terça-feira, outubro 11, 2016

CONSUMO DA PRODUÇÃO NACIONAL




Vá lá, cambada, ponham-se a fazer o que está escrito neste apelo ou, pelo menos, tentem dar prioridade a algum produto português uma vez por semana, não é demasiadamente difícil, a indústria nacional não é tão reles que não mereça esta amabilidade.

35 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Esse tipo de comportamento por parte dos consumidores só ia fazer atrasar ainda mais a economia Portuguesa, sem concorrência a tugaria só produz vinhaça e cortiça.

tu és um comunista caturo, não és nacionalista em absolutamente nada, és um comunista racista, apenas isso.

11 de outubro de 2016 às 16:06:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

http://pt.euronews.com/2016/10/11/casamento-infantil-a-triste-realidade-de-uma-boda-a-cada-7-segundos

11 de outubro de 2016 às 18:17:00 WEST  
Anonymous pvnam said...

São de uma belezura de ética:
- as Multinacionais Monopolistas compraram empresas para depois as fechar... leia-se, reduziram a capacidade negocial de fornecedores... leia-se, esmagaram fornecedores (fizeram desaparecer milhões de pequenas e médias empresas) - todavia o seu lucro é sempre sagrado...
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QUANTO MAIS TARDE SE ENFRENTAR AS MULTINACIONAIS MONOPOLISTAS PIOR
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-» O governo de Dilma Rousseff não era um exemplo, mas enfrentou as multinacionais monopolistas... resultado: foi golpeado! [uma nota: em pouco tempo de governação Michel Temer fez logo várias concessões a multinacionais monopolistas]
-» O governo de Bashar al-Assad não era um exemplo, mas enfrentou as multinacionais monopolistas... resultado: as multinacionais monopolistas armaram mercenários para o derrubar.
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Enfrentar as multinacionais monopolistas vai desencadear represálias... mas... quanto mais tarde forem enfrentadas pior.
Exemplo 1: há que criar legislação que fomente o aparecimento de pequenas e médias empresas, e que procure contrariar a implementação de grupos monopolistas.
Exemplo 2: todos diferentes, todos iguais... isto é: todas as Identidades Autóctones devem possuir o Direito de ter o SEU espaço no planeta. [nota: Inclusive as de 'baixo rendimento demográfico'... Inclusive as economicamente pouco rentáveis...]
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NOTA:
- A alta finança (capital global) está apostada em dividir/dissolver as Nações... terraplanar as Identidades... para assim melhor estabelecerem a Nova Ordem Mundial: uma nova ordem a seguir ao caos – uma ordem mercenária (um Neofeudalismo).
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P.S
-» http://separatismo--50--50.blogspot.com/.
[o legítimo Direito à sobrevivência das Identidades Autóctones]
[O primeiro passo será/é ir divulgando a ideia de SEPARATISMO nos países aonde a população nativa está sendo submergida pelo crescimento demográfico imparável dos não-nativos naturalizados]

11 de outubro de 2016 às 18:20:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«tu és um comunista caturo, não és nacionalista em absolutamente nada,»

Sabes lá tu o que é Nacionalismo - como se vê, não percebes corno do assunto. É óbvio que os produtos nacionais precisam de ser protegidos, ou seja, consumidos pela população, caso contrário não chega sequer a haver a vossa queridíssima competição, como percebe qualquer tipo com dois dedos de testa e sem obediências a dogmatismos neo-liberais a roçar a estupidez. Já agora, até havia muitos bons produtos em Portugal nos anos setenta e oitenta, mas ou a má gestão ou a estrangeirice mentecapta de demasiada gente, e que os gajos como tu queriam ver reinante, acabou por deixar que tal produção caísse no esquecimento e desaparecesse. É por este país andar a ser dirigido por elite da vossa laia que se torna cada vez mais necessário rebentar-vos politicamente de cima a baixo - e quanto mais o governo da geringonça vos desgraçar melhor.

11 de outubro de 2016 às 22:30:00 WEST  
Blogger Afonso de Portugal said...

«Esse tipo de comportamento por parte dos consumidores só ia fazer atrasar ainda mais a economia Portuguesa, sem concorrência a tugaria só produz vinhaça e cortiça.»

Que argumentação lamentável! Confunde, de uma forma grosseira, livre concorrência com a prevalência de monopólios. Quando os produtores estrangeiros conseguem produzir em quantidades muito maiores e a preços mais baixos do que os portugueses e, ainda por cima, beneficiam de regimes fiscais extremamente vantajosos, o que se tem não é concorrência, mas sim domínio inevitável de um grupo de produtores sobre todos os outros.

Se calhar, este anónimo também acha que aquilo que a China anda a fazer é concorrência! Tenho a certeza que os desgraçados chinocas que trabalham 14 horas por dia para receber um quinto do salário mínimo "tuga" concordarão contigo!

http://www.bloomberg.com/news/articles/2016-03-09/here-s-what-china-s-middle-class-really-earn-and-spend


«tu és um comunista caturo, não és nacionalista em absolutamente nada, és um comunista racista, apenas isso.

Ser nacionalista não tem nada a ver com o sistema económico que se defende. Quem te disse o contrário mentiu-te. Pela tua lógica, a Alemanha nazi não era nacionalista. O Nacionalismo é o ideal de preservação da estirpe, da herança patrimonial e da pátria, não é a defesa do capitalismo ou do comunismo.

11 de outubro de 2016 às 22:58:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Sim, e ainda mais essa... pode-se ser nacionalista e (defensor do modelo sócio-económico) comunista, desde que não internacionalista, bem entendido.

12 de outubro de 2016 às 00:30:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Não tem nada a ver com neoliberalismo, a politica de defesa do tecido industrial tem de ser planeada pelo estado, tem de ser uma politica bem desenhada, o estado não pode deixar ou tem de impedir que empresas se deslocalizem e tem de impedir a concorrência desleal.O governo, os tribunais e organismos que regulam o mercado têm de actuar, mas de forma alguma os consumidores devem ter esse tipo de comportamento, que não é racional mas sim emocional.
O consumidor só consegue avaliar a qualidade do produto final, ele não sabe quanto recebem os funcionários desse produto, se são bem tratados etc. Podes ter a certeza que em Portugal há empresas que tratam pior os funcionários do que em muitos países do 3ºmundo, cada caso é um caso, e cabe a organismos supostamente isentos fiscalizar. Conheço casos nacionais de empresas que produzem com qualidade mas que tratam pior os funcionários do que empresas chinesas, prefiro comprar a uma empresa chinesa do que a muitos filhos da puta sem escrúpulos aqui na tugaria.

Esse tipo de comportamento iria ter um beneficio a curto prazo mas a longo prazo esse comportamento seria desastroso para a economia. Em Portugal produz-se muita coisa com qualidade e outras sem qualidade nenhuma, em suma, o consumidor deve usar o senso comum e comprar coisas nacionais com qualidade em vez de comprarem produtos com a mesma ou equiparada qualidade a de mercados do 3ºmundo que não respeitam os direitos humanos e que concorrem de forma desleal. Eu sempre que compro baseio-me no critério da qualidade, e se puder optar por um produto nacional melhor, mas não vou comprar um produto nacional com qualidade inferior. Se souber que uma empresa nacional é predadora e trata mal os trabalhadores não compro lá nada.

Portanto, o que eu defendo não tem absolutamente nada de neoliberal, quem é neoliberal é o Afonso, mais uma vez está a intrometer-se num assunto ao qual não foi chamado e a lançar farpas sem saber do que fala, é muito rude e impertinente esse individuo.

