sexta-feira, julho 15, 2016

SUÉCIA PASSA A PERMITIR «TOPLESS» EM PÚBLICO

Desde o ano passado, o encarregado de assuntos de discriminação da Suécia expressou o apoio às pessoas que nadem em topless. A controversa decisão refere-se aos "intergéneros", que são pessoas que se identificam fora da divisão tradicional de género.
As "portas abertas" da Suécia na política de migração deixaram o país a lutar com problemas de integração, devido a diferenças religiosas e culturais. Esforços controversos do governo para promover direitos humanos podem ainda piorar as coisas como, por exemplo, o direito das mulheres nadarem com os seus seios à mostra em piscinas públicas pode deitar azeite no fogo.
No entanto, a decisão de permitir as pessoas que se identificam como mulheres a tomar banho topless é bastante problemática. Antes, uma série de balneários na Suécia tinha um horário especial para as mulheres para combater o assédio sexual e atrair mais nadadores muçulmanos, por causa de várias incidentes desagradáveis.
"Há um risco de colisões com outras culturas e religiões. Existem mulheres [muçulmanas] que nadam completamente vestidas. Mesmo as pessoas sem limitações religiosas ou culturais podem-se sentir ofendidas por mulheres que se banham sem roupa", disse Carina Engstrom, chefe de uma casa de banhos públicos de Estocolmo.
"Certamente existe o risco de que pode levar ao assédio sexual. Mas as mulheres podem ser sujeitas a assédio sexual, mesmo se têm o top de biquíni”, disse Mats Ivarsson, director de balneário na cidade de Gavle, afirmando que ele não enfrentou nenhum problema por causa da decisão.
A decisão, que foi inicialmente aplicada aos “intergéneros”, é considerada como o primeiro passo para a legalização de topless em público, uma coisa que provoca a crítica de muitas pessoas.
“Numa sociedade igualitária, as mulheres devem ter direitos iguais aos dos homens quando começam a exercer as suas liberdades corporais em público”, declarou a debatedora Amanda Soltanian no seu artigo no Dagens Nyheter, o maior jornal da Suécia. “O top de biquíni é uma grande invenção para as mulheres que sentem necessidade dele na vida quotidiana, mas onde foi expressada a ideia de que o top de biquíni é obrigatório?”, pergunta ela retoricamente.
Uns 61% dos suecos acham que cada pessoa, independentemente do género, deve ter o direito de nadar topless, revela uma pesquisa realizada por SVT.
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Fonte: http://br.sputniknews.com/sociedade/20160621/5215739/acabar-com-biquini.html

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Uma saudação é devida à Suécia por aprovar uma lei que aumenta a liberdade dos cidadãos. É entretanto sintomático que um dos argumentos publicamente aduzidos contra esta medida seja, à cabeça, a especial sensibilidade muçulmana, como se desse por adquirido que uma cultura alógena tem de ser levada em conta na tomada de decisões sobre as liberdades no País...
Este é mais um caso em que a questão dos direitos humanos das minorias sexuais na Europa colide de frente com a mentalidade da principal cultura alógena em solo europeu, a do Islão. A pouco e pouco, não é impossível que um dos bastiões contra a iminvasão venha a ser precisamente o dos europeus mais libertários, que actualmente ainda se perfilam à Esquerda, mas que, de uma maneira ou doutra, cada vez mais estarão diante da ameaça óbvia que a imigração em massa oriunda do terceiro-mundo representa para a liberdade europeia a que se foram habituando...