domingo, novembro 06, 2016

MAIS UM OPINADOR TUGA FALA SOBRE O GORDO LOIRO CANDIDATO À PRESIDÊNCIA DOS EUA

Agora está Marques Mendes a dizer que Hillary Clinton perdia as eleições se tivesse outro oponente republicano que não Donald Trump. Ora a verdade objectiva é que Trump bateu, sozinho, todos os seus concorrentes republicanos - e não bateu a soco, bateu em eleições democráticas. Foi o povo que deu a vitória a Trump - e é isto que assusta os marquesmendes e afins. Porque Trump (bom ou mau, não interessa agora) representa, como candidato, a revolta popular, particularmente o «racismo», ou seja, representa a rejeição do mundialismo que os marquesmendes e seus patrões querem por força impingir ao povo. 
Torna-se portanto óbvio que a verdade óbvia é exactamente o contrário daquilo que M. Mendes diz - Trump é precisamente o maior oponente que Clinton podia ter. Só a vontade de denegrir o oponente é que pode levar os marquesmendes a tentar desmerecer o candidato... No fim, diz M. Mendes que se os europeus pudessem votar, Trump perdia de certeza. A arrogância que esta elite político-cultural exibe, confiando em que controla a opinião pública europeia, torna-se sempre particularmente cómica no seu autismo quando uma Le Pen ou outro político «populista» os surpreende com uma ascensão eleitoral notória... Quem comanda a comunicação sÚcial no Ocidente está muitas vezes convicto de que representa a verdadeira opinião pública e depois escreve parangonas ridículas como «A FRANÇA ESTÁ CHOCADA!!!!!!!» quando a FN alcança grandes votações - é que esta elite me(r)diática acha mesmo, mas mesmo, que pode falar em nome do povo e portanto decretar que o povo está chocado... chocado... com a sua própria votação... 

3 Comments:

Blogger Pedro said...

Engraçado que este blog não comente os ataques contra os emigrantes portugueses e de outros países europeus, que os grupos nacionalistas consideram como "meridionais" ou do "orientais" com o mesmo desprezo com que usam essas palavra para descrever os sírios.

Portugueses vítimas de ataques racistas no Reino Unido após brexit.

Para ajudar os autores deste blog com sérios problemas de oftalmologia, aqui vai um texto de uma das notícias que fingem não ver.



DN 7 Nov

Portugueses vítimas de ataques racistas no Reino Unido após brexit

Cidadãos estrangeiros, incluindo portugueses, foram vítimas de ataques racistas no Reino Unido após o referendo que determinou a saída da União Europeia, tendo as autoridades registado mais 57 por cento de queixas de crimes de ódio desde sexta-feira.

Os incidentes aconteceram em Londres, País de Gales ou Norfolk, disseram à agência Lusa vários membros da comunidade portuguesa, que acrescentaram que nem todos são divulgados por receio de reprovação ou represálias.

Em Londres, Fátima Lourenço ainda está abalada com o que aconteceu na passada sexta-feira, quando um grupo de jovens com idades entre os 18 e os 20 anos lhe cuspiu na cara e agrediu na rua com uma bandeira inglesa.

"Houve pessoas que reagiram, que lhes chamaram nomes e vieram pedir desculpa. Eu não estava à espera, senti-me humilhada e tive de chorar para desabafar", contou à Lusa.

O relato, que começou por fazer nas redes sociais, atraiu críticas de compatriotas, mas Fátima Lourenço, que faz trabalho doméstico e vive no Reino Unido há 13 anos, explica que só o fez para partilhar a experiência e para deixar o alerta para outros.

"Não acontece só a nós, o meu companheiro trabalha com polacos e eles também disseram que foram insultados", acrescentou.

Iolanda Banu Viegas, conselheira das Comunidades Portuguesas em Wrexham, no País de Gales, confirma bastantes situações semelhantes, nomeadamente de comentários maldosos de colegas nos locais de trabalho ou de abuso verbal junto a estabelecimentos portugueses naquela cidade.

"Só num dia vi vários casos de pessoas a chegar perto e a gritar 'vão-se embora'. São provocações", lamentou a portuguesa, que também trabalha para uma agência galesa de combate à discriminação para incentivar as pessoas a fazerem queixas formais.

Não foi o que aconteceu com Cláudia Martins, motorista de autocarro em Wrexham, que se sentiu hostilizada no posto de correios local, onde foi pedir informação sobre o pedido de cartão de residência que o governo português aconselhou a pedir.

Em Thetford, na região de Norfolk, na costa leste de Inglaterra, Joe Barreto, fundador da organização sem fins lucrativos Simple, confirma que ele próprio também foi vítima de um episódio de xenofobia.

"Um carro parou junto à minha família, cuspiu-nos e insultou-nos. Fiz queixa à polícia, mas muitos portugueses aqui não querem falar por medo de represálias", revelou à Lusa.

Um emigrante português descreveu que o chefe o agrediu fisicamente, mas que nenhuma das testemunhas o defendeu e por isso não oficializou a queixa, e outros têm sido alvo de abusos verbais.

"Já há pessoas a prepararem-se para voltar para Portugal devido ao que estão ao passar e com receio do que se avizinha", afirma Joe Barreto.

7 de novembro de 2016 às 13:18:00 WET  
Blogger Caturo said...

Claro que neste blogue não se falou quase nada disso e por dois motivos óbvios:
- primeiro, não se sabe que portugueses são esses, se o são de facto ou se o são apenas porque a elite reinante assim os declarou, oferecendo-lhes a naturalidade; uma vez que a raça destes alegados portugueses não é o mais das vezes revelada, ficamos assim, sem saber... sabe-se apenas que em muitos casos os ditos «portugueses» são na verdade cabo-verdianos e afins;
- segundo, os média já falam que chegue nisso, cá em Portugal; do que os mé(r)dia não falam, ou falam pouquíssimo, o mais das vezes ocultando o «detalhe» racial, é dos milhentos casos em que europeus são agredidos na sua própria terra por alógenos.

E, para cúmulo do nojo, ainda há antirras que, sem mais quê nem para quê, tentam desviar outras conversas, que lhes não convêm ou para as quais não têm resposta, tentam desviá-la para a questão dos alegados portugueses que são agredidos no estrangeiro. Mas não há problema, daqui a umas horas vem já aí mais um tópico a mostrar mais uma enxurrada de crimes cometidos por alógenos na Alemanha - e, pior ainda, a tentativa, declarada sem pudor, de omitir da identidade racial dos agressores por parte dos mé(r)dia.

Já agora, os portugueses brancos atacados no estrangeiro, caso lamentável sem margem para dúvidas, são-no a par de outros europeus, nem sempre meridionais, e o caso dos polacos no Reino Unido é bem exemplo disso. Essa xenofobia entre europeus tem sido aqui condenada e pode ser ultrapassada pelo Nacionalismo, pelo que nem nisso o antirra típico acerta quando nos critica.

De qualquer modo, fica portanto bem a nu que o tema da elite me(r)diática que pretende abafar a voz do povo, e que teme a vontade popular, incomoda o Pedro e não é pouco...

7 de novembro de 2016 às 21:32:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Enorme resposta Caturo.
Os multiculturalistas quando não têm mais por onde pegar, usam esse argumento falseado para dividir os europeus. Para eles é um vale tudo.

7 de novembro de 2016 às 23:31:00 WET  

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