A lógica comunista é contrária a qualquer valor nacionalista, o comunismo é igualitário, internacionalista, totalitário, colectivista, materialista, anti-identitário, é uma ideologia subversiva.

12 de outubro de 2016 às 10:42:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

A lógica neoliberal supostamente coloca o foco na liberdade individual, mas isso não existe no mundo real, a lógica neoliberal é facilitadora do domínio das corporações e grupos subversivos.

Ambas são ideologias nefastas e anti-nacionais, daí o regime NS Alemão se classificar como terceira via.

Tu és identitário, e anti-internacionalista mas ao mesmo tempo és demasiado estadista, estás muito próximo do totalitarismo, tu defendes que o estado deve interferir em tudo na sociedade e és adepto da igualdade, a igualdade não é existe, é um conceito absurdo e que as civilizações que aderiram a este principio entraram em decadência, tens também uma atitude hostil ao mérito.

O modelo NS, defendia autonomia das comunidades, de modo algum defendia que o estado devia controlar 100% a sociedade, como defendem os comunistas ou que as corporações e organizações controlem a sociedade como defendem(por consequência) os neoliberais.

É isto que te afasta do NS, tu és muito igualitário e intervencionista estatal e hostil ao mérito.

Como homens, temos de aceitar de forma positiva que hajam melhores do que nós, tem de se aceitar isso como sendo uma coisa boa, uma sociedade demasiado igualitária estagna e não progride, uma sociedade muito desigual também, tem de haver um equilibro saudável.


É bom que tipo tenha muita riqueza se merecer, eu não quero receber nada desse tipo, eu quero atingir o sucesso através do meu esforço. Deviam ser as famílias a ajudarem-se mutuamente, não devia haver a necessidade do estado redistribuir riqueza, isso é uma politica ineficiente e um sinal claro que a sociedade não vai bem. Enquanto existir estado social é porque a sociedade não funciona. Se as famílias fossem fraternas, se a administração e tribunais funcionassem não havia necessidade de programas de redistribuição que só acabam por favorecer os mais ineptos da sociedade.

Muito objectivamente, ser actualmente contra o aborto em Portugal e a favor da distribuição da renda é ser a favor que os negros, brasileiros, ciganos e outros tenham mais filhos e que recebam rendimentos dos mais aptos. É um sistema injusto e ao se pretender obter igualdade, acaba-se por criar um sistema ainda mais desigual e isto é bem visível em todo lado na Europa, sobretudo na Suécia, lá, eles estão a canalizar renda da parcela da população mais apta para os inapto, esta situação está a criar um sistema de dependência e anárquico, é um país cada vez mais decadente, a curto prazo, criou-se uma ilusão de sucesso, mas a longo prazo, o país vai ser destruído.

É esta a contradição que eu acho em ti, para ti se não existisse imigração na Suécia, tu encaravas aquele modelo igualitário como sendo benéfico, eu acho que tu não tens em conta que mesmo dentro da população branca há diversidade biológica, há os bons e os maus, tão simples quanto isso. Todos podemos ver à nossa volta, na população branca, os mais inaptos são quem tem mais filhos, não é preciso dizer muito mais. O problema é bem mais profundo do que a imigração não branca.

12 de outubro de 2016 às 10:42:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

A competição em prole do grupo é uma coisa saudável, sem competição não há progresso social e tecnológico. A competição só é nefasta quando prejudica o bem comum.

Uma sociedade que não promova o mérito e que não pratique politicas de Eugenia, não me parece que dure muito tempo, mas claro, a realidade vai-se encarregar de resolver este problema.

12 de outubro de 2016 às 10:53:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Erras notoriamente ao confundir os conceitos, afirmando que sou totalitário só porque me consideras estatista. Ora uma coisa de modo algum implica a outra. O totalitarismo usa o Estado para se impor às pessoas, ao passo que o Estado pode e deve ser usado precisamente para defender a liberdade das pessoas contra o princípio da imposição do mais forte. Para que esta liberdade exista no sentido político, tem de haver um princípio de igualdade, de modo a que uns não tenham poder de cercear a liberdade de outros. Dizer que «a igualdade não existe» não tem qualquer cabimento quando se fala em Política - aliás, por essa ordem de ideias, também a Justiça não existe a menos que seja posta em prática pela força, a saber, uma força maior do que aquela que exerce a injustiça. Não sei a que civilizações igualitárias te referes, que supostamente entraram em decadência, mas a civilização ocidental é precisamente a grande promotora da igualdade a nível mundial, e não é só de agora. Já na Antiguidade se celebrava a igualdade: em Atenas, onde, sob o nome de isonomia (igualdade perante a lei), era um dos três pilares da Democracia; em Roma, onde os plebeus foram conquistando mais e mais direitos; até entre os Povos Germânicos que, segundo César, tinham até uma forma de organização propositadamente igualitária, com administração da propriedade da tribo feita de tal modo que ninguém pudesse considerar-se superior a ninguém. Voltando a Roma, qual era o momento alto do seu ano festivo?, a Saturnália, ancestral directa do Natal; a Saturnália, em que todo os homens eram iguais e reinava a abundância, ou seja, um ideal que de certo modo viria a ser humanamente - e limitadamente, por isso mesmo - concretizado na actual sociedade ocidental, consumista e igualitária.
Quanto ao mérito, não se trata de lhe ser hostil ou não mas sim de não aceitar, como tu aceitas e até gostas, que os mais poderosos possam ter mais direitos que os «menos capazes» - isso é o caminho para a opressão, a lei sub-animalesca do salve-se quem puder.

No que toca a regular o mercado, mas porque cargas de água é que os consumidores não devem ter o mesmo comportamento que o Estado na defesa do interesse nacional? Porque tu dizes? Onde é que está a justificação objectiva dessa tua opinião? Já agora, percebes porventura que se o Povo não adere às determinações do Estado, o alcance das medidas estatais pouco alcance tem? Até no regime que se vive há quem perceba a relevância de haver uma população que dê frequentemente preferência ao produto nacional, como fazem os Alemães, como fazem os Espanhóis (que segundo consta até dão preferência ao produto espanhol sobre o estrangeiro, mesmo quando o primeiro é mais caro e menos bom que o segundo, coitaditos dos Espanhóis, por essas e por outras é que são muito mais pobres que os Portugueses, pois 'tá claro...), daí que até tenha havido um anúncio televisivo a incitar os portugueses a dar preferência ao produto nacional. Tu pelos vistos ainda és menos nacionalista do que o actual regime, o que é estranho, para quem pretende falar em nome do Nacionalismo...
E se há empresas portuguesas que tratam mal os empregados - pior do que as chinesas, dizes tu, algo de que duvido, mas siga... - a solução é denunciar esses casos e dar força a quem protege os direitos dos trabalhadores contra o patronato. Não é, garantidamente, deitar fora toda a produção nacional porque «ai, algumas empresas portuguesas se calhar tratam mal os empregados, porque eu no outro dia vi não sei quê não sei que mais...»

13 de outubro de 2016 às 00:35:00 WEST  
Blogger Caturo said...

« Eu sempre que compro baseio-me no critério da qualidade, e se puder optar por um produto nacional melhor, mas não vou comprar um produto nacional com qualidade inferior.»

Curioso... começas por dizer que não deve sequer haver o princípio de procurar consumir mais produto nacional para agora já dizeres que «ai, eu até compro muito produto nacional, ai compro compro!, então não compro, mas é do bom!!!!, do mau não compro...» Chama-se a isso desviar a conversa.

