços nem benefícios grátis e, de uma maneira ou outra, quem pagou apresenta sempre a factura.
O que quer dizer quando diz que a Holanda "tem a ilusão de que a arte e a cultura são para todos"? Ou perguntado de outro modo, porque diz que tal é uma ilusão?
Porque se, num sentido geral, a arte e a cultura devem estar ao alcance de todos, é uma fantasia acreditar que há uma maioria, ou mesmo uma grande massa, que aproveita da arte e da cultura, ou tem ideia do que se trata. Custe aos bem intencionados, e àqueles que delas fazem comércio e indústria, a arte e a cultura são ocupação de uma minoria. Não há lei, força ou estímulo que suceda em empurrar a arte e a cultura pelas goelas abaixo de quem, para sobreviver, tem oito horas de trabalho e dezasseis para resolver os problemas da sua existência e conseguir algum repouso. Arte e cultura para todos? Bela ilusão.
Mesmo sabendo que o seu intuito era apenas dar um testemunho, e não propor medidas, queria perguntar-lhe se concorda com o fecho de fronteiras.
É como já disse, nem preciso de concordar. Não há força, muro, arame farpado, que feche hermeticamente qualquer fronteira.
Quando Angela Merkel abre as portas do seu país a milhões de refugiados não respondeu a um imperativo ético?
Talvez. Mas foi ingénua se acreditou que a Alemanha iria partilhar a sua decisão. E imprudente também, porque não mediu as consequências nem aceitou as recomendações dos que lhe aconselhavam menos entusiasmo humanitário e um maior sentido da realidade.
Deve refrear-se o entusiasmo humanitário?
O entusiasmo humanitário implica, muitas vezes, o esquecimento ou desdém dos aspectos desagradáveis da realidade, deixando para outros, ou para os que vierem depois, o clássico descalçar da bota.
Que lição retira do facto de Pim Fortuyn ter sido assassinado por um holandês pelo que dizia sobre os imigrantes e o islão?
O assassino de Pim Fortuyn era menos um adepto do Islão do que um defensor dos direitos dos animais. O verdadeiro motivo e as circunstâncias do assassinato mereciam ser investigadas para lá da superficialidade com que o foram, deixando no público a impressão de ter sido um assunto em que era melhor não tocar. Não faltaram suposições de conspiração e cumplicidades, mas o caso passou à História, com a anotação de ter sido, nos Países Baixos, o primeiro assassinato político desde 1672.
Que marcas tiveram na sociedade holandesa esse assassinato, em 2002, ainda mais seguido de outro, de Theo Van Gogh, em 2004?
Menos do que seria de esperar. O assassinato de Theo Van Gogh decorreu num momento em que partido trabalhista (PVDA), embora na oposição, gozava de grande popularidade, e os seus partidários advogavam ideias e tinham simpatias que eram diametralmente opostas às do comentador e jornalista. Da atitude tomada por essas criaturas, e da do então burgomestre de Amsterdam, membro eminente do PVDA, que dias depois foi tomar chá a uma mesquita "para acalmar os ânimos dos muçulmanos", o menos que se pode dizer é que foi repelente.
Tem medo?
Tivesse eu medo, mas não tenho, antes tristeza, porque num mundo em que parecem imensas as possibilidades de melhoria para todos, gastamos a vida e o tempo em inimizades, conflitos bárbaros, entretemo-nos com criancices, dá ideia de que hoje em dia as pessoas não envelhecem a caminho de alguma sabedoria, antes com tendência de retrocederem para o infantilismo.
*
Fonte: http://www.sabado.pt/cultura_gps/detalhe/j_rentes_de_carvalho_nao_ha_espaco_para_todos__na_europa.html
PRESIDENTE ROMENO REJEITA MUÇULMANA COMO PRIMEIRA-MINISTRA DA ROMÉNIA
O presidente da Roménia rejeitou, esta terça-feira, a indigitação de Sevil Shhaideh, para primeira-ministra.
A candidata da coligação governamental do Partido Social Democrata (PSD), e da Aliança dos Liberais e Democratas (ALDE), teria sido a primeira mulher e a primeira muçulmana a liderar o Governo do país.
Sem apresentar justificações para rejeitar o nome de Shhaideh, Klaus Iohannis afirmou, numa declaração à televisão romena, que ponderou “com cuidado os argumentos a favor e contra” e decidiu “não aceitar esta proposta.” Pede, por isso, “à coligação PSD-ALDE para apresentar outra nomeação.”
Sevil Shhaideh pertence à pequena comunidade turca do país, é casada com um empresário de origem síria, e foi ministra do Desenvolvimento Regional durante seis meses.
Shhaideh é, ainda, amiga pessoal de Liviu Dragnea, o líder do PSD, o partido mais votado nas legislativas de 11 de Dezembro.
Dragnea está impedido de liderar o Executivo uma vez que está a cumprir uma pena suspensa de dois anos por envolvimento num caso de fraude eleitoral em 2012, relacionado com um referendo contra o antigo presidente, Traian Basescu.
*
Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: http://pt.euronews.com/2016/12/27/romenia-presidente-rejeita-indigitacao-de-muculmana-para-primeira-ministra - Página com vídeo incorporado - (Artigo originariamente redigido sob o acordo ortográfico de 1990 mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa.)