LÍDER DO PARTIDO DA LIBERDADE HOLANDÊS EM TRIBUNAL POR DIZER QUE NÃO QUER MARROQUINOS NO SEU PAÍS
“Quero menos marroquinos na Holanda! – A afirmação que leva Geert De Wilders à barra do tribunal.
O líder de Extrema-Direita, do Partido para a Liberdade, está acusado de incitar ao ódio racial”, vai ser julgado a partir do dia 31.
As declarações remontam a 2014.
A defesa de De Wilders considera o processo politicamente motivado e um atentado à liberdade de expressão, pois, diz, milhões de pessoas partilham a sua ideia.
Prosecuted for voicing the opinion of millions.
The Netherlands is like Turkey. Displeasing political opinions are being silenced in court. https://t.co/L7mTufM6WL
— Geert Wilders (@geertwilderspvv) 14 octobre 2016
Tradução (do blogueiro):
Processado por dar voz à opinião de milhões.
A Holanda é como a Turquia. Opiniões políticas desagradáveis estão a ser silenciadas em tribunal.
O juiz que deu seguimento ao processo explica. “O facto de em nove anos o senhor Wilders nunca ter sido julgado pelas suas afirmações ou pelas posições do seu partido, sobre marroquinos, não significa que nunca será julgado pelas suas afirmações sobre marroquinos”, afirmou o juiz Hendrik Steenhuis.
Um teste à liberdade de expressão ou à democracia, um argumento de De Wilders que vai conhecer o veredicto bem antes das eleições de Março, onde, de acordo com sondagens, o seu partido está lado a lado com a formação do primeiro-ministro Mark Rutte nas intenções de voto.
De Wilders defende a des-islamização da Holanda e a eventual saída do país da União Europeia.
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Fonte: https://tudonumclick.com/noticias/mundo/139661/de-wilders-julgado-por-querer-menos-marroquinos-na-holanda (Artigo originariamente redigido sob o acordo ortográfico de 1990 mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa.)
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É mais um testemunho do medo que a elite reinante tem da Democracia e da liberdade de expressão, o que não surpreende - a elite sabe que quanto mais livremente os «racistas» falarem ao povo, mais o povo vota nos «racistas»...
Este caso está entre os mais escandalosos do género, dada a violação óbvia dos direitos fundamentais de qualquer autóctone, entre os quais está pelo menos, pelo menos, o de em sua própria casa dizer que não quer em sua casa quem de sua casa não é.
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