13 de outubro de 2016 às 00:39:00 WEST  
Blogger Caturo said...

A respeito de deverem ser as famílias a ajudarem-se mutuamente porque «não devia haver a necessidade de o Estado redistribuir a riqueza», a ideia só muito superficialmente tem bom aspecto, porque na verdade tresanda a incitação à esmolinha quando o que deve vingar não é a esmola, ou os ricos a darem rebuçados aos pobres, mas sim uma sociedade em que a igualdade existe à partida. O rico tem de pagar impostos como deve ser, não porque esteja a ser bonzinho com os mais coitadinhos mas porque a lei não deixa que haja desigualdades injustas, não permitindo assim que haja coitadinhos. O Estado é por isso essencial. Aliás, a sociedade só funciona como deve ser quando há Estado social - a existência do Estado social é em si própria um sinal de relativo sucesso da sociedade, uma vez que não há sociedade humana mais bem sucedida do que aquela que tem um bom Estado social.
A contradição que dizes encontrar no que digo não é contradição alguma. Claro que acho o modelo igualitário escandinavo como o melhor de todos, sem margem para dúvida, aquilo é a Civilização Ocidental no seu melhor em termos sócio-económicos e olha que a existência da diversidade biológica de que falas, ou a existência «dos bons e dos maus», não impede a igualitária sociedade islandesa de funcionar muitíssimo bem. O único problema está precisamente na imigração - os alógenos não deveriam poder usufruir dos mesmos direitos dos nacionais nem poder sobrecarregar a sociedade autóctone com a sua presença desestabilizadora a todos os níveis. O problema «bem mais profundo» que referes pura e simplesmente não existe.

13 de outubro de 2016 às 00:53:00 WEST  
Blogger Afonso de Portugal said...

Anónimo disse...
«Portanto, o que eu defendo não tem absolutamente nada de neoliberal, quem é neoliberal é o Afonso»

Eu sou neoliberal?! Então eu estou a defender o proteccionismo de Estado e este jagunço vem-me dizer que eu sou neoliberal?!?!? Ahahahahahah!


«(...) mais uma vez está a intrometer-se num assunto ao qual não foi chamado e a lançar farpas sem saber do que fala»

Em relação ao "lançar farpas", habitua-te, analfabeto funcional, que este espaço é público! O único que tem poder para me tirar daqui é o Caturo e eu só saio se ele me pedir. Portanto, se te vens armar em esperto para aqui, acabas por levar de quem cá estiver, anormalzinho!

De resto, quem claramente mostra não saber do que fala -pior, não tem sequer ter a mais pálida ideia, és tu!- como aliás ficou amplamente demonstrado ao longo da conversa. Ser "neoliberal", na asserção moderna da palavra, é defender as teorias económicas da Escola Austríaca e da Escola de Chicago. Eu nunca fiz nem nunca farei semelhante coisa, seu grande MENTIROSO! Eu não defendo o mercado livre, muito menos a ideia de que os mecanismos de ajustamento espontâneo dos preços de mercado levam à optimização dos benefícios para toda a sociedade -que é o dogma central do neoliberalismo! O que eu defendo é um mercado tendencialmente livre mas regulado, que é uma realidade totalmente diferente! Na minha visão da coisa, o Estado deve planear a economia de uma forma minimalista e apenas intervir quando, das duas, uma: (1) ou há uma escassez crónica de um bem ou serviço ou (2) ou quando ocorre a formação de monopólios!

E escusas de ter armar em virgem ofendida, que aqui que foi "rude" e "impertinente" foste tu, no teu primeiro comentário! Mas continua a ladrar para aí, que eu cá estarei para te dar o troco merecido. Habitua-te, palerma!!!

13 de outubro de 2016 às 16:52:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

“ Não sei a que civilizações igualitárias te referes, que supostamente entraram em decadência, mas a civilização ocidental é precisamente a grande promotora da igualdade a nível mundial,”
Podia dar tantos exemplos, mas não será suficiente o exemplo dos países socialistas do antigo bloco de leest? Todos sem excepção são e foram falhanços autênticos e o problema é que alguns desses países(ex-RDA) saíram de regimes de merda e integraram um regime que aparentava ser melhor mas que se está a revelar ser muito pior. A Alemanha é um país em degeneração total, vais negar isso? Por conseguinte, as sociedades ocidentais, todas sem excepção, por diversas razões entre as quais a “igualdade” estão a cair aos bocados. O que mantém este aparente cenário de prosperidade é uma economia que vai de tempos em tempos quase rebentando, o sistema quase caiu em 2008 na crise do sub-prime.. é dar mais um tempo. Uma Europa ocidental a passar por uma crise equiparada à que os Russos passaram entre 1989-1999 significaria um anarquia total na Europa, vais ter guetos e enclaves étnicos a explodir em toda a Europa, corta os subsídios e a transferência de renda para as “minorias” e vais ver o que acontece à tal igualdade que existe na Europa.
“ não é só de agora. Já na Antiguidade se celebrava a igualdade: em Atenas, onde, sob o nome de isonomia (igualdade perante a lei), era um dos três pilares da Democracia; em Roma, onde os plebeus foram conquistando mais e mais direitos; até entre os Povos Germânicos que, segundo César, tinham até uma forma de organização propositadamente igualitária, com administração da propriedade da tribo feita de tal modo que ninguém pudesse considerar-se superior a ninguém. Voltando a Roma, qual era o momento alto do seu ano festivo?, a Saturnália, ancestral directa do Nata”
é muito difícil discutirmos qual o intuito ou o espírito interpretativo desses povos em relação a estes conceitos. Nos podemos presumir ou assumir uma interpretação de uma era tão longínqua. Os gregos por exemplo tinham um conceito de democracia completamente diferente da democracia liberal contemporânea, mais importante para os gregos era ser-se cidadão. Ser cidadão não era um direito, nada a ver com os dias de hoje.
Quando falo de igualdade, eu não digo que o sistema judicial deva tratar os cidadão de maneira diferente, todos devem obedecer à mesma lei e gozar dos mesmos direitos e deveres. Outra coisa é a cidadania, o seu papel na sociedade e a contribuição de cada um, neste caso a igualdade não faz sentido e é nefasta, há cidadãos bons e maus e há que premiar os bons e não incentivar os menos bons. A igualdade de que eu falo é no modo como funciona a sociedade, não tem sentido que eu tenha de pagar o mesmo salário a um funcionário homem e mulher só porque há legislação que obriga a que ambos tenham o mesmo salário, o homem pode ser muito melhor do que a mulher e vice versa, não faz sentido haver cotas para deputadas mulheres porque se pretende obter uma cota de igualdade, não faz sentido baixar o grau de exigência nas turmas de alunos para que os fraquinhos possam acompanhar os melhores, não faz sentido que um exercito aceite mulheres quando a mulher à partida está biologicamente em desvantagem em relação a um homem como militar, não faz sentido que um ignorante ou um bandido quando vá votar tenha o mesmo peso de decisão que uma pessoa de bem.

13 de outubro de 2016 às 21:25:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Não se trata de subjugar uma parte por outra parte, trata-se apenas de pretender um sistema justo e que respeite as regras básicas da própria natureza. Um sistema equalitário democrático não pode funcionar porque é um sistema incompatível com o mundo real em que vivemos, talvez( digo talvez com muitas reticencias) fosse possível num mundo mágico em que as pessoas fossem deuses que um modelo desses funcionasse(democracia igualitária). E repara uma coisa, neste modelo supostamente igualitário é precisamente onde impera uma tirania totalitária, quem controla tudo são poucas centenas de pessoas, no máximo existe a ilusão de igualdade e muitos percebem que isso não é verdade por mais propaganda e lavagem cerebral que ponham na cabeça das pessoas. Tu falas que o sistema judicial estaria refém fora deste modelo actual igualitário, pois só te digo que nunca na história de Portugal o sistema judicial esteve são corrupto e podre, havia muita mais justiça e verdade no século XII do que agora. Isto tem mais a ver com a índole de quem tem o poder do que modelos e filosofias, em termos básicos a coisa resume-se assim: Antes, o poder estava nas mãos de gente boa, agora está nas mãos da escória, vigaristas, pedófilos, traidores.. simples e básico.

“No que toca a regular o mercado, mas porque cargas de água é que os consumidores não devem ter o mesmo comportamento que o Estado na defesa do interesse nacional? Porque tu dizes? “
O interesse nacional é um conceito muito subjectivo, por exemplo, tu podes achar que consumir muito vinho nacional é positivo porque dá emprego a muita gente, enquanto que eu posso dizer que consumir vinho nacional é muito nefasto porque ajuda a suster um sector com mão de obra não qualificada precária e mal paga e que não tem alta tecnologia envolvida, posso argumentar que libertar essa mão de obra e especializa-la noutros sectores mais avançados seria muito melhor para o futuro do país. Dou-te um exemplo muito claro, conheço produtores vitivinícolas modernos e muito ricos e com grande margem de lucro que pagam 30€ ao dia para os trabalhadores colherem as uvas, não têm seguro, não têm condições de segurança e higiene e nem sequer é declarado esse valor… não será isto trabalhar à chinês ou pior?
Portanto, esses produtores são modernos e qualificados, porque pagam mal? Entre as diversos motivos eu acho que a razão fundamental é que o sector vitivinícola é um MERDA pegada atrasada e que não exige pessoal qualificado, há 10 anos pagavam 40€, agora pagam 30€, daqui a pouco tempo vão pagar ainda menos, a consequência é a emigração dessa gente toda e vão ser substituídos por imigrantes que se vão sujeitar a essa miséria. Porque razão achas que tanta gente do interior emigrou? Precisamente por só se produzir produtos de baixo valor acrescentado no interior.
Quanto à capacidade de avaliação, se o cidadão comum conhecer as milhões de empresas diferentes que há no mundo e em Portugal se tiver acesso a auditorias e fiscalizações pode substituir o estado…
Não estas a ver que isso é mais uma utopia, as pessoas conhecem superficialmente as coisas, não sabem, não têm como saber, nem sequer devem saber avaliar de forma criteriosa essas coisas, tem é de haver organismos que regulem e que sejam de confiança.

“Espanhóis (que segundo consta até dão preferência ao produto espanhol sobre o estrangeiro, mesmo quando o primeiro é mais caro e menos bom que o segundo, coitaditos dos Espanhóis, por essas e por outras é que são muito mais pobres que os Portugueses, pois 'tá claro...)”
Isso é verdade mas a Espanha não é um país muito avançado tecnologicamente, é melhor do que Portugal mas a diferença não é abismal e tens de ter em conta que a Espanha é um mercado muito maior e uma economia muito maior, ou seja, Portugal não tem capacidade de ser auto-suficiente, mas a Espanha já…
Eu costumo dizer que a Espanha é melhor do que nós 25%, apenas isso, seja nos salários, PIB etc.

13 de outubro de 2016 às 21:25:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

“Tu pelos vistos ainda és menos nacionalista do que o actual regime, o que é estranho, para quem pretende falar em nome do Nacionalismo...”
O actual regime é internacional e plutocrata, tem 0% de nacionalista, eles ao promoverem com esses blocos de propaganda querem é fomentar a produção para que o rectângulo incremente o valor por metro quadrado, a lógica deles é tentar fazer disto um sitio agradável para viver, uma espécie de estancia turística sustentável. Eu pretendo que o povo sobreviva a longo prazo e que se mantenha puro, sou nacionalista no sentido que querer conservar a nação e não brincar com ela e comprometer o seu futuro, se isso significa que tem de haver um colapso económico, pois que assim seja, estou-me lixando para a construção e hotéis e campos de golfe para os plutocratas porem as patas.

“E se há empresas portuguesas que tratam mal os empregados - pior do que as chinesas, dizes tu, algo de que duvido, “
Falo por experiência própria, há empresas chinesas que tratam muito, mas muito melhor os seus trabalhadores do que os Portugueses, mas nem te precisas de basear na minha opinião consulta as estatísticas. Pensar que a china é uma fabrica exploradora dos seus trabalhadores é uma ideia errada, se queres que te diga, pela minha experiência posso-te dizer com algum grau de segurança que as empresas Portuguesas tratam mal os trabalhadores e não os respeitam, dos piores da Europa.
“ solução é denunciar esses casos e dar força a quem protege os direitos dos trabalhadores contra o patronato.”
Não sei se trabalhas no sector privado, eu trabalho no sector privado e o “mal” é generalizado, não se resolve com denuncias senão isto transformava-se num país de bufos, o país tem um regime contrário a nossa tradição e cultura, o povo está desmoralizado, a nação enfraquecida, em geral está tudo desmotivado e sem esperança no futuro e a consequência é o que está a vista, quer tudo safar-se mesmo que seja as custas dos outros. Até no interior há cada vez mais gente vigarista, isto está muito mal e a ficar cada vez pior.
Um exemplo claro de um estado falido e fraco foi o caso da agressão dos filhos do embaixador iraquiano ao puto Português. Falas em justiça e igualdade, olha, no século XII a coisa já tinha sido resolvida.
Também te quero dizer que não faz muito sentido falar em nacionalismo sem primeiramente o básico estar acautelado ao faze-lo isso faz tornar ridícula a palavra, devíamos falar em revolta nacional, apenas disso. Quando PNR apela ao nacionalismo, isso não diz nada às pessoas, elas sentem que perderam a nação.
“Curioso... começas por dizer que não deve sequer haver o princípio de procurar consumir mais produto nacional para agora já dizeres que «ai, eu até compro muito produto nacional, ai compro compro!, então não compro, mas é do bom!!!!, do mau não compro...» Chama-se a isso desviar a conversa.”
Nada. Eu compro sempre, sempre produtos nacionais, só não o faço quando não têm qualidade ou quando sei de fonte segura que tratam mal as pessoas etc.

“A respeito de deverem ser as famílias a ajudarem-se mutuamente porque «não devia haver a necessidade de o Estado redistribuir a riqueza», a ideia só muito superficialmente tem bom aspecto, porque na verdade tresanda a incitação à esmolinha quando o que deve vingar não é a esmola”

13 de outubro de 2016 às 21:26:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Tanto podia ser dito. Receber esmola é que o que acontece já hoje, transferir rendimento de uns para outros é o quê? Na prática é caridade, ou esmola como tu dizes e de um modo muito mais grave e perverso, é que tu ao dares “esmola” dás o que queres, ninguém te tira nada, enquanto que o estado ao fazê-lo está a violar os cidadãos, está a oprimir e a confiscar propriedade que não lhe pertence, portanto, na minha perspectiva, é muito mais grave e indigno alguém receber do estado do que receber de um familiar ou amigo.
Eu acho que as famílias têm o dever de se fortalecerem e ajudarem mutuamente, se assim fosse, criava-se uma dinâmica positiva de competição nacional interna em que o papel do estado redistributivo ineficiente deixava de ser necessário, aliás, a sociedade seria hostil à intervenção do estado. Conheço famílias assim, que funcionam muito bem, deram educação, cultura, oportunidades, apoio e nunca precisaram de apoio do estado para nada, a principal contribuição da família é a educação, não há bem mais precioso. Uma família que saiba educar uma criança como deve ser garante um futuro a essa criança, os marxistas culturais também querem agora que o estado substitua a educação das famílias, isso então vai ser o descalabro total. Da maioria das escolas só saem nabos.
Conheço também exemplos de famílias prosperas que não têm esse principio e a consequência é que as gerações seguintes ou degeneram ou então há desigualdade dentro das famílias. Mas faz sentido para ti que tenhas familiares muito bem na vida e teres a necessidade de receber apoios do estado quando esses apoios são oriundos de outras famílias que porventura necessitariam dessa mesma ajuda? O mal da nossa sociedade é que o individualismo atroz acabou com o conceito de família e a sua importância fundamental.
E quando falo de família, refiro-me aos parentes próximos, como tios, pais, irmãos, avôs..
Se a sociedade não incutir princípios identitários e de união fraterna entre as famílias, achas mesmo que um estado intrnacionalista, marxista cultural vai resolver alguma coisa? Claro que não, e olha que isto que estou a dizer não é nada utópico, é assim que devia ser, cada um a cuidar dos seus é o comportamento saudável de qualquer criatura.

“não impede a igualitária sociedade islandesa de funcionar muitíssimo bem. O único problema está precisamente na imigração”
Como podes afirmar isso se o modelo ainda está em fase de experimentação??!
Para dizeres se um modelo a,b ou c é benéfico ou não tens de ter como base um exemplo completo, o modelo escandinavo decorre desde os anos 40’ e achas mesmo que 60 anos de um modelo que nem sequer se sabe como vai acabar é positivo? Quanto à imigração, eles estão a ser coerentes, se és adepto do igualitarismo, não podes fechar-te no teu mundo, e calma lá sobre os problemas da sociedade sueca serem exclusivamente o produto da imigração, não é bem assim, eles têm a instituição família destruída, têm taxas de fertilidade <2,1, alta taxa de suicídios e de infelicidade. Eles vivem bem materialmente mas como nação estão em fase terminal. E mais uma vez, tens de ter em conta que é uma frágil e aparente prosperidade económica. O modelo sueco é de tal forma igualitário que aboliu a masculinidade, o feminismo lá está em força. Mas mesmo com imigração 0, não esquecer que demograficamente eles caminham para a extinção, as mulheres suecas não querem filhos, são muito individualistas e tolerantes. Mas pronto, já sei que se o modelo sueco falhar a culpa vai ser dos imigrantes.

13 de outubro de 2016 às 21:26:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Anónimo, receber esmola é receber dinheiro de quem o dá porque lhe apetece - e uma sociedade em que a esmola seja tacitamente instituída, como pretendes, é uma sociedade em que uns ficam cada vez mais dependentes doutros. Não é admissível. E está nas antípodas de uma sociedade em que o Estado se encarregue de garantir uma igualdade de princípio entre todos, nunca permitindo que um cidadão tenha total poder sobre a vida alheia. Transferir rendimentos, como lhe chamas, é na verdade pagar a cada cidadão o que é justo e necessário para garantir a sua sobrevivência, igualdade e dignidade. Isto não é «violar os cidadãos» - ao contrário do que pressupões, o Estado não está com isto a «confiscar propriedade que não lhe pertence», porque na verdade tudo pertence ao Estado - tudo. O Estado é a ferramenta administrativa da Nação e todo o território pertence à Nação. A riqueza produzida em território nacional não cai das nuvens de um espaço aéreo alheio... e não é produzida por nenhum tipo sozinho. Aliás, quem fabrique notas vai preso... e mesmo quem cultive campos sozinho, precisa de o fazer numa sociedade pacificada, onde a segurança esteja garantida pelas forças armadas e pela polícia, e isso é pago e garantido pela comunidade.
Por esse motivo é incomparavelmente mais digno receber do Estado do que de algum bom samaritano - porque o Estado somos todos e, felizmente, não é ninguém: está acima de qualquer pedaço de carne com ossos que sua, defeca e urina... materialmente, só pode ser representado num bandeira, ou num brasão feito nos mais augustos materiais, como o aço, a platina ou o cristal. Diante disto dispensam-se bem as «famílias» ricas a ajudarem as mais necessitadas coitadinhas, situações em que o marido paga misérias aos trabalhadores e a linda e piedosa esposa vai depois ajudar os pobrezinhos e fazer bela figura em praça pública, quase como na Idade Média em que a mulher do cavaleiro vitorioso na justa ia cuidar das feridas do cavaleiro batido...
Nunca o bem-estar e a dignidade do cidadão pode estar dependente da boa vontade de meia dúzia - tem de ser uma garantia objectiva e igual para todos.

14 de outubro de 2016 às 19:13:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Quanto ao colapso económico que querias ver acontecer... vamos lá ver se nos entendemos... primeiro, não querias que o povo fosse proteccionista porque isso era mau para a economia, agora afinal dizes que queres mesmo é que a economia colapse... não achas que é, no mínimo, um discurso estranho?... Um gajo ingénuo e exaltado que te estivesse a ler de imediato diria que tu eras um traidor e o que querias era dar cabo do país, a soldo de interesses inconfessáveis... eu digo simplesmente que se calhar o teu problema é odiares «isto tudo», tudo o que se Portugal pós-25 de Abril, e nenhum bem neste País te agrada... ou então usas o Nacionalismo como capa porque o que realmente odeias é «comunas» e tudo o que tenha a ver com o Estado, o que, a confirmar-se, tornar-se-ia cansativo, porque digo tantas vezes ao pessoal que não adianta fingirem que são nacionalistas ou pretenderem que podem usar a Nação ou a Pátria seja para o que for, eh pá desistam, não dêem trabalho...

14 de outubro de 2016 às 19:14:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Completamente ao contrário do que dizes, um sistema igualitário democrático é precisamente o que funciona melhor, mas em toda a História da humanidade conhecida. E funciona tanto melhor quanto mais igualdade e liberdade houver, precisamente porque permite o estabelecimento da paz social e diminui os rancores de classe ou até rancores pessoais que bem nenhum fazem à harmonia social. Novamente ao contrário do que dizes, é neste modelo tendencialmente igualitário que menos tirania há, precisamente porque é o sistema no qual os líderes têm menos poder. Quanto menos poder tiverem os líderes, quanto mais poder estiver distribuído equitativamente pelo povo, quanto mais os líderes mais não forem do que funcionários eleitos para trabalharem como meros administradores, mais democrática será a sociedade e menos opressão haverá. E, sintomaticamente, é precisamente nos países mais democráticos do planeta aqueles em que há, geralmente, menos corrupção. Portugal é dos países mais corruptos da Europa - «coincidentemente», é também um dos países europeus em que a Democracia se encontra mais defeituosa ou menos aperfeiçoada. E a mentalidade subserviente - a submissão ao chefe, o respeitinho pelas hierarquias - que até alguns estrangeiros observam não ajuda nada. Não admira que em Portugal as duzentas famílias mais ricas paguem tão poucos impostos...

14 de outubro de 2016 às 19:14:00 WEST  
Blogger Caturo said...

“ Não sei a que civilizações igualitárias te referes, que supostamente entraram em decadência, mas a civilização ocidental é precisamente a grande promotora da igualdade a nível mundial,”

«Podia dar tantos exemplos, mas não será suficiente o exemplo dos países socialistas do antigo bloco de leest?»

Não, nem por isso. Nesses países não havia liberdade e sim totalitarismo. Por esse motivo, não podia haver verdadeira igualdade, porque uns tinham demasiado poder para destruir a vida a outros.
A verdade é que os países onde há civilização verdadeiramente igualitária, ou pelo menos mais igualitária do que qualquer outra conhecida, são os países onde se vive melhor: os países escandinavos. Estes países não estão a cair aos bocados excepto pelo risco da imigração em massa, mas esse é outro assunto. O sistema em si não está nada mau e recomenda-se. Viu-se agora na Islândia, que saiu da crise criada por plutocratas e agora volta a prosperar. Os bancos foram nacionalizados e acabou. Quando depois um deles - ou todos, não sei - foi vendido a privados, o dinheiro foi distribuído pelo povo. Propor uma destas em Portugal dava gargalhada garantida - nem os mais radicais comunas da assembleia se atreveriam a avançar com tal ideia, sabiam que na Tugalândia seriam ridicularizados. De facto, a desigualdade é uma chatice... a começar pela desigualdade civilizacional.
Os países nórdicos são de tal modo igualitários que até se tornou habitual atribuir-lhes a mentalidade «jantelagen», como dizem os Suecos, ou «Lei de Jante». Podia fazer copy paste da Wikipedia em «Brasileiro», mas em Inglês está mais explícito: «is the description of a pattern of group behaviour towards individuals within Scandinavian communities that negatively portrays and criticises individual success and achievement as unworthy and inappropriate. (...) Generally used colloquially in Denmark[3] and the rest of the Nordic countries as a sociological term to negatively describe a condescending attitude towards individuality and success, the term refers to a mentality that de-emphasises individual effort and places all emphasis on the collective, while discouraging those who stand out as achievers.»

Agora em Português, a descrição caricatural desta «lei» cultural não declarada mas de certo modo implícita:

«Existem dez regras diferentes na Lei de Jante, mas todas elas são variações dum único tópico. As dez regras são geralmente tidas como uma unidade homogênea:Não pense que você é especial ou que você é melhor do que nós.[3]
As dez regras são:[4]

Não pensarás que és especial.
Não pensarás que estás no mesmo patamar que nós.
Não pensarás que és mais inteligente que nós.
Não imaginarás que és melhor que nós. (...)»

Coincidência ou não, isto corresponde ao que César escreveu, há dois mil anos, sobre os Suevos, um dos principais Povos germânicos, tal como os Escandinavos também são germânicos (excepto os Finlandeses, que de qualquer modo são influenciados por Povos germânicos): que a propriedade da terra é do Povo, não é de nenhum indivíduo, tendo este sistema o objectivo de impedir que uns se tornem mais poderosos do que outros. Quanto isto é feito em liberdade, sem esmagamento dos indivíduos, a sociedade é cada vez mais aprazível, não admira que os países do mundo em que se vive melhor sejam precisamente a Islândia e a Noruega.

14 de outubro de 2016 às 19:14:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«é muito difícil discutirmos qual o intuito ou o espírito interpretativo desses povos em relação a estes conceitos. Nos podemos presumir ou assumir uma interpretação de uma era tão longínqua.»

Podemos sim quando há textos dessa época que dizem precisamente isso - e a crítica de Aristóteles à Democracia é muito análoga à dos actuais anti-democratas, o que claramente indica que o espírito democrático da época era basicamente o mesmo de hoje, ao contrário do que muita gente pretende por motivos ideológicos muitas vezes não confessados (ou por ódio à Democracia ou por repulsa pelo aspecto etnicista da democracia ateniense). E, nesses tempos, ser cidadão era realmente um direito que à partida se garantia a todo o ateniense.

Há que premiar os bons e castigar os maus e etc. e tal, com isso toda a gente concorda, é fácil... agora, partir daí para justificar hierarquias, essa é que já não pega. O salário tem de ser igual para todos, independentemente do que tu consideres ser trabalhar melhor ou pior. A questão das quotas para mulheres é já outra, mas isso prende-se com a necessidade, discutível, de compensar injustiças antigas ou a subordinação da mulher na sociedade tradicional, que a fez ser menos agressiva ou menos preparada para levantar a voz e bater o pé. De um modo ou doutro, nada disso, ou das notas nas escolas para os fraquinhos, tem a ver com os direitos cívicos que devem estar garantidos; como seria de esperar e já se estava mesmo a ver, era aí que tu querias chegar... para dizeres que um ignorante ou um bandido não podiam ter tanto direito ao voto como uma pessoa que tu consideres de bem (um ignorante não pode ser pessoa de bem?, enfim). O que tu continuas a não perceber é que isto é uma questão de direito fundamental individual: um ignorante deve ter tanto direito ao voto como tu e os teus amigos (que supostamente não são ignorantes...) porque tem tanto direito a escolher sobre o seu país como tu. Não é uma questão de competência, ou alegada competência, mas de dignidade - o direito à liberdade e à autonomia de cada indivíduo, mesmo que este escolha «mal». Mais vale um país de pobrezinhos mas dignos do que um país onde meia dúzia de «iluminados» tem o resto do povo em posição de cão de coleira bem alimentado.

E depois o mais curioso é que afinal são mesmo os países em que há mais dignidade e igualdade aqueles em que se vive melhor economicamente...

14 de outubro de 2016 às 19:35:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Isto tem mais a ver com a índole de quem tem o poder do que modelos e filosofias, em termos básicos a coisa resume-se assim: Antes, o poder estava nas mãos de gente boa, agora está nas mãos da escória, vigaristas, pedófilos, traidores»

Pois, pois, dantes era tudo bom, não havia opressão, violações de mulheres por nobres, miséria a rodos, não havia nada disso, nem escravatura, ah, e nem traições, claro, por isso é que foi preciso confiar na plebe pelo menos duas vezes para deitar abaixo a alta aristocracia traidora, nomeadamente em 1383 e em 1640... simples e básico.

14 de outubro de 2016 às 19:37:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Portanto, esses produtores são modernos e qualificados, porque pagam mal? Entre as diversos motivos eu acho que a razão fundamental é que o sector vitivinícola é um MERDA pegada atrasada e que não exige pessoal qualificado, »

E eu acho que é por não haver habituação a exigir direitos na sociedade portuguesa - não há civismo democrático. Quase nem há greves a sério... mas quando há, funcionam, curiosamente, como se viu no caso dos estivadores, que souberam pôr o patronato no lugar.
Repito - se há exploração do trabalhador em empresas privadas portuguesas, então que haja denúncia disso mesmo. Pelo meio falas contra a «utopia» mas depois propões - outra vez, e mais outra, é por tudo e por nada... - substituir o Estado. E como pretendes fazer isso, com uma revolução armada das famílias portuguesas contra o Estado? Que império extra-terrestre é que vai ajudar nisso, o de Marte ou o de Alfa Centauri? Como pretendes pôr em prática tal utopia? Espero que não seja com mais privatização e destruição do Estado, claro...

14 de outubro de 2016 às 20:04:00 WEST  
Blogger Caturo said...

A respeito de Espanha, nenhum país é auto-suficiente. Nem a Espanha, nem a Alemanha, nem a China. Isso não significa que num determinado país não haja uma predominância do produto nacional, como podia haver em Portugal, e isso pelos vistos incomoda-te, sem que o justifiques com outro argumento que não seja «ah, os chineses tratam melhor os empregados» (como num vídeo em que num armazém chinês ninguém ajuda uma criança atropelada consecutivamente por camiões, é outro luxo, o respeito chinês pelos mais desfavorecidos...).

14 de outubro de 2016 às 20:05:00 WEST  
Blogger Caturo said...

A seguir falas contra a eventualidade de transformar «isto» num «país de bufos». Esqueces que o «bufo» é simplesmente o delinquente que trai outro delinquente com o qual estava aliado, isso é que é um bufo - um traidor. Em contrapartida, um cidadão que cumpre o seu dever, denunciando opressão ou corrupção às autoridades não é um «bufo», é um cidadão consciente que não quer viver rodeado de esterco assim que sai da porta de casa para fora. A rua é de todos, a fábrica é de todos, mesmo dos que não trabalham lá. E quem não perceber isto continua, merecidamente (no aspecto técnico, não no moral), a viver no terceiro mundo.

14 de outubro de 2016 às 20:05:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Sobre essa de o país ter um regime «contrário à nossa tradição e cultura», essa então já eu topo de ginjeira há mais de dez anos - não passa de arenga para convencer as pessoas que o que é bom é abandonar a Democracia e todos os seus progressos para voltar ao «antigamente» que era muita bom e que na verdade é onde estão muitos dos piores vícios que só se corrigem pela Democracia: a subserviência, o salve-se quem puder, a lei do mais forte, o diz que sim e não e nim, as caganices e intrigas e cunhas metidas pelos mais subservientes junto dos poderosos. O que tu e outros querem é fazer como numa velha anedota sem graça: dois malucos fogem do hospício e na fuga precisavam de nadar cem metros para ficarem livres. Aos noventa e nove metros, estão tão cansados que resolvem nadar de volta para trás...
Quanto à agressão dos putos iraquianos, já estás a vaticinar que vai ser assim e assado e ainda o processo está a ser tratado... mas se correr mal e ficar tudo em águas de bacalhau, de certeza absoluta que a culpa não é nem da Democracia nem da igualdade, é que não tem corno a ver, pelo contrário, o mal foi precisamente haver uma tal impunidade garantida pela hierarquia que permita a fuga a dois alógenos filhos de um senhor embaixador.

14 de outubro de 2016 às 20:05:00 WEST  
Blogger Caturo said...

No que toca ao que consideras acautelar «o básico», não sei o que consideras «o básico», nem tu explicas, mas se quiseres és livre de o fazer, aqui e também em mensagem ao PNR. Agora essa da «revolta nacional» é conversa que já não pega há anos e foi precisamente na ultrapassagem de tal lirismo fanfarrão, utópico e impotente que o partido cresceu. Já ninguém na esfera dirigente do PNR vai nessa fita, tão propalada no movimento nacionalista ao longo das décadas, sempre, mas sempre, sem produzir nada de nada a não ser jantaradas ou almoçaradas, meia dúzia de tertúlias em que eram todos muita bons e agora é que era agora é que se ia para a frente e tal e coiso. Como até o presidente do PNR já diz, «o agora é que é não existe, o que existe é trabalho contínuo e sistemático, paciente, anónimo, ao longo dos anos.»

14 de outubro de 2016 às 20:05:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Falas na ideia alegadamente marxista de o Estado substituir a educação das famílias. Não especificas do que falas, mas o que é óbvio é que o Estado já educa as famílias há séculos - há milénios. Já em Esparta a criança era retirada aos país quando tinha sete anos e educada junto das outras; entre os Celtas havia instituição similar.
Mais uma vez, isto em nada invalida a Democracia ou o Estado.

14 de outubro de 2016 às 20:24:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Dizes que os apoios do Estado podem ser oriundos doutras famílias com necessidades e tal. Mais uma vez falta-te a lógica - não percebes que num Estado verdadeiramente democrático, as famílias necessitadas são as que pagam menos, podem até não pagar nada. As que mais pagam são precisamente as que vivem melhor, ou seja, retribuem à sociedade o que a sociedade lhes permitiu auferir.
Do mesmo modo, nada garante que o Estado tem de ser internacionalista ou marxista cultural ou mais não sei quê. O Estado pode e deve ser tão nacionalista como a mais nacionalista das famílias - e não perceber que o Estado é na realidade o instrumento de uma família maior é não perceber o Estado, como é o teu caso.

14 de outubro de 2016 às 20:25:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Afirmas no fim que o modelo nórdico está em fase de experimentação... mas qual experimentação? Uma experimentação que já corre bem há décadas - e que recentemente voltou a correr bem, arrancando o país islandês da crise?
Isso nada tem a ver com a questão da imigração - se és adepto do igualitarismo, isso não significa que tenhas de tratar de maneira igual toda a gente do planeta. Aliás, em Atenas havia igualitarismo mas apenas entre os cidadãos, era a chamada isonomia. Novamente aquilo que eu disse há bocado: tu e outros não gostam desse facto histórico, uns porque, odiando a Democracia dogmaticamente, querem esquecer ou abafar o exemplo ateniense; outros, do lado esquerdista, como odeiam o «pormenor» da primazia da etnia em Atenas, rejeitam também essa parte, que não lhes dá jeito. E assim todos vocês estão de acordo em pura e simplesmente varrer a Democracia ateniense para debaixo do tapete, ou colocá-la numa prateleira de museu sem se lhe poder tocar... os esquerdistas nisso são espertos, enquanto os nacionalistas estão simplesmente a dar um tiro no pé, depois queixam-se de que «ai a Democracia é tão má para nós» e assim...

Nenhum país é perfeito mas seguramente que se vive melhor na Suécia branca do que na esmagadora maior parte do planeta. Não sei do que falas quando dizes que lá a instituição família está destruída; a sua taxa de natalidade é baixa mas superior à portuguesa e, de resto, há males maiores do que a baixa natalidade, a qual se calhar nem é tão má como dizem que é; quanto a suicídios, isso é com eles, mas o país não corre o risco de ficar despovoado. E olha que em matéria de «infelicidade» é dos menos maus do mundo... na escala da «felicidade» elaborada a nível mundial, a Suécia é o décimo país do mundo com mais felicidade, repara: http://www.sciencealert.com/the-world-happiness-index-2016-just-ranked-the-happiest-countries-on-earth

Curiosamente, os países com mais felicidade nessa lista são também países nórdicos: Dinamarca, Islândia, Noruega... países altamente igualitários e democráticos.

Em suma - quem me cá dera o «modelo falido» sueco...

14 de outubro de 2016 às 20:28:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"nónimo, receber esmola é receber dinheiro de quem o dá porque lhe apetece - e uma sociedade em que a esmola seja tacitamente instituída, como pretendes, é uma sociedade em que uns ficam cada vez mais dependentes doutros"

li o primeiro paragrafo e não vou continuar porque tu não percebes ou não queres perceber o que escrevo, eu disse claramente que a função da família é cuidar dos seus, é um dever, uma obrigação, sou contra o principio de caridade, quem defende esse principio és tu. É por esta razão que ter um dialogo por escrito é muito limitado, eu acho que fui explicito naquilo que disse e em momento algum disse ou dei a entender que defendo uma sociedade nesses moldes.

Vamos supor,

Se eu for uma pessoa muito bem na vida e se for culto e sábio, se eu tiver um sobrinho que esteja numa situação difícil ou não, eu tenho o dever e obrigação de o apoiar e suportar naquilo que ele precisar, é do meu sangue, não estou a praticar caridade, estou a cuidar dos meus. Se eu tiver um amigo numa situação em que precise de apoio, tenho o dever moral de o apoiar porque a amizade implica uma aliança e consequentemente numa aliança quem precisa de apoio recebe esse apoio não por caridade mas por ajuda fraterna.

Por caridade podes considerar dar algo a alguém com quem não tens qualquer tipo de laço, é isso qu acontece no estado social actual, tu contribuis para sustentar filhos de pretos e paquistaneses, achas isso justo e legitimo?

Mesmo num estado 100% étnico, eu defendo que cabe às famílias essa função, só em ultimo recurso, o estado deve ter essa função,

Pronto, na minha vida pessoal, quando dou algo a um parente ou amigo eu não sinto que estou a fazer caridade, sinto sinceramente que estou a fazer bem a mim mesmo.

Acho que ficou claro que sou contra esse tipo de "politicas" à paulinho das feiras e coelho das africas.

Em portugal toda a classe politica é lixo, não há excepções.

de qualquer forma obrigado pelas respostas,

14 de outubro de 2016 às 20:52:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Se eu for uma pessoa muito bem na vida e se for culto e sábio, se eu tiver um sobrinho que esteja numa situação difícil ou não, eu tenho o dever e obrigação de o apoiar e suportar naquilo que ele precisar, »

Ok. E a quem não tiver família, o que acontece?

Falas no que faria um Estado cem por cento étnico. Esqueces-te do óbvio: um Estado Português que fosse cem por cento etnicista não faria ninguém dar dinheiro a paquistaneses e a negros ou a quaisquer outros alógenos. Por isso, num Estado étnico o teu dinheiro serviria para alimentar portugueses que não fossem da tua família nem conhecesses de lado nenhum, mas não serviria para sustentar alienígenas em solo português.
Isto não seria dar esmola a ninguém mas sim garantir um bem-estar a todos os nacionais, independentemente dos sentimentos ou do comportamento deste ou daquele bom samaritano. A esmola, pelo contrário, depende sempre da boa vontade e do voluntarismo de um ou mais indivíduos em concreto.

Saudações.

15 de outubro de 2016 às 19:29:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Ok. E a quem não tiver família, o que acontece?"

Nesse caso, o estado teria a obrigação e dever de salvaguardar essa pessoa, por isso é que eu disse que em ultimo caso, ou em situações excepcionais o estado pode e deve intervir.

Eu disse:

"Mesmo num estado 100% étnico, eu defendo que cabe às famílias essa função, só em ultimo recurso, o estado deve ter essa função,"

Há pessoas que têm famílias de gente estúpida, esses não teriam culpa nem teriam que estar sujeitos a uma predestinação social, defender isto é já entrar no modelo neoliberal absurdo. Numa situação "normal"o estado teria(e terá) sempre de ter uma intervenção importante, não sei se seria 10,20,30% depende do estado social do país e da necessidade.. Numa sociedade em que o estado esteja em mau estado, pode até ter de intervir na maioria dos casos, mas se a evolução for positiva e as famílias se aperfeiçoarem, a posição do estado irá diminuir e isso significaria um claro avanço e sinal de progresso e prosperidade material e espiritual da sociedade.


"Falas no que faria um Estado cem por cento étnico. Esqueces-te do óbvio: um Estado Português que fosse cem por cento etnicista não faria ninguém dar dinheiro a paquistaneses e a negros ou a quaisquer outros alógenos. Por isso, num Estado étnico o teu dinheiro serviria para alimentar portugueses que não fossem da tua família nem conhecesses de lado nenhum, mas não serviria para sustentar alienígenas em solo português. "

Eu percebo a tua linha de argumentação, tu tens receio que nesse tipo de sociedade em que as famílias tomam controlo da distribuição da renda que se formassem monopólios e situações de abandono de elementos com famílias mais debilitadas. Atenção que eu nunca neguei nada disso, o que disse é que as famílias devem predominantemente ter essa função, mas em situações de excepção o estado tem de intervir, mas eu não creio que numa sociedade saudável, com famílias que tenham uma educação tradicional em que se incuta valores como a honra, sacrifício, ética do trabalho etc isso possa acontecer. A razão fundamental de dissuasão de um criminoso praticar um crime não é que ele tenha receio de quebrar uma regra moral mas sim o medo de ser preso ou pior, por isso, com um sistema de justiça forte, com um estado forte e tradicional essas situações seriam menos comuns.

E nas situações em que o estado ajude o cidadão tem de exigir algo em retorno, o cidadão tem de ser responsabilizado e tem evoluir como pessoa, senão vai ser sempre um fracasso e perpetuar esse fracasso para as gerações seguintes.

É um tema complexo, eu estou inclinado para a posição de achar que o sucesso social depende muito da qualidade da educação que as pessoas têm, dos valores que recebem e dos genes. O contexto do estado também importa muito claro, se a economia vai bem, oportunidades etc, em conclusão, eu acho que as politicas do estado de apoio social se forem bem implementadas podem ajudar(no nosso país prejudicam) mas têm de ser muito bem desenhadas e aplicadas com rigor, contudo, eu acho que se as famílias funcionassem como deve ser, seria um sistema muito superior e mais humano.

O sistema que temos hoje de estado liberal social está a incrementar o numero de elementos mais fracos da sociedade(promove a natalidade das classes mais baixas) e o genocídio da raça autóctone branca nacional porque as classes mais baixas são por norma os estrangeiros.

Eu sei que não defendes este modelo, mas mesmo num estado 100% étnico, terias o problema da ineficiência do modelo estatal e o se promover o aumento demográfico dos elementos menos aptos(modelo igualitário). Não há soluções mágicas e qualquer visão tem prós e contras, a mim o que me preocupa fundamentalmente é que não seja destruído o adn dos melhores da nossa civilização, se isso acontecer, vai ser irreversível.

mais uma vez obrigado pela respostas,



16 de outubro de 2016 às 10:46:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«O sistema que temos hoje de estado liberal social está a incrementar o numero de elementos mais fracos da sociedade(promove a natalidade das classes mais baixas) e o genocídio da raça autóctone branca nacional porque as classes mais baixas são por norma os estrangeiros.
Eu sei que não defendes este modelo, mas mesmo num estado 100% étnico, terias o problema da ineficiência do modelo estatal e o se promover o aumento demográfico dos elementos menos aptos(modelo igualitário). Não há soluções mágicas e qualquer visão tem prós e contras, a mim o que me preocupa fundamentalmente é que não seja destruído o adn dos melhores da nossa civilização, se isso acontecer, vai ser irreversível.»

Quanto ao primeiro parágrafo, estamos obviamente conversados pelo que dizes no início do segundo; no que toca à proliferação dos elementos menos aptos, não vejo onde esteja a justificação desse receio. Tu presumes que as pessoas das classes mais baixas sejam à partida inferiores (geneticamente?) e nada o garante. Acresce que numa sociedade tendencialmente igualitária, nem há uma hierarquização social saliente as diferenças que referes, pelo contrário. Nada de nada indique que a qualidade das populações autóctones escandinavas esteja a piorar, pelo contrário...

Saudações.

18 de outubro de 2016 às 02:43:00 WEST  

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